A onda dos computadores inteligentes está começando a invadir o mercado. No começo foi o Deep Blue; em maio de 1997, após uma severa atualização, Deep Blue venceu Kasparov em um novo confronto de 6 partidas, com 2 vitórias, 3 empates e 1 derrota (pontuação final: 3,5 a 2,5), tornando-se o primeiro computador a vencer um campeão mundial de xadrez num match com regras de tempo oficiais.
Em fevereiro de 2011, o supercomputador Watson derrotou seus competidores humanos em um programa de TV nos EUA.
No Brasil o neurocientista Miguel Nicolelis, quebra todos os paradigmas e consegue fazer com que circuitos cerebrais: simulem, aprendam e até influenciem os próprios agrupamentos de neurônios.
Neste momento, cientistas da IBM estão integrando software e hardware, capazes não apenas de analisar informações complexas em tempo real como também de aprender com os resultados.
Nele, novas ligações são feitas a cada input, e as experiências anteriores são utilizadas para elaborar a próxima ação. Basicamente, um sistema como esse reconhece rostos, se lembra de ações passadas e sente as variações do ambiente por meio de sensores. Tudo isso ao mesmo tempo.
Essa é a meta do projeto Synapse (Systems of Neuromorphic Adaptive Plastic Scalable Electronics), desenvolvido pela IBM Research: recriar as sinapses do cérebro por meio de algoritmos e circuitos de silício. As sinapses são as estruturas responsáveis por transmitir o impulso nervoso de um neurônio ao outro.
Hoje, a empresa anunciou a conclusão da primeira fase do empreendimento: dois chips experimentais, feitos para similar a percepção, ação e cognição do cérebro.
Embora não contenham elementos biológicos, os chamados “neurosynaptic computing chips”, ou chips neuro-sinápticos, possuem circuitos inspirados na neurobiologia: cada um conta com 256 “neurônios”; um deles contém 262.144 sinapses programáveis, o outro, 65.536.
Os dois protótipos foram construídos na unidade de Fishkill, em Nova York, e estão sendo testados nos laboratórios de Yorktown Heights (NY) e San José, na Califórnia. Até agora, já demonstraram habilidades em tarefas simples, como navegação, visão, reconhecimento de padrões, memória e classificação de objetos.
Esses chips são a base do que a IBM imagina como futuro da informática: a computação cognitiva. Os sistemas construídos com eles não serão programados da mesma forma que os atuais: eles devem aprender através das experiências, encontrando correlações e criando hipóteses – como faz o cérebro.
A meta do SyNAPSE é criar um sistema de chip com 10 bilhões de neurônios e trilhões de sinapses, que consuma menos de um kilowatt e ocupe menos de dois litros de volume. O sistema não apenas analisaria informações complexas de vários inputs sensoriais, mas interagiria de acordo.
Por exemplo, um supermercado poderia usar um sistema cognitivo para monitorar seu estoque. Medindo temperatura, textura e odor dos alimentos, ele conseguiria registrar (e aprender) quais estão ou não estragados.
Com o fim da fase 1, a IBM Research e suas universidades parceiras no projeto (Columbia University; Cornell University; University of California, Merced; e University of Wisconsin, Madison) receberam US$21 milhões do governo americano para desenvolver a fase 2.
O objetivo final é fazer com que os computadores deixem de ser “grandes calculadoras” para que passem a ser sistemas com capacidade de aprendizado.
Fonte:http://info.abril.com.br
RCristo, é a primeira vez que entro no seu blog recomendado por uma amigo de Portugal e que grata surpresa. Parabéns, seus escritos são ótimos. Postei no meu face!
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Olá Vanderlei, fico feliz que tenha gostado dos assuntos, procuro postar assuntos que vão ao encontro do que há de melhor hoje em matéria de atualidades. Um abraço.
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