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Amazônia-1 é o primeiro satélite totalmente desenvolvido pelo Brasil. O satélite é baseado na Plataforma Multimissão (PMM), desenvolvida pelo INPE. A PMM é uma plataforma genérica para satélites na classe de 500 kg. Com massa de 250 kg, ela provê os recursos necessários, em termos de potência, controle, comunicação e outros, para operar em órbita uma carga útil de até 280 kg.
Missão Amazônia
A Missão Amazônia irá fornecer dados (imagens) de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento especialmente na região amazônica e, também, a diversificada agricultura em todo o território nacional com uma alta taxa de revisita, buscando atuar em sinergia com os programas ambientais existentes.
Com o aumento do nível médio global do mar devido às mudanças climáticas, a missão Copernicus Sentinel-6 compreende dois satélites idênticos lançados com cinco anos de diferença. Não serve apenas ao Projeto Copérnico, mas também à comunidade internacional do clima. Uma vez que o aumento do nível do mar é um indicador-chave das mudanças climáticas, monitorar com precisão a variação da altura da superfície dos oceanos ao longo de décadas é essencial para a ciência do clima, para formular políticas e, em última análise, proteger a vida das pessoas em áreas baixas e vulneráveis. O Copernicus Sentinel-6 está assumindo o papel de missão de referência de altimetria de radar, continuando o registro de longo prazo de medições da altura da superfície do mar iniciado em 1992 pelo francês-americano Topex Poseidon e depois pela série Jason de missões de satélitse de monitoramento terrestre.
O sistema vai mapear 95% dos oceanos da Terra a cada 10 dias, fornecendo também dados importantes sobre as correntes oceânicas, a velocidade do vento e a altura das ondas. Considerando que a subida do nível médio do mar – entre 1993 e 2010 a taxa foi maior do que 3,2 mm por ano, com uma faixa de variação de 2,8 a 3,6 mm – é um indicador fundamental das mudanças climáticas, o monitoramento da altura da superfície do oceano é essencial para a ciência climática. A quantidade de dados coletados e enviados aos centros de monitoramento em terra será da ordem de 300 GB diários.
Segundo Josh Willis, cientista no Jet Propulsion Laboratory da NASA, as linhas costeiras vão alterar-se completamente até 2050 e o monitoramento feito pelos satélites é essencial para perceber o ritmo e prever o impacto das mudanças climáticas na vida de milhões de pessoas.
A missão é composta por dois satélites idênticos Copernicus Sentinel-6, que serão enviados com um intervalo de cinco anos. O Sentinel-6A Michael Freilich foi lançado em 21/11/2020, o segundo será o Copernicus Sentinel-6B, previsto para ser lançado em 2025.
Altitude operacional de monitoramento do Sentinel 6 e precisão das medições
A órbita do alvo para a nova missão é uma órbita baixa da Terra a cerca de 1380 km de altitude, inclinada cerca de 66 graus em relação ao equador. Isso permite que o satélite mapeie até 95% do oceano sem gelo da Terra a cada 10 dias. O tempo aqui é extremamente importante, já que o Sentinel-6 precisa voar em conjunto com a espaçonave Jason 3 à qual está substituindo, ficando em posição atrás dela com uma separação de apenas 30 segundos, ou cerca de 230 quilômetros. A precisão da correção das órbitas em razão do centro de massa da terra é de apenas 1 cm.
O que é o programa Copernicus
O Copernicus é o Programa de Observação da Terra da União Europeia, que analisa o nosso planeta e o seu ambiente em benefício de todos os cidadãos. Oferece serviços de informações com base na observação da Terra por satélite e dados in situ (não espaciais).
Aquecimento Global se intensifica e o nível dos oceanos está em progressivo aumento
Com milhões de pessoas em todo o mundo vivendo em regiões costeiras, a elevação do nível do mar é uma das maiores ameaças ambientais que enfrentamos em pleno século 21 como resultado das mudanças climáticas. A constelação de satélites Copernicus Sentinel 6, irá mapear os oceanos com extrema precisão milimétrica.
Relatórios do IPCC o que é?
IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) Painel Intergovernamental Sobre mudanças climáticas. O relatório de 2019 do IPCC, pinta um quadro grave dos problemas que enfrentamos devido ao aumento do nível dos oceanos. O Relatório Especial sobre o Oceano e a Criosfera em um Clima em Mudança afirma que o nível médio dos oceanos provavelmente aumentará entre 0,29 e 1,1 m até o final deste século. Esta é a projeção mais terrível de aumento do nível do mar já feita pelo IPCC.
O nível dos oceanos continua subindo em uma taxa crescente. Prevê-se que eventos extremos ao nível do mar que são historicamente raros (uma vez por século no passado recente) ocorram com frequência (pelo menos uma vez por ano) em muitos locais até 2050 em todos os cenários de previsão, especialmente em regiões tropicais. – clique no link e leia o relatório: Relatório Especial IPPC sobre o oceano e a criosfera em um clima em mudança (2019).
Quase todos os cientistas que publicaram artigos sobre o clima (98%) apoiam o consenso sobre mudança climáticaantropogênica, e os 2% restantes de estudos contrários, ou não podem ser replicados ou contêm erros. Um estudo de novembro de 2019 apresentou que o consenso entre cientistas de investigação cresceu para 99%, baseado numa revisão de 11.602 artigos revistos por pares publicados nos primeiros 7 meses de 2019.
Como sempre vindo do Brasil há graves exceções
O professor doutor da USP, Meteorologista, Pesquisador, Palestrante, Político: Ricardo Felício, nega que exista o aquecimento global. Segue abaixo suas declarações:
Dizer que os seres humanos conseguem mudar o clima do planeta continua a ser um enorme embuste, só sendo possível de ser provado nos modelos falaciosos de computador que só sabem simular o falso “efeito estufa” e não os reais controladores do clima terrestre. Culpar o homem por qualquer coisa que aconteça no tempo e clima terrestres virou obsessão. Ricardo Felício.
Sobre o IPCC, desde a sua fundação, foi a comissão da ONU que mais apresentou evasão de cientistas. Só em 2008, 650 saíram de lá, brigando e denunciando todas as coisas que aconteciam, desde censuras de seus comentários até alteração de textos revisados. A maioria agora é dissidente e combate a ideologia desta comissão. Temos até mesmo o NIPCC (Painel Não Governamental Internacional sobre Mudanças Climáticas), com fortes correntes no Canadá, Japão e Estados Unidos e que é muito divulgada no exterior, mas nem um pouco aqui no Brasil, cuja censura pela imprensa a estas informações chega a 97%. Não foi à toa que o IPCC veio recrutar gente do mundo subdesenvolvido. Ricardo Felício.
Depois das declarações contrárias aos avanços da ciência na última década, a única conclusão a que podemos chegar sobre Ricardo Felício é:
Nas afirmações do cientista Victor Rossetti no NetNature, Feliciano também comete um erro primário em ciências, o ônus da prova. Suas afirmações a respeito das mudanças climáticas serem farsas, com dados manipulados e orquestrados para sustentar uma tese com finalidades financeiras. O ônus da prova recai sobre quem afirma a ocorrência de um fato, é de sua responsabilidade justificá-los e comprová-los. Cabe a Feliciano a responsabilidade de se pronunciar cientificamente via artigos científicos devidamente publicados e indexados expondo cada ponto falacioso das publicações do IPCC. Caso isto não ocorra, será somente um discurso informal de negação de dados nada diferente de uma afirmativa religiosa, cujas provas são inexistentes. {RC}.
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