
Qual a confiabilidade da informação distribuída hoje na internet?
Quando você tem contato com determinada informação, seja na forma de conteúdos que aparecem nas redes sociais: Blogs (este aqui por exemplo) Twitter, WhatsApp, Facebook, canais do Youtube, Wikipedia, etc. A medida da probabilidade da informação embarcada nesses meios digitais, estar correta, é de apenas 50%.
Análise do espaço amostral
Para analisar esses espaços vamos utilizar a distribuição de Bernoulli, uma distribuição discreta de espaço amostral {0, 1}, que tem valor 1 com a probabilidade de sucesso p e valor 0 com a probabilidade de falha q = 1 − p. Uma moeda pode dar “coroa” com probabilidade p e “cara” com probabilidade 1 − p. A experiência é dita justa se p = 0.5, indicando a origem dessa terminologia em jogos de apostas (a aposta é justa se ambos os possíveis resultados têm a mesma probabilidade).
Qual a orientação segura para tomar como verdade algo divulgado nas redes sociais?
- Não acredite às cegas no que você leu, considere tudo como 50% verdadeiro. Obs: metáfora das pílulas: Pílula Azul = Senso Comum – Pílula Vermelha = PCE (Produto de Crenças em Existentes).
- Busque as fontes da postagem, mensagem, conteúdo, fotos, vídeos, etc.
- Faça uma comparação do conteúdo com suas fontes (origem da informação divulgada), caso o conteúdo não tenha fontes, descarte imediatamente a mensagem, fotos, textos, etc. – Neste ponto a probabilidade de ser verdade cairá para zero!
- Revise profundamente tudo o que você leu, ouviu, aprendeu, etc. Compare tudo com os avanços e descobertas científicos atuais. Esta é a conduta para alcançar a assertividade!
- Nunca propague Fake News (notícias falsas ou com base em inexistentes)!
A informação contida em bíblias é segura?
Toda informação contida em livros bíblicos tem como base as crenças em inexistentes, portanto, não são confiáveis ou contém atrasos culturais, morais, éticos e sociológicos!
Prova
Ex: A x 0 = 0 neste caso, uma informação cuja fonte é inexistente – mesmo que esteja escrito como referência ou como significado – terá o mesmo efeito de multiplicar por 0, o resultado será nulo! Torna-se um PCI (produto de crenças em inexistentes). Deveria ser obrigatório que esses livros viessem com a seguinte inscrição nas capas: cuidado com a leitura, este conteúdo é duvidoso!
O que são existenciais?
Existenciais são sinônimos de existência, é a qualidade de tudo o que é real ou existe, e é também a base de todas as outras coisas. Podemos definir a existência como: possibilidades espaciais/subespaciais, temporais em nosso universo.
Em lógica um existencial recebe a letra: ∃
Ex: ∃ x:P(x) significa que há pelo menos um x para o qual P(x) é verdadeiro.
Consequências devastadoras das crenças em inexistentes
- Se você negar o coronavírus e publicar isso, você será severamente penalizado! Poderá ter suas redes sociais bloqueadas, canais do Youtube excluídos, etc.
- Se negar as mudanças climáticas, idem!
- Você se nega a receber a vacina do coronavírus e se pegar o vírus poderá morrer!
- Você terá dificuldades em aceitar a plena automatização das tarefas humanas por robôs, IAs, e integração das cadeias produtivas na 4ª revolução industrial.
- Você terá dificuldades em compreender as viagens espaciais e os avanços da tecnologia.
Não tente atribuir juízo de valor para inexistentes
As consequências da tentativa de atribuir juízos de valor para coisas que não existem, pode causar a nulidade da valoração dos assuntos em questão. Embora todos tenham o direito de expressar suas ideias e pensamentos, estamos sujeitos às regras existenciais.
Sobre liberdade de expressão
Qualquer pessoa tem direito à liberdade de expressão. Este direito compreende a liberdade de opinião e a liberdade de receber ou de transmitir informações ou ideias sem que possa haver ingerência de quaisquer autoridades públicas e sem considerações de fronteiras.
O exercício destas liberdades, porquanto implica deveres e responsabilidades, pode ser submetido a certas formalidades (∃), condições (∃), restrições (∃) ou sanções (∃), previstas pela lei (∃), que constituam providências necessárias, numa sociedade democrática, para a segurança nacional, a integridade territorial ou a segurança pública, a defesa da ordem e a prevenção do crime, a proteção da saúde ou da moral, a proteção da honra ou dos direitos de outrem, para impedir a divulgação de informações confidenciais, ou para garantir a autoridade e a imparcialidade do poder judicial.
(∃) = regras dos existenciais.
Quem determina o que existe e o que não existe?
- Lógica matemática (infraestrutura básica de nosso pensamento – educação básica)
- Leis da física (100% existenciais e descobertas – educação básica)
- Ciência (extremamente confiável)
- Tecnologia (aprimoramento do ser humano)
- Epistemologia (estudo aprofundado do conhecimento)
Estes são os cinco pilares que determinam a identificação, normalização e propagação dos existenciais. Não há entidades, escolas, ou grupos que irão determinar o que existe ou não, essa determinação está condicionada ao grau educacional de cada ser humano no planeta, são percepções provadas e não acidentais.
Crença em inexistentes é pura falta de educação!
Só atingiremos a maturidade política no momento em que conseguirmos dispensar qualquer cultura metafísica, qualquer cultura que creia em poderes e forças não-humanas.
{John Dewey}.
Resumo epistemológico
- Existência = natureza ou leis da física (100% da existência no universo: matéria, energia, tempo, espaços, subespaços).
- Inexistência = tudo o que não faz parte das leis da física (0% de existência “não podem existir” deus, deuses, espíritos, alma, etc.).
- Simulação Cerebral = autopercepção de nós mesmos (é aqui que entra nossa consciência 100% simulada pelo cérebro).
- Conhecimento = CVJV (crenças verdadeiras, justificas e validadas).
- Ciência = descoberta e aplicação das leis da física
- Tecnologia = aplicação da ciência.
- Dado = informação armazenada.
- Informação = aquisição de conhecimento.
Resumo filosófico
- Ente = tudo o que existe
- Ser = Possibilidades do Ente
- Vazio = Existente = ∅
- Nada = Inexistente
- Espaço e Subespaço = possibilidades existenciais!
- Ente ∩ Ser = ∅
Convenções sobre operações indexadas no conjunto vazio
- Somas vazias = 0
- Produtos vazios = 1
- Uniões vazias = ∅
- Interseções vazias = o conjunto universo
- Permutações vazias! = 1
- O conjunto vazio { } = ∅ determina a origem dos microestados ou da informação que será medida.
Fórmula para a mínima possibilidade de medição:
O campo da Subjetividade
Os espaços/subespaços matemáticos (ao contrário dos espaços/subespaços físicos que são objetivos e independem de nossos conceitos) formam o campo da subjetividade, entendida como o subespaço íntimo do indivíduo, ou seja, como ele “instala via simulação cerebral” a sua opinião ao que é dito (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social e físico (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações. A psicologia social utiliza frequentemente esse conceito de subjetividade e seus derivados como formação da subjetividade ou subjetivação. Etimologia: do latim subjectivus (subicere: “colocar sob” + jacere: “atirar, jogar, lançar”).
A subjetividade é o mundo interno simulado pelo cérebro de todo e qualquer ser humano. Este mundo interno é composto por emoções, sentimentos e pensamentos.
Na teoria do conhecimento, a subjetividade é o conjunto de ideias, significados e emoções que, por serem baseados no ponto de vista do sujeito, são influenciados por seus interesses e desejos particulares. Tem como oposto a objetividade (espaços/subespaços da física), que se baseia em um ponto de vista intersubjetivo, isto é, que pode ser verificável por diferentes sujeitos e medido, inclusive por dispositivos e aparatos da tecnologia.
Do ponto de vista da sociologia, a subjetividade se refere ao campo de ação e representação dos sujeitos – sempre condicionados a circunstâncias históricas, políticas e culturais.
Através da nossa subjetividade construímos um espaço relacional, ou seja, nos relacionamos com o “outro”. Este relacionamento nos insere dentro de esferas de representação social em que cada sujeito ocupa seu papel de agente dentro da sociedade. Estes sujeitos desempenham papeis diferentes de acordo com o ambiente e a situação em que se encontram, o que segundo Goffmam pode ser interpretado como ações de atores sociais. Somente a subjetividade contempla, coordena e conhece estas diversas facetas que compõem o indivíduo.
O campo das psicologias confronta-se cada vez mais com as exigências éticas colocadas pela necessidade de reconhecimento da alteridade como elemento constitutivo das subjetividades singulares.
As diferenças nos modos de subjetivação e constituição das subjetividades relacionam-se com a dimensão ética na medida em que esta sistematiza e justifica racionalmente um determinado código ou padrão de conduta, um determinado quadro de normas e valores e uma determinada postura a ser ensinada aos e exigidas dos sujeitos. As éticas, portanto, são como dispositivos “ensinantes” de subjetivação: elas efetivamente sujeitam os indivíduos, ensinando, orientando, modelando e exigindo a conversão dos homens em sujeitos morais historicamente determinados.
E sobre aqueles que trabalham divulgando inexistentes?!
Muitas vezes as pessoas me perguntam: e aqueles que trabalham nas profissões como escritores de ficção, padres, pastores, astrólogos, artistas, ilusionistas – os mágicos, as homeopatias, psicanalistas, espiritualistas, ufologistas, etc.
Quando o intuito é beneficiar o próximo e não lhes causar danos, prestando um serviço que seja digno e venha ao amparo das pessoas, esse tipo de inexistentes tornam-se um nicho e tendem a se dissipar com o tempo, porque os existenciais se sobrepõem em todas as coisas.
Núcleo existencial
Em todos os espaços/subespaços o conjunto vazio ∅ vem primeiro, portanto, o conjunto vazio ∅ funciona como um autovetor e autovalor, constituindo o núcleo existencial.
Quando o conjunto vazio ∅ não estiver presente, algo precisa vir em seu lugar – que seja um existente, não é mesmo? 😉
{RC}