Nosso planeta terra, nossa casa – HD

“Vivemos em tempos excepcionais. Os cientistas nos dizem que temos 10 anos para mudar a maneira como vivemos, evitar o esgotamento dos recursos naturais e a evolução catastrófica do clima da Terra. As apostas são altas para nós e nossos filhos. Todos devem participar no esforço, e HOME (nossa casa) foi concebido para levar uma mensagem de mobilização para cada ser humano.

Maravilhoso documentário com belíssimas imagens e linda música de Armand Amar. Excelente para ser passado numa sala de aula, certamente irá despertar muitas consciências para os perigos do atual rumo civilizatório. HOME mostra as origens da vida no planeta e o equilíbrio existente entre as espécies. Revela a atuação do homo sapiens (nós), que em apenas 50 anos, dos seus 200 mil anos de existência, está mudando completamente as características da vida no planeta, que existe há 4 bilhões de anos. O filme clama pela atitude do indivíduo e da união de força dos povos para que ainda possamos salvar o que restou dele. Este filme é um alerta e uma declaração de amor ao nosso lar: a Terra.”

Fonte: Home Terra

3 respostas em “Nosso planeta terra, nossa casa – HD

  1. Caro Reinaldo Cristo,

    Se me permite, gostaria colocar um pouco de pimenta nesse debate, e acrescentar sobre os que querem falar como, digamos, a ciência da certeza do século XIX, que começou a se desmoronar com Henri Poincaré no final do século XIX, mais continua incrivelmente de pé ainda no século XXI, ou melhor, os cientistas que querem, dessa forma, ocupar o lugar de “Deus”:
    (…) os cientistas “de ideologia fundamentalista”, dizem que temos 10 anos para mudar a maneira como vivemos, evitar o esgotamento dos recursos naturais e a evolução catastrófica do clima da Terra”.

    Alan Watts breaks down what’s wrong with the world (1970)

    (…) “and here are all these briliant people, and it´s came over us that we really didn´t know what we ought to say. I mean you can scream and create a state of panic, but that won´t do any good; and when came down to it, we didn´t what we ought to say becouse we ´really don´t know what to do.”

    Capítulo 11 – VERDADE E BONDADE

    “As variações da ciência dependem das variações das
    necessidades humanas, e os homens de ciência costumam
    trabalhar, quer queiram, quer não, consciente ou
    inconscientemente, a serviço dos poderosos ou do povo, que
    lhes pedem confirmação de suas aspirações.”

    “O conhecimento está a serviço da necessidade de viver… E
    essa necessidade criou no homem os órgãos do conhecimento…
    O homem vê, ouve, apalpa, saboreia e cheira aquilo que precisa
    ver, ouvir, apalpar, saborear ou cheirar … Os parasitas que, nas
    entranhas dos outros animais, vivem dos sucos nutritivos por
    estes preparados, como não precisam de ouvir ou ver, não
    ouvem nem vêem … Para estes parasitas não deve existir nem o
    mundo visual nem o mundo sonoro.”
    Miguel de Unamuno
    (Rubem Alves – Filosofia da Ciência, pág. 150; 1981)

    E la nave va

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  2. Republicou isso em engenhonetworke comentado:
    Caro Reinaldo Cristo,

    Se me permite, gostaria colocar um pouco de pimenta nesse debate, e acrescentar sobre os que querem falar como, digamos, a ciência da certeza do século XIX, que começou a se desmoronar com Henri Poincaré no final do século XIX, mais continua incrivelmente de pé ainda no século XXI, ou melhor, os cientistas que querem, dessa forma, ocupar o lugar de “Deus”:
    (…) os cientistas “de ideologia fundamentalista”, dizem que temos 10 anos para mudar a maneira como vivemos, evitar o esgotamento dos recursos naturais e a evolução catastrófica do clima da Terra”.

    Alan Watts breaks down what’s wrong with the world (1970)

    (…) “and here are all these briliant people, and it´s came over us that we really didn´t know what we ought to say. I mean you can scream and create a state of panic, but that won´t do any good; and when came down to it, we didn´t what we ought to say becouse we ´really don´t know what to do.”

    Capítulo 11 – VERDADE E BONDADE

    “As variações da ciência dependem das variações das
    necessidades humanas, e os homens de ciência costumam
    trabalhar, quer queiram, quer não, consciente ou
    inconscientemente, a serviço dos poderosos ou do povo, que
    lhes pedem confirmação de suas aspirações.”

    “O conhecimento está a serviço da necessidade de viver… E
    essa necessidade criou no homem os órgãos do conhecimento…
    O homem vê, ouve, apalpa, saboreia e cheira aquilo que precisa
    ver, ouvir, apalpar, saborear ou cheirar … Os parasitas que, nas
    entranhas dos outros animais, vivem dos sucos nutritivos por
    estes preparados, como não precisam de ouvir ou ver, não
    ouvem nem vêem … Para estes parasitas não deve existir nem o
    mundo visual nem o mundo sonoro.”
    Miguel de Unamuno
    (Rubem Alves – Filosofia da Ciência, pág. 150; 1981)

    E la nave va

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    • Prezado Oswaldo, seus comentários e posts são sempre bem vindos. Fique à vontade para opinar e trabalharemos essas ideias…

      Na minha concepção, este vídeo é bem realista e exagerou um pouco ao colocar um prazo para que tomemos uma atitude sensata em relação aos acontecimentos do mundo. A ciência está ao nosso serviço e não se trata do positivismo científico, mas de uma escalada da proporção com que consumimos os recursos naturais de nosso planeta, caso não consigamos nos conscientizar, nem mesmo a ciência poderá nos ajudar a consertar os estragos.

      Um exemplo típico é o esgotamento dos recursos hídricos do estado de São Paulo – aqui mesmo no sudeste do Brasil. Os meteorologistas já advertiram as autoridades locais por meio de estudos, estatísticas e demais dados coletados, mas a inércia em agir adequadamente está deixando 20 milhões de pessoas sem água, que já afeta a população mais carente e irá piorar com o tempo.

      E com relação aos espiritualistas e religiosos, é pior ainda, eles orientam o povo a fazer suas orações e esperar que “Deus” tenha pena ou algo que os dê um conforto, mas isso é uma ilusão, em razão desses eventos serem físicos, biológicos e climáticos, estando fora do escopo da crença. Neste caso usar a crença para extrair algum significado é inútil. Abs.

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