O que é existência ou existencial no sentido científico e filosófico do termo?

O que significa existir?

Telescópio James Webb da NASA captura a imagem infravermelha mais profunda do universo até agora. (Image credit: NASA, ESA, CSA, and STScI). A imagem mostra o aglomerado de galáxias SMACS 0723 como era há 4,6 bilhões de anos. A massa combinada deste aglomerado de galáxias atua como uma lente gravitacional ampliando galáxias muito mais distantes atrás dele.

Na filosofia a existência é definida como uma fenomenologia de Ser (pensar a realidade), manifestar-se, expressar-se. A filosofia faz as perguntas e espera as respostas, é apenas uma retórica entre interlocutores.

Na ciência a existência é determinada também pela análise fenomenológica; mas, de dados coletados e que passam de forma obrigatória pelo método científico. A ciência também faz as perguntas, mas ao contrário da filosofia, obtém as respostas (refutáveis e imparciais). A razão de a filosofia estar limitada nesse sentido é diretamente relacionado ao acesso parcial (vieses) aos dados coletadas. Ex: a filosofia não possui aceleradores de partículas, satélites, reatores nucleares, naves espaciais, laboratórios de pesquisas avançados, microscópios eletrônicos, computadores quânticos, réguas de luz (Ligo), etc. Tanto os observáveis quanto inobserváveis são analisados desta forma.

Esboço contendo os principais passos do método científico. O método começa pela observação, que deve ser sistemática e controlada, a fim de que se obtenham os fatos científicos. O método é cíclico, girando em torno do que se denomina teoria científica, a união indissociável do conjunto de todos os fatos científicos conhecidos e de um conjunto de hipóteses testáveis e testadas capaz de explicá-los. Os fatos científicos, embora não necessariamente reprodutíveis, têm que ser necessariamente verificáveis. As hipóteses têm que ser testáveis frente aos fatos, e por tal, falseáveis. As teorias nunca são provadas e sim corroboradas.

Neste aspecto a ciência terá sempre a última palavra (aproximação segura aos resultados – identificação de causalidades), pois está engendrada nas camadas mais subjacentes e abstrativas da realidade (cosmos) inobservadas, esperando que os experimentos comprovem nossas suposições/teorias. Enquanto a filosofia é apenas uma interface comunicativa entre interlocutores; pessoas curiosas, pensadores, etc.

A ciência trabalha em última análise com a nervura da realidade que damos o nome de campos espaciais/subespaciais. Ex: descoberta das ondas gravitacionais em 2015 pelos experimentos ligo. No início do século XX, Einstein anunciou sua descoberta que chamou de teoria da relatividade (especial em 1905 e geral em 1915); entretanto, somente em 2015 os experimentos Ligo, detectaram a fusão de buracos negros, confirmando a assertividade da teoria da relatividade geral.

Simulação das ondas gravitacionais produzidas durante a colisão de dois buracos negros.

Suposições matemáticas não são realidades físicas

Nós inventamos a matemática que serve como uma ferramenta na incessante busca pela realidade e existência. No exemplo das Ondas Gravitacionais, mesmo a teoria da relatividade estar correta em milhões de experimentos no decorrer de um século, foi somente com a detecção das ondas gravitacionais pelos experimentos ligo que tivemos a comprovação completa da teoria. As ondas de espaço/tempo foram detectadas pelas réguas de luz do ligo.

Problemas da física x problemas da matemática.

A metafísica é útil para determinar existências?

A metafísica é o ramo da filosofia que examina a natureza fundamental da realidade em sentido restrito (não pode experienciar), simbólico (atribuição de termos) e principalmente retórico. A palavra “metafísica” deriva das palavras gregas μετά (metá, “depois”) e φυσικά (physiká, “física”). Foi usado pela primeira vez como o título de várias das obras de Aristóteles, porque eram geralmente antologizadas após as obras sobre física em edições completas. O prefixo meta- (“depois”) indica que essas obras vêm “depois” dos capítulos de física. No entanto, o próprio Aristóteles não chamou o sujeito desses livros de metafísica: ele se referiu a ele como:” filosofia primeira” (grego: πρώτη φιλοσοφία; latim:philosophia prima). Acredita-se que o editor das obras de Aristóteles, Andrônico de Rodes, tenha colocado os livros sobre filosofia primeira após outra; Física, e os chamou de τὰ μετὰ τὰ φυσικὰ βιβλία (tà metà tà physikà biblía ) ou “os livros [que vêm] depois dos [livros de] física”.

Relação de metafísica e ciência

Antes da história moderna da ciência, as questões científicas eram abordadas como parte da filosofia natural. Originalmente, o termo “ciência” (latim:scientia) significava simplesmente “conhecimento”. O método científico, entretanto, transformou a filosofia natural em uma atividade empírica derivada do experimento, ao contrário do restante da filosofia. No final do século 18, começou a ser chamada de “ciência” para distingui-la de outros ramos da filosofia. Ciência e filosofia têm sido consideradas disciplinas separadas desde então. Daí em diante, a metafísica denotou investigação filosófica de caráter não empírico sobre a natureza da existência.

Rejeição da metafísica

A metametafísica é o ramo da filosofia que se preocupa com os fundamentos da metafísica. Vários autores sugeriram que muito ou toda a metafísica deveria ser rejeitada, uma posição metametafísica conhecida como deflacionismo metafísico.

Posição pessoal deste autor quanto à metafísica

Na minha concepção dos fundamentação da realidade, a metafísica não pode ser considerada relevante, em razão de haver uma redundância expressiva tanto na classificação de termos e não há meios de aplicar esses termos nas descobertas científicas que definem o significado dos observáveis e inobserváveis.

O realismo científico é a realidade?

A minha resposta é: NÃO! O realismo científico descreve a ciência a partir do seu objetivo e de suas conquistas. Interpreta que a ciência desenvolve teorias científicas que visam descrever com veracidade as entidades (observáveis e inobserváveis) e os fenômenos que ocorrem no universo, considerando que são independentes da nossa capacidade de descobri-los. Além disso, a ciência seria capaz de construir conhecimento. De acordo com os realistas as teorias científicas não se limitam apenas aos instrumentos, mas também são descrições do mundo ou de certos aspectos do mundo.

Na ciência, umobservável significa, geralmente, algo que pode ser detectado a partir dos sentidos humanos (fótons que simbolizam a luz, sons que chegam aos nossos ouvidos). Para o realismo científico, um observável é aquilo que, em condições favoráveis, é capaz de ser percebido utilizando-se apenas de nosso sistema sensorial. Então, neste contexto, inobserváveis são as coisas que precisam de aparelhos fora de nossos sentidos para que sejam detectados: elétrons, campos elétricos, prótons, ondas gravitacionais, entre outros.

Obs: tanto os observáveis quanto inobserváveis são existenciais.

Problemas com o realismo científico

Um dos critérios do realismo científico compromete-se com a ideia de que o mundo em si não depende da existência de nossa cognição; ou seja, os fenômenos ocorrem e os objetos existem mesmo que não haja um estudo científico sobre eles. Com relação aos inobserváveis, é entendido que eles existam mesmo que não tenhamos a capacidade de medi-los.

Epistemologicamente, o realismo está comprometido com a ideia de que as alegações teóricas têm interpretações literais e são independentes da nossa capacidade de medi-las, constituindo o conhecimento do mundo. Já os céticos acreditam que as teorias sobre inobserváveis não são capazes de formar conhecimento. Uma ideia geral é que as nossas melhores teorias científicas são descrições verdadeiras ou aproximadamente verdadeiras de aspectos observáveis ou inobserváveis presentes no mundo e independem da nossa concepção.

A razão do realismo científico estar equivocado pode ser representado pela equação abaixo e significa: o que ainda não foi experimentado (testado) não pode ser considerado conhecimento, pois estaria fora do escopo da experiência que configura o próprio método científico.

  • Universo = Realidade U leis da física 99,999% (descobertas)
  • Matemática = 99,999% invenção humana cerebral
  • Realismo científico = 99,999% experimental (método científico)
  • Realidade ≠ Realismo científico
  • Realidade = Universo ∩ Realismo Científico

Plausibilidade interpretativa dos existenciais

Os existenciais são formados por aspectos observáveis ou inobserváveis (subjacentes/subespaciais) que precisam ser identificados tanto por meio do método científico aplicado em sua análise, quanto à nossa capacidade de formular uma interpretação sobre eles. Neste sentido um existencial é a construção ou conjunção de algo que estamos afirmando sobre um aspecto da realidade imediata somado aos critérios de concepção, identificação e medição. Existência é a construção (formação) do conhecimento!

A construção do conhecimento nasce com a percepção de vazio: C(∅), se utiliza da razão instrumental μ(∅) que permite trazer a realidade até nossa percepção, enquanto modelos matemáticos aproximam nossa simulação cerebral até essa realidade. A partir deste âmbito a existência se faz presente.

{RC}

Referências Bibliográficas

Resolva suas dúvidas sobre espaços e subespaços: Leis da Física versus Matemática

O que são espaços e subespaços matemáticos?

Os espaços/subespaços da matemática são 100% conceituais/abstratos/subjetivos, são invenções cognitivas humanas (porque é nosso cérebro que faz matemática via simulação cerebral e todos os seres que possuem cérebros, ex: aranhas, também realizam procedimentos equivalentes, assim como as abelhas, observe a simetria de suas projeções geométricas) para que a ciência matemática possa existir e possa ser usada em nossas vidas. Experimentos e ferramentas com precisão extrema como as novas fábricas que utilizam EUV (UVE – Ultra Violeta Extrema) para fabricação de chips da TSMC de chips de silício de 3 (nm) nanômetros (previstos para 2023) (1 nm = 1 \times 10^{-9} metro ou 0,000.000.001 metro – um milionésimo de milímetro ou um bilionésimo de metro). O Brasil também está na vanguarda tecnológica com a nossa mais nova fábrica de luz síncroton Sirius (leia abaixo sobre nosso acelerador de luz de 4ª geração.). Também podemos atribuir possibilidades existenciais aos espaços/subespaços matemáticos.

O que são espaços e subespaços físicos?

Os espaços/subespaços da física são a infraestrutura (tecido) do próprio universo (nossos corpos e todas as coisas físicas ocupam espaços físicos), correspondem à realidade objetiva que independe de nossa concepção/abstração, também podemos atribuir possibilidades existenciais a eles.

Exemplo de espaço sem subespaço e espaço com subespaço. Créditos imagem: Wikipédia, Planosdeaula

Podemos ver na foto acima que ambos os tabletes (o Sumério de 6000 anos atrás e os tabletes atuais), ocupam lugares no espaço; entretanto, os tabletes atuais possuem subespaços compactados em seu interior contendo bilhões de componentes nanométricos (chips de silício).

Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser

O Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (em inglês: Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory – LIGO). Em 11 de fevereiro de 2016, o projeto LIGO anunciou a detecção de ondas gravitacionais a partir do sinal encontrado às 09h51 UTC de 14 de setembro de 2015, de dois buracos negros com cerca de 30 massas solares em processo de fusão, a 1,2 bilhão de anos-luz da Terra. Isso confirmou a existência de espaços físicos que podem ser dobrados (contraídos pelas ondas gravitacionais). Em 3 de outubro de 2017, o Prêmio Nobel de Física foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne por contribuições decisivas para o detector LIGO e a observação de ondas gravitacionais.

Numerical Simulation: S. Ossokine, A. Buonanno (Max Planck Institute for Gravitational Physics), Simulating eXtreme Spacetimes project; Scientific Visualisation: T. Dietrich (Max Planck Institute for Gravitational Physics), R. Haas (NCSA).

A animação acima mostra a coalescência (junção) de dois buracos negros em órbita, detectados pelos observatórios Ligo e Virgo avançado em 14 de agosto de 2017. A força da onda gravitacional é indicada tanto pela elevação quanto pela cor, com verde escuro indicando fracos campos e violeta brilhante indicando campos fortes. A amplitude da onda gravitacional é redimensionada no tempo, o que permite mostrar o sinal durante toda a coalescência e não apenas perto da fusão, onde é mais forte. Os tamanhos dos buracos negros foram aumentados por um fator de dois para melhorar a visibilidade.

Simulação da fusão de dois buracos negros – Max Planck Institute for Gravitational Physics.

Obs: não é a natureza que faz matemática – nosso universo não é matemático, somos nós por meio de nossa capacidade cognitiva (nosso cérebro) realizamos tal conquista. A natureza/física já nasceu com suas próprias leis que independem de nossa limitação em sua percepção ou compreensão.

{RC}.

A diferença entre espaços/subespaços físicos e matemáticos

Espaços/subespaços físicos são diferentes de espaços/subespaços matemáticos. É por esse motivo que a medida do metro (símbolo: m, unidade de medida de comprimento do Sistema Internacional de Unidades, definido como: o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de segundo), mudou para refletir a precisão em nossas medições no universo físico.

A precisão matemática entre esses elementos é a interseção entre eles: PM = EF ∩ EM

Significado de PM = EF ∩ EM

  • PM = Precisão Matemática
  • EF = Espaços ou/e subespaços da Física
  • EM = Espaços ou/e subespaços da Matemática

A interseção entre espaços/subespaços da física com a matemática, significa que alguns espaços/subespaços (conceitos/soluções/modelagem) matemáticos são válidos para a física, mas não todos.

Quando vemos um paradoxo na física, é realmente uma pista que aponta para uma lacuna em nosso entendimento, resolver o paradoxo pode nos levar a novos conhecimentos.

{Matt O’Dowd}

Leis da física

São as descobertas mais importantes, por meio delas conseguimos aproximar nossos modelos matemáticos para conseguir cada vez mais precisão em nossos experimentos, desenvolver novas ferramentas e instrumentos.

Espelho M4 com óptica adaptativa do ELT

Esta imagem é uma renderização do M4, o espelho adaptativo principal do Extremely Large Telescope (ELT). O termo “espelho adaptativo” significa que a superfície do espelho pode ser deformada para corrigir a turbulência atmosférica, bem como a vibração rápida da estrutura do telescópio induzida por seu movimento e pelo vento. O ELT, o maior olho no céu do mundo, terá um sistema óptico de cinco espelhos que permitirá desvendar o Universo com detalhes sem precedentes. Clique na imagem para ampliá-la. Créditos ESO.

O maior espelho adaptável já construído, o espelho M4 do futuro Extremely Large Telescope (ELT) (Telescópio Extremamente Grande), do ESO, atingiu um marco importante no seu desenvolvimento: os seis segmentos em forma de pétala que compõem o espelho estão terminados.

O M4, o quarto espelho no caminho da luz do telescópio, pode mudar de forma rapidamente de maneira muito precisa e constitui uma parte crucial do sistema de óptica adaptativa do ELT. A radiação emitida por objetos cósmicos é distorcida pela atmosfera do nosso planeta, dando origem a imagens borradas. Para corrigir estas distorções, o ELT utilizará hardware e software de óptica adaptativa avançada, alguns dos quais foram desenvolvidos especialmente para este telescópio. Estes sistemas incluem lasers potentes que criam estrelas artificiais de referência no espaço – necessárias quando não existem estrelas suficientemente brilhantes perto do objeto em estudo que permitam medições das distorções atmosféricas – e câmeras de detecção rápida e precisa que medem essas distorções. Estas medições são então encaminhadas em tempo real para computadores extremamente rápidos, que calculam as correções de forma necessária para serem aplicadas ao M4. Além da conclusão da construção das pétalas do M4, esses sistemas também atingiram recentemente importantes marcos na sua construção.

Graças ao seu sistema de óptica adaptativa, o ELT do ESO será capaz de fornecer imagens mais nítidas que as que são obtidas atualmente, ou no futuro – no espaço  – com telescópios tais como o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA e o Telescópio Espacial James Webb com lançamento previsto para dezembro/2021.

Ilustração de como será o novo ELT. Créditos ESO.

Extreme Light Infrastructure (infraestrutura de luz extrema) (ELI)

Extreme Light Infrastructure – ELI.

ELI-Beamlines Facility

Em Dolni Brezany, perto de Praga, República Tcheca, a instalação ELI-Beamlines se concentrará principalmente no desenvolvimento de fontes secundárias de radiação e partículas de pulso curto e em suas aplicações multidisciplinares em ciências moleculares, biomédicas e materiais, física de plasmas densos, matéria densa quente, astrofísica de laboratório. Além disso, o pilar utilizará seus lasers de alta potência e alta taxa de repetição para experimentos de física de alto campo com intensidades focadas de cerca de 1 \times 10^{23} W/\mathrm{cm}^{2}, investigando física de plasma exótico e efeitos QED não lineares.

ELI-Attosecond Facility

A ELI Attosecond Light Pulse Source (Fonte de pulso de luz de attosegundo) (ELI-ALPS) em Szeged, Hungria está estabelecendo uma instalação única, que fornece fontes de luz entre THz (1 \times 10^{12} Hz) e faixa de frequência de raios-X (1 \times 10^{18}1 \times 10^{19} Hz) na forma de pulsos ultracurtos com alta taxa de repetição. O ELI-ALPS será dedicado a dinâmicas extremamente rápidas tirando fotos instantâneas na escala de attossegundos (um bilionésimo de um bilionésimo de segundo) da dinâmica do elétron em átomos, moléculas, plasmas e sólidos. Ele também fará pesquisas com lasers de intensidade ultra-alta. http://www.eli-alps.hu.

ELI-Nuclear Physics Facility

Em Magurele, Romênia, as instalações do ELI Nuclear Physics (ELI-NP) se concentram na física nuclear baseada em laser. Ele hospedará duas máquinas, um laser de altíssima intensidade, onde os feixes de dois lasers de 10 PW (Peta Watt) são somados de forma coerente para obter intensidades da ordem de 1 \times 10^{23}1 \times 10^{24} W/\mathrm{cm}^{2}, e um feixe gama brilhante muito intenso, obtido por incoerentes Espalhamento Compton de uma luz laser a partir de um feixe de elétrons brilhante de um acelerador linear convencional. As aplicações incluem experimentos de física nuclear para caracterizar a interação laser-alvo, reações fotonucleares e física nuclear exótica e astrofísica. http://www.eli-np.ro.

Buraco negro encontrado escondido em aglomerado estelar fora da nossa galáxia

Com o auxílio do Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul (ESO), os astrônomos descobriram um pequeno buraco negro fora da Via Láctea ao observar a maneira como este objeto influencia o movimento de uma estrela na sua vizinhança. Trata-se da primeira vez que este método de detecção é utilizado para revelar a presença de um buraco negro fora da nossa Galáxia. Este método pode ser crucial para descobrir buracos negros escondidos na nossa Via Láctea e em galáxias próximas e nos dar pistas sobre como é que estes objetos misteriosos se formam e evoluem. Clique na imagem acima e leia a matemática completa 11/11/2021. Créditos: ESO.

Sirius – Acelerador de Luz Síncrotron de 4ª Geração Brasileiro

Acelerador brasileiro de Luz Síncrotron Sirus de 4ª geração. Clique na imagem para acessar a página completa com informações. Créditos: Projeto Sirius Brasil.

Sirius Acelerando o Futuro da Ciência Brasileira. A nova fonte de luz síncrotron brasileira, é a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no País. Este equipamento de grande porte usa aceleradores de partículas para produzir um tipo especial de luz, chamada, luz síncrotron. Essa luz é utilizada para investigar a composição e a estrutura da matéria em suas mais variadas formas, com aplicações em praticamente todas as áreas do conhecimento.

Sirius é uma infraestrutura aberta, à disposição da comunidade científica brasileira e internacional, desenvolvida no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) – Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Sirius é financiado com recursos do MCTI e projetado por pesquisadores e engenheiros do CNPEM, em parceria com a indústria nacional.

Sirius permitirá que centenas de pesquisas acadêmicas e industriais sejam realizadas anualmente, por milhares de pesquisadores, contribuindo para a solução de grandes desafios científicos e tecnológicos, como novos medicamentos e tratamentos para doenças, novos fertilizantes, espécies vegetais mais resistentes e adaptáveis e novas tecnologias para agricultura, fontes renováveis de energia, entre muitas outras potenciais aplicações, com fortes impactos econômicos e sociais.

Abaixo, apresentamos um pouco dos desafios envolvidos no desenvolvimento desta infraestrutura que promete inaugurar um novo capítulo da história da ciência brasileira, trazendo benefícios para toda a sociedade.

A Excelência Científica
no Brasil a Serviço
da Humanidade

Ao final de 2019, já era evidente a qualidade da pesquisa científica realizada no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), uma organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Isso ficou ainda mais claro no cenário de pandemia do Coronavírus causador da doença Covid-19 deste ano, que mostrou mais uma vez que os recursos aplicados na ciência não são gastos, e sim, investimentos. Com o surgimento do novo coronavírus e sua disseminação por todo o planeta, vimos a importância de ter infraestrutura de pesquisa de qualidade, com cientistas e colaboradores capacitados e prontos para atender ao chamado da humanidade.

Clique na foto ao lado para leitura do livro em pdf.

A tecnologia do Sirius 4ª geração em números

Energia dos elétrons: 3 GeV
Circunferência do anel: 518,4 m
Diâmetro do anel: 165 metros
Número de linhas de luz
comportadas: 40
Emitância: 0,28 nm.rad
Área do prédio: 68000 m2
Mais de 1350 magnetos
Radiofrequência: cavidades
supercondutoras, mais de
500 kW em 500 MHz
Vácuo: mais de 1 km de
câmaras de vácuo e mais de
1300 componentes
Sistema de controle: 8000
pontos de controle e mais de
400 computadores
Túnel: mais de 500 metros com
temperatura controlada em +/- 0,1oC
Linac: quatro estruturas
aceleradoras, 90 MW
pulsados em 3 GHz
Sincronismo: Cerca de 800
sinais distribuídos
Diagnóstico: Mais de 250
monitores de posição
Proteção radiológica: 1 km de
blindagem de concreto com
0,8 a 1,5 m de espessura e
3 m de altura
Intertravamento: 4000 pontos
de monitoração
Fontes de corrente: cerca de 900
fontes e mais de 40 km de cabos
de alimentação
Infraestrutura: 700 km de
cabos elétricos
Terraplanagem: Movimentados
220 mil m3 de terra
com compactação minima
de 98%

Laboratório Nacional de Luz Síncrotron

O LNLS faz parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), uma Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Referências Bibliográficas

SpaceX lança com sucesso a primeira Nave tripulada Crew Dragon Demo-2 no Complexo de Lançamento 39A na Flórida

Assista à gravação do lançamento. Créditos SciNews.

Depois de desistir do lançamento na quarta-feira, 27 de maio, a SpaceX lançou com sucesso o foguete Falcon 9 da segunda missão de demonstração (Demo-2) da Crew Dragon (Launch Demo-2) no Complexo de Lançamento 39A (LC-39A) no Centro Espacial Kennedy da NASA, na Flórida. Este voo de teste com os astronautas da NASA Bob Behnken e Doug Hurley a bordo da espaçonave Dragon retornará voos espaciais humanos aos Estados Unidos.

Créditos: NASA Bob Behnken e Doug Hurley

A decolagem aconteceu em 30/05/2020 às 16h22 no horário de Brasília e, de acordo com o planejamento, a cápsula deve atracar na (ISS) International Space Station (Estação Espacial Internacional), amanhã, domingo 31/05/2020.

A Dragon Demo-2 é o principal teste final do sistema de voo espacial humano da SpaceX a ser certificado pela NASA para missões de tripulação operacional de e para a ISS (Estação Espacial Internacional). A SpaceX está retornando voos espaciais humanos aos Estados Unidos com um dos sistemas mais seguros e avançados já construídos, e o Programa de Tripulação Comercial da NASA é um ponto de virada para o futuro da América na exploração espacial, que estabelece as bases para futuras missões na Lua, Marte e além.

Captura do momento em que o Falcon 9 aterrissou. Créditos: SpaceX.

O primeiro estágio do foguete Falcon 9, retornou para a terra em segurança e pousou na plataforma marítima de nome: Of Course I Still Love You” (“É claro que ainda te amo”), posicionada em alto mar em local estratégico para facilitar o pouso do primeiro estágio. A recuperação dos primeiros estágios de foguetes – técnica dominada pela SpaceX -, traz uma economia da ordem de 35 milhões de dólares, custo estimado do primeiro estágio do foguete Falcon 9, que possui 9 motores Merlin fixados embaixo, cada motor custa em média 2 milhões de dólares.

Foguete Falcon 9 com a nave Dragon Demo-2 acoplada. Créditos: Wikipédia.

Segue animação completa de como será a missão.

Créditos: SpaceX, Wikipédia

CARL SAGAN – LIVROS GRATUITOS EM PDF

Ao todo Carl Sagan escreveu mais de 600 publicações científicas, também foi autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica, selecionamos os melhores que estão disponíveis em pdf. Sem dúvida foi um grande divulgador da ciência moderna: astrônomo, astrofísico, cosmólogo; escritor e divulgador científico norte-americano de destaque mundial. É amplamente conhecido por seus livros de ciência e pela premiada série televisiva de 1980 Cosmos: Uma Viagem Pessoal, narrada e coescrita por ele. Posteriormente o livro Cosmos foi publicado para complementar a série.


Carl Edward Sagan – 1934-1996

Além do sucesso mundial do clássico “O mundo Assombrado pelos Demônios”, outro livro de destaque é o Romance Contato, serviu de base para um filme homônimo de 1997. Em 1978, Sagan ganhou o Prêmio Pulitzer de Não Ficção geral pelo seu livro Os Dragões do Éden. Morreu aos 62 anos de pneumonia, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).

Confira abaixo os links para baixar em pdf/Epub, clicando neles para leitura direta em: PCs, Macs, Smartphones, Tabletes, iPhones.

Livros de Carl Sagan para download

  1. Contato: Download
  2. Cosmos: Download
  3. O Mundo Assombrado pelos Demônios: Download
  4. Um Pálido Ponto Azul: Download
  5. Variedades da Experiência Científica: Download

Créditos: nerdking.net.br, archive.org

Deixar o planeta terra (estrela de nêutrons) – Documentário Natgeo 2015

Caso fosse detectado um objeto astronômico em rota de colisão com a terra do porte de uma estrela de nêutrons, toda a vida no planeta desapareceria no espaço de um ano (incluindo nosso próprio planeta que seria despedaçado), quando da chegada desse objeto. As boas notícias? Caso sua trajetória tornasse possível a chegada em 75 anos, o que podemos fazer nesse espaço de tempo? Quem pode ser salvo? Ao contrário de muitas questões científicas especulativas, esta é uma possibilidade verdadeiramente real e que a nossa espécie (homo sapiens) pode vir a enfrentar num futuro a curto ou médio prazo. Poderia haver uma série de razões pelas quais tivéssemos que deixar o planeta Terra, mas a NASA acredita que a mais provável seria a colisão de um grande asteroide.

Uma estrela de nêutrons tem um pequeno diâmetro da ordem de 20 Km, para os padrões astronômicos é quase nada, mas possuindo uma massa com até 2 vezes a massa do nosso sol, seu campo gravitacional pode aniquilar todo um sistema solar ao transitar no meio.

A tecnologia dos veículos lançadores reutilizáveis (já existentes) tornará viável um empreendimento desse nível no médio e longo prazos.

Fonte: Documentários Premium

Assista uma compilação dos 5 anos de filmagens do Sol pelo SDO da Nasa

Em 11 de fevereiro de 2015 se passaram 5 anos desde o lançamento do SDO-Solar Dynamics Observatory (Observatório Dinâmico Solar), da NASA, que proporciona imagens incrivelmente detalhadas de nossa estrela Sol 24 horas por dia. Captura imagens várias vezes por segundo, o SDO forneceu imagens claras e sem precedentes das explosões solares desde o seu lançamento em 11 de fevereiro de 2010. As imagens fixas também são cativantes, permitindo que se possa assistir ao balé constante de material solar através da atmosfera do Sol, a corona.

Em homenagem ao quinto aniversário do SDO, a NASA lançou este vídeo mostrando os destaques dos últimos cinco anos de observação do sol. Assista ao filme para ver nuvens gigantes de material solar dezenas de vezes maiores que o nosso planeta, arremessadas para o espaço, a dança de laços gigantes que pairam na corona, e enormes manchas solares crescendo e encolhendo na superfície solar.

As imagens (convertidas em filme) são um exemplo do tipo de dados que o SDO fornece para os cientistas. Ao observar o sol em diferentes comprimentos de onda – e, portanto, diferentes temperaturas – os cientistas podem assistir ao movimento do material através da corona, que detém pistas para o que poderia provocar essas erupções solares; o que aquece a atmosfera do Sol até 1.000 vezes mais quente que a sua superfície, e por quê campos magnéticos do Sol estão constantemente em movimento.

Cinco anos depois de sua missão, a SDO continua a enviar de volta imagens tentadoras para incitar a curiosidade dos cientistas. Por exemplo, no final de 2014, a SDO capturou imagens das maiores manchas do sol vistas desde 1995, bem como uma torrente de intensas erupções solares. As labaredas solares são explosões de luz, energia e raios-x. Podem ocorrer por si ou podem ser acompanhadas pelo que é chamado de ejeção de massa coronal, ou CME, em que uma gigantesca nuvem de material solar estoura fora do sol, atinge velocidade de escape e dirige-se para o espaço. Neste caso, o sol produziu apenas labaredas e não há CMEs, embora não seja inédito, é um pouco incomum para labaredas desse tamanho. Os cientistas estão analisando os dados neste momento para ver se podem determinar quais circunstâncias poderiam levar o sol a ter essas labaredas.

Goddard construiu, opera e administra a sonda SDO para missões diretoras e científicas da Nasa, em Washington, DC; a SDO é a primeira missão da NASA com um programa estelar. O objetivo do programa é desenvolver o conhecimento científico necessário para lidar com esses aspectos do sistema Sol-Terra que afeta diretamente a nossa vida e sociedade.

Fonte: NASA

Início – a verdadeira história do universo e provável futuro em 6 minutos

Em “Beginning” (início em inglês), o divulgador científico Hashem AL-ghaili, retrata em apenas 6 minutos, como a ciência descreve o início do universo, da vida e até mesmo como será o fim da terra nos próximos 5 bilhões de anos, onde o nosso Sol passará á fase gigante vermelha e expandirá sua massa até vaporizar nosso planeta terra, até lá, os futuros cidadãos do planeta já estarão morando em outros planetas ao redor de outras estrelas, assim espero.

Créditos: Universo Racionalista

Créditos: Hashem AL-ghaili

Créditos: Facebook Sci-Tech

A NASA responde – O mundo não vai acabar em 2012

Uma imagem “mármore azul” da Terra tirada pela Radiometer Imager Visible/Infrared Suíte instrumento (VIIRS) a bordo do satélite Suomi NPP da NASA. Esta imagem composta usa um número de faixas da superfície da Terra, tiradas em 4 de janeiro de 2012. Créditos: NASA/NOAA/GSFC/Suomi NPP/VIIRS/Norman Kuring

Uma imagem “mármore azul” da Terra tirada pela Radiometer Imager Visible/Infrared Suíte instrumento (VIIRS) a bordo do satélite Suomi NPP da NASA. Esta imagem composta usa um número de faixas da superfície da Terra, tiradas em 4 de janeiro de 2012. Créditos: NASA/NOAA/GSFC/Suomi NPP/VIIRS/Norman Kuring

Perguntas respondidas pela Nasa sobre os boatos de fim de mundo em 2012.


Existem ameaças para a Terra em 2012? Muitos sites da internet dizem que o mundo vai acabar em dezembro de 2012?

O mundo não vai acabar em 2012. Nosso planeta vem resistindo a todos os tipos de ameaças cósmicos por mais de 4 bilhões de anos, e os cientistas em todo o mundo não conhecem nenhum tipo de ameaça associada com 2012.


Qual é a origem da previsão de que o mundo iria acabar em 2012?

A história começou com alegações de que Nibiru, um planeta supostamente descoberto pelos sumérios, está se dirigindo para a Terra. Esta catástrofe foi inicialmente prevista para maio de 2003, mas quando nada aconteceu a data do fim foi movida para dezembro de 2012 e ligada ao fim de um dos ciclos do calendário Maia, no solstício de inverno em 2012 – daí a data do fim do mundo previsto para 21 de dezembro de 2012.


Será o fim do calendário maia em dezembro de 2012?

Assim como o calendário que você tem em sua parede da cozinha não deixará de existir após 31 de dezembro, o calendário Maia não deixará de existir em 21 de dezembro de 2012. Esta data é o final do período de contagem mais longo, mas depois – assim como seu calendário começa novamente em 1 de janeiro – outro longo período de contagem começa para o calendário Maia.


A NASA está prevendo um “apagão total” na Terra entre 23 a 25 dezembro?

Absolutamente não! Nem a NASA, nem qualquer outra organização científica está prevendo tal apagão. Os relatórios falsos sobre esta reivindicação de que algum tipo de “alinhamento do Universo” irá causar um apagão. Não há esse alinhamento (ver pergunta seguinte). Algumas versões deste rumor citam uma mensagem de preparação para emergências do administrador da Nasa, Charles Bolden. Isto é simplesmente uma mensagem incentivando as pessoas a se preparar para emergências, registrados como parte de uma ampla campanha do governo para preparação. Ele nunca menciona um apagão.


Poderiam os planetas se alinhar de uma forma que impactasse a Terra?

Não há alinhamentos planetários nas próximas décadas e até mesmo se estes alinhamentos ocorressem, seus efeitos sobre a Terra seriam insignificantes. Um alinhamento maior ocorreu em 1962, por exemplo, e outros dois aconteceram durante 1982 e 2000. Todo mês de dezembro a Terra e o Sol se alinham com o centro aproximado da Via Láctea, sendo um evento anual com nenhuma consequência.


Existe um planeta anão ou marrom chamado Nibiru ou Planeta X ou Eris que está se aproximando da Terra e ameaçando nosso planeta com a destruição generalizada?

Nibiru e outras histórias sobre planetas retrógrados são uma farsa que circula pela Internet. Não há nenhuma base factual para essas reclamações. Se Nibiru ou Planeta X eram reais e se dirigissem para um encontro com a Terra em 2012, os astrônomos teriam detectado sua aproximação por pelo menos uma década antes, e seria visível até mesmo a olho nu. Obviamente, não existe. Eris é real, mas é um planeta anão semelhante a Plutão, residindo no sistema solar exterior; o mais próximo que ele pode vir à Terra é cerca de 4 bilhões de quilômetros.


O que é a teoria do deslocamento polar? É verdade que a crosta da Terra faz uma rotação de 180 graus em torno do núcleo em questão de dias, se não horas?

A inversão da rotação da Terra é impossível. Há movimentos lentos dos continentes (por exemplo, a Antártida estava perto do equador há centenas de milhões de anos atrás), mas isso é irrelevante para reivindicações de inversão dos polos de rotação. No entanto, muitos dos sites sobre desastre enganam as pessoas com informações falsas. Eles reivindicam uma relação entre a rotação e a polaridade magnética da Terra, que muda de forma irregular, com uma inversão magnética que ocorre a cada 400 mil anos, em média. Tanto quanto sabemos, tal reversão magnética não causa qualquer dano à vida na Terra. Os cientistas acreditam que uma reversão magnética é muito improvável de acontecer nos milênios seguintes.


A terra está em perigo de ser atingida por um meteoro em 2012?

A Terra sempre foi sujeita a impactos de cometas e asteroides, embora grandes impactos sejam muito raros. O impacto da última grande era do Cretáceo há 65 milhões de anos atrás, e que levou à extinção dos dinossauros. Hoje os astrônomos da NASA estão realizando um levantamento chamado Pesquisa Spaceguard (monitorar o espaço) para encontrar quaisquer grandes asteroides próximos da Terra muito antes de uma possível colisão. Nós já determinamos que não há asteroides ameaçadores tão grandes quanto o que matou os dinossauros. Todo este trabalho é feito abertamente com as descobertas publicadas todos os dias no site Near-Earth, construído com esse objetivo pela NASA, para que você possa ver por si mesmo que nada está previsto para acontecer em 2012.


Como é que os cientistas da NASA se sentem sobre reivindicações do fim do mundo em 2012?

Para quaisquer alegações de desastres ou mudanças dramáticas em 2012, onde está a ciência? Onde estão as provas? Não há ninguém, e por todas as afirmações ficcionais, se são feitas em livros, filmes, documentários ou através da Internet, não podemos mudar esse fato simples. Não há provas credíveis para qualquer uma das afirmações feitas no apoio de eventos incomuns que ocorreriam em dezembro de 2012.


Existe um perigo de gigantes tempestades solares previstos para 2012?

A atividade solar tem um ciclo regular, com picos que ocorrem a cada 11 anos aproximadamente. Perto desses picos de atividade, explosões solares podem causar uma interrupção das comunicações por satélite, embora os engenheiros estejam aprendendo a construir eletrônicos que estão protegidos contra a maioria das tempestades solares. Mas não há riscos especiais associados a 2012. O próximo máximo solar ocorrerá no período de tempo 2012-2014 e está previsto para ser um ciclo médio solar, não diferente de ciclos anteriores ao longo da história.

Fonte: Nasa