O que é existência ou existencial no sentido científico e filosófico do termo?

O que significa existir?

Telescópio James Webb da NASA captura a imagem infravermelha mais profunda do universo até agora. (Image credit: NASA, ESA, CSA, and STScI). A imagem mostra o aglomerado de galáxias SMACS 0723 como era há 4,6 bilhões de anos. A massa combinada deste aglomerado de galáxias atua como uma lente gravitacional ampliando galáxias muito mais distantes atrás dele.

Na filosofia a existência é definida como uma fenomenologia de Ser (pensar a realidade), manifestar-se, expressar-se. A filosofia faz as perguntas e espera as respostas, é apenas uma retórica entre interlocutores.

Na ciência a existência é determinada também pela análise fenomenológica; mas, de dados coletados e que passam de forma obrigatória pelo método científico. A ciência também faz as perguntas, mas ao contrário da filosofia, obtém as respostas (refutáveis e imparciais). A razão de a filosofia estar limitada nesse sentido é diretamente relacionado ao acesso parcial (vieses) aos dados coletadas. Ex: a filosofia não possui aceleradores de partículas, satélites, reatores nucleares, naves espaciais, laboratórios de pesquisas avançados, microscópios eletrônicos, computadores quânticos, réguas de luz (Ligo), etc. Tanto os observáveis quanto inobserváveis são analisados desta forma.

Esboço contendo os principais passos do método científico. O método começa pela observação, que deve ser sistemática e controlada, a fim de que se obtenham os fatos científicos. O método é cíclico, girando em torno do que se denomina teoria científica, a união indissociável do conjunto de todos os fatos científicos conhecidos e de um conjunto de hipóteses testáveis e testadas capaz de explicá-los. Os fatos científicos, embora não necessariamente reprodutíveis, têm que ser necessariamente verificáveis. As hipóteses têm que ser testáveis frente aos fatos, e por tal, falseáveis. As teorias nunca são provadas e sim corroboradas.

Neste aspecto a ciência terá sempre a última palavra (aproximação segura aos resultados – identificação de causalidades), pois está engendrada nas camadas mais subjacentes e abstrativas da realidade (cosmos) inobservadas, esperando que os experimentos comprovem nossas suposições/teorias. Enquanto a filosofia é apenas uma interface comunicativa entre interlocutores; pessoas curiosas, pensadores, etc.

A ciência trabalha em última análise com a nervura da realidade que damos o nome de campos espaciais/subespaciais. Ex: descoberta das ondas gravitacionais em 2015 pelos experimentos ligo. No início do século XX, Einstein anunciou sua descoberta que chamou de teoria da relatividade (especial em 1905 e geral em 1915); entretanto, somente em 2015 os experimentos Ligo, detectaram a fusão de buracos negros, confirmando a assertividade da teoria da relatividade geral.

Simulação das ondas gravitacionais produzidas durante a colisão de dois buracos negros.

Suposições matemáticas não são realidades físicas

Nós inventamos a matemática que serve como uma ferramenta na incessante busca pela realidade e existência. No exemplo das Ondas Gravitacionais, mesmo a teoria da relatividade estar correta em milhões de experimentos no decorrer de um século, foi somente com a detecção das ondas gravitacionais pelos experimentos ligo que tivemos a comprovação completa da teoria. As ondas de espaço/tempo foram detectadas pelas réguas de luz do ligo.

Problemas da física x problemas da matemática.

A metafísica é útil para determinar existências?

A metafísica é o ramo da filosofia que examina a natureza fundamental da realidade em sentido restrito (não pode experienciar), simbólico (atribuição de termos) e principalmente retórico. A palavra “metafísica” deriva das palavras gregas μετά (metá, “depois”) e φυσικά (physiká, “física”). Foi usado pela primeira vez como o título de várias das obras de Aristóteles, porque eram geralmente antologizadas após as obras sobre física em edições completas. O prefixo meta- (“depois”) indica que essas obras vêm “depois” dos capítulos de física. No entanto, o próprio Aristóteles não chamou o sujeito desses livros de metafísica: ele se referiu a ele como:” filosofia primeira” (grego: πρώτη φιλοσοφία; latim:philosophia prima). Acredita-se que o editor das obras de Aristóteles, Andrônico de Rodes, tenha colocado os livros sobre filosofia primeira após outra; Física, e os chamou de τὰ μετὰ τὰ φυσικὰ βιβλία (tà metà tà physikà biblía ) ou “os livros [que vêm] depois dos [livros de] física”.

Relação de metafísica e ciência

Antes da história moderna da ciência, as questões científicas eram abordadas como parte da filosofia natural. Originalmente, o termo “ciência” (latim:scientia) significava simplesmente “conhecimento”. O método científico, entretanto, transformou a filosofia natural em uma atividade empírica derivada do experimento, ao contrário do restante da filosofia. No final do século 18, começou a ser chamada de “ciência” para distingui-la de outros ramos da filosofia. Ciência e filosofia têm sido consideradas disciplinas separadas desde então. Daí em diante, a metafísica denotou investigação filosófica de caráter não empírico sobre a natureza da existência.

Rejeição da metafísica

A metametafísica é o ramo da filosofia que se preocupa com os fundamentos da metafísica. Vários autores sugeriram que muito ou toda a metafísica deveria ser rejeitada, uma posição metametafísica conhecida como deflacionismo metafísico.

Posição pessoal deste autor quanto à metafísica

Na minha concepção dos fundamentação da realidade, a metafísica não pode ser considerada relevante, em razão de haver uma redundância expressiva tanto na classificação de termos e não há meios de aplicar esses termos nas descobertas científicas que definem o significado dos observáveis e inobserváveis.

O realismo científico é a realidade?

A minha resposta é: NÃO! O realismo científico descreve a ciência a partir do seu objetivo e de suas conquistas. Interpreta que a ciência desenvolve teorias científicas que visam descrever com veracidade as entidades (observáveis e inobserváveis) e os fenômenos que ocorrem no universo, considerando que são independentes da nossa capacidade de descobri-los. Além disso, a ciência seria capaz de construir conhecimento. De acordo com os realistas as teorias científicas não se limitam apenas aos instrumentos, mas também são descrições do mundo ou de certos aspectos do mundo.

Na ciência, umobservável significa, geralmente, algo que pode ser detectado a partir dos sentidos humanos (fótons que simbolizam a luz, sons que chegam aos nossos ouvidos). Para o realismo científico, um observável é aquilo que, em condições favoráveis, é capaz de ser percebido utilizando-se apenas de nosso sistema sensorial. Então, neste contexto, inobserváveis são as coisas que precisam de aparelhos fora de nossos sentidos para que sejam detectados: elétrons, campos elétricos, prótons, ondas gravitacionais, entre outros.

Obs: tanto os observáveis quanto inobserváveis são existenciais.

Problemas com o realismo científico

Um dos critérios do realismo científico compromete-se com a ideia de que o mundo em si não depende da existência de nossa cognição; ou seja, os fenômenos ocorrem e os objetos existem mesmo que não haja um estudo científico sobre eles. Com relação aos inobserváveis, é entendido que eles existam mesmo que não tenhamos a capacidade de medi-los.

Epistemologicamente, o realismo está comprometido com a ideia de que as alegações teóricas têm interpretações literais e são independentes da nossa capacidade de medi-las, constituindo o conhecimento do mundo. Já os céticos acreditam que as teorias sobre inobserváveis não são capazes de formar conhecimento. Uma ideia geral é que as nossas melhores teorias científicas são descrições verdadeiras ou aproximadamente verdadeiras de aspectos observáveis ou inobserváveis presentes no mundo e independem da nossa concepção.

A razão do realismo científico estar equivocado pode ser representado pela equação abaixo e significa: o que ainda não foi experimentado (testado) não pode ser considerado conhecimento, pois estaria fora do escopo da experiência que configura o próprio método científico.

  • Universo = Realidade U leis da física 99,999% (descobertas)
  • Matemática = 99,999% invenção humana cerebral
  • Realismo científico = 99,999% experimental (método científico)
  • Realidade ≠ Realismo científico
  • Realidade = Universo ∩ Realismo Científico

Plausibilidade interpretativa dos existenciais

Os existenciais são formados por aspectos observáveis ou inobserváveis (subjacentes/subespaciais) que precisam ser identificados tanto por meio do método científico aplicado em sua análise, quanto à nossa capacidade de formular uma interpretação sobre eles. Neste sentido um existencial é a construção ou conjunção de algo que estamos afirmando sobre um aspecto da realidade imediata somado aos critérios de concepção, identificação e medição. Existência é a construção (formação) do conhecimento!

A construção do conhecimento nasce com a percepção de vazio: C(∅), se utiliza da razão instrumental μ(∅) que permite trazer a realidade até nossa percepção, enquanto modelos matemáticos aproximam nossa simulação cerebral até essa realidade. A partir deste âmbito a existência se faz presente.

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Referências Bibliográficas

CARL SAGAN – LIVROS GRATUITOS EM PDF

Ao todo Carl Sagan escreveu mais de 600 publicações científicas, também foi autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica, selecionamos os melhores que estão disponíveis em pdf. Sem dúvida foi um grande divulgador da ciência moderna: astrônomo, astrofísico, cosmólogo; escritor e divulgador científico norte-americano de destaque mundial. É amplamente conhecido por seus livros de ciência e pela premiada série televisiva de 1980 Cosmos: Uma Viagem Pessoal, narrada e coescrita por ele. Posteriormente o livro Cosmos foi publicado para complementar a série.


Carl Edward Sagan – 1934-1996

Além do sucesso mundial do clássico “O mundo Assombrado pelos Demônios”, outro livro de destaque é o Romance Contato, serviu de base para um filme homônimo de 1997. Em 1978, Sagan ganhou o Prêmio Pulitzer de Não Ficção geral pelo seu livro Os Dragões do Éden. Morreu aos 62 anos de pneumonia, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).

Confira abaixo os links para baixar em pdf/Epub, clicando neles para leitura direta em: PCs, Macs, Smartphones, Tabletes, iPhones.

Livros de Carl Sagan para download

  1. Contato: Download
  2. Cosmos: Download
  3. O Mundo Assombrado pelos Demônios: Download
  4. Um Pálido Ponto Azul: Download
  5. Variedades da Experiência Científica: Download

Créditos: nerdking.net.br, archive.org

Início – a verdadeira história do universo e provável futuro em 6 minutos

Em “Beginning” (início em inglês), o divulgador científico Hashem AL-ghaili, retrata em apenas 6 minutos, como a ciência descreve o início do universo, da vida e até mesmo como será o fim da terra nos próximos 5 bilhões de anos, onde o nosso Sol passará á fase gigante vermelha e expandirá sua massa até vaporizar nosso planeta terra, até lá, os futuros cidadãos do planeta já estarão morando em outros planetas ao redor de outras estrelas, assim espero.

Créditos: Universo Racionalista

Créditos: Hashem AL-ghaili

Créditos: Facebook Sci-Tech

O universo e as galáxias – IAG USP

O astrônomo Laerte José Jr. IAG USP, fala sobre nosso posicionamento no planeta terra em relação à galáxia Via Lactea, bem como sobre o funcionamento das galáxias e do universo conhecido.

Créditos: Bugrigio

Cosmos de Carls Sagan completo em 13 episódios (primeira edição dublada)

COSMOS – Ep 1 – CARL SAGAN

Livro Cosmos - Carl Sagan
Leia em PDF

É uma série simplesmente indispensável, vista por mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo e produzida por um dos maiores divulgadores da ciência que já existiram, Carl Sagan.

A série Cosmos é um clássico – segue o livro completo ao lado – clicando sobre a foto do livro irá direto para a página com o livro em PDF.  A primeira vez que assisti eu tinha 12 anos, fiquei fascinado com tanto conhecimento divulgado e explicado com muita simplicidade pelo cientista Carl Sagan. Em minha opinião videos como este deveriam ser mostrados às crianças desde sua infância, para que comecem a desenvolver uma consciência voltada para a ciência.

TítuloDescrição
Episódio 1: As Margens do Oceano Cósmico

 

 

Das margens do grande oceano do espaço, Carl Sagan embarca em uma imensa jornada cósmica que começa a 8 bilhões de anos-luz da Terra. A bordo de sua espaçonave da imaginação, ele nos conduz às maravilhas do Cosmos. Passando por Plutão, rumo aos anéis de Urano, o majestoso sistema de Saturno e o lado escuro de Júpiter. Atravessando as nuvens da Terra, nós nos encontramos no Egito, onde “Eratosthenes” mediu, pela primeira vez, o tamanho da Terra. Dr. Sagan nos mostra como isso foi feito. A biblioteca de Alexandria, o berço do aprendizado do mundo antigo, é reconstruída em toda sua glória para ilustrar a fragilidade do conhecimento. Sagan também apresenta o “Calendário Cósmico”, para que possamos compreender a expansão do tempo, desde o “Big Bang” até o presente.

Episódio 2: Uma Voz no Mundo Cósmico

Como começou a vida na Terra? Existe vida em outros mundos? Carl Sagan explora a origem, evolução e diversidade da vida na Terra. Com incríveis animações de computador, nós entramos no coração de uma célula viva, para examinar o DNA. Para entender o processo de evolução, Dr. Sagan nos conta uma fascinante história do Japão, enquanto experiências de laboratório demonstram os primeiros passos da origem da vida. Novas e espetaculares seqüências de animação traçam a evolução humana a partir de um micro-organismo no oceano primitivo. E, finalmente, conheceremos as diferentes formas de vida que poderiam habitar uma atmosfera como a do planeta Júpiter. Acompanhe o Dr. Carl Sagan nesta incrível jornada rumo aos segredos do universo desconhecido.

Episódio 3: A Harmonia dos Mundos

Da fascinante jornada humana desde os primeiros estudos astronômicos das antigas civilizações até os mais modernos exploradores do Cosmos, surgiu uma pseudo-ciência chamada astrologia. O último grande astrólogo científico também foi o primeiro astrônomo moderno: Johanne Kepler. Kepler buscava a harmonia das estrelas e fez um importante avanço rumo à era da ciência. Seu maior segredo era um respeito muito grande pela observação dos astros, mesmo quando estes entravam em conflito com suas próprias crenças pessoais. As descobertas intuitivas de Kepler nos ensinaram como a Lua e os planetas movem-se ao redor de suas órbitas e como o homem poderia ficar ainda mais próximo do universo, com os primeiros conceitos de como viajar pelo espaço em direção a outros planetas.

Episódio 4: Céu e Inferno

Em 1908, na Sibéria, uma misteriosa explosão abalou a Terra, derrubando árvores por milhares de quilômetros, e emitindo um som que pode ser ouvido em todo o planeta. Será que um mini buraco-negro atingiu a Terra? Ou uma nave extra-terrestre sofreu um acidente nuclear? Carl Sagan examina as evidências e conclui que a Terra foi atingida por um pequeno cometa. Um modelo de nosso sistema solar nos mostra como outros planetas devem ter sofrido impactos semelhantes. Será que o planeta Vênus já foi um imenso cometa, como acreditam alguns estudiosos? O Dr. Sagan responde a essa pergunta em uma viagem cósmica através da atmosfera de Vênus, para explorarmos sua superfície escaldante. Embarque, também, na fantástica nave de Carl Sagan, e descubra a beleza e fragilidade do lugar que chamamos de planeta Terra!

Episódio 5: O Planeta Vermelho

O planeta Marte vem fascinando os humanos há séculos, tanto na ficção científica quanto na ciência real. Carl Sagan nos conduz ao Observatório Percival Lowell, construído no Arizona, para estudar os “canais” de Marte, que Lowell acredita terem sido construídos por uma civilização extinta. Há alguns anos, duas espaçonaves Vikings pousaram em Marte. O Dr. Sagan nos mostra o pouso das naves e demonstra o maravilhoso equipamento que enviou milhares de fotos e informações para a Terra. Explorando a superfície do planeta vermelho, Viking não achou nenhuma indicação, nenhum artefato, ou qualquer tipo de vida inteligente. Mas a possibilidade de vida microscópica, passada ou presente, ainda permanece em discussão. Segundo os estudos realizados, se já houve vida em Marte, ela desapareceu… ou pode estar em qualquer outro lugar do universo … até mesmo na Terra!

Episódio 6: Navegantes do Universo

Há trezentos anos a Holanda começou a enviar seus navios mundo afora recolhendo dados sobre nosso planeta; hoje espaçonaves já navegam para todos os planetas conhecidos de nossos ancestrais. Carl Sagan leva-nos ao Laboratório de Propulsão a Jato para compararmos a empolgante viagem exploratória a bordo de um navio com a emocionante experiência dos cientistas que presenciaram as primeiras imagens das luas de Júpiter, tomadas pela espaçonave Voyager. Comandada pela Dr. Sagan, a espaçonave da imaginação segue a trilha da Voyager levando-nos aos anéis de Saturno e a seu satélite Titã, cuja atmosfera é rica em material orgânico. E após explorar Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, a nave Voyager continuará cruzando para sempre o grande oceano interestelar.

Episódio 7: O Esqueleto da Noite

O que são as estrelas? Houve um tempo em que homens curiosos imaginavam que as estrelas fossem campos em fogo no céu, sustentados por uma magia, ou pensavam que a Via Láctea era o “Esqueleto da Noite”. Na ilha grega de Samos, 2.300 anos atrás, um homem chamado Aristarchus sugeriu que o Sol, e não a Terra, seria o centro do sistema solar. Ele acreditava na tradição de 200 anos atrás, na qual as leis naturais, e não o capricho dos deuses, governam o universo. Na caverna de Pitágoras em Samos, Carl Sagan também descobre um outro lado do pensamento Grego, um mundo místico guardado por eléricos que trabalhavam para esconder das pessoas esse tipo de conhecimento. O nascimento do pensamento científico na nossa civilização e o interior de nós mesmos é o tema desse episódio. Dr. Sagan viaja de volta ao Brooklin onde ele começou por si próprio a mudar com o estudo do universo.

Episódio 8: Viagens pelo Tempo e Espaço

As estrelas do Cosmos são mais numerosas que todos os grãos de areia da Terra. Se pudéssemos observar o céu, ininterruptamente, por milhares de anos, constelações mudariam de forma, graças ao intenso movimento das estrelas. Junto a Carl Sagan, viajaremos pelas profundezas do Universo. Em uma máquina do tempo, exploraremos o que aconteceria se o passado pudesse ser alterado. Estudaremos as idéias de um jovem chamado Albert Einstein sobre a possibilidade de viajar em um raio de luz. Exploradores espaciais, em modernas naves, poderiam alcançar o centro da galáxia com rapidez além de nossa imaginação … mas retornariam a uma Terra milhares de anos mais velha do que quando partiram!

Episódio 9: A Vida das Estrelas

A maioria dos átomos em nossos corpos foram feitos dentro das estrelas! Com técnicas avançadas de astronomia e impressionantes animações gráficas, conheceremos o nascimento, a vida e a morte das estrelas. Carl Sagan nos mostra a origem e a natureza dos buracos negros, corpos com uma força gravitacional tão forte dos quais nem mesmo a luz consegue escapar. Testemunharemos como será a explosão do sol e a redução de nosso planeta às cinzas, cinco bilhões de anos no futuro. Tentaremos conhecer um pouco mais sobre os raios cósmicos, capazes de criar estranhas mutações na Terra, produto de explosões que acontece por todo o universo. A origem, evolução e destino da vida em nosso planeta estão relacionadas com a imprevisível e misteriosa evolução do cosmos.

Episódio 10: O Limite da Eternidade

Qual a origem do universo? Qual o seu destino? Será que continuará a crescer eternamente, ou entrará em colapso? Carl Sagan explora o tempo desde a formação das estrelas e galáxias e nos mostra como os humanos descobriram a expansão do universo. Viajamos para a Índia, onde uma cerimônia milenar celebra os ciclos da vida. Assim como a ciência moderna, a mitologia hindu fala de um universo com bilhões de anos de existência e a possibilidade de ciclos infinitos de morte e renascimento. Mundos de duas e quatro dimensões são explorados pelo Dr. Sagan, que também nos apresenta um conjunto de telescópios, no Novo México, capaz de visualizar os lugares mais distantes do Cosmos, em uma busca incansável pelos limites da existência.

Episódio 11: A Persistência da Memória

O cérebro humano é o ponto de partida de todas as nossas viagens cósmicas. Cal Sagan nos transporta para uma embarcação de pesquisa oceânica, para conhecermos melhor uma as formas de vida inteligente com a qual dividimos nosso planeta: as baleias. Depois, nos convida a passear pelo cérebro humano e testemunhar a arquitetura do pensamento. Dr. Sagan entra na “biblioteca” do cérebro, onde trilhões de informações são armazenadas. Parte desse conteúdo, além das informações dos nossos genes e de milhares de livros foram lançadas ao espaço a bordo da nave Voyager – uma “mensagem na garrafa” destinada a seres de outras eras … e de outros mundos.

Episódio 12: Enciclopédia Galáxica

Os Objetos Voadores Não Identificados são para muitos motivo de piada. De fato não existem provas físicas que confirmem sua existência. Carl Sagan faz uma análise dos relatos que se tem de visitantes extraterrestres. A seguir vai até o Egito recriar a pedra Rosetta, marco histórico que permitiu a Jean François Champollion decifrar hieróglifos da civilização antiga dando, assim, à ciência seu conteúdo. Ainda na sua “espaçonave” tão somente orientada pela imaginação, mensagens de civilizações alienígenas são captadas pelo maior telescópio do mundo e receptadas em rádios.

Episódio 13: Qual o Futuro da Terra?

A insanidade da corrida pelo armamento nuclear aumenta a necessidade da criação de alguma perspectiva para os planetas. Se no passado guerreamos uns com os outros, sem levar em contas aspectos culturais e humanos como valiosos; atualmente a aproximação global da comunidade requer um outro posicionamento. Ao mesmo tempo, os mecanismos de destruição criados pela humanidade são capazes de aniquilar as espécies e a promessa de desenvolvimento científico foi interrompida quando, no século V, aniquilou-se a biblioteca de Alexandria. A trajetória de quinze bilhões de anos é aqui novamente traçada até o presente, e o Planeta Terra apresenta a triste estatística de sessenta mil armas nucleares. O doutor Sagan acredita que nossa sobrevivência é um débito que temos para conosco, para com nossos ancestrais e descendentes, e com o Cosmos onde tudo começou.

Créditos: http://www.carlsagan.com/

 https://www.youtube.com/user/CarlSaganPTBR

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosmos

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Sagan

 http://www.documentarios.org/serie/detalhar/26/serie_cosmos

 http://www.aeroespacial.org.br/educacao/documentarios.php