Desejo a todos um 2022 repleto de experiências incríveis, muita saúde, foco em crescimento e constante aquisição de conhecimento. Por falar nisso, não poderia deixar de resumir esse assunto com base nas minhas últimas pesquisas. Boa leitura!
{RC}.
O que é conhecimento?
Conhecimento, do latim cognoscere (ato de conhecer), como a própria origem da palavra indica, é o ato ou efeito de conhecer. Como por exemplo: conhecimento das leis, conhecimento de um fato, conhecimento de um documento, termo de recibo ou nota em que se declara o aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal científico (homem com grande conhecimento), informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela experiência, (autoconhecimento) consciência de si mesmo.
No conhecimento temos dois elementos básicos: o sujeito (cognoscente) e o objeto (cognoscível), o cognoscente é o indivíduo capaz de adquirir conhecimento ou o indivíduo que possui a capacidade de conhecer. O cognoscível é o que se pode conhecer.
Qual a origem do conhecimento?
A origem é o núcleo de nossa capacidade de adquirirmos conhecimentos, reside nos espaços/subespaços subjacentes. Você poderá ler os detalhes técnicos no meu outro poste: Qual a origem do conhecimento? A resposta é a percepção do vazio (∅)!
Crítica à teoria CVJ e contraexemplos de Edmund Gettier
O conhecimento pode ser compreendido como uma “crença verdadeira justificada (CVJ)”, isto é, um dado sujeito tem uma crença – opinião – essa crença é verdadeira e o sujeito tem boas razões para a justificativa. Assim sendo, crença, verdade e justificação são condições necessárias para que se constitua conhecimento, mas apenas no seu conjunto são suficientes. Crença é uma condição necessária pois não é possível conhecer sem acreditar. Por outro lado, esta não constitui uma condição suficiente pois esta não passa de uma opinião, podendo, então, ser falsa, saber/conhecer é, portanto, diferente de acreditar. Verdade é uma condição necessária uma vez que o conhecimento é factivo (expressa a verdade), ou seja, não se podem conhecer falsidades. No entanto esta não é por si só uma condição suficiente, dado que podemos acreditar em alguma coisa que é verdadeira sem que saibamos que esta é verdadeira. Justificação é uma condição necessária já que é necessário haver boas razões nas quais apoiar a verdade de uma crença. Contudo a justificação não é por si uma condição suficiente, porque ter razões para acreditar em algo não garante que essa crença seja verdadeira.
- Leia sobre o contraexemplo de Gettier
A (V)alidação de CVJ torna-se obrigatória
Ao analisar os contraexemplos de Gettier, podemos perceber sem sombra de dúvidas que CVJ (Crença Verdadeira e Justificada), é insuficiente para definir conhecimento. Um quarto critério se faz necessário: a validação pós justificativa).
É importante distinguir entre casos de conhecimento e casos de crença meramente verdadeira, mais especialmente porque um erro de julgamento, neste caso, significa o confisco ou a continuação da vida de outro ser humano. É, portanto, seguro dizer que, neste e em outros casos semelhantes, não sustentar a distinção acima mencionada é desastroso não apenas na lógica epistêmica, mas também moralmente.
A coesão definitiva de CVJV, subespaços e teoria da simulação cerebral
Para tornar o conhecimento coeso e adaptado às tecnologias atuais, fiz adição da teoria da simulação cerebral com subespaços – embora isso torne o tema um pouco complexo -, considero de extrema importância para evitar o chamado ED (Erro Degrau). Esse erro é o principal causador das falhas educacionais, principalmente em países do terceiro mundo como no Brasil.
Um exemplo de erro degrau: pensar que a energia é transmitida por dentro dos fios elétricos quando na verdade é por fora deles (nos subespaços eletromagnéticos) – segue as provas nas referências bibliográficas, tratarei desse assunto breve em um novo poste.
Como nasceu a teoria da informação?
A origem da informação ou teoria da informação nasceu com o particionamento binário de espaço proposto por Shannon. Leia meu resumo em: Teoria da informação e entropia – como passamos do conhecimento para a informação?
Convenções sobre operações indexadas no conjunto vazio
- Somas vazias = 0
- Produtos vazios = 1
- Uniões vazias = ∅
- Interseções vazias = o conjunto universo
- Permutações vazias = 1
A razão instrumental μ(∅) determina a origem dos microestados ou da informação medida.
{RFC}
O que são dados?
Podem ser compreendidos como conjuntos de informações que, independente de sua forma (espacial ou subespacial, como codificados em computadores), representam uma fonte de conhecimento. Estes podem assumir diversas formas, tais como letras, palavras, imagens, vídeos, símbolos matemáticos, entre outros. Os dados são a matéria-prima para a aquisição de conhecimento e são classificados em dois tipos principais: estruturados e não estruturados.
Representação e codificação de dados nos computadores
Os computadores foram concebidos com o propósito de manipular informações na forma de dados, seguindo critérios lógicos determinantes para o tratamento da informação, sua representação, armazenamento, recuperação e transmissão. A codificação dos dados é essencial para sua interpretação e processamento.
Os dados podem ser classificados no tipo: estruturados e não estruturados.
Resumo Epistemológico
- Existência = natureza e leis da física
- Inexistência = tudo o que não faz parte das leis da física ou natureza
- Simulação Cerebral = autopercepção de nós mesmos
- Conhecimento = CVJV (crenças verdadeiras, justificas e validadas)
- Ciência = descoberta e aplicação das leis da física
- Tecnologia = aplicação da ciência
- Dado = informação potencialmente valiosa
- Informação = conhecimento adquirido através da interpretação dos dados
Referências Bibliográficas
- Qual a origem do conhecimento? A resposta é percepção do vazio ∅
- Teoria da informação e entropia – como passamos do conhecimento para a informação?
- Somos uma simulação gerada pelo nosso cérebro
- Energy transfer in electrical circuits A qualitative account – Igal Galili and Elisabetta Goihbarg
- Knowledge and Presuppositions – Michael Blome-Tillmann
- É a crença verdadeira justificada conhecimento? Edmund Gettier
- Dissolving the Gettier Problem – Beyond Analysis 2021 – John Ian K. Boongaling
- Tratamento do axioma c(∅) – Internalização do conhecimento
- Tratamento do axioma μ(∅) – Razão instrumental
Obrigado, Feliz Ano Novo.
Em dom., 2 de jan. de 2022 18:53, {RCRISTO – Matemática, Ciência,
CurtirCurtido por 1 pessoa
Valeu Sérgio, ótimo 2022! Abs.
CurtirCurtir
Pingback: Em que devemos acreditar? A resposta correta é: no grau de probabilidade dos existenciais! – {RCRISTO – Matemática, Ciência, Tecnologia, Informação, Conhecimento}
Pingback: Como perceber para poder superar o viés da crença em inexistentes – o confronto da simulação versus realidade | {RCRISTO – Matemática, Ciência, Tecnologia, Informação, Conhecimento}