A origem das espécies (edição sem cortes) – como passamos da fé para a razão!

Clique na foto da tartaruga de galápagos para ampliá-la. cc Wikipédia.

Quando o navio HMS Beagle zarpou da cidade de Plymouth, na Inglaterra, em dezembro de 1831, a história que o mundo conhecia era a de que Deus havia inventado os animais. Cada espécie com um número limitado, e que, para ser justo, o criador as distribuiu pelos continentes. O canguru foi mandado para a Oceania. A girafa e a zebra, para a África. A ema, a preguiça e o macaco, para a américa do sul. Até mesmo os cientistas acreditavam nessa versão.

Mas Charles Darwin, um estudante de teologia de 22 anos, iria duvidar dela. Darwin não havia feito nada de muito importante até aceitar o convite de Robert Fitz Roy, o capitão do HMS Beagle, para viajar à américa do sul. Àquela época, era costume levar um intelectual como companhia em viagens longas, assim o comandante tinha com quem conversar durante o jantar. A expedição científica do Beagle seria uma vivência única para um rapaz ainda indeciso quanto a sua carreira.

História da Terra com o tempo da éons à escala. cc Wikipédia

Antes de estudar Teologia, Darwin iniciou Medicina, na Universidade de Edimburgo, e Direito, em Cambridge. Não concluiu nenhum dos cursos, mas aproveitou a efervescência cultural de dois dos maiores centros de saber da Europa. No intervalo das aulas, frequentava clubes de ciência e assistia a conferências sobre história natural. Pelo resto da vida, manteria as amizades que fez no período. Charles Darwin nasceu na cidade de Shrewsbury, no interior da Inglaterra, em 12 de fevereiro de 1809, era o quinto filho de um médico e de uma dona de casa. Desde menino, gostava de fazer listas e organizar coisas, aos oito anos, tinha coleções de conchas, pedras, selos postais, lacres carimbados e moedas. “A paixão por colecionar coisas, que leva o homem a ser um sistemático naturalista, ou antiquário, ou apenas um avarento, era em mim muito forte e com certeza inata”, escreveu Darwin em uma das edições de A Origem das Espécies. Ana Luiza Gomes – dossiê especial para Revista Darcy.

O que é evolução?

Na biologia, Evolução (também conhecida como evolução biológica, genética ou orgânica) é a mudança das características hereditárias de uma população de seres vivos de uma geração para outra. Este processo faz com que as populações de organismos mudem e se diversifiquem ao longo do tempo. O termo “evolução” pode referir-se à evidência observacional que constitui o fato científico intrínseco à teoria da evolução biológica, ou, em acepção completa, à teoria em sua completude. Uma teoria científica é por definição um conjunto indissociável de todas as evidências verificáveis conhecidas e das ideias testáveis e testadas àquelas atreladas. Recomendo este estudo para leigos no assunto: Darwin, evolução e seleção natural Khan Academy.

Mudança expressiva no pensamento humano

A descoberta de Darwin causou um impacto avassalador no pensamento humano em plena época vitoriana na Inglaterra e posteriormente em todo o mundo, cuja visão teológica de nossas origens foi substituída por uma visão alinhada com o mundo natural.  A pergunta de onde viemos? – Clique na figura ao lado para baixar o ebook em formato PDF.

Foi respondida de forma satisfatória como resultado da especiação, sem um autor causal envolvido – hoje sabemos que somos apenas uma dentre às 8,7 milhões de espécies que coabitam um planeta que adentrou na faixa de vida de uma estrela – nosso sol – cuja origem da vida no planeta ocorreu há mais ou menos 4 bilhões de anos, decorrente da complexidade biofísica e bioquímica do ambiente propício à vida. Clique na figura ao lado para baixar o ebook em formato Epub. {RC}.

Referências Bibliográficas

O senso comum em confronto com nossa simulação biológica e cerebral

Quem somos de fato?

Esta pergunta remonta há milênios de dúvidas sobre a evolução humana no planeta e hoje em pleno ano de 2023 praticamente quase todas as dúvidas que tínhamos a esse respeito foram resolvidas pela ciência. Para responder de uma forma precisa costumamos usar a ciência e não o simples senso comum. A partir deste poste farei uso intensivo da IA GPT para auxiliar nas perguntas e respostas! A minha foto que aparece no blog foi ambientada pela IA Dalle2.

Quem somos?

Resposta IA GPT: Somos seres humanos, uma espécie animal altamente desenvolvida que habita o planeta Terra. Como seres humanos, temos características únicas que nos distinguem de outras espécies, como a nossa capacidade de raciocínio, comunicação complexa e criação de cultura. Figura 1. Mostra uma pessoa diante da dupla simulação. Imagem gerada por IA Lexica.art cc {rcristo}.

Explicação detalhada da figura 1 gerada pela IA Lexica.art. A dupla simulação ocorre em tempo real de vida da pessoa, então ela começa na origem (concepção e formação do embrião no útero) e segue até ao final da dupla simulação (biológica e cerebral). A luz que está ao final é a aplicação constante do método científico no decorrer desse caminho. Os planetas e estrelas que aparecem no topo, são o ambiente do universo ao qual o planeta terra e a pessoa estão inseridos. A vida da pessoa acaba quando a dupla simulação cessa (tanto para a consciência quanto para a pessoa representada, não há o depois), isso está de acordo com a segunda lei da termodinâmica (entropia).

Anatomia e fisiologia humana

Caso você não seja da área médica, é altamente recomendável ler na íntegra o livro sobre: “Anatomia e Fisiologia“, para não ter dúvidas sobre o funcionamento do nosso corpo. Clique na imagem Figura 2, para baixar ou ler online!

Anatomia: Anatomia (do grego ἀνατέμνω anatemnō “cortar em partes”) é um ramo da biologia que estuda a organização estrutural dos seres vivos, incluindo os sistemas, órgãos e tecidos que os constituem, a aparência e posição das várias partes, as substâncias de que são constituídos, a sua localização e a sua relação com outras partes do corpo. O termo anatomia é geralmente usado como sinônimo de anatomia humana.

A anatomia distingue-se da fisiologia e da bioquímica, que estudam respetivamente as funções dessas partes e os processos químicos envolvidos.

Além disso, como indivíduos, somos únicos em termos de nossa personalidade, pensamentos, emoções e experiências de vida. Somos influenciados pela cultura, sociedade, família, educação e muitos outros fatores que moldam quem somos e como vemos o mundo.

Também podemos ser definidos por nossas ações e escolhas, que afetam a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor. Como seres humanos, temos a capacidade de criar mudanças significativas em nossas vidas e na sociedade em geral.

Em resumo, somos seres humanos únicos e complexos, com uma infinidade de características, experiências e escolhas que nos definem como indivíduos e como membros da sociedade. Nossa classificação científica atual é: Homo Sapiens conforme a cronologia a seguir!

Listagem compilada pela IA GPT:

Esta lista é uma representação simplificada da complexa linhagem evolutiva dos hominídeos. Algumas dessas espécies podem ter sido ancestrais comum para outras, enquanto outras podem ter coexistido em diferentes regiões geográficas. Além disso, novas descobertas de fósseis e avanços tecnológicos podem mudar ou complementar a compreensão da nossa evolução ao longo do tempo.

Somos macacos?

Resposta: IA GPT: De um ponto de vista evolutivo, os humanos e os macacos têm um ancestral comum que viveu há milhões de anos. Portanto, biologicamente falando, os humanos são primatas, assim como os macacos. No entanto, é importante ressaltar que os humanos evoluíram ao longo do tempo e têm características únicas e distintas dos outros primatas, incluindo habilidades cognitivas avançadas e uma postura bípede.

No entanto, é importante lembrar que a evolução não é uma linha reta ou hierárquica, e não há uma forma superior ou inferior de ser. Todos os seres vivos evoluíram em resposta às pressões ambientais e cada espécie tem suas próprias adaptações e vantagens evolutivas. Portanto, em última análise, a resposta à pergunta “ainda somos macacos?” depende da perspectiva e do contexto em que se está fazendo a pergunta.

Os Hominídeos (todos nós) formamos uma família taxonômica dos grandes primatas, incluindo os quatro gêneros existentes:

Qual a diferença entre ciência e senso comum?

Figura3. Ilustração representando a iluminação do cérebro simbolizando aplicação do método científico. Gerado com Midjourney IA cc {rcristo}.

Resposta IA GPT: O senso comum é um conjunto de crenças, opiniões e conceitos que são amplamente compartilhados e aceitos pela sociedade. Formados a partir de experiências pessoais, influências sociais e culturais, e não necessariamente baseados em evidências ou fatos comprovados. O senso comum é útil porque permite que as pessoas tomem decisões rápidas e façam julgamentos baseados em suas crenças, sem precisar gastar muito tempo pensando ou pesquisando.

A ciência, por outro lado, é uma abordagem sistemática e rigorosa para o conhecimento, que busca compreender o mundo natural e social através da observação, experimentação e análise de dados. A ciência é baseada em evidências e fatos comprovados, e procura sempre questionar e testar o senso comum, a fim de chegar a conclusões mais precisas e confiáveis. Em vez de seguir crenças ou opiniões, a ciência segue o método científico, que inclui formular hipóteses, conduzir experimentos e revisar continuamente os resultados.

Em resumo, o senso comum é uma forma informal e comum de entender o mundo, enquanto a ciência é uma abordagem sistemática e rigorosa para compreender o mundo com base em evidências e fatos comprovados. Embora o senso comum possa ser útil em situações cotidianas, a ciência é considerada mais precisa e confiável para questões mais complexas e importantes.

O que são vieses e como nos afetam?

Resposta IA GPT: vieses são desvios ou distorções cognitivas que afetam nossas percepções, crenças e decisões. São influenciados por nossas experiências passadas, emoções, ambiente, crenças e outros fatores psicológicos que podem afetar a capacidade de tomar decisões racionais e imparciais.

Os vieses podem nos afetar de várias maneiras. Podem nos levar a tomar decisões ruins, ignorar informações importantes, ou formar julgamentos injustos ou imprecisos. Podem influenciar nossa percepção de outras pessoas, grupos ou situações, o que pode levar a preconceitos e discriminação. Além disso, os vieses também podem afetar nossas emoções, nos fazendo sentir mais positivos ou negativos em relação a certas coisas ou pessoas.

Por exemplo, a tendência de acreditar em informações que confirmam nossas crenças existentes (viés de confirmação) pode nos impedir de considerar evidências opostas e nos levar a tomar decisões baseadas em informações incompletas ou imprecisas. O viés de grupo pode levar a preferência por pessoas ou coisas associadas a um determinado grupo, enquanto o viés de representatividade pode levar a julgamentos baseados em estereótipos.

Reconhecer e lidar com nossos próprios vieses é um passo importante para tomar decisões mais racionais e justas. É importante estar ciente de nossas emoções, preconceitos e suposições, e procurar informações objetivas e diversas para ajudar a informar nossas decisões. Além disso, é importante ser crítico em relação às informações que recebemos e considerar diferentes perspectivas antes de formar um julgamento.

É possível eliminar vieses?

Resposta IA GPT: Embora seja difícil eliminar completamente os vieses, é possível reduzir sua influência e tomar decisões mais racionais e imparciais.

Uma das formas de reduzir os vieses é através da consciência e da autocrítica. Reconhecer nossos próprios vieses é um passo importante para minimizar seu impacto em nossas decisões. Podemos aprender a questionar nossas próprias crenças e a considerar diferentes perspectivas antes de formar um julgamento.

Além disso, a exposição a diferentes perspectivas e a informações variadas também pode ajudar a reduzir os vieses. A leitura de notícias de diferentes fontes, a interação com pessoas de diferentes origens e a exposição a ideias diferentes podem ajudar a ampliar nossa visão de mundo e a reduzir nossos preconceitos.

As empresas e organizações também podem ajudar a reduzir os vieses, implementando políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Por exemplo, a contratação de pessoas de diferentes origens, a promoção da igualdade salarial e a implementação de treinamentos antevisses podem ajudar a promover uma cultura mais justa e equitativa.

Em resumo, embora não seja possível eliminar completamente os vieses, podemos reduzir sua influência através da consciência, autocrítica, exposição a diferentes perspectivas e implementação de políticas e práticas justas e inclusivas.

Resumo: viés cognitivo x método científico

  • Viés cognitivo = senso comum, pessoal, parcial, limitado – na maioria dos casos – não comprovado.
  • CVJV (conhecimento) + MC = crenças verdadeiras, justificadas e validadas pelo “método científico”.

Existe ciência sem o método científico?

É óbvio que não! A ciência é aplicação do método científico; portanto, sem o método científico a ciência deixa de existir. Mesmo assim, as pessoas ainda utilizam o senso comum no tratamento de assuntos complexos! Esse é o motivo de o ensino no Brasil ser precário, imagine como seria possível alguém dominar uma área científica, quando na maioria das escolas é exigido uma média de apenas 50%, então ocorre a nulidade dos resultados. O ensino em nosso país é exatamente como jogar uma moeda com 50% de chances em dar cara (acertos) e 50% coroa (erros)! Esta é uma reflexão que nossos educadores deveriam ter!

O senso comum na definição cultural dos povos

A maioria das culturas hoje no planeta são em última análise um subproduto do senso comum de seus integrantes. O Brasil é um país onde o modo de pensar e – até mesmo – definir questões políticas – em muitos casos -, definidas por pessoas que não sabem ou estão fora do escopo técnico ou científico e mesmo assim acabam decidindo (em razão de seus cargos de cunho político) sobre vários assuntos de interesses públicos. Um exemplo: as políticas desastrosas que culminaram na decisão de indicar remédios ineficazes como: ivermectina e cloroquina como tratamento para a doença covid-19 causada pelo coronavírus.

Desde o início da pandemia de coronavírus, os testes científicos e laboratoriais comprovaram que não há remédios eficazes para o tratamento de covid-19, somente as vacinas são eficazes! Segue abaixo um exemplo da minha pergunta para a IA:

Resposta IA GPT: Sim, o senso comum pode limitar o progresso dos povos no planeta, especialmente quando as práticas contrárias às ciências impedem a adoção de tecnologias e práticas mais avançadas e eficientes.

Por exemplo, algumas culturas podem ter crenças e práticas que desencorajam o uso de medicamentos e tratamentos médicos baseados em evidências científicas, o que pode levar a uma maior morbidade e mortalidade por doenças evitáveis. Além disso, a rejeição de tecnologias modernas, como energia renovável, pode atrasar a adoção de soluções sustentáveis para os desafios ambientais.

Portanto, é importante promover a educação científica e o pensamento crítico para ajudar as pessoas a entender a importância da ciência e suas aplicações práticas em nossa sociedade. A colaboração entre os cientistas e as comunidades locais também pode ajudar a construir confiança e a promover a adoção de tecnologias e práticas mais avançadas. Por outro lado, se as decisões são tomadas com base no método científico, as políticas e práticas são mais propensas a serem baseadas em evidências empíricas sólidas, o que pode levar a soluções mais eficazes e eficientes para os problemas enfrentados pela humanidade. Portanto, é importante promover a educação científica e o uso do método científico em todos os aspectos da sociedade, para que possamos enfrentar melhor os desafios globais e avançar em direção a um futuro mais sustentável e próspero.

Acesse o link sobre o Pisa e leia as estatísticas comparando o Brasil com outros países da OCDE.

Pessoas pouco educadas no sistema formal de educação (escolas e autodidatas) trocam o método científico pelo senso comum?

Resposta IA GPT: Pessoas pouco educadas no sistema formal de educação podem ser mais propensas a confiar no senso comum em vez do método científico, principalmente porque não foram ensinadas a utilizar o método científico de forma adequada. O senso comum é uma maneira intuitiva de entender o mundo ao nosso redor e é baseado em nossas experiências cotidianas, o que o torna acessível para todos.

Porém, é importante ressaltar que o senso comum não é necessariamente preciso e pode ser influenciado por crenças pessoais, preconceitos e experiências limitadas. Por outro lado, o método científico é uma abordagem mais sistemática e objetiva que busca entender o mundo por meio de observação, experimentação e análise de dados.

A educação formal pode ajudar a ensinar as pessoas a usar o método científico para entender o mundo, promovendo a compreensão crítica e o pensamento racional. É importante lembrar que a educação formal não é a única fonte de conhecimento e muitas vezes o senso comum pode ser valioso em certas situações. No entanto, a educação formal pode ajudar as pessoas a separar fatos de ficção e a tomar decisões informadas com base em evidências empíricas.

Surgimento da escrita no planeta?

Resposta IA GPT: a escrita é uma invenção fundamental para a transmissão e preservação do conhecimento humano ao longo da história. Acredita-se que a escrita tenha surgido de forma independente em diferentes partes do mundo, por volta de 4000 AEC.

Figura4. Nota de venda de um escravo do sexo masculino em um edifício em Xurupaque, tabuleta suméria, c. 2 600 AEC.

As primeiras formas de escrita foram desenvolvidas pelas civilizações mesopotâmicas, como os sumérios, acádios e babilônios, que utilizavam a escrita cuneiforme. Na China, a escrita se desenvolveu a partir de cerca de 1200 AEC com os caracteres chineses. No Egito antigo, a escrita hieroglífica surgiu em torno de 3000 AEC e foi utilizada por mais de 3000 anos.

A escrita também se desenvolveu nas Américas, com destaque para a escrita maia e a escrita dos povos Andinos. No continente africano, a escrita surgiu em diversas regiões, como a escrita meroítica do antigo reino cuxe, no Sudão, e a escrita etíope, que remonta a cerca de 200 AEC.

Ao longo da história, a escrita evoluiu para diferentes formas, como a escrita alfabética, a escrita silábica e a escrita ideográfica. Com o advento da tecnologia, novas formas de escrita foram desenvolvidas, como a escrita digital e a escrita em código de programação.

Pesquisa sobre alfabetização no Brasil até 1920

Segundo várias pesquisas comparadas (fontes seguras nas referências bibliográficas), o índice de analfabetismo oscilava em torno de 72% em meados de 1920. Clique no quadro abaixo para acessar a pesquisa.

Analfabetismo no país cai de 11,5% para 8,7% nos últimos oito anos

O analfabetismo de jovens e adultos vem sendo reduzido no Brasil — passou de 11,5% em 2004 para 8,7% em 2012, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Essa redução é ainda mais intensa no Norte e Nordeste, onde estão localizados os maiores índices de analfabetismo do país. Na faixa de 15 a 19 anos, a Pnad de 2012 registra taxa de analfabetismo de 1,2%, muito inferior à média geral, o que demonstra a efetividade das políticas em curso para a educação básica.

A crença em inexistentes é o produto direto do senso comum?

Em nosso país as pesquisas demonstraram que foi a demora no acesso à educação pela maioria das pessoas a razão principal que provocou um retrocesso cultural, educacional e científico.

O senso comum sem acesso das pessoas à educação provocou a crença em inexistentes?

Resposta IA GPT: Sim, é possível que a falta de acesso à educação possa levar as pessoas a acreditarem em coisas que não são verdadeiras, ou que não possuem evidências científicas ou lógicas que as sustentem. Isso ocorre porque o senso comum é influenciado pelas informações e conhecimentos que são transmitidos de geração em geração, através de histórias, tradições e experiências pessoais, e nem sempre essas informações são precisas ou baseadas em fatos concretos.

Quando as pessoas não têm acesso à educação formal, podem não ter as ferramentas necessárias para avaliar criticamente as informações que recebem, distinguir entre o que é verdadeiro e o que não é, e identificar possíveis preconceitos e estereótipos presentes no senso comum. Isso pode levar a crenças em coisas que não existem, ou que são contrárias à realidade científica e factual.

Porém, vale lembrar que “mesmo pessoas com acesso à educação podem acreditar em coisas que não são verdadeiras”, e que o senso comum pode ser influenciado por uma série de fatores além da falta de educação formal. Por isso, é importante que as pessoas sejam incentivadas a buscar conhecimentos diversos e a questionar as informações que recebem, de forma a desenvolver um senso crítico e aprimorar sua compreensão do mundo.

Quem inventou o senso comum?

Ninguém! Todos nós nascemos com a dupla simulação: Biológica e Cerebral.

Resposta IA GPT: O senso comum não foi inventado por uma única pessoa específica, mas é uma expressão utilizada para descrever o conjunto de conhecimentos, crenças e opiniões que são amplamente compartilhados e aceitos por uma determinada comunidade ou sociedade. É uma forma de conhecimento que é adquirida por meio da experiência pessoal, da observação e da interação com outras pessoas ao longo da vida.

Assim, podemos afirmar que o senso comum foi “inventado” coletivamente pela humanidade ao longo da história, como uma forma de compreender e dar sentido ao mundo ao nosso redor. Diferentes culturas e épocas têm diferentes formas de senso comum, e ele pode ser influenciado por fatores como a religião, a política, a ciência, a tecnologia e outros aspectos da vida social e cultural.

Poderia listar as falsas crenças em inexistentes?

Resposta IA GPT: Existem muitas falsas crenças que as pessoas podem acreditar em função de uma falta de acesso à educação ou de influências culturais e sociais. Algumas das crenças mais comuns que não possuem evidências científicas ou lógicas que as sustentem são:

  • Superstições: muitas pessoas acreditam em superstições, como quebrar um espelho traz má sorte, que um gato preto cruzando o caminho é sinal de azar, ou que usar uma roupa vermelha na virada do ano atrai sorte. Essas crenças não possuem fundamentos lógicos ou científicos e são baseadas em tradições populares.
  • Mitos e lendas: algumas pessoas acreditam em mitos e lendas, como a existência de criaturas sobrenaturais, como vampiros, lobisomens e fadas. Essas crenças são baseadas em histórias populares que foram transmitidas ao longo do tempo, mas não possuem evidências concretas que as sustentem.
  • Teorias da conspiração: muitas pessoas acreditam em teorias da conspiração, que são crenças de que determinados eventos ou fatos são resultados de um complô secreto ou de uma manipulação da verdade por parte de um grupo de pessoas ou organizações. Essas crenças são frequentemente baseadas em informações distorcidas ou incompletas e não possuem evidências concretas.
  • Pseudociências: algumas pessoas acreditam em pseudociências, como a astrologia, a quiropraxia, a homeopatia e outras práticas que não possuem fundamentos científicos ou que não foram comprovadas por estudos empíricos. Essas crenças podem levar as pessoas a tomar decisões prejudiciais para sua saúde e bem-estar.
  • Preconceitos e estereótipos: muitas pessoas possuem preconceitos e estereótipos em relação a determinados grupos sociais, baseados em crenças falsas sobre suas características e comportamentos. Essas crenças são frequentemente resultado de uma falta de contato ou de informações precisas sobre esses grupos, e podem levar a discriminação e injustiças.

É importante lembrar que a lista acima não é exaustiva e que existem muitas outras falsas crenças que as pessoas podem acreditar, algumas das quais podem ser prejudiciais para si mesmas e para os outros. Por isso, é importante buscar informações precisas e comprovadas, questionar o senso comum e desenvolver um pensamento crítico e reflexivo sobre o mundo à nossa volta.

Como funciona a simulação biológica dos seres vivos?

Resposta IA GPT: A simulação biológica de seres vivos é um campo de estudo interdisciplinar que envolve a aplicação de princípios da biologia, da física, da química e da computação para modelar e simular sistemas biológicos. Essas simulações podem ser usadas para estudar o funcionamento de organismos vivos, entender processos biológicos complexos e desenvolver novas terapias e medicamentos.

A simulação biológica pode ser realizada em diferentes níveis de complexidade, desde simulações simples de sistemas bioquímicos, como enzimas e proteínas, até simulações complexas de sistemas biológicos completos, como células, tecidos e órgãos.

As simulações biológicas são baseadas em modelos matemáticos e computacionais que descrevem os processos biológicos em termos de equações e algoritmos. Esses modelos são construídos a partir de dados experimentais e teorias científicas, e são validados por meio de comparações com dados experimentais reais.

Uma das abordagens mais comuns na simulação biológica é a modelagem baseada em agentes, em que os seres vivos são simulados como agentes individuais que seguem regras comportamentais específicas. Por exemplo, os modelos baseados em agentes podem ser usados para simular a migração de células em tecidos, ou para estudar a interação entre microrganismos em um ecossistema.

Outra abordagem comum na simulação biológica é a modelagem de sistemas dinâmicos, que descreve a evolução temporal de um sistema biológico em resposta a mudanças em variáveis chave, como concentração de nutrientes ou hormônios. Esses modelos podem ser usados para estudar a dinâmica de populações de organismos, ou para entender o comportamento de sistemas biológicos complexos, como redes metabólicas e vias de sinalização celular.

A simulação biológica é uma ferramenta poderosa para a compreensão dos processos biológicos e para o desenvolvimento de novas terapias e medicamentos. No entanto, as simulações biológicas são apenas uma representação aproximada da realidade biológica, e podem não levar em conta todas as variáveis e complexidades dos sistemas biológicos reais. Por isso, é importante validar os resultados das simulações com dados experimentais reais e manter uma abordagem crítica e cuidadosa na interpretação dos resultados das simulações.

Como nosso cérebro simula o mundo através dos sentidos?

Resposta IA GPT: O nosso cérebro utiliza informações dos nossos sentidos, como visão, audição, olfato, paladar e tato, para criar uma representação interna do mundo ao nosso redor. Esse processo é conhecido como percepção e envolve uma série de processos neurais complexos que ocorrem em diferentes áreas do cérebro.

A percepção começa com a transdução, que é a conversão de estímulos sensoriais em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro. Por exemplo, na visão, a luz é convertida em sinais elétricos pelos fotorreceptores da retina, e na audição, as ondas sonoras são convertidas em sinais elétricos pelas células ciliadas da cóclea.

Depois da transdução, os sinais são enviados para diferentes áreas do cérebro, onde são processados e integrados. Por exemplo, na visão, as informações visuais são processadas em várias áreas do córtex visual, onde são integradas para criar uma representação tridimensional do ambiente visual.

Além disso, o cérebro utiliza informações contextuais e experiências anteriores para ajudar a interpretar as informações sensoriais. Por exemplo, se vemos uma maçã, nosso cérebro pode usar informações contextuais, como a presença de uma árvore, para inferir que a maçã está em uma árvore.

O processo de percepção é influenciado por fatores como atenção, emoção e expectativas. Por exemplo, se estamos prestando atenção em uma conversa, nosso cérebro pode ignorar informações sensoriais irrelevantes para a conversa, como o som de um carro passando.

Em resumo, o nosso cérebro utiliza informações sensoriais, processamento neural e experiências anteriores para criar uma representação interna do mundo ao nosso redor, que chamamos de percepção. Esse processo é complexo e envolve várias áreas do cérebro trabalhando em conjunto para criar uma imagem coerente do mundo.

Como os seres biológicos fazem a simulação de suas existências com base nas leis da entropia?

Resposta IA GPT: Os seres biológicos são sistemas termodinâmicos abertos que consomem energia e matéria do ambiente para manter sua existência. No entanto, a segunda lei da termodinâmica, também conhecida como lei da entropia, estabelece que a entropia, ou a desordem, do universo sempre aumenta com o tempo. Como, então, os seres vivos conseguem manter sua organização em face da tendência natural em direção à desordem?

A resposta a essa pergunta está na capacidade dos seres biológicos de dissipar energia e matéria para o ambiente. Quando um organismo converte energia e matéria em trabalho útil, ele produz calor e resíduos, que são dissipados para o ambiente. Essa dissipação de energia aumenta a entropia do ambiente, permitindo que a entropia do organismo seja mantida em um estado de baixa entropia.

Em outras palavras, os seres vivos são capazes de manter sua organização interna ao consumir energia e matéria do ambiente e dissipar calor e resíduos. Essa capacidade é fundamental para a sobrevivência dos organismos, uma vez que a falha em dissipar energia e matéria resultaria em um aumento da entropia interna, levando eventualmente à morte.

A simulação natural dos seres vivos envolve a interação dos organismos com o ambiente, trocando energia e matéria com ele. Os seres vivos são sistemas abertos que podem manter um estado de baixa entropia através de processos metabólicos que convertem energia e matéria em formas utilizáveis pelo organismo. Esses processos criam entropia, mas os seres vivos podem excretar essa entropia para o ambiente, mantendo um estado de ordem em um ambiente que tende a favorecer a desordem. Portanto, a simulação natural dos seres vivos envolve a troca termodinâmica com o ambiente para manter um estado de baixa entropia e manter a ordem em um ambiente desordenado.

A percepção da realidade interna e externa seria uma simulação cerebral?

Resposta IA GPT: Sim, a percepção da realidade interna e externa pode ser vista como uma simulação cerebral. Isso porque a nossa percepção da realidade é baseada em informações sensoriais que são processadas pelo cérebro e integradas em uma representação coerente do mundo ao nosso redor. Essa representação não é uma cópia exata da realidade – Sic: realismo científico -, mas uma interpretação baseada nas informações sensoriais e nas experiências anteriores do indivíduo.

Assim, a percepção da realidade é uma construção interna do cérebro que é influenciada por uma série de fatores, como a atenção, a emoção e as expectativas. A percepção também pode ser influenciada por ilusões e distorções perceptuais, que mostram que a nossa percepção da realidade não é uma cópia fiel do mundo real, mas sim uma construção interna do cérebro.

Por isso, podemos afirmar que nossa percepção da realidade é uma simulação cerebral, que é construída a partir das informações sensoriais e das experiências anteriores do indivíduo.

Deus pode ser considerado um inexistente inventado pelo senso comum? Visto que não existe fora do sistema de crenças?

Resposta IA GPT: A existência de Deus é um tema complexo que envolve crenças, filosofia, teologia e ciência. Não é possível afirmar com certeza se Deus existe ou não, pois essa é uma questão que depende de cada indivíduo e sua perspectiva pessoal.

No entanto, é possível afirmar que a crença em Deus é um fenômeno presente em diversas culturas e religiões ao longo da história humana. Para muitas pessoas, a crença em Deus é um elemento importante em suas vidas, proporcionando conforto, orientação moral e um senso de propósito.

Por outro lado, para outras pessoas, a ideia de Deus é uma construção humana, criada para explicar fenômenos naturais e fornecer respostas para perguntas existenciais. Para essas pessoas, Deus não é uma entidade real, mas sim uma invenção do senso comum, uma ideia que existe dentro do sistema de crenças humano.

Em resumo, a questão da existência de Deus é uma questão pessoal e depende da perspectiva individual de cada pessoa. Para algumas pessoas, Deus é real e influencia suas vidas de maneira significativa, enquanto para outras, Deus é uma invenção do senso comum.

Como podemos representar o campo do conhecimento?

Diante das perguntas e respostas acima (a IA GPT é uma auxiliar notável em todos os aspectos), pensei em representar essas afirmações por meio da matemática com o objetivo de alcançar uma melhor precisão neste contexto. Clique nos links para acesso ao conteúdo explicativo em cada tópico da equação:

O campo do conhecimento é amplo, podemos representá-lo por: {Cn,}.

Não há matemática embarcada na física, a matemática está embarcada somente em nossos modelos, essa é a razão das leis da física serem uma descoberta, enquanto toda a matemática é uma invenção de nosso cérebro.

Como a matemática é uma invenção humana, não existe matemática embarcada na física, somente em nossos modelos matemáticos?

Resposta IA GPT: A matemática é uma linguagem que os seres humanos criaram para descrever e compreender o mundo que nos rodeia. A matemática não é uma realidade em si mesma, mas sim uma ferramenta que os cientistas e pesquisadores usam para representar e explicar o comportamento dos fenômenos físicos.

No entanto, a matemática é uma ferramenta muito eficaz para descrever as leis da natureza e os fenômenos físicos, e muitos modelos matemáticos são usados para representar e prever o comportamento de sistemas físicos. A física, por exemplo, é uma ciência que usa a matemática como uma linguagem para descrever as leis da natureza e prever o comportamento dos sistemas físicos.

Em outras palavras, a matemática não é uma realidade física, mas é uma ferramenta muito útil para descrever e entender a natureza. A matemática está presente nos modelos físicos que usamos para entender o mundo natural e prever o comportamento de sistemas físicos. Portanto, é correto afirmar que a matemática está embarcada em todos os nossos modelos que explicam a física, mas apenas na medida em que a física usa a matemática como uma ferramenta para descrever e entender os fenômenos físicos.

Minha crítica ao sistema educacional no Brasil

O ED (erro degrau – farei um posto sobre ele em breve…) em nosso sistema educacional começou a partir de C0 – no Brasil a matemática do vazio {} não foi ensinada nas fases educacionais de base – principalmente com relação a invenção da matemática e seu uso na modelagem física -, isso gerou um atraso expressivo no desenvolvimento da maioria das áreas estudadas. Esta é uma forte proposição de que o senso comum sabotou o ensino no Brasil!

Conclusão: nós não podemos contar com aquilo que não podemos inventar/simular.

{RC}

Não ria das notações; invente-as, elas são poderosas. Na verdade, a matemática é em grande medida, invenção de notações melhores.

Richard Feynman

Realismo interno e externo

Nesta instância, o realismo interno é a construção do conhecimento e o externo é a aplicação dele. Quando aplicamos o conhecimento e obtemos sucesso temos uma teoria, quando não há comprovação a hipótese não é válida e todo o ciclo recomeça. A simulação cerebral é calibrada conforme a obtenção dos resultados. É um ciclo sem fim, C.

  • Por exemplo: a primeira palavra em um livro é uma palavra vazia.
  • Em física um evento que não pode ocorrer é um evento vazio.

Então, podemos afirmar que o conhecimento que nasce vazio, também seria estocástico em sua origem?

Resposta IA GPT: Podemos afirmar que o processo de aquisição de conhecimento é estocástico em sua natureza, no sentido de que envolve incertezas e aleatoriedades.

Quando nos deparamos com um novo assunto, não sabemos quais informações serão mais relevantes ou importantes, nem como elas se relacionam entre si. Além disso, o processo de aquisição de conhecimento envolve a seleção de fontes de informação, como livros, artigos e palestras, que podem apresentar diferentes pontos de vista e abordagens para o mesmo assunto.

Nesse sentido, a aquisição de conhecimento é influenciada por fatores estocásticos, como a aleatoriedade na seleção de fontes de informação, a incerteza em relação à relevância das informações e a variação nas interpretações e perspectivas sobre o mesmo assunto.

Portanto, podemos afirmar que o conhecimento que nasce vazio é estocástico em sua origem, uma vez que sua construção envolve incertezas e aleatoriedades inerentes ao processo de aquisição de conhecimento.

Uma aplicação prática e objetiva do vazio ∅ na obtenção de variáveis randômicas:

Algoritmo: SubespacoRandomico(n) :
// todos os lançamentos de moeda são mutuamente independentes
A=∅
for i=1 to n
do “jogar uma moeda justa”;
if “o resultado do lançamento da moeda é cara”
then A=A∪{i}
endif
endfor;
return A

Convertido para execução online em linguagem Java:

//Algoritmo: SubespacoRandomico(n)
//Todos os lançamentos de moeda são mutuamente independentes
import java.util.HashSet;
import java.util.Random;
import java.util.Set;
public class Main {
    public static void main(String[] args) {
        int n = 10;
        Set<Integer> A = new HashSet<>();
        Random rand = new Random();
            for (int i = 1; i <= n; i++) {
            if (rand.nextBoolean()) {
                A.add(i);
            }
        }
        System.out.println("Subespaço Aleatório de tamanho " + A.size() + ": " + A);
    }
}

Copie o código Java e cole no compilador online (apague o conteúdo que estiver lá e cole o código acima na íntegra e clique em Run >: w3schools).

Recomendo a leitura do livro (clique na capa para acesso direto): Introduction to Theory of Computation April 17, 2019 – Anil Maheshwari, Michiel Smid – inclusive; adaptei o algoritmo acima para a linguagem Java com o objetivo de testar o algoritmo proposto no livro. O livro é para leigos e não exige conhecimento prévio, a única exigência – de praxe – é saber ler em inglês. Boa leitura! {RC}.

Referências Bibliográficas

Somos uma simulação biológica gerada pelo nosso cérebro!

Figura 1 – Créditos imagem: CC {rcristo.com.br}
Créditos: Mr.kitty – after dark (tradução) – Cenas do filme Blade Runner 2049.

Figura 1 – nesta figura vemos a representação de nosso cérebro na interseção entre a realidade física (realismo científico) e a realidade simulada. O cérebro está inserido na Realidade = Universo ∩ Realismo Científico e nós somos apenas uma simulação biológica subespacial, cujo corpo é espacial em razão de ocupar o espaço físico, e todas as nossas percepções dentro do espaço da simulação são sensoriais/subespaciais. Para saber o que é espaço e subespaço clique neste link.

Crítica da metafísica

A metafísica causou uma confusão sem precedentes tanto na filosofia quanto no uso de seus atributos na tentativa de explicar as coisas existenciais – o filósofo Ludwig Wittgenstein em seus trabalhos de filosofia analítica: “O tratado Lógico Filosófico”, e posteriormente em outro trabalho: “Investigação Filosóficas”, explicou de forma consistente o nexo entre nossas percepções e a possível representação na linguagem. Ao ler as Investigações Filosóficas, percebi que ele quase resolveu as questões principais das contradições encontradas na própria filosofia via crítica da estrutura lógica subjacente à forma aparente das proposições. Wittgenstein também defende a ideia de que não há problemas filosóficos genuínos; pois, os problemas filosóficos surgem da falta de compreensão do funcionamento da linguagem e da lógica dos conceitos.

“A prática sem teoria é como o marinheiro que embarca em um navio sem leme e sem bússola e fica para sempre incerto aonde pode chegar.”

Leonardo da Vinci, caderno 1, Ano 1490 EC.

O que é simulação?

Figura 2 – Cérebro no espelho: créditos Google 3D.

Uma simulação é uma representação aproximada da realidade, retratando a dinâmica de um processo ou sistema ao longo do tempo. Ao enfrentarmos um problema no contexto de uma situação original denominada alvo, a analogia emerge como uma ligação baseada na semelhança estrutural entre o alvo e um cenário distinto chamado base ou origem. Quando essa semelhança é estabelecida como confiável e sólida, é possível inferir informações adicionais relevantes no alvo, que, neste caso, se traduz na compreensão da realidade física contrastada com a simulação que nosso cérebro constrói. Os cérebros de cada ser biológico estabelecem conexões intricadas entre suas células em camadas pré-cognitivas. Essas camadas são inacessíveis ao organismo em sua forma consciente, mas são coordenadas de alguma maneira pelo cérebro. Esse processo complexo pode ser entendido como uma simulação interna, onde o cérebro cria representações abstratas e modelos internos que, embora não diretamente acessíveis à consciência, influenciam a percepção e as ações do organismo de forma subjacente.

Somos uma simulação gerada pelo nosso cérebro

Com os avanços da neurociência e principalmente das redes neurais biológicas que operam em nosso cérebro – desde o momento de nossa concepção no período de desenvolvimento placentário dentro do ventre de nossa mãe, até ao último segundo de nossas vidas – tudo o que fomos, fizemos, aprendemos e vivemos é uma simulação espaço temporal biológica gerada pelo nosso cérebro.

Conheça a Estrutura do Neocortex para facilitar o entendimento da simulação. Allen Institute.

Nosso cérebro é físico e espacial; portanto, segue todos os princípios físicos, biológicos, químicos que são determinados de forma integral pelas leis da física – descobertas por nós e que regem e são válidas em todo o universo. Nós (seres que possuem cérebros) por outro lado, somos uma projeção espaço temporal biológica tanto consciente quanto inconsciente gerada pelo nosso cérebro.

Exemplo1: O processamento da visão pelo cérebro

Figura 3 – representação do nosso sistema visual. Créditos Imagem Dr. Daniel Graham.

As informações fluem do olho para o tálamo, para o córtex e, em seguida, de volta para o tálamo (e de novo para o córtex). Cerca de 5% das entradas neurais para a área visual principal do tálamo vêm dos olhos; o resto vem do córtex, incluindo o córtex visual primário (área V1) e várias outras áreas do córtex, bem como outras partes do cérebro. As conexões em laço são uma fonte importante de estrutura de rede no caminho visual do cérebro, o que poderia suportar mecanismos semelhantes à Internet de comunicação de rede flexível.

Percepção visual

Figura 4 – Diagrama esquemático do olho humano.

Quando um ambiente está com uma baixa luminosidade, o olho humano apresenta baixa acuidade visual, situação que é conhecida como visão escotópica e que funciona através dos bastonetes. Por isso existe uma ausência de cores. Em contrapartida, quando há muita luz, são os cones que possibilitam a percepção de cores, pois são eles que funcionam determinando a visão fotópica, caracterizada por uma alta acuidade visual. Quando o ambiente apresenta condições intermediárias de iluminação, as duas células contribuem para produzir a visão mesópica (uma combinação dos dois tipos das visões citadas anteriormente).

O espectro eletromagnético e o quanto nosso cérebro é capaz de perceber

Figura 5 – Conseguimos ver somente uma pequena faixa de 400 a 750 nanômetros do espectro eletromagnético.

O espectro visível pode ser dividido em subfaixas de acordo com a cor, com a subfaixa do vermelho abarcando os comprimentos de onda longos, a subfaixa do verde ao centro e a subfaixa do violeta abarcando aos comprimentos de onda mais curtos, subdivisões essas facilmente identificáveis na ilustração acima ou mesmo em um arco-íris. Os comprimentos de onda nessa faixa de radiação estão compreendidos entre 370 nm (violeta) e 750 nm (vermelho), sendo comum afirmar-se por aproximação que os comprimentos de onda dessa faixa localizam-se entre os 400 e 700 nanômetros (nm). Em termos de frequência, tem-se por correspondência que o espectro visível define-se pela banda situada entre 400 THz e 790 THz.

O fluxo de informação visual para o tálamo é um pouco como tentar assistir a um jogo de futebol em uma pequena TV enquanto uma sala cheia de pessoas simultaneamente grita suas opiniões sobre o jogo para nós. Todos os neurônios provenientes dos olhos que se conectam às áreas do tálamo relacionadas à visão constituem apenas cerca de 5% das entradas para essas áreas. O resto das entradas vêm de outras partes do cérebro. Em termos gerais, as partes do tálamo envolvidas na visão recebem informações de cerca de 2 milhões de axônios (1 milhão de cada olho). Mas as mesmas áreas recebem entradas de até 40 milhões de axônios de outras partes do cérebro – eles vêm do córtex, do tronco cerebral e de outros lugares. É difícil subestimar a escassez de informações do olho que dão origem à consciência visual simulada: tudo o que veremos é entregue ao tálamo por cerca de 0,002 por cento dos neurônios em nosso cérebro, e esses sinais são muito superados em número pelo feedback de outras partes do cérebro.

O espectro visível não apenas é dependente da espécie como também varia muito de uma espécie animal para a outra. Os cachorros e os gatos, por exemplo, não veem todas as cores que os humanos veem, percebendo do nosso espectro visível apenas as subfaixas do azul à amarela. Enxergam, contudo, geralmente bem em preto e branco, numa nuance de cinzas. Já as cobras veem no infravermelho e as abelhas no ultravioleta, faixas para as quais somos cegos. Conforme dito, nós humanos vemos numa faixa que vai do vermelho ao violeta, passando pelo verde, o amarelo e o azul, contudo mesmo entre os humanos pode haver grandes variações quanto aos detalhes da faixa percebida. Em particular os limites do espectro ótico variam muito de espécime para espécime. Pessoas daltônicas costumam ter dificuldades em visualizar cores contidas em certas faixas do espectro.

A realidade física também é uma simulação?

Não há evidências de que o espaço físico (cosmos) onde o cérebro e nosso corpo estão inseridos é simulado de alguma forma. As leis da física são válidas em todo o universo e nós as descobrimos com o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas cada vez mais avançadas.

Exemplo2

Hubblecast 133

Mostra como a espectroscopia de massa atômica adaptada em dispositivos detectores de extrema precisão, podem até mesmo detectar a composição química de planetas que orbitam outras estrelas em nossa galáxia.

Por que a maioria das pessoas não percebem que são simulações de seus cérebros?

Essa falha está no sistema educacional, isso se chama erro degrau, vou dedicar em breve um poste sobre esse obstáculo ao desenvolvimento humano. O erro degrau é um dos principais responsáveis pelo Viés da Crença em Inexistentes (estão dentro da simulação, mas não existem no universo regido pelas leis da física).

Nosso cérebro é simulado?

Todas as coisas que ocupam lugares físicos e espaciais não são simulações, tanto nossos cérebros quanto nossos corpos são físicos; no entanto, todos os seres que se percebem como tal – isso inclui os seres humanos – somos todos simulados por nossos cérebros.

O que é a consciência?

É a percepção integral de nós mesmos, alcança a mais elevada atividade sensorial simulada pelo nosso cérebro.

O que é CVJV?

É o conhecimento: verdadeiro, justificado e validado. É a prova existencial (interseção) que une as projeções geradas pelo nosso cérebro com toda a atividade sensorial à realidade física do universo. Lembre-se: não há nada fora da realidade!

Obs: em razão do paper de Edmund Gettier, CVJ (Crenças Verdadeiras e Justificadas), não podem mais ser consideradas conhecimento, sendo necessário a adição de um Token V (validador), para retornar à condição de conhecimento.

Projeções saudáveis

Quando todos os nossos pensamentos, sentimentos, consciência, conhecimento, geram atitudes e comportamentos que estão em sintonia com a realidade humana, física e natural. Nossas realizações, alegrias, amor, altruísmo, etc. Podemos chamar também de PCE (Produto das crenças em existentes).

Ex: estudo que nos leva ao desenvolvimento humano pleno: tecnológico, ecológico, ético e cosmológico.

Projeções patológicas e vieses cognitivos

Quando nossas projeções nos afastam de CVJV, perde-se o nexo com a realidade e neste momento a irracionalidade ganha cada vez mais espaço dentro das projeções. Essa irracionalidade leva as pessoas para o campo de PCI (produto das crenças em inexistentes). As projeções neste campo são absurdas e falhas, impedindo as pessoas de saberem a distinção do que é real, natural e físico – comparado com coisas que residem apenas nas projeções, não havendo nenhuma relação com o mundo natural ou às leis da física.

Ex: crenças em deus, deuses, espíritos, panteísmos, religiões, seitas, fé; e todas as bobagens como resultado das crenças nos inexistentes, como: cura quântica, pensamento quântico que são todos pseudociência.

Fenomenologia patológica como resultado de PCI

Muitas pessoas não percebem que suas simulações alcançaram o nível do prejuízo de si mesmo, de suas comunidades e até mesmo em nível cultural geral de um país.

A percepção da simulação elimina a dualidade fenomenológica da espiritualidade

A percepção da simulação cerebral elimina a dualidade da representação espelho da pessoa com o mundo ao seu redor (não há a necessidade de espiritualidade que é inexistente), isto é, aproxima às pessoas dos problemas percebidos (na simulação) daqueles que são apenas imaginários (fora da simulação). O problema fundamental está na falta de compreensão do vazio { }, que é a base ou origem do conhecimento. Portanto, o vazio { } é o elemento atemporal que garante as possibilidades existenciais nos espaços e subespaços.

Ex: pandemia de coronavírus. Está sendo devastadora no Brasil, um país cuja crença do povo está longe de CVJV, onde 80% ou mais da população ainda acredita em inexistentes. Chamo de viés das crenças em inexistentes ao conjunto de absurdos culturais antropológicos que estão obsoletos e ainda são considerados válidos. Lamentável. {RC}.

Referências Bibliográficas

Criacionismo: A Origem das Espécies Religiosa

O criacionismo é uma farsa que alimenta a ignorância do povo dominado pelas religiões, a ciência está descobrindo cada vez mais evidências contrárias ao criacionismo, tanto dentro quanto fora de nosso planeta.

Discursus: A filosofia e seus meios

O criacionismo é a teoria da origem das espécies animais e vegetais defendida pelas religiões judaica, católica e muçulmana. De acordo as teses criacionistas, cada uma das espécies de seres vivos teria surgido do nada por intermédio de deus. Como justificativa do modo de aparecimento da vida na Terra, os fundamentalistas dessas religiões apelam para crença cega nos mitos e lendas sobre a criação narrados nos Gênesis.
No século XIX, essa doutrina encontrou sustentação por parte de cientistas antievolucionistas do porte do naturalista francês Georges Léopold Chrétien Frédéric Dagobert, o barão Cuvier (1769-1832), fundador da paleontologia, que considerava os fósseis de seres vivos instintos como remanescentes de eras antigas, interrompidas por catástrofes. Hipótese semelhante a de outro geólogo francês, seu discípulo, Alcide d’Orbigny (1802-1857), que identificou 28 ocorrências de desastres naturais que aniquilaram, no passado distante, a vida na superfície do planeta. Eles acreditavam que o dilúvio descrito na

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CARL SAGAN – LIVROS GRATUITOS EM PDF

Ao todo Carl Sagan escreveu mais de 600 publicações científicas, também foi autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica, selecionamos os melhores que estão disponíveis em pdf. Sem dúvida foi um grande divulgador da ciência moderna: astrônomo, astrofísico, cosmólogo; escritor e divulgador científico norte-americano de destaque mundial. É amplamente conhecido por seus livros de ciência e pela premiada série televisiva de 1980 Cosmos: Uma Viagem Pessoal, narrada e coescrita por ele. Posteriormente o livro Cosmos foi publicado para complementar a série.


Carl Edward Sagan – 1934-1996

Além do sucesso mundial do clássico “O mundo Assombrado pelos Demônios”, outro livro de destaque é o Romance Contato, serviu de base para um filme homônimo de 1997. Em 1978, Sagan ganhou o Prêmio Pulitzer de Não Ficção geral pelo seu livro Os Dragões do Éden. Morreu aos 62 anos de pneumonia, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).

Confira abaixo os links para baixar em pdf/Epub, clicando neles para leitura direta em: PCs, Macs, Smartphones, Tabletes, iPhones.

Livros de Carl Sagan para download

  1. Contato: Download
  2. Cosmos: Download
  3. O Mundo Assombrado pelos Demônios: Download
  4. Um Pálido Ponto Azul: Download
  5. Variedades da Experiência Científica: Download

Créditos: nerdking.net.br, archive.org

A difícil tarefa de reentrar na atmosfera da terra – Ônibus Espacial

Space Shuttle (lançador espacial) ou ônibus espacial foi um sofisticado veículo parcialmente reutilizável usado pela NASA como veículo lançador de satélites, nave para suas missões tripuladas de reparos de aparelhos em órbita da terra e reabastecimento da Estação Espacial Internacional. Tornou-se o sucessor da nave Apollo usada durante o Projeto Apollo. O ônibus espacial foi lançado pela primeira vez em 1981 e realizou sua última missão em 2011. Eles foram usados em um total de 135 missões desde 1981 até 2011, todos sendo lançados do Centro Espacial John F. Kennedy, na Flórida. Nas suas missões foram lançados inúmeros satélites, sondas interplanetárias, e o Telescópio espacial Hubble; também realizou experimentos científicos em órbita e participou da construção e manutenção da Estação Espacial Internacional. No tempo total, a frota de ônibus realizou 1322 dias, 19 horas, 21 minutos e 23 segundos de missões espaciais.
Depois de 30 anos de missões no espaço, com 130 missões realizadas com tecnologia de ponta, a frota dos ônibus espaciais da NASA foi aposentada e está em exibição em instituições e museus dos Estados Unidos, segundo a NASA para inspirar a próxima geração de exploradores e engenheiros.
Créditos: Wikipedia Sayrus

20 Anos de Exoplanetas – Space Today TV Nº 97

Há vinte e cinco anos nenhum planeta fora do Sistema Solar (Exoplaneta) tinha sido detectado. Mas, curiosamente, agora sabemos de milhares e temos estudado muitos com detalhes surpreendentes. Observatórios do ESO no Chile têm estado na vanguarda desta expansão enorme no conhecimento. E seus avançados instrumentos continuam a descobrir e estudar a extraordinária diversidade de exoplanetas.

Olhando para o céu à noite, as pessoas ao longo da história se perguntam se há planetas – E, especialmente, os planetas que ostentam vida – além do Sistema Solar. Os astrônomos também têm feito estas perguntas e muitas mais. São planetas comuns? Ou muito raros? Será que eles se assemelham a planetas do Sistema Solar, ou são totalmente diferentes?
Frustrantemente, até muito recentemente, técnicas de observação não foram avançadas o suficiente para serem capazes de responder a qualquer uma destas perguntas. Mas em 1995, isso mudou totalmente.

O primeiro exoplaneta orbitando uma estrela semelhante ao Sol foi detectado. A descoberta monumental foi feita pelos astrônomos baseados em Genebra Michel Mayor e Didier Queloz em torno da estrela 51 Pegasi. O exoplaneta, chamado 51 Pegasi b, tem cerca de metade da massa de Júpiter e viaja em torno da sua estrela-mãe em pouco mais de quatro dias terrestres. Mas isso foi só o começo.

O gotejamento inicial de descobertas tornou-se uma inundação. Milhares de exoplanetas já foram detectados dentro de uma enorme variedade de tamanhos e órbitas. Muitas dessas descobertas têm sido feitas por observatórios do ESO, no Chile. Mas a busca por exoplanetas é um desafio. Esses mundos alienígenas escondem se nas sombras, apresentando pouca ou nenhuma luz própria. Qualquer luz que eles emitam é ofuscada pelo brilho esmagador de sua estrela-mãe.

No entanto, métodos observacionais avançados podem ser usados para detectar esses exoplanetas indescritíveis. A atração gravitacional fraca de um exoplaneta em órbita faz com que a sua estrela-mãe balance para frente e para trás.

Este minúsculo movimento faz com que ocorrá uma pequena mudança no espectro da estrela, a qual espectrógrafos extremamente sensíveis, como o HARPS do ESO possa detectar através de rastreamento da velocidade radial. o HARPS, está instalado no telescópio de 3,6 metros da ESO no Observatório de La Silla, é caçador de exoplanetas mais importante do mundo. É o descobridor de exoplanetas de pouca massa mais bem sucedido até agora. Em 2010, o instrumento já descobriu o mais rico sistema planetário.

O sistema, está localizado a mais de 120 anos-luz de distância em torno da estrela HD 10180 semelhante ao Sol, contém pelo menos cinco exoplanetas. Também há evidência tentadora de que mais dois planetas podem estar presentes neste sistema, um dos quais teria a menor massa jamais encontrado.

Trânsitos planetários também podem ser utilizados pelos astrônomos para detectar indiretamente mundos distantes. Quando um exoplaneta passa em frente da sua estrela-mãe – como visto a partir da Terra – ele bloqueia uma pequena fração da luz da estrela do nosso ponto de vista. Isto cria uma diminuição no brilho da estrela que pode ser medido.

Além de determinar o tamanho de um exoplaneta, trânsitos planetários podem revelar a composição da atmosfera de um exoplaneta. A atmosfera em torno de um exoplaneta super-Terra foi analisada pela primeira vez por astrônomos usando o Very Large Telescope. O planeta, que é conhecido como GJ 1214b, foi estudado quando ele passou na frente de sua estrela-mãe, a luz da estrela passou através da atmosfera do planeta.

Essa luz estelar revelou que a atmosfera do planeta é principalmente água na forma de vapor, ou é denominada por nuvens espessas ou névoas. Observar diretamente um exoplaneta é um feito monumental, mas o primeiro foi feito pela ESO. O Very Large Telescope obteve a primeira imagem de um planeta fora do Sistema Solar. O 2M1207b é cinco vezes mais massivo do que Júpiter. Ele orbita uma estrela fracassada – uma anã marrom – a uma distância 55 vezes maior que a da Terra ao Sol
Telescópios do ESO estão equipados com instrumentos avançados, mas para manter-se na vanguarda da pesquisa de exoplaneta, ESO recentemente encomendou dois novos instrumentos para o VLT. SPHERE é capaz de encontrar e estudar planetas fracos mascarados pelo brilho de suas estrelas hospedeiras.

Ao longo dos últimos 20 anos, o nosso conhecimento de exoplanets tem avançado de forma dramática. Mas a busca por planetas como a Terra e os que abrigam vida continua a ser uma das grandes fronteiras da astronomia. Estamos sozinhos? Nós não sabemos, mas a resposta está quase ao nosso alcance.

Créditos: Sérgio Sacani

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Deixar o planeta terra (estrela de nêutrons) – Documentário Natgeo 2015

Caso fosse detectado um objeto astronômico em rota de colisão com a terra do porte de uma estrela de nêutrons, toda a vida no planeta desapareceria no espaço de um ano (incluindo nosso próprio planeta que seria despedaçado), quando da chegada desse objeto. As boas notícias? Caso sua trajetória tornasse possível a chegada em 75 anos, o que podemos fazer nesse espaço de tempo? Quem pode ser salvo? Ao contrário de muitas questões científicas especulativas, esta é uma possibilidade verdadeiramente real e que a nossa espécie (homo sapiens) pode vir a enfrentar num futuro a curto ou médio prazo. Poderia haver uma série de razões pelas quais tivéssemos que deixar o planeta Terra, mas a NASA acredita que a mais provável seria a colisão de um grande asteroide.

Uma estrela de nêutrons tem um pequeno diâmetro da ordem de 20 Km, para os padrões astronômicos é quase nada, mas possuindo uma massa com até 2 vezes a massa do nosso sol, seu campo gravitacional pode aniquilar todo um sistema solar ao transitar no meio.

A tecnologia dos veículos lançadores reutilizáveis (já existentes) tornará viável um empreendimento desse nível no médio e longo prazos.

Fonte: Documentários Premium

Archaeology, Anthropology, and Interstellar Communication (Arqueologia, Antropologia e Comunicação Interestelar)

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Clique na foto e baixe o livro no formato Epub. (Divulgação).

Dirigindo-se ao campo que tem sido dominado pelos astrônomos, físicos, engenheiros e cientistas da computação, os colaboradores desta coletânea de estudos levantam questões que foram negligenciadas pelos cientistas físicos sobre a facilidade de estabelecer uma comunicação significativa com uma inteligência extraterrestre. Estes estudiosos estão abraçados com alguns dos enormes desafios que a humanidade irá enfrentar se for detectado um sinal rico em informações que emana de outro(s) planeta(s).

Ao esboçar sobre as questões que estão no centro da arqueologia e da antropologia contemporânea, podemos nos preparar para o contato com uma civilização extraterrestre, esse dia pode estar situado em um curto espaço de tempo. “Douglas A. Vakoch”.

Para ler livros em Epub é necessário baixar este leitorAdobe Digital Editions (principalmente para Macs e PCs)” – com versões para todos os sistemas operacionais.

Fonte: Nasa

Início – a verdadeira história do universo e provável futuro em 6 minutos

Em “Beginning” (início em inglês), o divulgador científico Hashem AL-ghaili, retrata em apenas 6 minutos, como a ciência descreve o início do universo, da vida e até mesmo como será o fim da terra nos próximos 5 bilhões de anos, onde o nosso Sol passará á fase gigante vermelha e expandirá sua massa até vaporizar nosso planeta terra, até lá, os futuros cidadãos do planeta já estarão morando em outros planetas ao redor de outras estrelas, assim espero.

Créditos: Universo Racionalista

Créditos: Hashem AL-ghaili

Créditos: Facebook Sci-Tech