Copernicus Sentinel-6A Michael Freilich Mission

Com o aumento do nível médio global do mar devido às mudanças climáticas, a missão Copernicus Sentinel-6 compreende dois satélites idênticos lançados com cinco anos de diferença. Não serve apenas ao Projeto Copérnico, mas também à comunidade internacional do clima. Uma vez que o aumento do nível do mar é um indicador-chave das mudanças climáticas, monitorar com precisão a variação da altura da superfície dos oceanos ao longo de décadas é essencial para a ciência do clima, para formular políticas e, em última análise, proteger a vida das pessoas em áreas baixas e vulneráveis. O Copernicus Sentinel-6 está assumindo o papel de missão de referência de altimetria de radar, continuando o registro de longo prazo de medições da altura da superfície do mar iniciado em 1992 pelo francês-americano Topex Poseidon e depois pela série Jason de missões de satélitse de monitoramento terrestre.

Ilustração: Mapeamento do Copernicus Sentinel-6 na órbita da terra. (c) European Space Agency (esa.int).

Lançado em

Data: 21 de novembro de 2020
Local: Vandenberg, Califórnia, EUA
Foguete: SpaceX Falcon 9
Instrumentos: altímetro radar Poseidon-4 e um radiômetro de microondas

Acompanhe o lançamento

Copernicus Sentinel-6A, lançado pelo foguete Falcon9 , Vandenberg, Califórnia, EUA.

Objetivos da constelação Copernicus Sentinel-6

Ilustração: Copernicus Sentinel-6A na órbita da terra. (c) European Space Agency (esa.int). Clique na imagem para baixar em alta resolução!

O sistema vai mapear 95% dos oceanos da Terra a cada 10 dias, fornecendo também dados importantes sobre as correntes oceânicas, a velocidade do vento e a altura das ondas. Considerando que a subida do nível médio do mar – entre 1993 e 2010 a taxa foi maior do que 3,2 mm por ano, com uma faixa de variação de 2,8 a 3,6 mm – é um indicador fundamental das mudanças climáticas, o monitoramento da altura da superfície do oceano é essencial para a ciência climática. A quantidade de dados coletados e enviados aos centros de monitoramento em terra será da ordem de 300 GB diários.

Segundo Josh Willis, cientista no Jet Propulsion Laboratory da NASA, as linhas costeiras vão alterar-se completamente até 2050 e o monitoramento feito pelos satélites é essencial para perceber o ritmo e prever o impacto das mudanças climáticas na vida de milhões de pessoas.

A missão é composta por dois satélites idênticos Copernicus Sentinel-6, que serão enviados com um intervalo de cinco anos. O Sentinel-6A Michael Freilich foi lançado em 21/11/2020, o segundo será o Copernicus Sentinel-6B, previsto para ser lançado em 2025.

Altitude operacional de monitoramento do Sentinel 6 e precisão das medições

O centro de massas é o único ponto do satélite que segue a trajetória indicada.

A órbita do alvo para a nova missão é uma órbita baixa da Terra a cerca de 1380 km de altitude, inclinada cerca de 66 graus em relação ao equador. Isso permite que o satélite mapeie até 95% do oceano sem gelo da Terra a cada 10 dias. O tempo aqui é extremamente importante, já que o Sentinel-6 precisa voar em conjunto com a espaçonave Jason 3 à qual está substituindo, ficando em posição atrás dela com uma separação de apenas 30 segundos, ou cerca de 230 quilômetros. A precisão da correção das órbitas em razão do centro de massa da terra é de apenas 1 cm.

O que é o programa Copernicus

O Copernicus é o Programa de Observação da Terra da União Europeia, que analisa o nosso planeta e o seu ambiente em benefício de todos os cidadãos. Oferece serviços de informações com base na observação da Terra por satélite e dados in situ (não espaciais).

O programa é coordenado e gerido pela Comissão Europeia. É gerenciado em parceria com os Estados-Membros, a Agência Espacial Europeia (ESA), a Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos (EUMETSAT), o Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo (ECMWF), as agências da UE e a Mercator Océan.
Serão utilizados grandes quantidades de dados globais provenientes de satélites e de sistemas de medição terrestres, aéreas e marítimas para fornecer informações destinadas a ajudar os prestadores de serviços, autoridades públicas e outras organizações internacionais a melhorarem a qualidade de vida dos cidadãos de todo o planeta. Os serviços de informação prestados estão acessíveis aos utilizadores de forma gratuita e aberta via Copernicus Open Access Hub.

Aquecimento Global se intensifica e o nível dos oceanos está em progressivo aumento

Com milhões de pessoas em todo o mundo vivendo em regiões costeiras, a elevação do nível do mar é uma das maiores ameaças ambientais que enfrentamos em pleno século 21 como resultado das mudanças climáticas. A constelação de satélites Copernicus Sentinel 6, irá mapear os oceanos com extrema precisão milimétrica.

Relatórios do IPCC o que é?

IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) Painel Intergovernamental Sobre mudanças climáticas. O relatório de 2019 do IPCC, pinta um quadro grave dos problemas que enfrentamos devido ao aumento do nível dos oceanos. O Relatório Especial sobre o Oceano e a Criosfera em um Clima em Mudança afirma que o nível médio dos oceanos provavelmente aumentará entre 0,29 e 1,1 m até o final deste século. Esta é a projeção mais terrível de aumento do nível do mar já feita pelo IPCC.

O nível dos oceanos continua subindo em uma taxa crescente. Prevê-se que eventos extremos ao nível do mar que são historicamente raros (uma vez por século no passado recente) ocorram com frequência (pelo menos uma vez por ano) em muitos locais até 2050 em todos os cenários de previsão, especialmente em regiões tropicais. – clique no link e leia o relatório: Relatório Especial IPPC sobre o oceano e a criosfera em um clima em mudança (2019).

{IPCC}

Nenhum cientista sério nega o aquecimento global

Quase todos os cientistas que publicaram artigos sobre o clima (98%) apoiam o consenso sobre mudança climática antropogênica, e os 2% restantes de estudos contrários, ou não podem ser replicados ou contêm erros. Um estudo de novembro de 2019 apresentou que o consenso entre cientistas de investigação cresceu para 99%, baseado numa revisão de 11.602 artigos revistos por pares publicados nos primeiros 7 meses de 2019.

Como sempre vindo do Brasil há graves exceções

O professor doutor da USP, Meteorologista, Pesquisador, Palestrante, Político: Ricardo Felício, nega que exista o aquecimento global. Segue abaixo suas declarações:

Dizer que os seres humanos conseguem mudar o clima do planeta continua a ser um enorme embuste, só sendo possível de ser provado nos modelos falaciosos de computador que só sabem simular o falso “efeito estufa” e não os reais controladores do clima terrestre. Culpar o homem por qualquer coisa que aconteça no tempo e clima terrestres virou obsessão. Ricardo Felício.

Sobre o IPCC, desde a sua fundação, foi a comissão da ONU que mais apresentou evasão de cientistas. Só em 2008, 650 saíram de lá, brigando e denunciando todas as coisas que aconteciam, desde censuras de seus comentários até alteração de textos revisados. A maioria agora é dissidente e combate a ideologia desta comissão. Temos até mesmo o NIPCC (Painel Não Governamental Internacional sobre Mudanças Climáticas), com fortes correntes no Canadá, Japão e Estados Unidos e que é muito divulgada no exterior, mas nem um pouco aqui no Brasil, cuja censura pela imprensa a estas informações chega a 97%. Não foi à toa que o IPCC veio recrutar gente do mundo subdesenvolvido. Ricardo Felício.

Leia uma de suas entrevistas em 21 de outubro de 2019.

Depois das declarações contrárias aos avanços da ciência na última década, a única conclusão a que podemos chegar sobre Ricardo Felício é:

Nas afirmações do cientista Victor Rossetti no NetNature, Feliciano também comete um erro primário em ciências, o ônus da prova. Suas afirmações a respeito das mudanças climáticas serem farsas, com dados manipulados e orquestrados para sustentar uma tese com finalidades financeiras. O ônus da prova recai sobre quem afirma a ocorrência de um fato, é de sua responsabilidade justificá-los e comprová-los. Cabe a Feliciano a responsabilidade de se pronunciar cientificamente via artigos científicos devidamente publicados e indexados expondo cada ponto falacioso das publicações do IPCC. Caso isto não ocorra, será somente um discurso informal de negação de dados nada diferente de uma afirmativa religiosa, cujas provas são inexistentes. {RC}.

Referências bibliográficas.

SpaceX lança com sucesso a primeira Nave tripulada Crew Dragon Demo-2 no Complexo de Lançamento 39A na Flórida

Assista à gravação do lançamento. Créditos SciNews.

Depois de desistir do lançamento na quarta-feira, 27 de maio, a SpaceX lançou com sucesso o foguete Falcon 9 da segunda missão de demonstração (Demo-2) da Crew Dragon (Launch Demo-2) no Complexo de Lançamento 39A (LC-39A) no Centro Espacial Kennedy da NASA, na Flórida. Este voo de teste com os astronautas da NASA Bob Behnken e Doug Hurley a bordo da espaçonave Dragon retornará voos espaciais humanos aos Estados Unidos.

Créditos: NASA Bob Behnken e Doug Hurley

A decolagem aconteceu em 30/05/2020 às 16h22 no horário de Brasília e, de acordo com o planejamento, a cápsula deve atracar na (ISS) International Space Station (Estação Espacial Internacional), amanhã, domingo 31/05/2020.

A Dragon Demo-2 é o principal teste final do sistema de voo espacial humano da SpaceX a ser certificado pela NASA para missões de tripulação operacional de e para a ISS (Estação Espacial Internacional). A SpaceX está retornando voos espaciais humanos aos Estados Unidos com um dos sistemas mais seguros e avançados já construídos, e o Programa de Tripulação Comercial da NASA é um ponto de virada para o futuro da América na exploração espacial, que estabelece as bases para futuras missões na Lua, Marte e além.

Captura do momento em que o Falcon 9 aterrissou. Créditos: SpaceX.

O primeiro estágio do foguete Falcon 9, retornou para a terra em segurança e pousou na plataforma marítima de nome: Of Course I Still Love You” (“É claro que ainda te amo”), posicionada em alto mar em local estratégico para facilitar o pouso do primeiro estágio. A recuperação dos primeiros estágios de foguetes – técnica dominada pela SpaceX -, traz uma economia da ordem de 35 milhões de dólares, custo estimado do primeiro estágio do foguete Falcon 9, que possui 9 motores Merlin fixados embaixo, cada motor custa em média 2 milhões de dólares.

Foguete Falcon 9 com a nave Dragon Demo-2 acoplada. Créditos: Wikipédia.

Segue animação completa de como será a missão.

Créditos: SpaceX, Wikipédia

Criacionismo: A Origem das Espécies Religiosa

O criacionismo é uma farsa que alimenta a ignorância do povo dominado pelas religiões, a ciência está descobrindo cada vez mais evidências contrárias ao criacionismo, tanto dentro quanto fora de nosso planeta.

Discursus: A filosofia e seus meios

O criacionismo é a teoria da origem das espécies animais e vegetais defendida pelas religiões judaica, católica e muçulmana. De acordo as teses criacionistas, cada uma das espécies de seres vivos teria surgido do nada por intermédio de deus. Como justificativa do modo de aparecimento da vida na Terra, os fundamentalistas dessas religiões apelam para crença cega nos mitos e lendas sobre a criação narrados nos Gênesis.
No século XIX, essa doutrina encontrou sustentação por parte de cientistas antievolucionistas do porte do naturalista francês Georges Léopold Chrétien Frédéric Dagobert, o barão Cuvier (1769-1832), fundador da paleontologia, que considerava os fósseis de seres vivos instintos como remanescentes de eras antigas, interrompidas por catástrofes. Hipótese semelhante a de outro geólogo francês, seu discípulo, Alcide d’Orbigny (1802-1857), que identificou 28 ocorrências de desastres naturais que aniquilaram, no passado distante, a vida na superfície do planeta. Eles acreditavam que o dilúvio descrito na

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A máquina de Anticítera – o primeiro computador analógico-mecânico construído

O mecanismo de Anticítera é o computador analógico mais antigo conhecido. Foi projetado possivelmente por um grupo de cientistas gregos cujas técnicas foram aprimoradas pelo próprio Arquimedes – 2 séculos antes – sua finalidade era calcular posições astronômicas. Foi descoberto em 1901 na ilha grega de Antikythera, entre Kythera e Creta, foi datado em cerca de 100 AEC.

O que é um computador analógico?

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Mecanismo de Anticítera – primeiro computador analógico-mecânico. (Divulgação).

O computador analógico é uma forma de computador que usa fenômenos elétricos, mecânicos ou hidráulicos para modelar o problema a ser resolvido. Genericamente um computador analógico usa um tipo de grandeza física para representar o comportamento de outro sistema físico ou função matemática. A modelagem de um sistema físico real num computador é chamada de simulação.

Computadores analógicos são normalmente projetados para uma finalidade específica, como acontece em circuitos eletrônicos que implementam sistemas de controle, ou em instrumentos de medição. Os resultados da computação analógica são utilizados dentro do próprio sistema. Existem também computadores analógicos flexíveis, que podem ser facilmente configurados para resolver problemas determinados. A maioria dos computadores analógicos possui uma série de elementos que podem de ser reagrupados para resolver sistemas de equações diferenciais. Podem simular sistemas descritos por equações matemáticas complexas.

O termo analógico se refere ao fato das grandezas físicas contínuas dentro do computador poderem representar diretamente uma grandeza também contínua em um sistema físico real. No caso do computador Grego de Anticítera, sua função era calcular com precisão as fases da lua, posição dos 5 planetas, a chegada dos equinócios e solstícios detectados na época e outras combinações desses elementos. Em contraposição, num computador digital todas as grandezas são de estados elementares e de tempo discreto (dentro de limites pré-estabelecidos), e a representação de variáveis de sistemas físicos seria, portanto, menos direta do que em computadores analógicos.

Computadores analógicos também podem verdadeiramente emular o funcionamento de um sistema físico, fazendo um mapeamento biunívoco entre todas as variáveis do sistema e todas as variáveis operadas pelo computador.

A engenhosidade do computador Grego de 2100 anos

O mecanismo de Anticítera incorporaria a razão astronômica de 254/19, o que é uma aproximação excelente do valor real, irracional, com erro aproximado de apenas uma parte em 86.000. Várias explicações podem ser imaginadas para que os gregos antigos tenham chegado a tal valor, a mais coerente sugere que ao observar e mesmo compilar tabelas astronômicas eles possam ter percebido o ciclo de 19 anos de equinócios, solstícios e fases da Lua. Dezenove anos equivalem a aproximadamente 235 ciclos de fases da Lua, que por sua vez equivalem a 235 + 19 = 254 revoluções da Lua em relação às estrelas, sendo a adição derivada do fato de que há uma revolução a mais por ano enquanto a Lua gira conosco ao redor do Sol.

Aplicar a razão de 254/19 com engrenagens não é tarefa fácil, e aqui entra o notável aspecto tecnológico do mecanismo. Com engrenagens simples de eixo fixo, por mais complexos os arranjos que possamos definir, ficamos limitados a multiplicações e divisões de números. Para efetuar adição ou subtração em nosso pequeno computador mecânico, precisamos de um enorme avanço tecnológico: a engrenagem diferencial.

O uso moderno mais cotidiano da engrenagem diferencial é nos automóveis, permitindo que as rodas de cada lado do carro girem a velocidades diferentes, com uma distribuição proporcional da tração do eixo. Um diferencial é, basicamente, uma engrenagem de eixo móvel capaz de girar livremente entre duas outras. O movimento do eixo móvel é equivalente à metade do movimento somado das duas engrenagens em questão. Esta engrenagem diferencial teria sido inventada pelo inglês James Starley, em 1877. É notável como os gregos antigos já tinham essa tecnologia há 2100 anos. Para aqueles que ainda estão na dúvida sobre a tecnologia dos gregos da época, basta dar uma olha no livro: Os elementos – Euclides.

Fontes: Ceticismo Aberto  Bule Voador  Wikipédia

20 Anos de Exoplanetas – Space Today TV Nº 97

Há vinte e cinco anos nenhum planeta fora do Sistema Solar (Exoplaneta) tinha sido detectado. Mas, curiosamente, agora sabemos de milhares e temos estudado muitos com detalhes surpreendentes. Observatórios do ESO no Chile têm estado na vanguarda desta expansão enorme no conhecimento. E seus avançados instrumentos continuam a descobrir e estudar a extraordinária diversidade de exoplanetas.

Olhando para o céu à noite, as pessoas ao longo da história se perguntam se há planetas – E, especialmente, os planetas que ostentam vida – além do Sistema Solar. Os astrônomos também têm feito estas perguntas e muitas mais. São planetas comuns? Ou muito raros? Será que eles se assemelham a planetas do Sistema Solar, ou são totalmente diferentes?
Frustrantemente, até muito recentemente, técnicas de observação não foram avançadas o suficiente para serem capazes de responder a qualquer uma destas perguntas. Mas em 1995, isso mudou totalmente.

O primeiro exoplaneta orbitando uma estrela semelhante ao Sol foi detectado. A descoberta monumental foi feita pelos astrônomos baseados em Genebra Michel Mayor e Didier Queloz em torno da estrela 51 Pegasi. O exoplaneta, chamado 51 Pegasi b, tem cerca de metade da massa de Júpiter e viaja em torno da sua estrela-mãe em pouco mais de quatro dias terrestres. Mas isso foi só o começo.

O gotejamento inicial de descobertas tornou-se uma inundação. Milhares de exoplanetas já foram detectados dentro de uma enorme variedade de tamanhos e órbitas. Muitas dessas descobertas têm sido feitas por observatórios do ESO, no Chile. Mas a busca por exoplanetas é um desafio. Esses mundos alienígenas escondem se nas sombras, apresentando pouca ou nenhuma luz própria. Qualquer luz que eles emitam é ofuscada pelo brilho esmagador de sua estrela-mãe.

No entanto, métodos observacionais avançados podem ser usados para detectar esses exoplanetas indescritíveis. A atração gravitacional fraca de um exoplaneta em órbita faz com que a sua estrela-mãe balance para frente e para trás.

Este minúsculo movimento faz com que ocorrá uma pequena mudança no espectro da estrela, a qual espectrógrafos extremamente sensíveis, como o HARPS do ESO possa detectar através de rastreamento da velocidade radial. o HARPS, está instalado no telescópio de 3,6 metros da ESO no Observatório de La Silla, é caçador de exoplanetas mais importante do mundo. É o descobridor de exoplanetas de pouca massa mais bem sucedido até agora. Em 2010, o instrumento já descobriu o mais rico sistema planetário.

O sistema, está localizado a mais de 120 anos-luz de distância em torno da estrela HD 10180 semelhante ao Sol, contém pelo menos cinco exoplanetas. Também há evidência tentadora de que mais dois planetas podem estar presentes neste sistema, um dos quais teria a menor massa jamais encontrado.

Trânsitos planetários também podem ser utilizados pelos astrônomos para detectar indiretamente mundos distantes. Quando um exoplaneta passa em frente da sua estrela-mãe – como visto a partir da Terra – ele bloqueia uma pequena fração da luz da estrela do nosso ponto de vista. Isto cria uma diminuição no brilho da estrela que pode ser medido.

Além de determinar o tamanho de um exoplaneta, trânsitos planetários podem revelar a composição da atmosfera de um exoplaneta. A atmosfera em torno de um exoplaneta super-Terra foi analisada pela primeira vez por astrônomos usando o Very Large Telescope. O planeta, que é conhecido como GJ 1214b, foi estudado quando ele passou na frente de sua estrela-mãe, a luz da estrela passou através da atmosfera do planeta.

Essa luz estelar revelou que a atmosfera do planeta é principalmente água na forma de vapor, ou é denominada por nuvens espessas ou névoas. Observar diretamente um exoplaneta é um feito monumental, mas o primeiro foi feito pela ESO. O Very Large Telescope obteve a primeira imagem de um planeta fora do Sistema Solar. O 2M1207b é cinco vezes mais massivo do que Júpiter. Ele orbita uma estrela fracassada – uma anã marrom – a uma distância 55 vezes maior que a da Terra ao Sol
Telescópios do ESO estão equipados com instrumentos avançados, mas para manter-se na vanguarda da pesquisa de exoplaneta, ESO recentemente encomendou dois novos instrumentos para o VLT. SPHERE é capaz de encontrar e estudar planetas fracos mascarados pelo brilho de suas estrelas hospedeiras.

Ao longo dos últimos 20 anos, o nosso conhecimento de exoplanets tem avançado de forma dramática. Mas a busca por planetas como a Terra e os que abrigam vida continua a ser uma das grandes fronteiras da astronomia. Estamos sozinhos? Nós não sabemos, mas a resposta está quase ao nosso alcance.

Créditos: Sérgio Sacani

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Início – a verdadeira história do universo e provável futuro em 6 minutos

Em “Beginning” (início em inglês), o divulgador científico Hashem AL-ghaili, retrata em apenas 6 minutos, como a ciência descreve o início do universo, da vida e até mesmo como será o fim da terra nos próximos 5 bilhões de anos, onde o nosso Sol passará á fase gigante vermelha e expandirá sua massa até vaporizar nosso planeta terra, até lá, os futuros cidadãos do planeta já estarão morando em outros planetas ao redor de outras estrelas, assim espero.

Créditos: Universo Racionalista

Créditos: Hashem AL-ghaili

Créditos: Facebook Sci-Tech

Belo Planeta Terra HD 1080p

Este é mais um daqueles vídeos que te fazem viajar pelo mundo sem sair de casa, uma combinação magnífica de belas imagens das quais estamos ou não acostumados a ver. Que tal parar um pouco, observar e refletir sobre esse mundão a fora? De vez em quando é bom termos uma pequena viagem para fora desses problemas atuais.

Simplesmente fantástico, assista e compartilhe para divulgar a beleza que ainda resta no nosso planeta.

Fonte: Climatologiageográfica

Planetas Alienígenas – Revelação (Nova-2014)

Sinopse: É uma era dourada para os caçadores de planetas: recentemente, eles descobriram mais de 750 planetas orbitando estrelas, além do nosso Sol. Alguns deles, como um planeta chamado Kepler-22b, podem até mesmo abrigar vida. Como seria essa vida? Combinando animações reveladoras com dados de especialistas em astrobiologia, Alien Planets Revealed, leva os telespectadores em uma jornada de imaginação, conforme “montamos” os alienígenas desde a Terra.

Quais blocos químicos de construção irão compor seu código genético? Como a vida terá começado e como o exótico ambiente de um planeta como o Kepler-22b terá conduzido a evolução? Combinando o poder criativo de animadores veteranos com as descobertas mais recentes na astrobiologia, Alien Planets Revealed, fornece um vislumbre das criaturas que poderíamos, um dia, encontrar além de nosso Sistema Solar.

Fonte: ReVCieN – Revolução Científica

Telescópio Hubble captura pela primeira vez a cor natural de um Exoplaneta

Na quinta feira 11 de julho/2013 cientistas da Nasa divulgaram pela primeira vez a captura da cor original de um planeta extra solar (Exoplaneta). O telescópio espacial Hubble detectou a cor do Exoplaneta HD 189733b, a uma distância de 63 anos luz da terra, na constelação de Vulpecula (a raposa), próximo da estrela HD 189733.

Clique em Play (no quadro abaixo), para ver a animação da localização do Exoplaneta.

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Cor natural do exoplaneta HD 189733b (divulgação).

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Localização do exoplaneta HD 189733b (divulgação).

Trata-se de um gigante gasoso quente orbitando de forma travada (não gira no eixo de rotação) em razão de estar muito próximo de sua estrela, cuja temperatura da face clara é de 1000 centígrados e 650 graus na face escura. Sua cor é um profundo azul cobalto em razão de a atmosfera ser formada por silicatos, podendo inclusive chover vidro. Distando apenas 2.9 milhões de quilômetros de sua estrela, com translação completa em apenas 2.2 dias terrestres, isso causa uma temperatura extrema e uma atmosfera com ventos de até 7000 km/h.

Fonte: Space

Existe Vida Além da Terra?

Faça uma viagem espetacular para os lugares distantes do nosso sistema solar, para descobrir onde as formas secretas de vida podem estar ocultas. Combinando as imagens mais recentes do telescópio com animações deslumbrantes, este programa mergulha sua audiência nas paisagens e sons de mundos alienígenas, enquanto os melhores astrobiologistas tentam explicar como esses lugares estão mudando a forma como pensamos sobre o potencial para a vida em nosso sistema solar. Nós costumávamos pensar que nossos planetas vizinhos e luas foram bastante chatos, principalmente frios, rochas mortas onde a vida nunca poderia tomar posse. Hoje, no entanto, o sistema solar parece mais selvagem do que imaginávamos.

Telescópios potentes e missões espaciais não tripuladas têm revelado uma ampla gama de ambientes dinâmicos de atmosferas densas com moléculas orgânicas, vulcões ativos e oceanos de água salgada vastas. Essa revolução em curso está forçando cientistas a expandir as suas ideias sobre que tipos de mundos poderia suportar a vida. Se encontrarmos formas primitivas de vida em outras partes do sistema solar, isso quer disser que muito provavelmente a vida seja comum no universo, a regra, e não a exceção.

Fonte: www.youtube.com