La Banca Brasileira – Baixe o Relatório de Pesquisa Empírica – Fernando Nogueira da Costa 2022

Neste estudo, meu amigo blogueiro e professor de economia da Unicamp: Fernando Nogueira da Costa, fez um apanhado de dados empíricos comparando os diversos setores de nossa economia com dados econômicos, sociais, bancários atuais de outros países, tanto da américa latina quanto às principais economias.

O estudo mostra a realidade atual de nosso país frente aos países do hemisfério sul, comparando esses dados com os dados das principais economias nos assuntos: BIP nominal, per capita, bancos públicos e privados, investimentos em educação, exploração energética, etc. Clique na capa do relatório para download imediato. Boa leitura! {RC}.

Referências Bibliográficas

Curitiba tem 24,2% do PIB do Estado

A concentração de renda segue bastante acentuada apesar da melhora de diversos indicadores. Essa foi a principal conclusão da pesquisa sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2008 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados divulgados, ontem, apontaram que apenas seis dos 5.564 municípios brasileiros geravam aproximadamente um quarto de toda a renda do país em 2008 (R$ 3,031 trilhões).

Números do PIB dos municípios em 2008

A capital paranaense desponta nesse seleto grupo, ocupando a quarta posição entre as cidades com maiores PIBs do País, detendo 1,4% de participação no total. Partindo para a situação entre os estados, o IBGE considerou ainda mais discrepante as diferenças entre as principais cidades e o interior.

No Paraná, dez dos 399 municípios concentram 58% do PIB do Estado (R$ 179,2 bilhões), e só a capital responde por 24,2% (R$ 43,3 bilhões), segundo cálculos do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

“Dá para dizer que no caso do Paraná a diferença de perfis econômicos entre a capital e o interior contribui para essa realidade, já que a geração de renda na Grande Curitiba é puxada pela indústria, e no interior pela agropecuária. Isso é evidenciado pelo ranking dos PIBs, depois de Curitiba, aparecem duas cidades da Região Metropolitana. Tanto Araucária (com PIB de R$ 11 bilhões) quanto São José dos Pinhais (com PIB de R$ 10,4 bilhões) contam com uma forte atividade industrial para a geração de renda”, analisa o pesquisador do Ipardes Fernando de Lima.

A opinião é compartilhada pelo chefe do IBGE no Paraná, Sinval Dias do Santos. “O arranjo produtivo do município determina todo o desempenho do PIB. Possuir um importante complexo industrial ou uma grande empresa de serviços é fundamental”, afirma Santos.

Baixa mobilidade

Entre os primeiros do ranking de contribuição para o PIB do País em 2008 ficaram São Paulo (11,8%), Rio de Janeiro (5,1%), Brasília (3,9%), Curitiba (1,4%), Belo Horizonte (1,4%) e Manaus (1,3%).

As capitais que aparecem entre os seis municípios com maiores PIBs em 2008 são as mesmas desde o início da série, em 1999, detendo 25% do PIB do País. “É muito difícil alguém mudar de posição nas posições mais altas das tabelas e isso confirma a nossa alta concentração de renda. As transformações são mais nítidas nos municípios com PIBs menores, onde qualquer alteração se percebe nos números. Nesse sentido, é possível notar que algumas cidades de Minas Gerais e do Pará cresceram em função do bom momento para a extração de minérios”, informou a técnica do IBGE Raquel Calegário Gomes.

Nesse sentido, vale observar que o Paraná reduziu de 6,2%, em 2007, para 6%, em 2008, a participação no PIB. Segundo o IBGE, a redução foi um impacto direto do aumento da produção petrolífera em outros estados da federação.

Fonte:Paraná Online