Pare de acreditar em inexistentes – Coronavírus é a prova de que o nosso sistema de crenças (sem ciência) acabou!

A ciência é nossa única alternativa para continuarmos sobrevivendo em nosso próprio planeta.

Assista ao desabafo do professor de biologia Samuel Cunha, morador de Curitiba – Pr, sobre a importância do investimento em educação e principalmente na ciência. O professor Cunha tem um canal no YouTube, siga o canal e aprenda muito com suas vídeo aulas de Biologia e Virologia.

O Coronavírus é a prova de que nenhum sistema de crenças poderá parar a disseminação do vírus, nem trazer curas; ao contrário, colocará em perigo a população não importa em qual país você more.

A ciência tem a última palavra em tudo o que podemos imaginar, medir, usar, estudar, descobrir, criar, evoluir, e até mesmo: pensar, etc. A filosofia é importante para podermos fazer as perguntas, mas é a ciência que têm as provas e respostas; a religião e crenças no geral, induzem ao autoengano das pessoas menos esclarecidas e colocam a sobrevivência do ser humano em xeque!

Abandone seu sistema de crenças (com relação principalmente às religiões, seitas, crendices populares, superstições, etc.), pare de acreditar em inexistentes que nada podem fazer por você, pela sua vida e principalmente pelo futuro da humanidade.

Na falta da ciência, a extinção do ser humano é inevitável. {RC}.

Créditos vídeo: Professor Samuel Cunha.

Cientistas conseguem gerar embriões clonados de células de pessoas adultas

Primeira célula humana clonada com sucesso

Clique na imagem para acessar a documentação da pesquisa. (Divulgação).

Cientistas criaram embriões clonados a partir das células de dois adultos. Essa façanha é a primeira evidência concreta de que é possível criar clones a partir de células retiradas de seres humanos adultos. A ideia é que no futuro os médicos poderão criar embriões clonados de pacientes quando estes precisarem de um transplante de órgãos, ou um conjunto de novas células do sistema imunológico. Os embriões clonados serviriam como uma fonte de células-tronco para a criação de transplantes perfeitamente personalizados, não importando a idade dessas pessoas.

Os pesquisadores que fizeram os clones ainda deram uma demonstração preliminar deste futuro, como relata o The Wall Street Journal. Os investigadores utilizaram os clones, obtidos a partir de células retiradas da camada dérmica da pele de uma pessoa de 35 anos de idade, e outra de 75 anos de idade, para gerar os tecidos, incluindo as células do coração. A pesquisa foi conduzida por cientistas nos EUA e Coreia do Sul. Foi financiado, em parte, pelo governo coreano. Provavelmente levará décadas de pesquisa adicional para moldar esses tecidos em algo que é transplantável em pessoas, além de estudos para mostrar se tais transplantes são seguros.

Embriões clonados é apenas uma maneira de os cientistas buscarem criar terapias com células-tronco personalizadas para as pessoas. Outros laboratórios também fazem órgãos de reposição por transformar células da pele das pessoas em células-tronco usando um coquetel de genes. Essa técnica não requer o uso de embriões ao longo do caminho, por isso é menos controverso entre alguns. Ainda não está claro qual técnica acabará funcionando melhor, embora recentemente, tenha havido muito mais pesquisas sobre as técnicas não embrionárias.

A recente pesquisa com embriões clonados significa que cientistas podem agora criar pessoas clonados? Especialistas em células-tronco dizem que ainda há um longo caminho até isso ser possível. É difícil obter embriões clonados que sobrevivam até o nascimento.

Os cientistas já conseguiram clonar: ovelhas, gatos, cães, bezerros, lobos, macacos, etc.

Fonte: Popular Science

Espermatozoides artificais são criados em laboratório

Biólogos buscavam induzir a formação de espermatozoides em cultura de células ao longo de décadas. T. Ogawa

Pesquisadores japoneses fizeram espermatozoides de mamíferos férteis em um prato de cultura, uma façanha que se pensava ser impossível. A técnica, informada na Nature, dia 23/03/2011, poderia ajudar a revelar os passos moleculares envolvidos na formação do esperma e pode até levar a tratamentos para infertilidade masculina.

Os biólogos têm tentado fazer o espermatozoide fora do corpo por quase um século. A falha tem frequentemente atingido a fase da meiose, um tipo de divisão celular, durante o qual pares de cromossomos de DNA e do número de cromossomas por célula é dividido por dois. O resultado deste processo é espermatozoides prontos para fundir-se com um óvulo.

Takehiko Ogawa e colegas em Yokohama City University, descobriram que a chave para a obtenção de espermatozoides através da meiose, estava em uma simples mudança de condições de cultura padrão.

“O relatório é muito emocionante, pois representa o cumprimento de uma meta defendida por muitos biólogos reprodutivos durante muitos anos”, diz Mary Ann Handel, uma especialista em genética reprodutiva no Laboratório Jackson em Bar Harbor, Maine.


Um choque cultural

Por tentativa e erro, a equipe de Ogawa trabalhou quais métodos de culturas que permitiram espermatozoides em fragmentos de tecido de testículos de rato neonatal amadurecer. Para acompanhar o desenvolvimento dos espermatozoides, eles usaram uma proteína fluorescente que marcou células em – ou que sofreu – a meiose.

Inicialmente, os pesquisadores colocaram os fragmentos em um gel embebido em soro fetal bovino, um ingrediente típico das culturas de células. Mas nada acrescentaram a esta mistura que funcionou, nem mesmo os fatores conhecidos para estimular a maturação do espermatozoide.

O sucesso do autor veio quando substituiu o soro fetal bovino por um soro, que é frequentemente usado para cultivar células-tronco embrionárias.

Depois de várias semanas a banhar-se nessa mistura, quase todas as amostras de tecido continha algumas células com o mesmo número de cromossomos encontrados no esperma. Quase metade das amostras continham células com flagelos, projeções em forma de cauda que os espermatozoides usam para nadar. A formação dos espermatozoides alcançou um pico após aproximadamente um mês, embora tenha durado mais de dois meses.

Os pesquisadores injetaram o esperma em óvulos. Poucas semanas depois, os óvulos geraram uma dúzia de filhos vivos, férteis. A equipe também reviveu o esperma de tecido testicular neonatal que tinham sido congelados por vários dias ou semanas.

Uma questão de tempo

Ali Honaramooz, um biólogo reprodutivo da Universidade de Saskatchewan em Saskatoon, no Canadá, diz que a técnica poderia ajudar os meninos pré-púberes, prestes a passar por terapias contra o câncer que destrói a fertilidade. Ele também pode proteger o potencial reprodutivo dos animais em extinção que poderiam morrer antes de atingirem a maturidade sexual, acrescenta.

O procedimento também será útil para estudar os eventos moleculares subjacentes à produção de esperma, diz Martin Dym, um biólogo celular da Universidade de Georgetown em Washington DC. Mas antes que a técnica possa ser usada em tratamentos para a infertilidade masculina, os investigadores terão de gerar milhões de espermatozoides e adaptar o trabalho para o homem, Dym acrescenta.

Honaramooz diz que é apenas uma questão de tempo. “Se a mesma metodologia pode ser aplicada, com pequenas alterações, para outras espécies, isso é ótimo”; diz ele. “Se não, então, seriam necessários quase a mesma quantidade de trabalho; mas pelo menos agora você sabe que, eventualmente, essa metodologia vai funcionar.”

Fonte: Nature