- Não cuidar do clima do planeta – estamos vivenciando o começo de extremas mudanças climáticas provocadas pela injeção descontrolada de CO2 na atmosfera.
- Acreditar em inexistentes (deus, deuses, espíritos, crendices populares, superstições, etc.) – saiba mais aqui – em lugar da ciência como fonte primária de informações.
- Usar como alimento animais hospedeiros naturais de vírus perigosos, ex: morcegos, pangolins, etc.
- Consumir excessivamente os recursos naturais do planeta pelo excesso de habitantes: somos quase 8 bilhões.
- Nova corrida nuclear para construção de armas cada vez mais devastadoras.
Diante de um fenômeno natural com essas dimensões a atitude mais sensata é confiarmos nos avanços e recomendações da ciência e na cooperação entre os países para resolvermos o mais rápido possível essa crise de saúde pública mundial!
Clique nos mapas estáticos abaixo para acesso ao gráfico atualizado em outra aba do seu navegador
Gráficos atualizados pela Universidade Johns Hopkins

Resumo de infectados, mortos e países atingidos.
Percentual de letalidade da doença COVID-19 no momento está em 5% (divisão de mortos pelo número de infectados x 100). Ainda não há dados mais precisos.
COVID-19 no Brasil
Como os testes são realizados
O que são vírus?
Estrutura
Medidas usadas em Virologia
- Micron (μ) = 1/1000 mm (10-3 mm)
- Nanômetro (nm) = 1/1000 000 mm (10-6 mm)
- Ângstron = 1/10 000 000 mm (10-8 mm)
- Dalton ( x 1000 = kiloDalton, kDa) = 1.66 x 10-24 g
Partícula viral

- Ácido nucleico: molécula de DNA ou RNA que constitui o genoma viral.
- Capsídeo: envoltório proteico que envolve o material genético dos vírus.
- Nucleocapsídeo: estrutura formada pelo capsídeo associado ao ácido nucleico que ele engloba (Os capsídeos formados pelos ácidos nucleicos são englobados a partir de enzimas).
- Capsômeros: subunidades proteicas (monômeros) que agregadas constituem o capsídeo.
- Envelope: membrana rica em lipídios que envolve a partícula viral externamente. Deriva de estruturas celulares, como membrana plasmática e organelas.
- Peplômeros (espículas): estruturas proeminentes, geralmente constituídas de glicoproteínas e lipídios, que são encontradas ancoradas ao envelope, expostas na superfície.
Morfologia
Abaixo estão listadas as estruturas de vírions mais comuns:
Vírus icosaédricos não envelopados
Vírus icosaédricos não envelopados estão entre os mais comuns. Eles possuem genomas constituídos por dsDNA, ssDNA, dsRNA ou (+)ssRNA. São capazes de infectar organismos de todos os grupos de seres vivos, com exceção de Archaea. Possuem diâmetro que varia de 18 a 60 ηm, correspondendo aos menores vírus conhecidos.

Papilomavírus humano (HPV) de alto risco (microfotografia).
Vírus icosaédricos envelopados
Vírus icosaédricos envelopados possuem material genético formado por dsDNA, dsRNA, ou (+)ssRNA. As partículas virais destes vírus possuem diâmetro que varia de 42 a 200 ηm. Vírions icosaédricos envelopados são pouco comuns entre os vírus de animais, sendo observados principalmente nas famílias Arteriviridae, Flaviviridae, Herpesviridae ou Togaviridae. Nenhum vírus de plantas conhecido possui esta estrutura de partícula viral.

Microfotografia eletrônica de um vírion de SARS-CoV-2.
Conheça as principais características dos vírus
- São parasitas obrigatórios por não possuírem células, o que os torna incapazes de se reproduzir sozinhos.
- Cada tipo de vírus gera uma reação diferente: atualmente, existem cerca de 3.600 espécies (mas estima-se uma quantidade próxima a 500.000 espécies, e podem, no futuro ser ainda mais, porque são mutagênicos, ou seja, se transformam.
- Os pesquisadores estimam que existam 320.000 vírus diferentes nos mamíferos, cada um afeta um organismo celular de maneira diferente, nunca igualitária, exceto os semelhantes, como as variações do vírus Influenza, responsável por uma série distinta de “gripes”.
- Tipos de doenças provocadas por vírus: resfriado comum, gripe aviária ou suína, AIDS, varíola, dengue, zika, chikungunya, herpes, rubéola, febre amarela, poliomielite, caxumba, sarampo, hepatites, catapora, meningite viral, raiva, condiloma, mononucleose Infecciosa, Nipah, SARS, MERS, Covid-19, dentre outras.
- Vírus podem ficar incubados por milhares de anos e voltar à vida a qualquer momento, conheça o vírus gigante de 30.000 anos que voltou à vida!
Obs: A malária não é causada por vírus, essa doença é transmitida aos humanos pelo mosquito Anopheles que transfere o parasita Plasmodium causador da doença.
VÍRUS – MICROBIOLOGIA – AULA – Biologia com Samuel Cunha
Saiba como o coronavírus infecta uma célula
A animação abaixo mostra como o coronavírus infecta uma célula com o uso de chaves proteicas sintetizadas na evolução do vírus para que consiga adentrar a célula.
Como começa o contágio pelo coronavírus?
O Coronavírus Sars-Cov2 é extremamente infeccioso, uma das razões para isso está em sua capacidade de se replicar usando apenas a maquinaria intracelular, os ribossomos.










A estrutura das células
Esta animação mostra a função de células animais e vegetais, incluindo organelas como o núcleo, nucléolo, DNA (cromossomos), ribossomos, mitocôndrias, etc. Também aborda as moléculas de ATP, citoesqueleto, citoplasma, microtúbulos, proteínas, cloroplastos, clorofila, parede celular, membrana celular, cílios, flagelos, etc.
Funcionamento da replicação DNA no interior da célula
Esta animação 3D mostra como o DNA é copiado em uma célula, como as duas cadeias da hélice do DNA são descompiladas e copiadas para produzir duas moléculas de DNA idênticas.
O mecanismo de Transcrição Genética
A transcrição é a primeira de várias etapas da expressão genética baseada em DNA (gene é uma parte curta do DNA que sofre expressão), na qual um segmento específico de DNA é copiado no RNA (especialmente RNAm) pela enzima RNA polimerase. Tanto o DNA quanto o RNA são ácidos nucleicos, que usam pares de bases de nucleotídeos como uma linguagem complementar. Durante a transcrição, uma sequência de DNA é lida por uma RNA polimerase, que produz uma cadeia de RNA antiparalela complementar chamada transcrição primária. Consulte Biologia Molecular USP.
O processamento genético no interior da célula
Do DNA às Proteínas
Esta animação em 3D demonstra como as proteínas são produzidas na célula a partir da informação no código genético.
Funcionamento das Enzimas
A todo segundo, em toda célula viva, milhares de reações químicas estão ocorrendo. Essas reações constituem as tarefas essenciais para a vida tais quais o metabolismo, a síntese proteica, renovação e crescimento celulares. Aprenda como as proteínas chamadas de enzimas trabalham para manter a velocidade dessas reações num patamar capaz de manter a vida. Baseado em estruturas atômicas do acervo do PDB, observe o mecanismo da aconitase, uma enzima do ciclo do ácido cítrico, a fim de entender como as enzimas utilizam seus resíduos de aminoácidos para catalisar a reação.
Estrutura e função dos Ribossomos
Ribossomos são estruturas celulares, presentes em células procarióticas e eucarióticas, responsáveis pela síntese de proteínas. Essas estruturas são formadas por duas subunidades, um maior e uma menor, constituídas por moléculas de RNA (ácido ribonucleico) e proteínas.
As células podem apresentar dois tipos de ribossomos, os ligados e os livres. Apresentaremos aqui um pouco mais sobre essa organela, sua estrutura, classificação e sua importância, descrevendo brevemente o processo de síntese de proteínas.
O vírus é um ser vivo?
Estudo da Universidade de Illinois traçou a história evolutiva dos vírus, mostrando evidências de que eles são seres vivos. Foram analisadas dobras de mais de 5 mil organismos, entre eles, 3,5 mil vírus. Essas dobras são estruturas de proteína que ficam inscritas no genoma de células quaisquer e dos próprios vírus, 442 dobras são comuns entre vírus e células, e apenas 66 são exclusivas dos vírus. Isso significa que, evolutivamente, os vírus compartilhavam material genético com as células, mas em algum momento se tornaram entidades diferentes.
Muitos organismos necessitam de outros para viver, incluindo bactérias que vivem no interior de células e fungos que se envolvem em relacionamentos parasitas obrigatórios – eles dependem de seus hospedeiros para completar seu ciclo de vida. “E é isso que os vírus fazem”.

A descoberta dos mimivírus gigantes no início dos anos 2000 desafiou ideias tradicionais sobre a natureza do vírus, afirma o pesquisador Gustavo Caetano-Anollés. “Estes vírus gigantes não são como o minúsculo ebola, que tem apenas sete genes. Alguns são tão grandes fisicamente e com genomas tão complexos ou maiores do que as bactérias”
Alguns vírus gigantes também têm inclusive genes de proteínas que são essenciais para a tradução genética, o processo pelo qual as células leem sequências de genes para construir proteínas. A falta deste mecanismo de tradução nos vírus já foi citado como justificativa para classificá-los como não vivos. “Isto não faz mais sentido. Os vírus agora merecem um lugar na árvore da vida. Obviamente, há muito mais sobre eles do que nós pensávamos”, finaliza o pesquisador Gustavo Caetano-Anollés.
Leia a respeito dos vírus gigantes encontrados no Brasil: Novos vírus gigantes brasileiros são identificados.
Qual a diferença entre Vírus e Vírion?
Compostos majoritariamente por um material genético (DNA, RNA ou ambos) envolvido por uma camada de proteínas, os vírus são seres muito estudados, mas pouco conhecidos por completo por uma série de fatores. Alguns são inofensivos para o homem, como os vírus de plantas, e outros são nocivos, variando o nível de periculosidade de espécie para espécie.
É muito importante não confundir o vírus com uma bactéria. As bactérias são organismos unicelulares, e os vírus se caracterizam justamente por não possuírem uma única célula. Por causa da ausência de uma estrutura celular, o vírus se torna um parasita obrigatório, necessitando adentrar em uma célula de um organismo procarionte para poder se reproduzir em um ciclo lítico ou ciclo lisogênico.
Quando falamos nesses seres é normal ocorrer a confusão de termos, como o vírus e vírion; mas saiba que não estamos falando exatamente da mesma coisa. O vírion nada mais é do que uma partícula de vírus que se encontra fora de uma célula hospedeira.
É basicamente a mesma relação de meteoro e meteorito. Quando está no espaço o meteoro é assim chamado, mas quando o mesmo penetra a atmosfera terrestre, entrando em nosso planeta, o corpo passa a ser chamado de meteorito. A relação é similar ao vírus e vírion. Fora da célula é vírion, dentro da célula hospedeira é um vírus.
Para um leigo ou uma pessoa doente esse tipo de diferenciação entre vírus e vírion é irrelevante; porém, dentro do campo científico, é fundamental usar termos diferentes nas duas condições para poder otimizar a qualidade da análise sobre o vírus. Desse modo, quando falarem em vírion, o cientista já terá noção que o vírus não está na célula, facilitando em muito o desempenho do seu trabalho em laboratório.
Coronavírus

Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam doença respiratória variando em gravidade desde um resfriado comum até pneumonia fatal. Esses coronavírus que causam infecções respiratórias graves são transmitidos por animais para os seres humanos (patógenos zoonóticos). Zoonoses são doenças infecciosas capazes de ser naturalmente transmitidas entre animais e seres humanos.
Laboratório FIOCRUZ fotografa o Vírion SARS-CoV2 entrando na célula

Infográfico: Jefferson Mendes
Imagem de microscopia eletrônica de transmissão produzida pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mostra, em detalhe, o momento exato em que uma célula é infectada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). Para o registro da imagem, foi usada a infecção em células de linhagem Vero, frequentemente utilizada para ensaios in vitro.
Em outro registro, é possível identificar diversas partículas do novo coronavírus tentando infectar o citoplasma da célula, onde pode ser visualizado o núcleo, responsável por guardar o material genético da célula. Em uma terceira imagem, partículas virais podem ser observadas dentro do interior da célula.
O registro, inédito no Brasil, foi obtido durante estudo que investiga a replicação viral do Sars-CoV-2, conduzido pelos pesquisadores Débora Barreto e Marcos Alexandre Silva, do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral, e Fernando Mota, Cristiana Garcia, Milene Miranda e Aline Matos, do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo.

Infográfico: Jefferson Mendes
Conheça o vírus SARS-COV2 (coronavírus causador da doença COVID-19)

Esta ilustração, criada no Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), revela morfologia ultraestrutural exibida pelo coronavírus. Observe os picos que adornam a superfície externa do vírus, que conferem a aparência de uma coroa ao redor do vírion, quando vistos eletronicamente por microscopia. Um novo coronavírus, denominado síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2), foi identificado como a causa de um surto de doença respiratória detectado pela primeira vez em Wuhan, China em 2019. A doença causada por esse vírus foi denominada doença por coronavírus 2019 (COVID-19).
O vírus MERS-CoV foi identificado em 2012 como a causa da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS – Middle East Respiratory Syndrome – síndrome respiratória do Oriente Médio). Em 16 de abril de 2014, casos de Mers-CoV foram relatados em vários países, como Arábia Saudita, Malásia, Jordânia, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Tunísia e Filipinas. O número de casos da doença chegou a 238, com 92 mortes. A transmissão do MERS-CoV aconteceu de camelos e dromedários para o ser humano.
SARS-CoV2 é um coronavírus novo que foi identificado pela primeira vez em Wuhan, China, no final de 2019, como a causa da doença por coronavírus de 2019 (COVID-19) e se espalhou pelo mundo todo.
A doença COVID-19
COVID-19 é uma doença respiratória aguda que pode ser grave, é causada por um coronavírus recentemente identificado, oficialmente chamado SARS-CoV2. Clique em: SARS-CoV-2/nCoV-19-02S/human/2020/VNM, complete genome. Acesse o banco de dados do genoma completo do vírus para estudo.
Possível origem do Vírus SARS-CoV2
Conforme artigo publicado em 02 de março de 2020, revisado por pares, os pesquisadores: Yi Fan, Kai Zhao, Zheng-Li Shi, Peng Zhou. Identificaram a origem do vírus como sendo o morcego frutífero. Baixe o artigo: Bat coronavírus em China.
Os morcegos, porém, são repositórios pululantes (rápida proliferação) de vírus. Ebola, Nipah, Melaka, MERS e SARS todos pegam carona neles sem afetá-los. Ainda não há provas, mas é bem provável que o coronavírus atual também tenha chegado à nossa espécie pegando carona em morcegos. Isso é possível porque o sistema imunológico desses animais tolera tais agentes infecciosos com bem mais parcimônia que o nosso e o dos demais mamíferos.
Bat Coronaviruses in China (coronavírus de morcego na China)
Resumo do artigo: Nas últimas duas décadas, três coronavírus zoonóticos foram identificados como os causa de surtos de doenças em larga escala – Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), Oriente Médio Síndrome Respiratória (MERS) e Síndrome de Diarréia Aguda Suína (SADS). SARS e MERS surgiram em 2003 e 2012, respectivamente, e causaram uma pandemia mundial que reivindicou milhares de vidas humanas, enquanto a SADS atingiu a indústria suína em 2017. Eles têm características comuns, como todos eles são altamente patogênicos para seres humanos ou animais, seus agentes se originam de morcegos e dois deles se originaram na China. Assim, é altamente provável que futuros coronavírus com surtos do tipo SARS ou MERS terão origem em morcegos, e há uma probabilidade maior de que isso ocorra na China. Portanto, a investigação de coronavírus de morcego se torna uma questão urgente para a detecção precoce e sinais de alerta, que por sua vez minimizam o impacto de futuros surtos na China. O objetivo da revisão é resumir o conhecimento atual sobre diversidade viral, hospedeiros de reservatórios e as distribuições geográficas de coronavírus de morcego na China e, eventualmente, pretendemos prever hotspots (focos) e seu potencial de transmissão entre espécies. Palavras-chave: coronavírus; bastão; epidemiologia; espécies cruzadas; zoonose.
Quinze anos após o primeiro coronavírus humano altamente patogênico que causou um grave surto de coronavírus da síndrome respiratória (SARS-CoV), outra síndrome grave de diarreia aguda (SADS-CoV) devastou a produção de gado, causando doenças fatais em porcos. Ambos surtos começaram na China e foram causados por coronavírus com origem no morcego. Isso aumentou a urgência de estudar os coronavírus de morcegos na China para entender seu potencial de causar outros surtos de vírus. Nesta revisão, coletamos informações de estudos epidemiológicos anteriores sobre coronavírus de morcego na China, incluindo as espécies de vírus identificadas, suas espécies hospedeiras e suas distribuições geográficas. Também discutimos as perspectivas futuras de transmissão e disseminação entre espécies de coronavírus de morcegos na China.
Taxonomia dos Coronavírus
Os coronavírus (CoVs) pertencem à subfamília Orthocoronavirinae da família Coronaviridae e a ordem Nidovirales. Os CoVs possuem uma partícula viral do tipo envelope. O genoma do CoV é um RNA de fita única de sentido positivo (+ssRNA), com tamanho de 27 a 32 Kb, que é o segundo maior de todos os genomas do vírus RNA. Comparado com outros vírus de RNA, acredita-se que o tamanho do genoma expandido de CoVs esteja associado com maior fidelidade de replicação, após aquisição de genes que codificam enzimas de processamento de RNA. A expansão do genoma facilita ainda mais a aquisição de genes que codificam proteínas acessórias que são benéficas para os CoVs se adaptarem a um hospedeiro específico. Como resultado, alterações no genoma causadas pela recombinação, intercâmbio de genes e inserção ou exclusão de genes são comuns entre CoVs. A subfamília CoV está se expandindo rapidamente, devido à aplicação do sequenciamento de próxima geração que aumentou a detecção e identificação de novas espécies de CoVs. Como resultado, a taxonomia de CoV está mudando constantemente.
Como ocorre o contágio pelo Coronavírus?
A principal forma de contágio é o contato com pessoas infectadas, por meio direto: aperto de mão, ficar próximo da pessoa e principalmente respirar o mesmo ar em volta da pessoa, respirar o ar dentro de um ambiente compartilhado por uma ou mais pessoas infectadas. Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão também pode ocorrer pelo ar (aerossóis contendo o vírus) ou por contato com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro. Além disso, encostar em objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com boca, nariz ou olhos.
Base estrutural para o reconhecimento de SARS-CoV-2 por ACE2 humano de comprimento total
- Como o SARS-CoV-2 se liga às células humanas
- Índice de figuras na escala de ângstrons publicado na revista Science com comentários
- Material Suplementar
Os cientistas estão correndo para aprender os segredos da síndrome respiratória aguda grave – coronavírus 2 (SARS-CoV-2), que é a causa da doença pandêmica COVID-19. O primeiro passo na entrada viral é a ligação da proteína do pico trimérico viral à enzima 2 de conversão da angiotensina no receptor humano (ACE2).
O estudo, publicado nesta na revista Science, mergulha em escalas de 2,9 ângstrom (unidade equivalente a um décimo de bilionésimo de metro) para estudar a ACE2, uma proteína humana fundamental para que o novo coronavírus possa causar uma infecção. Estrutura geral do complexo RBD-ACE2-B0AT1.
Até agora sabia-se que o novo coronavírus usa uma proteína em forma de agulha que se acopla à ACE2 como uma chave na fechadura. Essa união abre literalmente a porta da célula humana para que o vírus introduza nela seu material genético. A maquinaria celular humana confunde esse material – RNA viral – com RNA próprio, e começa a seguir as instruções que ele contém para fabricar proteínas virais. Em questão de horas, há milhões de cópias de RNA viral, a partir dos quais são feitas cópias do vírus, que estouram a célula e começam a infectar outras.
Sintomas da infecção
Os sintomas costumam surgir cerca de cinco dias (mas em qualquer intervalo de dois a catorze dias) depois que as pessoas são infectadas. A maioria das pessoas tem febre, calafrios, dores musculares e tosse. Cerca de um terço tem diarreia, vômito e dor abdominal.
Diagnóstico
- Avaliação médica
- Exames para identificar o vírus
Tratamento
- Não há tratamento específico para a COVID-19, ainda não há vacinas no presente momento.
- Paracetamol ou um medicamento anti-inflamatório não esteroide (AINE), como ibuprofeno, são administrados para aliviar a febre e dores musculares.
- Isolamento após diagnóstico positivo de que a pessoa está com a doença.
- Se necessário, oxigênio.
- Às vezes é necessário um ventilador para ajudar na respiração.
- Em casos mais graves com dificuldade para respirar uma UTI é necessária.
Precauções durante o tratamento
São tomadas precauções para prevenir a disseminação do vírus. Por exemplo, a pessoa é isolada em um quarto com um sistema de ventilação que limita a transmissão de patógenos no ar. As pessoas que entram no quarto precisam usar uma máscara especial, proteção ocular, jaleco, touca e luvas. As portas para o quarto devem ser mantidas fechadas, exceto quando as pessoas entrarem ou saírem do quarto, e elas devem entrar e sair o mínimo possível.
Código fonte (genoma) do SARS-CoV-2 completo para download
Clique nos links abaixo e terá acesso completo aos códigos e ferramentas.
- Genoma completo do vírus: SARS-CoV-2
- Ferramentas (software) para manipular do genoma
- Banco de dados completo NCBI Virus: Nucleotídeos e Proteínas
- Thermo Scientific: FastDigest AasI – Manipulador de Enzimas
Obs: se você quiser fabricar um vírus fique à vontade, mas não esqueça de fazer a vacina e divulgá-la, antes que seja tarde demais. {RC}.
Fontes: referências bibliográficas.
- Universidade Johns Hopkins Estados Unidos
- Laboratórios Fiocruz Brasil
- Edisciplinas.usp.br
- Wikipedia
- Emerging viruses
- Betacoronavirus England 1, complete genome
- Msdmanuals
- CAS Key Laboratory of Special Pathogens and Biosafety,Wuhan Institute of Virology, Chinese Academy ofSciences, Wuhan 430071, China; yifanfs0224@163.com (Y.F.); chiukal@163.com (K.Z.);zlshi@wh.iov.cn (Z.-L.S.)2 University of Chinese Academy of Sciences, Beijing 100049, China* Correspondence: peng.zhou@wh.iov.cnibapcursos
- Illinois.edu
- News.uillinois.edu
- Hypescience.com
- Sciencedaily.com
- Samba virus a novel mimivirus from a giant rain forest, the Brazilian Amazon
- Virologyj.biomedcentral.com
- Physiciansweekly.com
- Epsjv.fiocruz.br
- Ufrgs.br
- Spsp.org.br
- Pharmaceutical-journal.com
- Coronavirus Disease 2019 (COVID-19)
- Resumo da transcrição
- Scientificanimations.com
- Biologianet.com
- National Library of Medicine
- Ufrgs.br/labvir/material/poligra
- EL PAÍS
- En.bio-protocol.org
- ScienceMag
- www2.ufjf.br
Pingback: O fim das crenças em inexistentes é inevitável – {RCRISTO – Tecnologia, Informação, conhecimento}
Pingback: Pare de acreditar em inexistentes – Coronavírus é a prova de que o nosso sistema de crenças (sem ciência) acabou! – {RCRISTO – Tecnologia, Informação, conhecimento}
Pingback: Cloroquina ou Hidroxicloroquina não são recomendáveis para o tratamento da doença COVID-19 (SBI-AMB) – {RCRISTO – Ciência, Tecnologia, Informação, conhecimento}
Pingback: O que é viés cognitivo e como isso nos afeta? – {RCRISTO – Ciência, Tecnologia, Informação, conhecimento}