Criacionismo: A Origem das Espécies Religiosa

O criacionismo é uma farsa que alimenta a ignorância do povo dominado pelas religiões, a ciência está descobrindo cada vez mais evidências contrárias ao criacionismo, tanto dentro quanto fora de nosso planeta.

Discursus: A filosofia e seus meios

O criacionismo é a teoria da origem das espécies animais e vegetais defendida pelas religiões judaica, católica e muçulmana. De acordo as teses criacionistas, cada uma das espécies de seres vivos teria surgido do nada por intermédio de deus. Como justificativa do modo de aparecimento da vida na Terra, os fundamentalistas dessas religiões apelam para crença cega nos mitos e lendas sobre a criação narrados nos Gênesis.
No século XIX, essa doutrina encontrou sustentação por parte de cientistas antievolucionistas do porte do naturalista francês Georges Léopold Chrétien Frédéric Dagobert, o barão Cuvier (1769-1832), fundador da paleontologia, que considerava os fósseis de seres vivos instintos como remanescentes de eras antigas, interrompidas por catástrofes. Hipótese semelhante a de outro geólogo francês, seu discípulo, Alcide d’Orbigny (1802-1857), que identificou 28 ocorrências de desastres naturais que aniquilaram, no passado distante, a vida na superfície do planeta. Eles acreditavam que o dilúvio descrito na

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20 Anos de Exoplanetas – Space Today TV Nº 97

Há vinte e cinco anos nenhum planeta fora do Sistema Solar (Exoplaneta) tinha sido detectado. Mas, curiosamente, agora sabemos de milhares e temos estudado muitos com detalhes surpreendentes. Observatórios do ESO no Chile têm estado na vanguarda desta expansão enorme no conhecimento. E seus avançados instrumentos continuam a descobrir e estudar a extraordinária diversidade de exoplanetas.

Olhando para o céu à noite, as pessoas ao longo da história se perguntam se há planetas – E, especialmente, os planetas que ostentam vida – além do Sistema Solar. Os astrônomos também têm feito estas perguntas e muitas mais. São planetas comuns? Ou muito raros? Será que eles se assemelham a planetas do Sistema Solar, ou são totalmente diferentes?
Frustrantemente, até muito recentemente, técnicas de observação não foram avançadas o suficiente para serem capazes de responder a qualquer uma destas perguntas. Mas em 1995, isso mudou totalmente.

O primeiro exoplaneta orbitando uma estrela semelhante ao Sol foi detectado. A descoberta monumental foi feita pelos astrônomos baseados em Genebra Michel Mayor e Didier Queloz em torno da estrela 51 Pegasi. O exoplaneta, chamado 51 Pegasi b, tem cerca de metade da massa de Júpiter e viaja em torno da sua estrela-mãe em pouco mais de quatro dias terrestres. Mas isso foi só o começo.

O gotejamento inicial de descobertas tornou-se uma inundação. Milhares de exoplanetas já foram detectados dentro de uma enorme variedade de tamanhos e órbitas. Muitas dessas descobertas têm sido feitas por observatórios do ESO, no Chile. Mas a busca por exoplanetas é um desafio. Esses mundos alienígenas escondem se nas sombras, apresentando pouca ou nenhuma luz própria. Qualquer luz que eles emitam é ofuscada pelo brilho esmagador de sua estrela-mãe.

No entanto, métodos observacionais avançados podem ser usados para detectar esses exoplanetas indescritíveis. A atração gravitacional fraca de um exoplaneta em órbita faz com que a sua estrela-mãe balance para frente e para trás.

Este minúsculo movimento faz com que ocorrá uma pequena mudança no espectro da estrela, a qual espectrógrafos extremamente sensíveis, como o HARPS do ESO possa detectar através de rastreamento da velocidade radial. o HARPS, está instalado no telescópio de 3,6 metros da ESO no Observatório de La Silla, é caçador de exoplanetas mais importante do mundo. É o descobridor de exoplanetas de pouca massa mais bem sucedido até agora. Em 2010, o instrumento já descobriu o mais rico sistema planetário.

O sistema, está localizado a mais de 120 anos-luz de distância em torno da estrela HD 10180 semelhante ao Sol, contém pelo menos cinco exoplanetas. Também há evidência tentadora de que mais dois planetas podem estar presentes neste sistema, um dos quais teria a menor massa jamais encontrado.

Trânsitos planetários também podem ser utilizados pelos astrônomos para detectar indiretamente mundos distantes. Quando um exoplaneta passa em frente da sua estrela-mãe – como visto a partir da Terra – ele bloqueia uma pequena fração da luz da estrela do nosso ponto de vista. Isto cria uma diminuição no brilho da estrela que pode ser medido.

Além de determinar o tamanho de um exoplaneta, trânsitos planetários podem revelar a composição da atmosfera de um exoplaneta. A atmosfera em torno de um exoplaneta super-Terra foi analisada pela primeira vez por astrônomos usando o Very Large Telescope. O planeta, que é conhecido como GJ 1214b, foi estudado quando ele passou na frente de sua estrela-mãe, a luz da estrela passou através da atmosfera do planeta.

Essa luz estelar revelou que a atmosfera do planeta é principalmente água na forma de vapor, ou é denominada por nuvens espessas ou névoas. Observar diretamente um exoplaneta é um feito monumental, mas o primeiro foi feito pela ESO. O Very Large Telescope obteve a primeira imagem de um planeta fora do Sistema Solar. O 2M1207b é cinco vezes mais massivo do que Júpiter. Ele orbita uma estrela fracassada – uma anã marrom – a uma distância 55 vezes maior que a da Terra ao Sol
Telescópios do ESO estão equipados com instrumentos avançados, mas para manter-se na vanguarda da pesquisa de exoplaneta, ESO recentemente encomendou dois novos instrumentos para o VLT. SPHERE é capaz de encontrar e estudar planetas fracos mascarados pelo brilho de suas estrelas hospedeiras.

Ao longo dos últimos 20 anos, o nosso conhecimento de exoplanets tem avançado de forma dramática. Mas a busca por planetas como a Terra e os que abrigam vida continua a ser uma das grandes fronteiras da astronomia. Estamos sozinhos? Nós não sabemos, mas a resposta está quase ao nosso alcance.

Créditos: Sérgio Sacani

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Início – a verdadeira história do universo e provável futuro em 6 minutos

Em “Beginning” (início em inglês), o divulgador científico Hashem AL-ghaili, retrata em apenas 6 minutos, como a ciência descreve o início do universo, da vida e até mesmo como será o fim da terra nos próximos 5 bilhões de anos, onde o nosso Sol passará á fase gigante vermelha e expandirá sua massa até vaporizar nosso planeta terra, até lá, os futuros cidadãos do planeta já estarão morando em outros planetas ao redor de outras estrelas, assim espero.

Créditos: Universo Racionalista

Créditos: Hashem AL-ghaili

Créditos: Facebook Sci-Tech

Planetas Alienígenas – Revelação (Nova-2014)

Sinopse: É uma era dourada para os caçadores de planetas: recentemente, eles descobriram mais de 750 planetas orbitando estrelas, além do nosso Sol. Alguns deles, como um planeta chamado Kepler-22b, podem até mesmo abrigar vida. Como seria essa vida? Combinando animações reveladoras com dados de especialistas em astrobiologia, Alien Planets Revealed, leva os telespectadores em uma jornada de imaginação, conforme “montamos” os alienígenas desde a Terra.

Quais blocos químicos de construção irão compor seu código genético? Como a vida terá começado e como o exótico ambiente de um planeta como o Kepler-22b terá conduzido a evolução? Combinando o poder criativo de animadores veteranos com as descobertas mais recentes na astrobiologia, Alien Planets Revealed, fornece um vislumbre das criaturas que poderíamos, um dia, encontrar além de nosso Sistema Solar.

Fonte: ReVCieN – Revolução Científica

Telescópio Hubble captura pela primeira vez a cor natural de um Exoplaneta

Na quinta feira 11 de julho/2013 cientistas da Nasa divulgaram pela primeira vez a captura da cor original de um planeta extra solar (Exoplaneta). O telescópio espacial Hubble detectou a cor do Exoplaneta HD 189733b, a uma distância de 63 anos luz da terra, na constelação de Vulpecula (a raposa), próximo da estrela HD 189733.

Clique em Play (no quadro abaixo), para ver a animação da localização do Exoplaneta.

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Cor natural do exoplaneta HD 189733b (divulgação).

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Localização do exoplaneta HD 189733b (divulgação).

Trata-se de um gigante gasoso quente orbitando de forma travada (não gira no eixo de rotação) em razão de estar muito próximo de sua estrela, cuja temperatura da face clara é de 1000 centígrados e 650 graus na face escura. Sua cor é um profundo azul cobalto em razão de a atmosfera ser formada por silicatos, podendo inclusive chover vidro. Distando apenas 2.9 milhões de quilômetros de sua estrela, com translação completa em apenas 2.2 dias terrestres, isso causa uma temperatura extrema e uma atmosfera com ventos de até 7000 km/h.

Fonte: Space

Conheça os planetas extrasolares

O vídeo mostra o lançamento do observatório de planetas Kepler, sua missão é escanear uma minúscula faixa contendo apenas 150.000 estrelas e detectar os planetas em seu redor. Simula quão extremos são os planetas com enormes massas e proximidade de suas estrelas.

A descoberta de Kepler 22-b em uma faixa habitável

Comparativo de Kepler 22b em relação à Terra. (Divulgação)

Os cientistas confirmaram a existência de um planeta semelhante a Terra na “zona habitável” em torno de sua estrela mãe. Kepler 22-b encontra-se cerca de 600 anos-luz de distância e tem cerca de 2,4 vezes o tamanho da Terra, com uma temperatura de cerca de 22 graus Celsius.

Kepler 22-b está 15% mais perto de seu sol do que a Terra está do nosso sol, e seu ano dura cerca de 290 dias. No entanto, a estrela do planeta anfitrião tem cerca de 25% menos luz, mantendo a temperatura do planeta amena o suficiente para apoiar a existência de água líquida.

Até agora, esse é o planeta mais próximo parecido com o nosso – uma “Terra 2.0″. O que os astrônomos ainda não sabem, no entanto, é se Kepler 22-b é feito principalmente de gás, rocha ou líquidos.

Kepler 22-b era um dos 54 candidatos a exoplanetas em zonas habitáveis relatados pela equipe de Kepler em fevereiro, e é apenas o primeiro a ser formalmente confirmado usando outros telescópios. Mais “Terras 2.0″ podem ser confirmadas no futuro, apesar de que uma redefinição dos limites da zona habitável trouxe o número de 54 para 48. 10 deles são do tamanho da Terra.

Durante a conferência em que esse resultado foi anunciado, a equipe de Kepler também disse que avistou 1.094 novos candidatos a planetas. O número total de candidatos encontrados pelo telescópio está agora em 2.326 – dos quais 207 são aproximadamente do tamanho da Terra.

Os resultados sugerem que os planetas que vão desde o tamanho da Terra a cerca de quatro vezes o tamanho da Terra – os chamados “super Terras” – podem ser mais comuns do que se pensava.

O telescópio espacial Kepler foi projetado para olhar para uma faixa fixa do céu, para cerca de 150.000 estrelas. O telescópio é sensível o suficiente para ver quando um planeta passa na frente de sua estrela-mãe, escurecendo um pouco a luz da estrela.

Kepler identifica essas pequenas mudanças na luz das estrelas como candidatos a planetas, que são depois confirmados por observações de outros telescópios em órbita e na Terra.
Conforme os candidatos a planetas semelhantes à Terra são confirmados, a Busca por Inteligência Extraterrestre (Seti, na sigla em inglês) tem um foco mais estreito para sua caça.

“Esta é uma oportunidade excelente para observações”, disse Jill Tarter, do Seti. “Pela primeira vez, podemos apontar nossos telescópios para as estrelas sabendo que elas realmente hospedam sistemas planetários – incluindo pelo menos um que se aproxima da Terra na zona habitável em torno de sua estrela mãe”, completa.

Fonte: Hyperscience

Fonte: Nasa

Não tenham medo de suas mães pequenos planetas

Créditos: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle (SSC)

Quantas vezes as estrelas comem seus filhos? Quase nunca, de acordo com um artigo submetido ao Astrophysical Journal. Enquanto planetas geralmente migram para dentro do disco de acreção de suas estrelas, devido ao torque (ou empurrarão gravitacional) dos discos proto-planetários de poeira e gás em que se formam (visto na foto acima); o que não tinha ficado claro até agora é o que faz com que eles parem. Em novo estudo, os pesquisadores fizeram simulações de computador em 126 planetas extra-solares detectados por observatórios terrestres e 649 planetas extra-solares candidatos, detectados pela sonda Kepler da NASA. Seus resultados indicam que a migração planetária é realmente interrompida por uma lacuna que é criada por acreção do disco do material estelar. Lá, o disco de torque está conduzindo a migração interna do planeta, estabilizando sua órbita em cerca de 4 dias (cerca de 10 vezes o raio de uma estrela do tipo solar). Baseado em suas descobertas, os cientistas concluem que os planetas canibalizados são extremamente raros.

Fonte:Science Mag

 

 

 

Nasa descobre 6 planetas que orbitam estrela similar ao Sol

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A Nasa anunciou nesta quarta-feira o descobrimento, graças aos dados do telescópio espacial Kepler, de seis pequenos planetas que orbitam ao redor de uma estrela semelhante ao Sol. Os planetas são formados por uma mistura de rochas e gases, possivelmente incluindo água. O sistema planetário está distante 2 mil anos-luz da Terra.

Os planetas orbitam dentro de um sistema que foi batizado como Kepler-11, e que chamou a atenção dos cientistas por estar composto por um elevado número de planetas, de pequenas dimensões e muito próximos uns dos outros. Todos os planetas que orbitam a estrela são maiores que a Terra, com os maiores podendo ser comparados a Urano e Netuno.

A descoberta é importante porque poucas são as estrelas conhecidas que têm mais de um planeta circulando ao seu redor, e Kepler-11 é a primeira descoberta a ter mais de três. “Nós sabemos que sistemas como este não são comuns. Há certamente muito menos do que 1% de estrelas que têm sistemas como o Kepler-11. Mas se é um em mil, um em cada 10 mil ou um em 1 milhão, não sabemos, porque nós só descobrimos um deles”, disse Jack Lissauer, cientista da Nasa.

Os cinco planetas mais interiores do novo sistema planetário são mais próximos de Kepler-11 do que qualquer planeta do sistema solar é do Sol. Os cinco primeiros têm órbitas que variam entre 10 e 47 dias, com massas de 2,3 a 13,5 vezes maiores que a Terra, enquanto o mais afastado completa sua órbita em 118 dias, mas ainda não teve a massa definida.

Na coletiva de imprensa convocada pela Nasa para divulgar os resultados da missão, os cientistas afirmaram que os candidatos precisam ainda de acompanhamento para verificar se são planetas reais. “Temos 99% de certeza de que são planetas, mas ainda assim são apenas candidatos”, afirmou Lissauer.

Sobre a possibilidade de encontrar vida nesse planeta, a professora de astronomia da Universidade Yale, Debra Fischer disse que ainda é preciso “paciência e um monte de dinheiro”. “Este é o primeiro passo: perceber a frequência desses objetos. É um passo importante, o primeiro, mas outros passos precisam ser tomados”, disse.

O telescópio Kepler

Lançado em março de 2009, o Kepler está medindo a luz de 150 mil estrelas nas constelações Cisne e Lira. A esperança é encontrar planetas com tamanho e composição semelhantes às da Terra, dentro da chamada zona habitável – quente o suficiente para que exista água líquida, mas não quente demais para abrigar vida.

Desde o início da missão Kepler, foram descobertos 68 candidatos a planetas do tamanho da Terra e 288 maiores que o nosso planeta. Outros 662 planetas descobertos têm o tamanho de Netuno, 165 são comparáveis a Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Outros 19 são maiores que qualquer planeta do nosso sistema.

Com os dados do Kepler, astrônomos da Universidade da Califórnia de Santa Cruz (UCSC) analisaram a dinâmica orbital deste sistema planetário, cujos resultados aparecerão publicados na edição de fevereiro da revista científica Nature.

Para determinar o tamanho e as massas dos planetas, a equipe analisou as medições realizadas pelo observatório Kepler da Nasa, que captou a luminosidade em transformação da estrela por volta da qual os planetas giram quando passam em frente a ela.

O fotômetro sensível do telescópio capta este momento em que se interrompe o brilho da estrela. Com as imagens, os cientistas podem conhecer o tamanho e a massa de cada planeta medindo seu raio. “Isso não só é um sistema planetário surpreendente, mas também valida um novo e poderoso método para medir as massas dos planetas”, assinalou Daniel Fabrycky da UCSC, que dirigiu a análise da dinâmica orbital junto a Jack Lissauer, cientista da Nasa.

Com informações da agência EFE.

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