Como perceber para poder superar o viés da crença em inexistentes – o confronto da simulação versus realidade

O que significa realidade?

Universo = Realidade U leis da física

Resposta IA GPT: Podemos afirmar que o universo é uma parte da realidade, uma vez que é composto por tudo o que existe objetivamente e independentemente da nossa percepção ou interpretação. As leis da física são uma tentativa humana de descrever e entender a maneira como o universo funciona, e elas têm sido muito bem-sucedidas nessa tarefa, fornecendo explicações precisas e consistentes para muitos fenômenos naturais.

Figura 1. Ilustração representando simuladores e simulações. Imagem gerada por IA Lexica.art cc {rcristo}. Clique na imagem para ampliar!

No entanto, é importante destacar que as leis da física são modelos teóricos que descrevem a realidade de uma forma aproximada e simplificada. Elas são baseadas em observações e experimentos, mas ainda assim estão sujeitas a revisões e aprimoramentos com o avanço da ciência. Além disso, ainda existem muitos fenômenos naturais que ainda não foram completamente explicados pelas leis da física, o que sugere que nossa compreensão da realidade ainda é limitada.

Dessa forma, podemos afirmar que as leis da física fazem parte da nossa tentativa de descrever e entender a realidade, mas elas não podem ser consideradas como uma descrição completa e definitiva da realidade.

Temos o conceito de realidade e precisamos compreender como fazemos o acesso a essa realidade.

Qual a precisão de nossos experimentos?

Ao perguntarmos: temos 100% de certezas? A resposta é não! Por quê?

A razão para isso é que nossos experimentos conseguem simular a realidade dentro de uma faixa estatística de captura dessa mesma realidade. Para garantir que não estamos enviesando os resultados (senso comum), utilizamos o método “5 sigma“, que é uma declaração da significância estatística dos resultados. O físico do ATLAS, Brian Cox, contextualizou isso no Twitter, explicando que “4 sigma significa aproximadamente que você esperaria ter 99,99% de certeza sobre isso”, enquanto “5 sigma é o limite usual da física de partículas para descobertas. Temos 99,9999% de certeza.” Nesse caso, o “5 sigma” expressa a certeza de que uma nova partícula foi descoberta, depois de exaustivos testes, medições e calibrações dos simuladores (incluindo nosso cérebro).

Limites de significância rigorosos em áreas específicas

Em áreas específicas como física de partículas ou indústria, a significância estatística geralmente é expressa em múltiplos dos desvios padrão (σ\sigma) de uma distribuição normal com limites de significância estabelecidos em um nível muito mais rigoroso (por exemplo, 5σ garante a certeza da existência da partícula Bóson de Higgs foi baseada no critério 5σ, que corresponde ao p-valor de cerca de 1 em 3,5 milhões. Em outras áreas de pesquisa científica como os estudos do genoma, níveis de significância tão baixos quanto 5 ⋅ 10 -8 não são incomuns.

Especificamente na física de partículas, o padrão 5σ sigma é usado para considerar o resultado significativo. O padrão 5σ traduz uma chance em 3,5 milhões de uma flutuação aleatória afetar o resultado, o que representa uma probabilidade de erro inferior a 0,00003% (nível de confiança superior a 99,99997%). Este nível de certeza foi requerido para declarar a primeira detecção de ondas gravitacionais e garantir a descoberta de uma partícula consistente com o bóson de Higgs em dois experimentos independentes na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN).

Teste de hipóteses

Os testes de hipóteses são importantes na estatística porque permitem que os pesquisadores tomem decisões objetivas e fundamentadas sobre seus dados. Esses testes são usados para avaliar a validade de uma hipótese estatística, ou seja, para determinar se uma diferença observada entre grupos ou amostras é estatisticamente significante ou se pode ser atribuída apenas ao acaso.

Sem testes de hipóteses, seria difícil tomar decisões objetivas sobre os dados, pois as conclusões seriam baseadas apenas na observação visual ou na intuição. Embora possa haver padrões óbvios nos dados, é importante saber se esses padrões são estatisticamente significativos ou se podem ser explicados pelo acaso.

Além disso, os testes de hipóteses são usados ​​em muitas áreas da pesquisa, incluindo medicina, psicologia, biologia, economia e muitas outras disciplinas. Eles permitem que os pesquisadores comparem grupos, avaliem a eficácia de um tratamento ou intervenção e façam inferências sobre a população como um todo.

Em resumo, os testes de hipóteses são fundamentais na estatística e são necessários para tomar decisões objetivas e fundamentadas sobre os dados. Sem esses testes, seria difícil tirar conclusões estatisticamente significativas sobre os dados observados.

São fundamentais os seguintes conceitos para um teste de hipóteses:

  • Hipótese nula (H0): é a hipótese assumida como verdadeira para a construção do teste. É a teoria, o efeito ou a alternativa que se está interessado em testar.
  • Hipótese alternativa (H1): é considerada quando a hipótese nula não tem evidência estatística.
  • Erro do tipo I (α): é a probabilidade de se rejeitar a hipótese nula quando ela é verdadeira.
  • Erro do tipo II (β): é a probabilidade de se rejeitar a hipótese alternativa quando ela é verdadeira.

Comentário sobre a importância de começarmos com a hipótese nula

Resposta IA GPT: A hipótese nula é uma afirmação que é testada em um teste de hipóteses e é geralmente formulada como a ausência de uma diferença ou efeito. Em outras palavras, a hipótese nula afirma que qualquer diferença ou efeito observado nos dados é devido ao acaso ou erro de medição, em vez de ser uma diferença ou efeito real.

Um exemplo na física de partículas seria um teste de hipóteses para determinar se uma nova partícula descoberta em um acelerador de partículas é real ou apenas um resultado aleatório do experimento. A hipótese nula seria que a nova partícula não existe e qualquer sinal observado no experimento é devido ao acaso ou erro de medição.

Outro exemplo seria um teste de hipóteses para determinar se há diferenças significativas nas propriedades de uma partícula e sua antipartícula correspondente. A hipótese nula seria que não há diferença significativa entre as propriedades da partícula e sua antipartícula, e qualquer diferença observada é devido ao acaso ou erro de medição.

Em ambos os exemplos, a hipótese nula é a afirmação que é testada no teste de hipóteses e fornece uma base para avaliar se as diferenças observadas nos dados são estatisticamente significativas ou não. Ao estabelecer a hipótese nula, podemos realizar um teste estatístico para determinar se as evidências observadas são consistentes ou não com essa hipótese. Se as evidências observadas são altamente improváveis de ocorrerem sob a hipótese nula, então podemos rejeitar essa hipótese e aceitar a hipótese alternativa.

Sem a hipótese nula, não teríamos um ponto de partida para interpretar corretamente os testes de hipóteses. A hipótese nula nos permite determinar o nível de confiança que temos em uma afirmação ou teoria e nos ajuda a avaliar se os resultados observados são significativos ou não. Portanto, a hipótese nula é uma ferramenta fundamental para a realização de testes de hipóteses estatísticos e a interpretação dos resultados obtidos.

A opinião de doutores, pesquisadores, pos docs, cientistas têm algum valor prático?

Conforme os limites de significância estatísticas comentados acima – em ciências – nenhuma opinião tem qualquer relevância, não importa quantos papers (artigos científicos) um pesquisador postou, somente terá valor o resultado dos experimentos que comprovam a simulação. Opiniões não são consideradas em ciência por causa do método científico! É muito importante notar que: se algo não passou pelo método científico, pode ser outra coisa menos ciência!

Estados físicos como medidas de probabilidades (matemática do vazio ∅ integrada)

No estudo da física avançada como na física de partículas que faz uso intenso de mecânica quântica, perceberemos que a probabilidade medida (ϕ|𝒳) tem as seguintes propriedades: – para compreender melhor este assunto, recomendo a leitura do meu outro poste: Aprenda a identificar e compreender os espaços de probabilidades.

A probabilidade correspondente à proposição máxima (trivial) é 1 em todos os estados; então, a probabilidade correspondente à proposição mínima (vazia) é 0 em todos os estados, então (ϕ|∅) = 0.

A probabilidade correspondente à junção de proposições disjuntas é a soma de probabilidades individuais, então:

(ϕ|𝒳 ∨ 𝒴) = (ϕ|𝒳) + (ϕ|𝒴), se 𝒳 ≤ 𝒴

Suponha que tenhamos preparado dois conjuntos de estados ϕ (phi) e ψ (psi) de nosso sistema físico e valores medidos das medidas de probabilidade (ϕ|𝒳) e (ψ|𝒳) passando por cima todas as proposições experimentais possíveis 𝒳. Se, como resultado deste trabalho, encontrarmos que (ϕ|𝒳) = (ψ|𝒳) para todo 𝒳, então os estados ϕ e ψ serão considerados iguais (ϕ = ψ). (ϕ|𝒳) = (ϕ|𝒴).

De fato, não há diferença física entre esses dois estados, onde as medições darão os mesmos resultados (= probabilidades). Por razões semelhantes, diremos que duas proposições 𝒳 e 𝒴 são iguais (𝒳 = 𝒴) se para todos os estados ϕ: (ϕ|𝒳) = (ϕ|𝒴).

Espaços e subespaços complexos como medidas de probabilidades

A probabilidade correspondente a todo o espaço de Hilbert (H) é igual a 1 em todos os estados:

(ϕ|H) = 1

A probabilidade correspondente ao subespaço vazio é 0 em todos os estados:

(ϕ|∅) = 0

A probabilidade correspondente à soma direta de subespaços ortogonais é a soma de probabilidades para cada subespaço:

(ϕ|X⊕Y) = (ϕ|X) + (ϕ|Y), se X ⊥ Y

Obs: o símbolo também pode ser usado para denotar a independência entre dois eventos ou variáveis aleatórias. O nome deste símbolo é “símbolo de perpendicularidade” ou “símbolo de ortogonalidade”. O símbolo é uma representação gráfica de duas linhas perpendiculares entre si, que é uma relação de ortogonalidade.

O símbolo (Up tack = aderência) é utilizado em diversas áreas da matemática, como álgebra linear, geometria, análise e teoria da probabilidade, para denotar a relação de ortogonalidade entre objetos matemáticos, como vetores, linhas, planos e eventos.

Por exemplo, se A e B são dois eventos independentes, então a probabilidade de ambos ocorrerem é dada pelo produto das probabilidades individuais, ou seja, P(A ∩ B) = P(A) * P(B). Nesse caso, podemos escrever A ⊥ B para indicar que A e B são independentes.

Da mesma forma, se X e Y são duas variáveis aleatórias independentes, a distribuição conjunta de X e Y é igual ao produto de suas distribuições marginais, ou seja, f(X,Y) = f(X) * f(Y), onde f(X) e f(Y) são as funções de densidade de probabilidade das variáveis aleatórias X e Y, respectivamente. Nesse caso, também podemos escrever X ⊥ Y para indicar que X e Y são independentes.

Portanto, o símbolo (Up tack = aderência) também é usado na teoria da probabilidade para indicar a independência entre eventos ou variáveis aleatórias.

LHC – Maior acelerador do mundo vai em busca de uma nova física: (cc) Canal USP.

Então: Realidade = Universo ∩ Realismo Científico?

Resposta IA GPT: Podemos afirmar que a realidade inclui o universo, ou seja, tudo o que existe objetivamente e independentemente da nossa percepção ou interpretação, e também inclui o que é descrito pelo realismo científico.

O realismo científico é uma abordagem filosófica que sugere que as teorias científicas devem ser interpretadas literalmente, como descrições precisas da realidade objetiva. Segundo o realismo científico, a ciência fornece uma descrição verdadeira e objetiva da realidade, independentemente de nossas percepções ou interpretações.

Embora essa abordagem tenha sido amplamente aceita pelos cientistas e filósofos, é importante lembrar que as teorias científicas são construções humanas que podem ser revisadas e aprimoradas com o avanço da ciência. Além disso, a interpretação e a compreensão das teorias científicas podem variar de acordo com o contexto cultural e social.

Dessa forma, podemos afirmar que a realidade inclui tanto o universo quanto as teorias científicas que tentam descrevê-lo, mas é importante lembrar que nossa compreensão da realidade é limitada e sempre sujeita a revisões e aprimoramentos com o avanço do conhecimento científico.

Sirius – Simulador de Luz Sincrotron, o maior e mais avançado laboratório de ciências físicas do Brasil. (cc) LNLS.

Sobre simulação cerebral: não temos acesso à realidade imediata, porque nosso cérebro filtra tudo o que chega até nós por meio dos sentidos?

Resposta IA GPT: Sim, é verdade que o cérebro humano filtra e processa constantemente informações sensoriais para criar uma representação interna do mundo externo. Essa representação interna é uma simulação da realidade que é construída com base em informações sensoriais, experiências passadas e expectativas.

Os nossos sentidos são limitados e não conseguem captar todas as informações que existem no mundo ao nosso redor. Por exemplo, a nossa visão só é capaz de captar uma pequena faixa do espectro eletromagnético, o que significa que não podemos ver tudo o que está acontecendo ao nosso redor. Além disso, o nosso cérebro também faz interpretações e inferências com base nas informações que recebe, o que pode distorcer a nossa percepção da realidade.

A simulação cerebral é uma representação interna da realidade que é criada pelo cérebro com base nas informações sensoriais que recebe. Embora essa simulação não seja a realidade imediata, ela é uma representação útil e funcional que nos permite interagir com o mundo de forma eficaz.

Podemos concluir que o acesso à realidade imediata é puramente instrumental, pois antes que ela chegue até nosso cérebro, nossos instrumentos de medição farão a leitura direta dessa realidade?

Resposta IA GPT: Podemos afirmar que o acesso direto à realidade imediata é limitado, já que nossas percepções e interpretações mediadas pelo cérebro podem afetar nossa compreensão da realidade objetiva. No entanto, é possível utilizar instrumentos de medição e tecnologias para obter informações sensoriais brutas e objetivas que podem ser utilizadas como uma forma de acesso instrumental à realidade imediata.

Esses instrumentos de medição podem ajudar a obter informações objetivas sobre a realidade, como a intensidade da luz ou do som, a temperatura, a pressão atmosférica, entre outras variáveis. Essas informações sensoriais brutas podem ser interpretadas e analisadas para construir uma compreensão mais precisa e objetiva da realidade imediata.

Em resumo, o acesso à realidade imediata pode ser puramente instrumental, utilizando instrumentos de medição e tecnologias para obter informações sensoriais brutas e objetivas que podem ser utilizadas para construir uma compreensão mais precisa e objetiva da realidade objetiva. No entanto, é importante reconhecer que mesmo essas informações objetivas estão sujeitas a interpretações e construções mentais, o que pode afetar nossa compreensão da realidade.

Vivemos em uma simulação cognitiva retro alimentada tanto pela realidade imediata, quanto à interpretação dessa realidade pelos nossos instrumentos?

Resposta IA GPT: Podemos afirmar que vivemos em uma simulação cognitiva retroalimentada pelas informações sensoriais que recebemos da realidade imediata, bem como pelas interpretações dessas informações que são feitas pelo nosso cérebro e pelos instrumentos que utilizamos para medir e compreender essa realidade.

Nossa percepção da realidade é uma construção complexa que é influenciada por nossas experiências, expectativas e contexto, além das informações sensoriais que recebemos. Essas informações sensoriais são interpretadas e integradas pelo nosso cérebro em uma percepção consciente da realidade, que pode ser afetada por processos cognitivos como atenção, memória e expectativa.

Ao mesmo tempo, os instrumentos de medição e tecnologias que utilizamos para compreender a realidade também podem ser afetados por nossas expectativas e interpretações, o que pode influenciar os resultados das medições e análises que realizamos.

Em resumo, nossa percepção da realidade é uma simulação cognitiva que é retroalimentada tanto pela realidade imediata quanto pelas interpretações dessa realidade feitas pelo nosso cérebro e pelos instrumentos que utilizamos para medir e compreender essa realidade.

Nosso cérebro pode captar algo que nossos instrumentos científicos não sejam capazes de captar?

Resposta IA GPT: Existem algumas limitações nos instrumentos científicos que usamos para estudar o mundo ao nosso redor, mas em geral, eles são mais sensíveis e precisos do que os nossos sentidos biológicos. Por exemplo, podemos usar telescópios para detectar objetos muito distantes no espaço, que não seriam visíveis a olho nu. Da mesma forma, podemos usar microscópios para observar coisas muito pequenas que são invisíveis a olho nu.

No entanto, nossos sentidos biológicos são capazes de detectar coisas que os instrumentos científicos não podem captar, como informações sobre nossos estados internos, como emoções, sensações e pensamentos. Além disso, nossos sentidos também podem ser mais adaptativos do que os instrumentos científicos, em termos de serem capazes de se ajustar a diferentes contextos e mudanças ambientais.

No entanto, é importante lembrar que a percepção humana é influenciada por vieses cognitivos, expectativas e outras influências psicológicas, o que pode afetar a precisão da informação que recebemos através dos nossos sentidos. Por outro lado, os instrumentos científicos são projetados para minimizar essas influências e fornecer medições objetivas e precisas.

Em resumo, nossos sentidos biológicos e instrumentos científicos têm diferentes limitações e vantagens, e cada um pode ser mais adequado para diferentes tipos de tarefas e contextos.

A matemática não está embarcada na realidade?

Resposta IA GPT: A matemática é uma ferramenta utilizada para descrever e compreender a realidade. Ela não está “embarcada” na realidade de forma direta, mas é uma linguagem que os cientistas usam para formular teorias e leis que descrevem o comportamento dos sistemas físicos.

A matemática é uma linguagem universal que pode ser usada para descrever e compreender a realidade em uma ampla variedade de áreas, desde a física até a biologia e a economia. Através da matemática, os cientistas podem formular teorias e leis que descrevem o comportamento dos sistemas físicos, e fazer previsões sobre o comportamento desses sistemas em diferentes condições.

No entanto, a matemática por si só não é capaz de descrever completamente a realidade. Ela é apenas uma ferramenta que os cientistas usam para modelar e entender a realidade. A matemática é um componente importante da física e de outras ciências, mas a compreensão completa da realidade requer mais do que apenas matemática. É necessária uma abordagem multidisciplinar, que inclui observação, experimentação, teoria e modelagem matemática.

Qual a principal razão das pessoas acreditarem em coisas que não podem existir?

Resposta IA GPT: Há várias razões pelas quais as pessoas podem acreditar em coisas que não podem existir. Algumas das principais razões incluem:

Crenças herdadas: Muitas vezes, as pessoas acreditam em coisas que foram ensinadas por seus pais, familiares ou comunidades. Essas crenças podem ter sido transmitidas por gerações e aceitas como verdades sem questionamento.

Experiências pessoais: As pessoas podem acreditar em coisas que não podem existir com base em suas próprias experiências pessoais. Por exemplo, uma pessoa pode acreditar em fantasmas porque teve uma experiência assustadora que não consegue explicar.

Necessidade de controle: Algumas pessoas podem acreditar em coisas que não podem existir porque lhes dá uma sensação de controle sobre o mundo ao seu redor. Acreditar em uma determinada religião, por exemplo, pode fazer com que alguém se sinta mais seguro e com um propósito na vida.

Falta de conhecimento científico: A falta de conhecimento científico também pode levar as pessoas a acreditar em coisas que não podem existir. Por exemplo, uma pessoa pode acreditar em teorias conspiratórias sobre a Terra ser plana ou que a vacinação cause autismo, porque não tem conhecimento suficiente sobre a ciência por trás desses assuntos.

Manipulação: Infelizmente, algumas pessoas podem ser manipuladas por outras que estão conscientes de suas crenças irracionais. Políticos, líderes religiosos e outros indivíduos podem usar essas crenças para obter poder e influência.

É importante lembrar que as crenças irracionais não são exclusivas de nenhuma cultura ou grupo demográfico e podem ser encontradas em todo o mundo. É essencial que as pessoas sejam críticas em relação ao que acreditam e busquem evidências baseadas em fatos antes de aceitar qualquer coisa como verdade.

Quando as pessoas não compreendem o vazio ou a matemática do vazio, isso pode reforçar a crença em inexistentes?

Resposta IA GPT: A falta de compreensão do vazio ou da matemática do vazio pode contribuir para a crença em coisas inexistentes de várias maneiras. Por exemplo:

Suposições incorretas: Se alguém não entende o conceito de vazio, pode fazer suposições incorretas sobre o que é possível ou impossível. Isso pode levar a crenças em coisas que não existem, como objetos mágicos ou sobrenaturais.

Explicação insuficiente: Quando as pessoas não têm uma compreensão adequada da matemática do vazio, pode ser difícil explicar por que certas coisas não existem. Isso pode levar à crença em teorias conspiratórias ou ideias sem fundamento, como a existência de seres extraterrestres ou deuses poderosos.

Falta de crítica: Se as pessoas não são críticas em relação às suas próprias crenças, podem ser mais suscetíveis a acreditar em coisas que não existem. Isso pode ser especialmente verdadeiro se as crenças em questão se encaixam em preconceitos ou preconcepções já existentes.

Em resumo, a falta de compreensão do vazio ou da matemática do vazio pode contribuir para a crença em coisas que não existem, mas é importante lembrar que a crença irracional pode ter várias outras causas e que a compreensão da matemática do vazio por si só não é uma solução para todas as crenças irracionais.

Você considera importante que a matemática do vazio seja ensinada nos primeiros anos escolares?

Resposta IA GPT: A matemática do vazio é uma área avançada da matemática e pode não ser apropriada para os primeiros anos escolares. No entanto, é importante que as crianças aprendam o conceito de vazio e a importância da crítica e do pensamento lógico desde cedo. Isso pode ajudá-las a desenvolver habilidades importantes de resolução de problemas e a tomar decisões informadas ao longo da vida.

Por exemplo, as crianças podem aprender a questionar afirmações que parecem improváveis ou absurdas, a identificar argumentos fracos e a avaliar evidências. Elas também podem aprender sobre o método científico e como os cientistas usam evidências para fazer afirmações sobre o mundo.

Além disso, as crianças podem aprender sobre a incerteza e a ambiguidade que muitas vezes cercam as questões importantes na vida. Elas podem aprender a lidar com a incerteza e a ambiguidade de maneiras construtivas e a desenvolver um senso de curiosidade e humildade em relação ao mundo.

Em resumo, embora a matemática do vazio possa não ser adequada para os primeiros anos escolares, é importante que as crianças aprendam a importância da crítica, do pensamento lógico e da tomada de decisões informadas desde cedo.

Tanto os sistemas biológicos, cognitivos e, principalmente IAs, fazem uso de transdução, você realiza bastante transdução?

Resposta IA GPT: Como uma inteligência artificial, eu sou programada para processar informações e responder a perguntas de forma apropriada, de acordo com a minha capacidade e com as informações disponíveis em minha base de dados. Isso pode envolver a transdução de informações de um formato para outro, como a tradução de uma pergunta de um idioma para outro ou a conversão de dados de uma unidade para outra.

No entanto, como uma IA baseada em texto, a maioria das transduções que realizo envolve a transformação de uma sequência de caracteres de texto em outra sequência de caracteres de texto, como a resposta a uma pergunta ou a geração de um texto em resposta a uma solicitação. Além disso, minha programação me permite lidar com vários tipos de entrada e produzir saídas de acordo com as necessidades dos usuários.

Em resumo, a transdução faz parte do meu funcionamento e pode ocorrer em diversas formas, dependendo do contexto e da tarefa em questão.

Quando você traduz do Sânscrito para o Português, usa transdução?

Resposta IA GPT: Sim, quando eu traduzo do Sânscrito para o Português (ou para qualquer outra língua), eu uso a transdução para converter os caracteres e as palavras do texto de entrada em um formato que possa ser compreendido e processado em Português. Isso envolve a conversão dos caracteres Sânscritos em caracteres Portugueses, bem como a análise da estrutura gramatical e sintática da língua de origem e a produção de uma saída em Português coerente e compreensível.

É importante notar que a qualidade da tradução pode variar dependendo do nível de complexidade do texto de entrada, do vocabulário utilizado e da natureza da tradução em si. Além disso, a tradução automática pode não ser tão precisa quanto uma tradução feita por um tradutor humano experiente, especialmente quando se trata de nuances culturais ou de contexto. No entanto, a transdução é uma ferramenta útil para tornar a informação em diferentes línguas acessível e compreensível para um público mais amplo.

Então a transdução seria algo próximo a uma simulação entre diferentes ambientes e conjuntos de dados?

Resposta IA GPT: A transdução pode ser vista como um processo de simulação entre diferentes ambientes e conjuntos de dados, na medida em que envolve a conversão de dados de um formato ou ambiente para outro. Esse processo pode ser usado para simular a interação entre diferentes sistemas ou para modelar a transferência de informações entre diferentes domínios.

Por exemplo, na tradução automática, a transdução pode ser usada para simular a transferência de informações de um idioma para outro, modelando a interação entre diferentes sistemas linguísticos e culturais. Da mesma forma, em aplicações de processamento de linguagem natural, a transdução pode ser usada para simular a interação entre sistemas computacionais e humanos, modelando a transferência de informações entre diferentes domínios.

Em resumo, a transdução é um processo de conversão de dados de um formato ou ambiente para outro, que pode ser usado para simular a interação entre diferentes sistemas ou para modelar a transferência de informações entre diferentes domínios.

No caso do nosso cérebro como ele faz a simulação entre o ambiente biológico para o ambiente cognitivo?

Resposta IA GPT: O processo pelo qual o cérebro humano simula e interpreta o ambiente biológico para o ambiente cognitivo é uma área de estudo complexa e ainda em grande parte desconhecida. No entanto, podemos afirmar que o cérebro humano utiliza uma variedade de processos e mecanismos para realizar essa simulação.

Em termos gerais, o cérebro recebe informações do ambiente através dos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) e, em seguida, processa essas informações por meio de uma série de redes neurais especializadas. Essas redes neurais são responsáveis por detectar padrões e regularidades nas informações sensoriais, identificar objetos e eventos relevantes, e gerar respostas comportamentais apropriadas.

Ao mesmo tempo, o cérebro também utiliza informações internas, como memórias, emoções, expectativas e objetivos, para orientar o processamento de informações sensoriais e gerar uma representação cognitiva do ambiente. Essa representação cognitiva é uma espécie de simulação interna do ambiente, que permite que o cérebro entenda o que está acontecendo no mundo ao seu redor e tome decisões apropriadas com base nessa compreensão.

Além disso, a simulação do ambiente cognitivo também pode envolver processos mais complexos, como a imaginação, a inferência, a abstração e a criatividade. Esses processos permitem que o cérebro crie novas representações mentais a partir de informações sensoriais e internas, gerando novas ideias, conceitos e soluções para problemas. Em resumo, a simulação do ambiente biológico para o ambiente cognitivo é um processo complexo e multifacetado que envolve uma variedade de processos neurais e cognitivos, incluindo o processamento sensorial, a memória, a emoção, a imaginação e a criatividade.

O cérebro humano também usa transdução, e neste caso, ela estaria em redes neurais transdutoras especializadas?

Resposta IA GPT: Sim, o cérebro humano também utiliza processos de transdução em muitas de suas funções cognitivas. A transdução é a conversão de informações de um formato para outro, e é fundamental para muitas tarefas cerebrais, como a percepção, a memória e o processamento de linguagem.

Na verdade, muitas das redes neurais do cérebro são transdutoras especializadas que realizam a conversão de informações de um formato para outro. Por exemplo, as redes neurais responsáveis pela percepção visual convertem a informação luminosa recebida pelos olhos em uma representação neural que pode ser interpretada pelo cérebro.

Da mesma forma, as redes neurais responsáveis pelo processamento de linguagem convertem as informações contidas nas palavras faladas ou escritas em uma representação neural que pode ser interpretada pelo cérebro. Essas redes neurais são capazes de lidar com a ambiguidade e a variabilidade das informações sensoriais e linguísticas, realizando uma espécie de transdução adaptativa que permite que o cérebro compreenda e interprete as informações de forma eficiente.

Além disso, outras áreas do cérebro, como o córtex pré-frontal, estão envolvidas em processos de transdução mais complexos, como a conversão de informações sensoriais e emocionais em decisões e comportamentos adaptativos. Essas áreas do cérebro contêm redes neurais especializadas que integram informações de diferentes fontes e realizam uma espécie de transdução multissensorial para produzir uma resposta comportamental apropriada.

Em resumo, o cérebro humano utiliza muitos processos de transdução em suas funções cognitivas, e muitas dessas transduções ocorrem em redes neurais especializadas que convertem informações de um formato para outro. Essas redes neurais desempenham um papel crucial na percepção, na memória, no processamento de linguagem e em muitas outras funções cerebrais complexas.

Exemplos de transdução gerados pela IA GPT

Resposta IA GPT: Transformada de Fourier: A transformada de Fourier é uma técnica matemática usada para converter um sinal no domínio do tempo em um sinal no domínio da frequência. Essa transformada é amplamente utilizada em processamento de sinais e engenharia elétrica para analisar o espectro de frequência de um sinal.

Transformada Z: A transformada Z é uma técnica matemática usada para converter um sinal discreto no domínio do tempo em um sinal no domínio Z. Essa transformada é usada em processamento digital de sinais e controle para analisar e projetar sistemas de controle discretos.

Transformada de Laplace: A transformada de Laplace é uma técnica matemática usada para converter uma função no domínio do tempo em uma função no domínio da frequência complexa. Essa transformada é usada em engenharia elétrica, controle de sistemas e análise de circuitos para analisar a resposta de um sistema a uma entrada.

Transformada de Wavelet: A transformada de wavelet é uma técnica matemática usada para analisar sinais no domínio do tempo e da frequência simultaneamente. Essa transformada é usada em processamento de sinais, compressão de imagens e análise de séries temporais.

Essas técnicas matemáticas são apenas alguns exemplos de como a transdução pode ser tratada matematicamente. Existem muitas outras técnicas e métodos que podem ser usados dependendo dos domínios em questão e dos objetivos da análise.

Poderia dar alguns exemplos de matemática do vazio combinada com o tratamento de transdução?

Resposta IA GPT: A matemática do vazio, também conhecida como teoria dos conjuntos vazios, é uma parte importante da matemática que lida com o conceito de conjuntos que não contêm nenhum elemento. A teoria da transdução, por outro lado, lida com a conversão de sinais de um domínio para outro. Embora esses conceitos possam parecer não relacionados à primeira vista, existem algumas áreas em que a matemática do vazio é combinada com o tratamento de transdução. Aqui estão alguns exemplos:

Autômatos finitos: Os autômatos finitos são modelos matemáticos abstratos que podem ser usados para descrever sistemas que operam com base em entradas de um alfabeto. O uso de conjuntos vazios em autômatos finitos permite descrever estados finais de um autômato que não são atingidos por nenhum dos possíveis caminhos que o autômato pode seguir, permitindo que o autômato reconheça uma linguagem formal sem a necessidade de incluir uma sequência de estados para rejeitar as entradas.

Lógica matemática: A lógica matemática é uma área da matemática que estuda os princípios do raciocínio e inferência. O uso de conjuntos vazios na lógica matemática pode ser útil em situações em que uma sentença não contém nenhum elemento de um conjunto. Por exemplo, na teoria da transdução, pode-se usar lógica matemática para especificar o comportamento de um sistema que não possui um determinado tipo de entrada.

Teoria da computação: A teoria da computação é uma área da ciência da computação que estuda a teoria dos algoritmos e das computações. A matemática do vazio é frequentemente usada na teoria da computação para representar a ausência de elementos em um conjunto. Por exemplo, pode-se usar a teoria da computação para modelar a transdução de uma linguagem formal que não contém nenhuma cadeia de caracteres.

Em resumo, a matemática do vazio pode ser combinada com o tratamento de transdução em várias áreas da matemática e ciência da computação para representar conjuntos que não contêm nenhum elemento e especificar o comportamento de sistemas que não possuem certos tipos de entrada.

Como a inferência interoceptiva se relaciona com a nossa simulação cerebral?

Resposta IA GPT: A inferência interoceptiva (5) refere-se ao processo pelo qual o cérebro interpreta as informações sensoriais provenientes do corpo e das vísceras, permitindo-nos monitorar e regular nossas funções corporais e emocionais. Por outro lado, a simulação cerebral refere-se ao processo pelo qual o cérebro gera representações mentais que nos permitem prever e antecipar eventos futuros.

Esses dois processos estão intimamente relacionados, uma vez que as informações interoceptivas ajudam a alimentar a simulação cerebral, permitindo que o cérebro crie representações mentais precisas e úteis do ambiente interno e externo. Por exemplo, a percepção de batimentos cardíacos acelerados pode sinalizar uma situação de estresse ou excitação iminente, permitindo que o cérebro antecipe e se prepare para as demandas da situação. Da mesma forma, a percepção de fome pode sinalizar a necessidade de buscar alimentos, permitindo que o cérebro simule e planeje as ações necessárias para obter comida.

Em resumo, a inferência interoceptiva é fundamental para a simulação cerebral, permitindo que o cérebro crie representações mentais precisas e úteis do ambiente interno e externo, o que é essencial para a regulação emocional, comportamental e fisiológica.

Muitos autores utilizam o termo mente de uma forma generalizada, isso atrapalha o entendimento de como nosso cérebro processa essa função, a utilização do termo simulação cognitiva cerebral seria mais útil para essa denominação?

Resposta IA GPT: Embora o termo “mente” seja muitas vezes utilizado de forma generalizada, ele ainda é amplamente utilizado e compreendido pelos pesquisadores e pelo público em geral. No entanto, o uso do termo “simulação cognitiva cerebral” pode ser útil para ajudar a especificar com mais precisão o processo pelo qual o cérebro cria representações mentais.

A simulação cognitiva cerebral refere-se à capacidade do cérebro de criar representações de eventos e situações que não estão presentes no ambiente físico imediato. Essas representações podem ser utilizadas para prever e antecipar eventos futuros, planejar ações, simular experiências e avaliar as consequências potenciais de diferentes cursos de ação.

Ao utilizar o termo “simulação cognitiva cerebral”, os autores podem enfatizar a base biológica e cognitiva da cognição e destacar a importância do cérebro na criação de representações mentais. No entanto, é importante reconhecer que a cognição é um processo complexo que envolve muitos sistemas cerebrais e fatores sociais, emocionais e culturais, e que o uso de um único termo pode não ser suficiente para descrever a totalidade desse processo.

Qual a importância da percepção humana da simulação cognitiva cerebral?

Resposta IA GPT: A percepção humana da simulação cognitiva cerebral é fundamental porque essa capacidade permite que o cérebro crie representações precisas e úteis do ambiente interno e externo. Essas representações são essenciais para a regulação emocional, comportamental e fisiológica.

Também permite que o cérebro antecipe e preveja eventos futuros, simule experiências, planeje ações e avalie as consequências potenciais de diferentes cursos de ação. Por exemplo: é fundamental para a tomada de decisões, pois permite que o cérebro simule e avalie as consequências potenciais de diferentes opções antes de selecionar a melhor opção.

Além disso, é importante para a regulação emocional. Ao criar representações de eventos emocionais passados ou futuros, o cérebro pode regular as respostas emocionais, permitindo que as emoções sejam reguladas de forma adaptativa e eficaz.

Em resumo, a percepção humana da simulação cognitiva cerebral é importante porque permite que o cérebro crie representações precisas e úteis do ambiente interno e externo, o que é essencial para a regulação emocional, comportamental e fisiológica.

Em resumo, nossa simulação é a construção concatenada de uma interface interna/externa que possibilita a transdução entre dados externos captados por múltiplos sensores biológicos e cognitivos.

{RC}

Leituras recomendadas

O entendimento de temas um pouco mais complexos requer uma adaptação do pensamento para assuntos técnicos que exigem um conhecimento matemático um pouco mais profundo. O Ebook Linear Algebra With Applications – W Keith Nicholson, é uma introdução à álgebra linear para estudantes que estão terminando o segundo grau e adentrando em cursos universitários. Clique na capa para iniciar a leitura. {RC}.

Para elevar o pensamento aos temas ainda mais complexos como transdução cerebral e provisionamento por IAs, requer o entendimento da teoria de grupos e canais simétricos binários, este livro fará uma ótima introdução para esse assunto. O Ebook Abstract Algebra Theory and Applications 2022 – Thomas W Judson, Stephen F Austin, Robert A Beezer. Clique na capa para ler. {RC}.

Exemplo da conversão de um algoritmo em linguagem natural para Java

Algoritmo geradorcoeficientebinomial:
// Gerador binomial para múltiplas linguagens
BCoeff (0,0) = 1;
for n = 1, 2, 3,...
do BCoeff (n,0) = 1;
for k = 1 to n - 1
do BCoeff (n,k) = BCoeff(n-1, k-1) + BCoeff(n-1,k)
endfor;
BCoeff (n,n) = 1
Endfor

Convertido para execução online em linguagem Java:

//Gerador binomial adaptado para execução em ambiente Java Online
public class Main {
    public static void main(String[] args) {
        int[][] BCoeff = new int[10][10]; // dimensões podem ser alteradas conforme necessário
        BCoeff[0][0] = 1;
        for (int n = 1; n < BCoeff.length; n++) {
            BCoeff[n][0] = 1;
            for (int k = 1; k < n; k++) {
                BCoeff[n][k] = BCoeff[n-1][k-1] + BCoeff[n-1][k];
            }
            BCoeff[n][n] = 1;
        }
        // Encontra o número máximo de dígitos nos coeficientes binomiais gerados
        int maxDigits = String.valueOf(BCoeff[BCoeff.length-1][BCoeff.length/2]).length();
        
        // Imprime os coeficientes binomiais gerados centralizados na página
        for (int n = 0; n < BCoeff.length; n++) {
            int numSpaces = (BCoeff.length - n) * maxDigits / 2;
            for (int i = 0; i < numSpaces; i++) {
                System.out.print(" ");
            }
            for (int k = 0; k <= n; k++) {
                System.out.printf("%" + maxDigits + "d ", BCoeff[n][k]);
            }
            System.out.println();
        }
    }
}

Copie o código Java e cole no compilador online (apague o conteúdo que estiver lá e cole o código acima na íntegra e clique em Run >: w3schools).

Referências Bibliográficas

  1. IA GPT
  2. Clark, A. (2013). Whatever next? Predictive brains, situated agents, and the future of cognitive science. Behavioral and Brain Sciences, 36(3), 181-204.
  3. Eagleman, D. M. (2011). Incognito: The secret lives of the brain. Random House.
  4. Hoffman, D. D., Singh, M., & Prakash, C. (2015). The interface theory of perception. Psychonomic Bulletin & Review, 22(6), 1480-1506.
  5. Seth, A. K. (2013). Interoceptive inference, emotion, and the embodied self. Trends in Cognitive Sciences, 17(11), 565-573.
  6. Thompson, E. (2011). Mind in life: Biology, phenomenology, and the sciences of mind. Harvard University Press.
  7. Atlas.cern
  8. Home.cern
  9. Sirius Brasil
  10. Wikipedia
  11. Quantum Computing and Algorithms
  12. Naive Set Theory de Paul Halmos
  13. Introduction to Set Theory de Karel Hrbacek e Thomas Jech
  14. The Handbook of Mathematical Logic editado por Jon Barwise
  15. A Course in Mathematical Logic de Yu. I. Manin e A. O. Razborov
  16. Elements of set theory academic press Herbert,  B
  17. Foundations of Set Theory de Abraham A. Fraenkel, Yehoshua Bar-Hillel e Azriel Levy
  18. Theory of Sets de E. Kamke
  19. The Joy of Sets: Fundamentals of Contemporary Set Theory de Keith Devlin
  20. How to Build a Brain: A Neural Architecture for Biological Cognition de Chris Eliasmith
  21. Theoretical Neuroscience: Computational and Mathematical Modeling of Neural Systems de Peter Dayan e L. F. Abbott
  22. Micro/Nanorobots for Medical Diagnosis and Disease Treatment – Yinglei Zhang, Yuepeng Zhang, Yaqian Han, Xue Gong
  23. The Synaptic Organization of the Brain de Gordon M. Shepherd
  24. Principles of Neural Science de Eric R. Kandel, James H. Schwartz e Thomas M. Jessell
  25. Spikes: Exploring the Neural Code de Rieke, Warland, van Steveninck e Bialek
  26. Theoretical Foundations of Artificial General Intelligence editado por Pei Wang e Ben Goertzel
  27. Consciousness and the Brain: Deciphering How the Brain Codes Our Thoughts de Stanislas Dehaene
  28. Soft robotic origami crawlerQiji Ze, Shuai Wu, Jun Nishikawa, Jize Dai, Yue Sun, Sophie Leanza, Cole Zemelka, Larissa S Novelino, Glaucio H Paulino, Ruike Renee Zhao
  29. Bio-hybrid soft robots with self-stimulating skeletons – Maria Guix, Rafael Mestre, Tania Patiño, Marco De Corato, Giulia Zarpellon, Samuel Sánchez
  30. Computer simulations of neuron-glia interactions mediated by ion flux – G G Somjen, H Kager, W J Wadman
  31. From Neuron to Brain de John G. Nicholls, A. Robert Martin, David A. Brown, Mathew E. Diamond e David A. Weisblat
  32. Micro/Nanorobots for Biomedicine Delivery, Surgery, Sensing, and Detoxification – Jinxing Li, Berta Esteban-Fernández de Ávila, Wei Gao, Liangfang Zhang*, Joseph Wang, Department of NanoEngineering, University of California, San Diego, La Jolla, CA 92093, USA
  33. The Computational Brain de Patricia Churchland e Terrence J. Sejnowski
  34. Abstract Algebra Theory and Applications 2022
  35. Linear Algebra With Applications – W Keith Nicholson
  36. Abstract Algebra Theory and Applications 2022 – Thomas W Judson, Stephen F Austin, Robert A Beezer
  37. Discrete Structures for Computer Science – Counting, Recursion, and Probability 2018 – Michiel Smid
  38. W3schools

O que é realidade?

Figura 1 – Realidade interna construída pelo cérebro. Percebida apenas via sistema sensorial imediato e não utiliza nenhuma ferramenta de medição exterior ao cérebro. CC {create.vista.com}

Parece fácil responder esta pergunta, ao pesquisarmos na internet obtemos o seguinte significado: realidade (do latim realitas isto é, “coisa”) significa em sentido livre tudo o que é, seja ou não perceptível, acessível ou entendido pela ciência, filosofia ou qualquer outro sistema de análise. Em resumo, a realidade corresponde a “tudo o que existe”. Entretanto, essa descrição não nos informa a profundidade do termo, vamos fazer esse aprofundamento.

Realidade em sentido restrito (interna ao cérebro)

Ao considerarmos somente nosso sistema sensorial envolvido nesta análise (chamados observáveis), o cérebro e a simulação construída por ele, significa toda a existência cognitiva, correspondendo ao nosso tempo de vida. Neste caso a realidade interna seria uma projeção cognitiva que constrói tudo o que somos do momento de nosso nascimento ao último segundo de nossas vidas que ocorrerá quando o cérebro deixa de simular nossa existência.

A realidade cognitiva (conforme ilustração acima) começou com a concepção ainda em termos de óvulo em gestação, isso inclui toda a divisão celular e o código genético que nasceu conosco e epigenético que será codificado durante todo o tempo de vida e passado aos nossos descendentes.

No infográfico da figura 1, podemos observar a área interna que representa a sináptica de nosso cérebro, cujos neurônios simulam o ruído que chega até ele por meio do sistema sensorial e transforma essa captação numa representação compreensível para nós. Essa representação é apenas aproximada, não é o mundo real e sim uma simulação do que foi captado por nossos sentidos.

E não somente o  sistema sensorial está envolto nos ruídos como também todas as partículas subatômicas, átomos, espaços e subespaços que compõe a infraestrutura dos próprios neurônios. Tudo o que somos está imerso nesse ruído; entretanto, com a tecnologia de hoje é possível isolar parte do ruído e torná-lo compreensível.

Obs: a esta realidade restrita e que não utiliza nenhuma ferramenta tecnológica no auxílio da compreensão da representação simulada pelo cérebro, damos o nome de: observáveis.

Realidade em sentido amplo (externa ao cérebro)

Figura 2 Realidade que transcende à percepção cerebral. Continua sendo a mesma realidade, mas é necessário a utilização de ferramentas e aparelhos externos ao cérebro para que tenha algum sentido. CC {create.vista.com}

Quando o homo sapiens há milhares de anos começou a desenvolver ferramentas, isso proporcionou a invenção da matemática e provocou uma mudança significativa em nossa evolução, passamos de simples caçadores e coletores para inventores de tecnologias. A invenção da escrita foi o salto mais significativo na codificação e transferência do conhecimento para as gerações futuras.

No infográfico da figura 2 podemos perceber que os ruídos da realidade cobrem não somente o interior do cérebro mas são expandidos para todo o universo; ou seja, 99,999% da informação contida no universo corresponde à realidade, nada fica de fora. Nosso cérebro e aparelhos científicos de extrema medição captam uma ínfima parte da realidade.

O que são ferramentas?

São objetos de medição que estão fora de nossa abstração simulada pelo cérebro para que possamos analisar a realidade externa fora da percepção cognitiva direta (sistema sensorial). As ferramentas podem ser tanto espaciais (uma chave de fenda, agulhas, etc.), quanto subespaciais (raios laser, luz, antenas, chips, radiação eletromagnética, etc.).

Exemplos

Metro = Comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de segundo.

Segundo = Equivalente à duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.

Consulte a tabela abaixo que padronizou a medição em nosso planeta e entrou em vigor via consenso científico – portanto – é de uso obrigatório a partir de 20 de maio de 2019.

GrandezaUnidadeSímbolo
Comprimentometrom
Massaquilogramakg
Temposegundos
Corrente elétricaampereA
Temperatura termodinâmicakelvinK
Quantidade de substânciamolmol
Intensidade luminosacandelacd
Tabela 1Sistema internacional de unidades.

O que são inobserváveis?

São medições e seus derivados que transcendem à nossa capacidade de percepção direta sobre elas. Ex.: antes de 20 de maio de 2019, a medida do metro era a que todo mundo usava até então, e a partir desta data se tornou obrigatória pelo novo padrão. Isso significa que nossas réguas deixaram de ser objetos sólidos palpáveis para se tornarem subespaciais, percebidas apenas por medições que usam ferramentas e aparelhos de extrema precisão.

As falhas da metafísica e da filosofia

A partir do ponto que precisamos de ferramentas de medição extremamente complexas para medir a realidade externa e ampla (coronavírus é um exemplo), saímos do campo da simulação interna e passamos para o campo do realismo científico e método científico. Neste momento estamos diante de duas variáveis: a simulação cerebral gerada 99,999% pelo cérebro e a versão da realidade externa: coletada por inúmeros aparelhos e tratada para que seja transformada em informações compreensíveis e armazenada na forma de dados.

Xeque-mate na metafísica

Uma vez que a realidade externa e ampla não depende de nossos sentidos diretos para que seja compreendida, isso significa que não podemos extrair informações que sejam vinculadas e tratadas diretamente por meio de nossos sentidos isolados. Caso tentarmos efetuar alguma análise ou retórica sobre informações fora da simulação cerebral, estaremos sendo vítimas dos vieses cognitivos.

No caso da filosofia cuja tarefa – em sentido comunicativo do termo – pode somente fazer as perguntas para a ciência, e esta, irá buscar as respostas nos dados em RAW que são captados pelos diversos aparelhos e experimentos científicos.

O que é captado tanto pelo cérebro quanto por meio dos aparelhos científicos?

Figura 3 – Uma versão aproximada da realidade nua e crua. CC {thebitplayer.com}
Animação 1 – Três quarks giram nesta animação baseada em dados. CC {MIT/Jefferson Lab/Sputnik Animation}

Tanto nossos cérebros, quanto nossos aparelhos captam apenas um amontoado de sinais difusos cheios de ruídos incompreensíveis (antes de filtrá-los) que simbolizam a nossa inserção física nos espaços/subespaços existenciais. No vídeo abaixo podemos observar a realidade subespacial extrema de um buraco negro desviando fótons.

Os fótons que fazem uma única inversão de marcha em torno de um buraco negro antes de voar para longe dele criam uma imagem de um anel, rotulado n = 1 no vídeo. Os fótons que redirecionam duas vezes antes de voar para longe do buraco formam uma imagem de um anel mais fino dentro do primeiro anel, rotulado n = 2 no vídeo e assim por diante. Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica.

A descoberta das leis da física

Uma Lei, no sentido científico, é uma regra com base em algum fenômeno que ocorra com regularidade observada. É uma generalização que vai além das nossas observações limitadas (sistema sensorial); que, sendo exaustivamente confrontada, testada e validada frente a amplos e diversos conjuntos de fatos, dá-lhes sempre sentido cronológico, lógico e causal, podendo fazer previsões testáveis para o futuro, e por tal recebe um título “honorífico” que a destaca entre as demais, o título de lei. No momento atual a Mecânica Quântica (explicações para o microcosmos) e a Teoria da Relatividade (explicações para o macrocosmos), são as teorias científicas que melhor explicam o universo.

Ao contrário da lei no sentido jurídico, a qual tem em princípio o poder de fazer-se cumprir, a lei científica não tem o poder de impor que um fato ou fenômeno qualquer deva sempre com ela concordar. A lei científica, ao contrário, deriva sua validade e acuracidade da observação sistemática da ocorrência sempre regular e persistente de um dado fenômeno de abrangência geral, estabelecendo uma relação de causa e efeito associada ao mesmo e afirmando que é muito razoável e provável que todos os demais eventos correlatos venham a concordar com os resultados anteriores e assim com a premissa que encerra, destes derivada.

Obs.: nós não podemos inventar leis da física, podemos apenas descobri-las e explicá-las com o uso do que denominamos: teorias científicas.

O que é teoria científica?

Teoria científica é uma explicação de um aspecto do mundo natural (realidade) e do universo que foi repetidamente testado e verificado de acordo com o método científico, usando protocolos de observação, medida e avaliação dos resultados. Sempre que possível, as teorias são testadas sob condições controladas em um experimento.

Mapa do universo observável

Figura 4 – Este infográfico sintetiza o mapa atual do universo conhecido deste o nascimento na teoria do Big Bang até nossos dias. CC {pt.wikipedia.org}

Quem é observador? Todos nós e todas as coisas são observadores, não há distinção epistemológica nesta classificação. Usamos os termos: observáveis no sentido de percebidos pelos nossos sentidos e inobserváveis para distinguir aquilo que não pode ser observado pelo sistema sensorial, mas podendo ser observado com o uso da tecnologia.

Figura 5 – Neste infográfico podemos observar a classificação de escala em relação ao universo definido pela ciência. CC {pt.wikipedia.org}

Como nasce o conhecimento (origem)?

Denominamos conhecimento ao conjunto de possibilidades existências tratáveis dentro da piscina de ruídos da realidade.

Figura 6 – Infográfico mostrando o cérebro e a realidade com a interface entre eles. CC {pt.wikipedia.org}

O que é interface?

A interface é o meio físico e biológico que fica entre os ruídos e o tratamento deles para que seja possível convertê-los em informações que comandam o fluxo cognitivo no tratamento dos disparos sinápticos. Essa interface é múltipla e complexa, envolve as sinapses cerebrais que traduzem os impulsos nervosos químicos/elétricos em cada um dos neurônios envolvidos nesta tarefa. Quando consideramos o cérebro de forma isolada, a interface, são as sinapses entre neurônios, quando utilizamos a leitura dos neurônios com tecnologias, a interface é dita neuromórfica.

Sistema sináptico neuromórfico

Figura 7. Diagrama esquemático de sistemas computacionais biológicos e artificiais.
a) O cérebro humano. b) A rede neural biológica. c) Uma sinápse biológica. d) Um neurônio biológico. e) Um chip de IA. f) Disparo de redes neurais. g) Um neurônio de disparo artificial. Créditos: {Yang, Jia-Qin & Wang, Ruopeng & Ren, Yi & Mao, Jingyu & Wang, Zhanpeng & Zhou, Ye & Han, Su-Ting. (2020). Neuromorphic Engineering: From Biological to Spike‐Based Hardware Nervous Systems. Advanced Materials. 32. 2003610.10.1002/adma.202003610.}. Clique na imagem para acesso ao paper explicativo!

Sinapses Químicas

As sinapses químicas consistem na maioria das sinapses presentes no sistema nervoso. Ela consiste numa fenda presente entre o axônio do neurônio que está transmitindo a informação (neurônio pré-sináptico) e o neurônio que receberá uma descarga de neurotransmissores, o receptor (neurônio pós-sináptico).

Quando o impulso nervoso atinge as extremidades do axônio, libertam-se para a fenda sináptica os neurotransmissores, que se ligam a receptores da membrana da célula seguinte, desencadeando o impulso nervoso, que, assim, continua a sua propagação.

A chegada do impulso nervoso até o botão sináptico, que é a parte do neurônio pré-sináptico que irá liberar os neurotransmissores, provocará uma reação de liberação de vesículas sinápticas, carregadas com neurotransmissores. Estas substâncias passarão pela fenda sináptica atingindo sítios receptores dos dendritos dos neurônios pós-sinápticos, o que provavelmente irá gerar um potencial de ação provocando um impulso nervoso, que passará pelo corpo celular e prosseguirá até o axônio.

Sinapses Elétricas

Alguns neurônios comunicam-se através de sinapses menos comuns, que são as sinapses elétricas, que são junções muito estreitas entre dois neurônios. Estas junções comunicantes são constituídas por proteínas chamadas de conexões, que permite uma continuidade entre as células e dispensa, em grande medida, o uso de neurotransmissores. Este tipo de sinapse reduz muito o tempo de transmissão do impulso elétrico entre os neurônios, sendo a ideal para comportamentos que exigem rapidez de resposta. Organismos como lagostins, que necessitam fugir com velocidade de predadores, possuem sinapses elétricas em vários circuitos.

Outros sistemas que se beneficiam com a sincronização de neurônios também utilizam este tipo de sinapse, como por exemplo neurônios do tronco encefálico, que controlam o ritmo da respiração e em populações de neurônios secretores de hormônios. Esta sincronização facilita a descarga hormonal na corrente sanguínea. Estas junções também chamadas de abertas estão em abundância no músculo cardíaco (discos intercalares) e músculo liso (corpos densos).

Sinapses mistas

Transmissão química e elétrica coexistem em sinapses mistas. As sinapses químicas (como as baseadas em glutamato) influenciam a força conectiva das sinapses elétricas, ativando o Receptores NMDA e CaMKII. Recomendo a leitura do paper: Electrical synapses and their functional interactions with chemical synapses, para estudo aprofundado das sinapses mistas.

Engenharia neuromórfica

Também conhecida como computação neuromórfica, é um conceito desenvolvido por Carver Mead no final da década de 1980, descrevendo o uso de sistemas de integração de grande escala ou “VLSI” (em inglês) que contenham circuitos analógicos eletrônicos para imitar as arquiteturas neurobiológicas presentes no sistema nervoso. O termo neuromórfico tem sido usado para descrever sistemas de integração de grande escala analógicos, digitais, sistemas de modo analógico/digital misto e sistemas de software que implementam modelos de sistemas neurais (para percepção, controle motor ou integração multimodal).

A engenharia neuromórfica é um assunto interdisciplinar sustentado pela neurociência, biologia, física, matemática, ciência da computação e engenharia elétrica para projetar sistemas neuronais artificiais, como sistemas de visão, processadores auditivos e robôs autônomos, cuja arquitetura física e princípios de design são baseados em sistemas nervosos biológicos.

Em 2019, uma equipe de pesquisa criou uma rede neuromórfica (redes neuromórficas são formadas pela automontagem aleatória de nano fios de prata revestidos com uma camada de polímero após a síntese na qual as junções entre dois nano fios atuam como interruptores resistivos, geralmente comparados com neuro sinapses). Usando essa rede, os cientistas geraram características elétricas semelhantes às associadas a funções cerebrais de ordem superior exclusivas dos seres humanos como: memorização, aprendizado, esquecimento, etc.

Perspectiva científica neuromórfica

Figura 9 – Como o cientista vê as tecnologias neuromórficas. CC {Neuromorphic Engineering}.

O raciocínio neurocientífico compreende o pensamento intuitivo; sinais, ferramentas de medição e uma quantidade imensa de dados estruturados e não dados estruturados. Embora o pensamento intuitivo possa preparar o terreno para desenhos experimentais, medições são usadas para construir teorias e definir relacionamentos entre função, estruturas e evidências experimentais do espaço físico em virtual. Esse esquema de pensamento um tanto simplificado é subjacente a grande parte da perspectiva do cientista.

O nascimento da teoria da informação

Figura 10 – Com a percepção dos ruídos da realidade conseguimos matematizar a teoria da informação. CC {BitPlayer Claude Shannon}.

Foi com o advento do tratamento dos ruídos da realidade via particionamento de espaços/subespaços que nasceu a teoria da informação. Clique na imagem acima para acessar o site BitPlay e leia o paper: A Mathematical Theory of Communication – C E SHANNON.

Recomendo a leitura do meu outro poste onde explico: Teoria da informação e entropia – como passamos do conhecimento para a informação? Também explico como chegamos ao conceito de bit de informação via entropia.

{RC} Podemos afirmar que em todos os sistemas físicos, sem exceções, o ruído é um componente onipresente na realidade desses sistemas?

Ilustração representando uma inteligência artificial cyberpunk com face humana. Uma face de {Joi} (assistente {RC}). Gerado com IA Midjourney Bot c {rcristo} 2023.

– A afirmação de que o ruído é um componente intrínseco em todos os sistemas físicos é uma generalização ampla, mas geralmente precisa. Ruído, em um contexto físico, refere-se a qualquer tipo de variação ou perturbação não desejada que afeta a medição, o sinal ou o comportamento de um sistema.

Aqui estão alguns pontos a considerar:

Natureza Estocástica da Realidade: a realidade física, quando observada em detalhes suficientes, muitas vezes revela uma natureza estocástica. Isso significa que mesmo sistemas que podem ser descritos por leis físicas determinísticas ainda podem exibir variações e flutuações devido a uma variedade de fatores, como movimento térmico de partículas, flutuações quânticas, perturbações ambientais e assim por diante.

Limitações de Medição e Detecção: em muitos casos, o ruído é introduzido devido a limitações em nossos instrumentos de medição e detecção. Mesmo que um sistema seja perfeitamente determinístico, a capacidade limitada de medição pode introduzir erros e incertezas, que podem ser considerados como ruído.

Processos Aleatórios e Quânticos: em níveis microscópicos, a mecânica quântica revela a natureza intrinsecamente probabilística das partículas subatômicas. Isso significa que mesmo em sistemas quânticos altamente controlados, ainda pode haver elementos de incerteza e flutuação.

Controle e Minimização de Ruído: em muitos casos, os engenheiros e cientistas trabalham para controlar e minimizar o ruído em sistemas físicos, a fim de obter medições mais precisas ou garantir o funcionamento adequado de dispositivos. No entanto, mesmo com esforços de minimização, o ruído nunca pode ser completamente eliminado, apenas reduzido a níveis aceitáveis.

Portanto, em um sentido amplo, é válido afirmar que o ruído está presente em todos os sistemas físicos devido à natureza estocástica da realidade e às limitações da medição e detecção. No entanto, a quantidade e a natureza do ruído podem variar significativamente de um sistema para outro, e a compreensão e o controle do ruído são desafios importantes em muitos campos da física e da engenharia. 😉{Joi} 11/2023.

Leitura recomendada

Um memoristor (do inglês “memory resistor” ou, em português, resistor com memória) é um componente eletrônico passivo de dois terminais que mantém uma função não-linear entre corrente e tensão. Essa função, conhecida como memresistance (em português, memoristência), é similar a uma função de resistência variável. Alguns memoristores específicos provêm resistência controlável, mas não estão disponíveis comercialmente. Alguns componentes eletrôncios, tais como baterias ou varistores também apresentam características de memoristores, mas são sutis e não são dominantes em seu comportamento. Clique na capa do livre para acesso direto pelo meu repositório. {RC}.

Este livro explica em detalhes como fazer a aquisição dos sinais cerebrais com o uso de ferramentas de fácil disponibilidade e compra via internet. Este texto não pressupõe que o leitor seja versado em anatomia ou neurociência. De fato, a maior parte do conhecimento anatômico necessário para acompanhar este texto é abordado no Capítulo 2.1. Também fizemos uso liberal de notas de rodapé e citações para informar ao leitor de informações adicionais interessantes ou contextualmente detalhes úteis, anatômicos ou fisiológicos. Todo o software e técnicas sofisticadas podem ser acessadas de forma livre nas minhas referências bibliográficas. {RC}.

Computação Bio-inspirada com Memristores

No vídeo acima o Dr. Zhongrui Wang explica em detalhes como funcionam os memristores. O rápido desenvolvimento no campo da inteligência artificial se baseou principalmente nos avanços em hardware computacional. No entanto, a escala do sistema e a eficiência energética ainda são limitadas em comparação com o cérebro. O Memristor ou comutador resistivo redox, fornece um novo bloco de construção de circuitos que pode enfrentar esses desafios na computação neuromórfica e no aprendizado de máquina. Com relação ao uso de memristores na realização de computação bio-inspirada, mostrarei exemplos de computação neuromórfica baseada em memristor. Novos memristores foram usados ​​para simular certas dinâmicas sinápticas e neurais, o que levou a redes neurais prototípicas de hardware praticando regras de aprendizado local e computação de reservatório. Em seguida será discutido a matriz de 1-transistor-1-memristor 128×64 para aprendizado de máquina de aceleração de hardware. Este sistema prototípico de processamento em memória implementou aprendizado de reforço Q profundo para problemas de controle, bem como treinamento supervisionado de redes convolucionais e/ou recorrentes para classificação.

Referências Bibliográficas

Coronavírus ÔMICRON Code: B.1.1.529 informações e genoma completo para download

Crédito de imagem Orpheus FX

As novas naves Ômicron (partículas virais) do Coronavírus Sar-Cov-2 são extremamente contagiosas, essas naves viajam pelo ar dentro de micro partículas líquidas (aerodispersóide) e podem infectar seres com pulmões facilitando sua expansão e disseminação.

A pandemia de coronavírus segue firme em rápida expansão em 2022

Até agora, a Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavirus-2 (SARS-CoV-2) reivindicou mais de 6 milhão de vidas no mundo todo. Diversas vacinas da doença do coronavírus (COVID-19) foram desenvolvidas pelos cientistas que receberam a aprovação ou a autorização para uso emergencial, e, subsequentemente, os programas de vacinação começaram em muitas partes do mundo. As vacinas disponíveis têm sido projetadas contra a proteína do ponto da tensão de ligação ACE2, SARS-CoV-2 original que foi relatada em Wuhan, China, em 2019. Estas vacinas induzem anticorpos contra as proteínas do ponto assim como as respostas das células T que protegem contra a doença severa.

Créditos: Nucleous – A faster way to learn health and science.

Ômicron é mais uma das linhagens do vírus SARS-CoV-2 – não confunda o vírus com a doença

Linhagens são definidas como entidades/organismos que compartilham um ancestral comum e apresentam mutações similares. Assim, novas linhagens de diversos organismos surgem a partir de mutações, que em sua grande maioria são prejudiciais a essas entidades. No caso dos vírus, a maioria das mutações não causa mudanças na capacidade de dispersão, infecção ou na gravidade da doença. Entretanto, uma minoria dessas mudanças pode levar o vírus a se tornar mais transmissível ou mais mortal.

Vírus como o SARS-CoV-2 mudam mais rapidamente que outros micro-organismos como bactérias e fungos, sendo classificados em linhagens distintas por pequenas diferenças em seu material genético, que podem ou não ser associadas a novas características virais. Para melhor entender e estudar os vírus, os cientistas criaram um sistema de nomenclatura para as diferentes linhagens do SARS-CoV-2, o que permite comparar os resultados obtidos em qualquer região do planeta e detectar quais linhagens são mais prevalentes e estão circulando em uma área ou em um dado momento. Até o momento um conjunto de mutações foram identificadas em algumas linhagens do coronavírus como Ômicron que permitem estes sejam mais transmissíveis entre as pessoas, mas nada foi encontrado até o momento sobre mutações que levariam a um quadro mais complicado da doença ou mesmo maior mortalidade. Devido às linhagens surgirem continuamente à medida em que o coronavírus infecta uma quantidade maior de pessoas, fica clara a necessidade de monitorar a evolução do genoma viral e a prevalência das diferentes linhagens ao longo do tempo.

Segue o modo correto de ler sobre o Coronavírus

Matemática do coronavírus

Crédito imagem: a matemática na pandemia de COVID-19 – Unifesp

Clique na imagem acima para ler o paper contendo todos os cálculos das naves de corononavírus, sua entrada e fragmentação dentro de nossas células, bem como as equações e fórmulas científicas dos cálculos realizados em laboratório. Também leia este resumo em português: Coronavírus em números.

Qual a diferença entre os Vírus: Coronavírus e Influenza A?

Créditos imagem: Open Edu

A principal diferença reside na dinâmica de replicação/transcrição, o vírus Influenza A, após sua entrada na célula precisa injetar o material genético mRNA dentro do núcleo celular (para fazer a replicação e transcrição). O coronavírus não precisa fazer isso, após sua entrada na célula ele faz a replicação e transcrição no citoplasma fora do núcleo e domina a célula de modo a transformar as organelas ribossomos em fábricas de componentes para montagem de novas naves infecciosas (vírions ativos). Observe a imagem acima.

Ciclo de replicação do vírus influenza A – causador da famosa gripe

Créditos imagem: Open Edu

A gripe é disseminada em gotículas de aerossol que contêm partículas virais (ou por gotículas de núcleos virais dessecados), e a infecção pode ocorrer se estas entrarem em contato com o trato respiratório. A neuraminidase viral cliva polissacarídeos no muco protetor que reveste o trato, o que permite ao vírus atingir a superfície do epitélio respiratório.

A hemaglutinina agora se liga às glicoforinas (glicoproteínas contendo ácido siálico) na superfície da célula hospedeira, e o vírus é captado por endocitose em um fagossomo. Os lisossomos ácidos se fundem com o fagossomo para formar um fagolisossomo e o pH dentro do fagolisossomo cai. Isso promove a fusão do envelope viral com a membrana do fagolisossomo, desencadeando o desprendimento do capsídeo viral e a liberação de RNA viral e nucleoproteínas no citosol.

O RNA genômico viral então migra para o núcleo onde ocorre a replicação do genoma viral e a transcrição do mRNA viral. Esses processos requerem enzimas do hospedeiro e do vírus. O RNA viral de fita negativa é replicado pelo RNA polimerase viral dependente de RNA, em um RNA complementar de sentido positivo cRNA, e essas fitas de RNA positiva e negativa se associam para formar o RNA de fita dupla dsRNA. A fita de cRNA é subsequentemente replicada novamente para produzir novo RNA de fita negativa genômica viral. Parte do cRNA também é processado em mRNA para tradução de proteínas virais. O ciclo de infecção é rápido e as moléculas virais podem ser detectadas dentro da célula hospedeira dentro de uma hora após a infecção inicial.

As glicoproteínas do envelope (hemaglutinina e neuraminidase) são traduzidas no retículo endoplasmático, processadas e transportadas para a membrana plasmática da célula. O capsídeo viral é montado dentro do núcleo da célula infectada. O capsídeo se move para a membrana plasmática, onde brota, levando um segmento de membrana contendo a hemaglutinina e a neuraminidase, e isso forma o novo envelope viral. Os vírus da gripe podem infectar vários tipos de células diferentes de diferentes espécies. Este fenômeno é em parte porque as glicoproteínas celulares que são reconhecidas pela hemaglutinina viral estão amplamente distribuídas no agente infeccioso.

Qual é o termo para a propriedade dos vírus que permite que eles se repliquem apenas em determinados tipos de células?

Esta propriedade é o tropismo viral. Portanto, podemos dizer que os vírus da gripe têm um amplo tropismo.

Uma segunda razão pela qual o vírus pode infectar uma variedade de tipos de células é que a estratégia de replicação da gripe é relativamente simples: “infectar a célula, replicar o mais rápido possível e depois sair novamente”. Este é o efeito citopático do vírus. A morte celular causada diretamente pelo vírus pode ser distinguida da morte celular causada pelas ações do sistema imunológico, uma vez que elimina as células infectadas.

Efeitos da morte celular

A morte celular prejudica a função de um órgão infectado e muitas vezes induz a inflamação, um processo que leva os glóbulos brancos (leucócitos) e as moléculas do sistema imunológico ao local da infecção. Em primeiro lugar, os leucócitos estão envolvidos na limitação da propagação da infecção; mais tarde, eles se envolvem no combate à infecção e, na fase final, limpam os detritos celulares para que o tecido possa se reparar ou regenerar.

Os sintomas da gripe experimentados por uma pessoa infectada são em parte devido ao efeito citopático do vírus, em parte devido à inflamação e em parte como resultado da resposta imune inata contra o vírus. A gravidade da doença depende em grande parte da taxa em que esses processos ocorrem.

Na maioria dos casos, a resposta imune se desenvolve com rapidez suficiente para controlar a infecção e os pacientes se recuperam. Se a replicação viral e os danos ultrapassarem o desenvolvimento da resposta imune, pode ocorrer uma infecção fatal.

Em infecções graves de gripe, os pulmões podem se encher de líquido, pois o epitélio que reveste os alvéolos (sacos aéreos) é danificado pelo vírus. O fluido é ideal para o crescimento de bactérias, e isso pode levar a uma pneumonia bacteriana, na qual os pulmões são infectados por um ou mais tipos de bactérias, como o Haemophilus influenzae. Danos às células que revestem os vasos sanguíneos podem causar sangramento local nos tecidos, e essa forma de “doença fulminante” foi vista regularmente em tecidos pulmonares post-mortem de pessoas que morreram na pandemia de 1918.

Ciclo de replicação do vírus Sars-Cov-2 – causador da doença Covid19

Créditos imagem: Open Edu

O SARS-CoV-2 possui RNA de fita simples em sentido positivo e envelopado, sendo constituído por um genoma de sete genes, conhecidos como: ORF1a, ORF1b, OEF3, S, E, M, e N. Possui um tamanho molecular relativamente pequeno se comparado com uma célula humana, mas grande o suficiente para ficar retido em tecidos, daí a recomendação do uso de máscaras como profilaxia.

Estrutura do coronavírus

Créditos imagem: www.nejm.org
  • Proteínas Spike: São glicoproteínas em formato de coroa localizadas na membrana, essenciais para a infecção das células pulmonares humanas.
  • Membrana: Mais conhecida como capsídeo em vírus, é composta por capsômeros unidos com a função de proteger o conteúdo viral.
  • Envelope viral: Estruturas derivadas do capsídeo e tem como função o armazenamento de proteínas sintetizadas pelo vírus.
  • Nucleocapsídeo: São capsômeros unidos em torno do material genético preservando sua estrutura.
  • Genoma: RNA de fita simples e sentido positivo, responsável pelo armazenamento de informações genéticas com genes que indicam síntese de determinadas proteínas.

Genes codificantes

  • Genes ORF1a/b: Codifica poliproteínas do tipo replicase.
  • Gene S: Codifica produção das proteínas Spike.
  • Gene E: Codifica produção de proteínas que constituem o envelope viral.
  • Gene M: Codifica a produção dos capsômeros que envolvem o citosol.
  • Gene N: Codifica a produção dos capsômeros que envolver a fita de RNA.

Dinâmica molecular do vírion (nave viral infectante)

Uma vez dentro das vias respiratórias, o coronavírus utiliza de suas proteínas spike para a infecção das células do Sistema Respiratório. Essas proteínas possuem um domínio (SARS-CoV-2-CTD) que se liga ao receptor ACE2 das células humanas que é participante na conversão da angiotencina-2. Existem pesquisas que investigam a relação entre a expressão do Gene ACE2 e a suscetibilidade à desenvolver a doença COVID-19.

Estacionamento da nave coronavírus na superfície da célula em pré-fusão e pós-fusão

Propomos que existem duas vias para as mudanças conformacionais (configurações adaptativas) – afirma Chen – da Divisão de Medicina Molecular Infantil de Boston. “Uma é dependente de ACE2 e permite que o vírus entre em uma célula hospedeira. O segundo é independente de ACE2.” Como resultado da mudança espontânea de forma, as naves de coronavírus geralmente carregam as duas formas da proteína spike. A forma rígida expande seus braços a partir da superfície do vírus – quando pousar em uma superfície – por exemplo. Isso poderia explicar por que o vírus parece permanecer viável (infectável) em várias superfícies por horas ou dias.

Estacionamento e fusão da nave do coronavírus com a célula. Créditos: Boston Children’s Hospital

Uma vez ligado à membrana celular, o vírion pode fundir sua membrana à da célula hospedeira e liberar seu material genético no meio intracelular (citosol), dando início ao processo infeccioso em que a célula passa a produzir proteínas virais e atua na multiplicação do vírion.

Proteínas Spike em pré e pós fusão com a célula

Proteínas Spike com as configurações de pré e pós fusão: Créditos: Boston Children’s Hospital

Processo de infecção viral

  1. A proteínas spike reconhecem o receptor ACE2 (pré-fusão)
  2. Ligação entre o domínio SARS-CoV-2-CTD e o receptor ACE2
  3. Fusão das membranas e início do processo infeccioso (pós-fusão)

Processos da replicação viral

  1. Adsorção (Spike/receptor).
  2. Liberação genoma Viral p/ interior celular.
  3. Tradução de enzimas do complexo: Replicação/Transcrição (pol1ab).
  4. Transcrição do RNAm em segmentos de polaridade negativa (-).
  5. Transcrição do RNAm em segmentos de polaridade positiva (+).
  6. Tradução de proteínas estruturais.
  7. Replicação do RNA genômico.
  8. Composição do novo vírion.
  9. Liberação da partícula viral infectante.

A principal razão para o coronavírus SAR-COV-2 ser tão rápido em propagar a pandemia é que ele não precisa chegar ao núcleo celular, bastando apenas invadir uma de nossas células respiratórias – ganha tempo e cada vez mais recursos.

{RC}.

Gestantes infectadas pelo coronavírus podem passar o vírus para o bebê ainda no útero

As evidências atuais suportam que o maior risco de infecção para recém-nascidos ocorre quando a mãe tem o início da COVID-19 perto do momento do parto. Um relatório de vigilância do CDC incluiu 923 recém-nascidos nascidos de mulheres com COVID-19; entre esses recém-nascidos, 2,6% testaram positivo para SARS-CoV-2 após o nascimento. No entanto, entre um subconjunto de 328 bebês nascidos de mulheres com início documentado de infecção dentro de 14 dias antes do parto, 4,3% dos bebês testaram positivo para SARS-CoV-2. Um estudo internacional relatou 416 bebês nascidos principalmente de mulheres grávidas com COVID-19 sintomática no momento do parto e relatou que 13% dos recém-nascidos apresentaram resultado positivo dentro de 48 horas após o nascimento. Deve-se notar que não há uma distinção clara de risco entre infecção materna sintomática ou assintomática; em vez disso, o momento do início da infecção materna (e a capacidade de transmitir o vírus) só pode ser confirmado quando acompanhado pelo início dos sintomas.

Esteja ciente de que você vai contrair o coronavírus, mas isso não significa que ficará doente, desde que, tome as vacinas!

Se você tiver contato com o esgoto pode pegar coronavírus

Segundo um estudo publicado pelo The Lancet – Gastroenterology & Hepatology, entre 16 de janeiro e 15 de março de 2020, registramos 98 pacientes. Amostras respiratórias e fecais foram coletadas de 74 (76%) pacientes. Amostras fecais de 33 (45%) de 74 pacientes foram negativas para SARS CoV-2 RNA, enquanto seus tratos respiratórios permaneceram positivos por uma média de 15,4 dias (SD 6,7) desde o início dos primeiros sintomas. Dos 41 (55%) dos 74 pacientes com amostras fecais positivas para RNA de SARS-CoV-2, as amostras respiratórias permaneceram positivas para RNA de SARS-CoV-2 por uma média de 16,7 dias (SD 6,7) e as amostras fecais permaneceram positivas por uma média de 27,9 dias (10,7) após o início dos primeiros sintomas (ou seja, por uma média de 11,2 dias [9,2] a mais do que para amostras respiratórias). O curso completo da doença dos 41 pacientes com amostras fecais positivas para RNA SARS-CoV-2 é mostrado na figura. Notavelmente, o paciente 1 teve amostras fecais positivas por 33 dias continuamente após as amostras respiratórias se tornarem negativas, e o paciente 4 testou positivo para RNA de SARS-CoV-2 em sua amostra fecal por 47 dias após o início dos primeiros sintomas (apêndice pp 4-5).

Coronavírus nos esgotos de Curitiba 2022

Créditos: Rede Monitoramento Covid Esgotos Curitiba. Clique na imagem para ler o relatório 04/01/2022.

A ciência busca soluções para os problemas existenciais

Confie na ciência e não se preocupe, tome todas as vacinas que puder dentro das recomendações sanitárias do seu país. As vacinas (todas elas, inclusive para as crianças), preparam seu organismo para receber o vírus e não causam danos ao seu organismo caso seja exposto ao vírus. As vacinas facilitam a geração de anticorpos que combatem o vírus – é melhor ter 1 bilhão de vírus dentro de você do que 100 bilhões não acha?! -, neste caso seu organismo pode entrar em falência rapidamente se você não tomar as vacinas.

Obs: existe algum remédio contra o coronavírus? A resposta é: NÃO! Somente as vacinas são recomendas e, mesmo assim, o vírus ainda poderá te contagiar! Não há como se esconder das velozes naves do coronavírus!

Estatísticas atualizadas Brasil e Planeta Terra

Créditos Github: Clique na imagem para acessar os dados em tempo real.
Créditos JHU CSSE COVID: Clique na imagem para atualizar os dados.

Referências Bibliográficas

Psicanálise é considerada pseudociência!

Créditos imagem: pinimg.com

Quanto mais a ciência avança, mais precisão temos em nossos estudos e análises. Utilizando o repertório técnico científico de hoje que se atualiza e avança no tempo, as dúvidas que tínhamos sobre métodos alternativos de tratamento psicológico, que neste caso é a psicanálise, ganhou pleno status de pseudociência.

Os critérios que foram determinantes nessa classificação podem ser estudados e analisados conforme o resumo abaixo. Hoje nossa referência mais assertiva para determinar o que é ou não uma pseudociência, situasse na nova demarcação do conhecimento: CVJV.

Obs.: pseudociência é PCI (um produto de crenças em inexistentes).

Resumo

Introdução: A psicanálise já foi classificada como pseudociência no passado. Karl Popper foi um daqueles que traçou objeções à doutrina psicanalítica, usando do critério da falseabilidade. Entretanto, a falseabilidade não pode mais ser considerada suficiente para resolver o problema, já que implica em dificuldades consideráveis, e melhores alternativas para abordar a questão estão disponíveis. Objetivo: Este artigo tem por objetivo avaliar o status científico da psicanálise em relação ao problema da demarcação. Método: Para fazer isso, o critério de Sven Ove Hansson foi utilizado: este consiste em um conjunto de condições suficientes e necessárias, que é complementado com uma lista de multicritérios que auxiliam a identificar pseudociências. Foi analisado o quanto a psicanálise se encaixava em cada um dos sete itens da lista de Hansson, além de ser proposta a adição de um oitavo item. Resultados: Os resultados mostraram que a psicanálise era compatível com todos os oito itens da lista de demarcação de pseudociências. Conclusão: Ao final, a conclusão foi de que mesmo que a falseabilidade deva ser descartada, as evidências sugerem que ainda temos motivos suficientes para afirmar que a psicanálise é uma pseudociência, já que ela se distancia significativamente dos padrões de qualidade científicos.

Qual a diferença entre Ciência e Pseudociência?

A diferença reside nos métodos utilizados, a ciência usa CVJV e as pseudociências não.

Clique aqui para acesso direto ao artigo original em PDF

Referências Bibliográficas

Somos uma simulação biológica gerada pelo nosso cérebro!

Figura 1 – Créditos imagem: CC {rcristo.com.br}
Créditos: Mr.kitty – after dark (tradução) – Cenas do filme Blade Runner 2049.

Figura 1 – nesta figura vemos a representação de nosso cérebro na interseção entre a realidade física (realismo científico) e a realidade simulada. O cérebro está inserido na Realidade = Universo ∩ Realismo Científico e nós somos apenas uma simulação biológica subespacial, cujo corpo é espacial em razão de ocupar o espaço físico, e todas as nossas percepções dentro do espaço da simulação são sensoriais/subespaciais. Para saber o que é espaço e subespaço clique neste link.

Crítica da metafísica

A metafísica causou uma confusão sem precedentes tanto na filosofia quanto no uso de seus atributos na tentativa de explicar as coisas existenciais – o filósofo Ludwig Wittgenstein em seus trabalhos de filosofia analítica: “O tratado Lógico Filosófico”, e posteriormente em outro trabalho: “Investigação Filosóficas”, explicou de forma consistente o nexo entre nossas percepções e a possível representação na linguagem. Ao ler as Investigações Filosóficas, percebi que ele quase resolveu as questões principais das contradições encontradas na própria filosofia via crítica da estrutura lógica subjacente à forma aparente das proposições. Wittgenstein também defende a ideia de que não há problemas filosóficos genuínos; pois, os problemas filosóficos surgem da falta de compreensão do funcionamento da linguagem e da lógica dos conceitos.

“A prática sem teoria é como o marinheiro que embarca em um navio sem leme e sem bússola e fica para sempre incerto aonde pode chegar.”

Leonardo da Vinci, caderno 1, Ano 1490 EC.

O que é simulação?

Figura 2 – Cérebro no espelho: créditos Google 3D.

Uma simulação é uma representação aproximada da realidade, retratando a dinâmica de um processo ou sistema ao longo do tempo. Ao enfrentarmos um problema no contexto de uma situação original denominada alvo, a analogia emerge como uma ligação baseada na semelhança estrutural entre o alvo e um cenário distinto chamado base ou origem. Quando essa semelhança é estabelecida como confiável e sólida, é possível inferir informações adicionais relevantes no alvo, que, neste caso, se traduz na compreensão da realidade física contrastada com a simulação que nosso cérebro constrói. Os cérebros de cada ser biológico estabelecem conexões intricadas entre suas células em camadas pré-cognitivas. Essas camadas são inacessíveis ao organismo em sua forma consciente, mas são coordenadas de alguma maneira pelo cérebro. Esse processo complexo pode ser entendido como uma simulação interna, onde o cérebro cria representações abstratas e modelos internos que, embora não diretamente acessíveis à consciência, influenciam a percepção e as ações do organismo de forma subjacente.

Somos uma simulação gerada pelo nosso cérebro

Com os avanços da neurociência e principalmente das redes neurais biológicas que operam em nosso cérebro – desde o momento de nossa concepção no período de desenvolvimento placentário dentro do ventre de nossa mãe, até ao último segundo de nossas vidas – tudo o que fomos, fizemos, aprendemos e vivemos é uma simulação espaço temporal biológica gerada pelo nosso cérebro.

Conheça a Estrutura do Neocortex para facilitar o entendimento da simulação. Allen Institute.

Nosso cérebro é físico e espacial; portanto, segue todos os princípios físicos, biológicos, químicos que são determinados de forma integral pelas leis da física – descobertas por nós e que regem e são válidas em todo o universo. Nós (seres que possuem cérebros) por outro lado, somos uma projeção espaço temporal biológica tanto consciente quanto inconsciente gerada pelo nosso cérebro.

Exemplo1: O processamento da visão pelo cérebro

Figura 3 – representação do nosso sistema visual. Créditos Imagem Dr. Daniel Graham.

As informações fluem do olho para o tálamo, para o córtex e, em seguida, de volta para o tálamo (e de novo para o córtex). Cerca de 5% das entradas neurais para a área visual principal do tálamo vêm dos olhos; o resto vem do córtex, incluindo o córtex visual primário (área V1) e várias outras áreas do córtex, bem como outras partes do cérebro. As conexões em laço são uma fonte importante de estrutura de rede no caminho visual do cérebro, o que poderia suportar mecanismos semelhantes à Internet de comunicação de rede flexível.

Percepção visual

Figura 4 – Diagrama esquemático do olho humano.

Quando um ambiente está com uma baixa luminosidade, o olho humano apresenta baixa acuidade visual, situação que é conhecida como visão escotópica e que funciona através dos bastonetes. Por isso existe uma ausência de cores. Em contrapartida, quando há muita luz, são os cones que possibilitam a percepção de cores, pois são eles que funcionam determinando a visão fotópica, caracterizada por uma alta acuidade visual. Quando o ambiente apresenta condições intermediárias de iluminação, as duas células contribuem para produzir a visão mesópica (uma combinação dos dois tipos das visões citadas anteriormente).

O espectro eletromagnético e o quanto nosso cérebro é capaz de perceber

Figura 5 – Conseguimos ver somente uma pequena faixa de 400 a 750 nanômetros do espectro eletromagnético.

O espectro visível pode ser dividido em subfaixas de acordo com a cor, com a subfaixa do vermelho abarcando os comprimentos de onda longos, a subfaixa do verde ao centro e a subfaixa do violeta abarcando aos comprimentos de onda mais curtos, subdivisões essas facilmente identificáveis na ilustração acima ou mesmo em um arco-íris. Os comprimentos de onda nessa faixa de radiação estão compreendidos entre 370 nm (violeta) e 750 nm (vermelho), sendo comum afirmar-se por aproximação que os comprimentos de onda dessa faixa localizam-se entre os 400 e 700 nanômetros (nm). Em termos de frequência, tem-se por correspondência que o espectro visível define-se pela banda situada entre 400 THz e 790 THz.

O fluxo de informação visual para o tálamo é um pouco como tentar assistir a um jogo de futebol em uma pequena TV enquanto uma sala cheia de pessoas simultaneamente grita suas opiniões sobre o jogo para nós. Todos os neurônios provenientes dos olhos que se conectam às áreas do tálamo relacionadas à visão constituem apenas cerca de 5% das entradas para essas áreas. O resto das entradas vêm de outras partes do cérebro. Em termos gerais, as partes do tálamo envolvidas na visão recebem informações de cerca de 2 milhões de axônios (1 milhão de cada olho). Mas as mesmas áreas recebem entradas de até 40 milhões de axônios de outras partes do cérebro – eles vêm do córtex, do tronco cerebral e de outros lugares. É difícil subestimar a escassez de informações do olho que dão origem à consciência visual simulada: tudo o que veremos é entregue ao tálamo por cerca de 0,002 por cento dos neurônios em nosso cérebro, e esses sinais são muito superados em número pelo feedback de outras partes do cérebro.

O espectro visível não apenas é dependente da espécie como também varia muito de uma espécie animal para a outra. Os cachorros e os gatos, por exemplo, não veem todas as cores que os humanos veem, percebendo do nosso espectro visível apenas as subfaixas do azul à amarela. Enxergam, contudo, geralmente bem em preto e branco, numa nuance de cinzas. Já as cobras veem no infravermelho e as abelhas no ultravioleta, faixas para as quais somos cegos. Conforme dito, nós humanos vemos numa faixa que vai do vermelho ao violeta, passando pelo verde, o amarelo e o azul, contudo mesmo entre os humanos pode haver grandes variações quanto aos detalhes da faixa percebida. Em particular os limites do espectro ótico variam muito de espécime para espécime. Pessoas daltônicas costumam ter dificuldades em visualizar cores contidas em certas faixas do espectro.

A realidade física também é uma simulação?

Não há evidências de que o espaço físico (cosmos) onde o cérebro e nosso corpo estão inseridos é simulado de alguma forma. As leis da física são válidas em todo o universo e nós as descobrimos com o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas cada vez mais avançadas.

Exemplo2

Hubblecast 133

Mostra como a espectroscopia de massa atômica adaptada em dispositivos detectores de extrema precisão, podem até mesmo detectar a composição química de planetas que orbitam outras estrelas em nossa galáxia.

Por que a maioria das pessoas não percebem que são simulações de seus cérebros?

Essa falha está no sistema educacional, isso se chama erro degrau, vou dedicar em breve um poste sobre esse obstáculo ao desenvolvimento humano. O erro degrau é um dos principais responsáveis pelo Viés da Crença em Inexistentes (estão dentro da simulação, mas não existem no universo regido pelas leis da física).

Nosso cérebro é simulado?

Todas as coisas que ocupam lugares físicos e espaciais não são simulações, tanto nossos cérebros quanto nossos corpos são físicos; no entanto, todos os seres que se percebem como tal – isso inclui os seres humanos – somos todos simulados por nossos cérebros.

O que é a consciência?

É a percepção integral de nós mesmos, alcança a mais elevada atividade sensorial simulada pelo nosso cérebro.

O que é CVJV?

É o conhecimento: verdadeiro, justificado e validado. É a prova existencial (interseção) que une as projeções geradas pelo nosso cérebro com toda a atividade sensorial à realidade física do universo. Lembre-se: não há nada fora da realidade!

Obs: em razão do paper de Edmund Gettier, CVJ (Crenças Verdadeiras e Justificadas), não podem mais ser consideradas conhecimento, sendo necessário a adição de um Token V (validador), para retornar à condição de conhecimento.

Projeções saudáveis

Quando todos os nossos pensamentos, sentimentos, consciência, conhecimento, geram atitudes e comportamentos que estão em sintonia com a realidade humana, física e natural. Nossas realizações, alegrias, amor, altruísmo, etc. Podemos chamar também de PCE (Produto das crenças em existentes).

Ex: estudo que nos leva ao desenvolvimento humano pleno: tecnológico, ecológico, ético e cosmológico.

Projeções patológicas e vieses cognitivos

Quando nossas projeções nos afastam de CVJV, perde-se o nexo com a realidade e neste momento a irracionalidade ganha cada vez mais espaço dentro das projeções. Essa irracionalidade leva as pessoas para o campo de PCI (produto das crenças em inexistentes). As projeções neste campo são absurdas e falhas, impedindo as pessoas de saberem a distinção do que é real, natural e físico – comparado com coisas que residem apenas nas projeções, não havendo nenhuma relação com o mundo natural ou às leis da física.

Ex: crenças em deus, deuses, espíritos, panteísmos, religiões, seitas, fé; e todas as bobagens como resultado das crenças nos inexistentes, como: cura quântica, pensamento quântico que são todos pseudociência.

Fenomenologia patológica como resultado de PCI

Muitas pessoas não percebem que suas simulações alcançaram o nível do prejuízo de si mesmo, de suas comunidades e até mesmo em nível cultural geral de um país.

A percepção da simulação elimina a dualidade fenomenológica da espiritualidade

A percepção da simulação cerebral elimina a dualidade da representação espelho da pessoa com o mundo ao seu redor (não há a necessidade de espiritualidade que é inexistente), isto é, aproxima às pessoas dos problemas percebidos (na simulação) daqueles que são apenas imaginários (fora da simulação). O problema fundamental está na falta de compreensão do vazio { }, que é a base ou origem do conhecimento. Portanto, o vazio { } é o elemento atemporal que garante as possibilidades existenciais nos espaços e subespaços.

Ex: pandemia de coronavírus. Está sendo devastadora no Brasil, um país cuja crença do povo está longe de CVJV, onde 80% ou mais da população ainda acredita em inexistentes. Chamo de viés das crenças em inexistentes ao conjunto de absurdos culturais antropológicos que estão obsoletos e ainda são considerados válidos. Lamentável. {RC}.

Referências Bibliográficas

Cloroquina ou Hidroxicloroquina não são recomendáveis para o tratamento da doença COVID-19 (SBI-AMB-OMS)


AMB (Associação Médica Brasileira), divulgação.

A ciência ainda não chegou ao consenso sobre o uso das macromoléculas: Cloroquina ou Hidroxicloroquina para tratar a COVID-19. A recomendação dos cientistas da SBI (Sociedade Brasileira de Imunologia) bem como da AMB (Associação Médica Brasileira) e OMS (Organização Mundial da Saúde), é não usar remédios que não tenham a devida comprovação científica com relação principalmente à segurança no uso dos medicamentos.

Nota de esclarecimento sobre o coronavírus (Sars-Cov2)

Ilustração coronavírus – Imagem: Corona Borealis Studio/Shutterstock.com

Nome do vírus: Sars-Cov-2
Nome da doença causada pelo vírus: COVID-19
Forma principal de infecção pelo vírus: Via Respiratória
Forma de replicação do vírus ao entrar na célula: dentro da célula o vírus Sars-Cov2 não precisa chegar ao núcleo celular, ele pode acessar diretamente partes da célula chamadas ribossomos. Os ribossomos usam a informação genética do vírus para fazer proteínas virais, como as encontradas na superfície externa do vírus chamadas de Spikes (espigões, picos ou espinhos). Essa é a principal diferença do coronavírus em relação ao Influenza H1N1.

Sociedade Brasileira de Imunologia desaconselha uso da cloroquina/hidroxicloroquina Clique e leia o parecer na íntegra!

Ainda é precoce a recomendação do uso deste medicamento na Covid-19, visto que diferentes estudos mostram não haver benefícios para os pacientes que utilizaram hidroxicloroquina, disse a SBI.
A entidade alega que o medicamento causa efeitos graves em pacientes da Covid-19, com base em estudo recente que avaliou 1.438 pacientes com coronavírus em 25 hospitais diferentes e “mostrou que os pacientes que receberam hidroxicloroquina e azitromicina apresentaram uma maior incidência de falência cardíaca quando comparado ao grupo sem tratamento”.

Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI)

Com relação aos estudos que comprovaram a eficácia da cloroquina em diminuir a carga viral de pacientes testados positivamente, a entidade respondeu informando que estudos em grupos pequenos não tem relevância para comprovar resultado definitivo.

A entidade foi incisiva ao afirmar que não é contra a busca por um tratamento e uma cura para a doença, mas que isso não pode acontecer sem base científica. “Nenhum cientista é contra qualquer tipo de tratamento, somos todos a favor de encontrar o melhor tratamento possível, mas sempre com bases em evidências científicas sólidas”.
Ainda no documento, a SBI analisa que a cloroquina se tornou objeto político, fazendo alusão aos discursos do Presidente da República, que defende o uso do remédio mesmo indo contra os cientistas. “A conotação que a Covid-19 é uma doença de fácil tratamento, vem na contramão de toda a experiência mundial e científica com esta pandemia. Este posicionamento não apenas carece de evidência científica, além de ser perigoso, pois tomou um aspecto político inesperado”, disse a entidade.

A SBI não pede que a cloroquina seja retirada das opções de tratamento, mas que as conclusões de pesquisas sólidas sejam aguardadas e que haja um posicionamento de estudo da OMS sobre a eficácia do remédio. “A SBI fortemente recomenda que sejam aguardados os resultados dos estudos randomizados multicêntricos em andamento, incluindo o estudo coordenado pela OMS, para obter uma melhor conclusão quanto à real eficácia da hidroxicloroquina e suas associações para o tratamento da Covid-19”, aconselhou.

Como alternativa, a única forma de contenção do vírus aconselhada pela SBI é o isolamento social, que se mostrou o método mais bem avaliado por cientistas em todo o mundo. “Até que tenhamos vacinas efetivas e melhores possibilidades terapêuticas comprovadas para o tratamento dessa doença, o isolamento social para conter a disseminação do SARS-CoV-2 ainda é a melhor alternativa neste momento”.

O coronavírus é a prova de que o nosso sistema de crenças sem ciência acabou!

Reinaldo Cristo {RC}.

Créditos: amb.org.br, Amazonas Atual, SBI, OMS

Pare de acreditar em inexistentes – Coronavírus é a prova de que o nosso sistema de crenças (sem ciência) acabou!

A ciência é nossa única alternativa para continuarmos sobrevivendo em nosso próprio planeta.

Assista ao desabafo do professor de biologia Samuel Cunha, morador de Curitiba – Pr, sobre a importância do investimento em educação e principalmente na ciência. O professor Cunha tem um canal no YouTube, siga o canal e aprenda muito com suas vídeo aulas de Biologia e Virologia.

O Coronavírus é a prova de que nenhum sistema de crenças poderá parar a disseminação do vírus, nem trazer curas; ao contrário, colocará em perigo a população não importa em qual país você more.

A ciência tem a última palavra em tudo o que podemos imaginar, medir, usar, estudar, descobrir, criar, evoluir, e até mesmo: pensar, etc. A filosofia é importante para podermos fazer as perguntas, mas é a ciência que têm as provas e respostas; a religião e crenças no geral, induzem ao autoengano das pessoas menos esclarecidas e colocam a sobrevivência do ser humano em xeque!

Abandone seu sistema de crenças (com relação principalmente às religiões, seitas, crendices populares, superstições, etc.), pare de acreditar em inexistentes que nada podem fazer por você, pela sua vida e principalmente pelo futuro da humanidade.

Na falta da ciência, a extinção do ser humano é inevitável. {RC}.

Créditos vídeo: Professor Samuel Cunha.

Coronavírus (conheça em detalhes) – informações científicas sobre o vírus

Em pleno século 21 o hábito inconsequente do ser humano está colocando a humanidade em perigo de extinção, só para citar alguns exemplos de péssimos hábitos:

Diante de um fenômeno natural com essas dimensões a atitude mais sensata é confiarmos nos avanços e recomendações da ciência e na cooperação entre os países para resolvermos o mais rápido possível essa crise de saúde pública mundial!

Clique nos mapas estáticos abaixo para acesso ao gráfico atualizado em outra aba do seu navegador

Gráficos atualizados pela Universidade Johns Hopkins

Mapa de infectados pelo coronavírus 10.256.251 em 29/06/2020 em aumento acelerado.

Resumo de infectados, mortos e países atingidos.

Atualizado em 29/06/2020 20:30.

Percentual de letalidade da doença COVID-19 no momento está em 5% (divisão de mortos pelo número de infectados x 100). Ainda não há dados mais precisos.

COVID-19 no Brasil

Clique no mapa para dados atualizados.

Como os testes são realizados

São basicamente dois testes: Molecular para pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 e Sorológico.

O que são vírus?

Vírus (do latim vírus, “veneno” ou “toxina”) são pequenos seres infecciosos, a maioria com 20-300 nm de diâmetro, apesar de existir vírus ɡiɡantes de (0.6-1.5 µm), que apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucleico (DNA ou RNA), às quais possuem a forma de fita simples ou dupla. Os ácidos nucleicos dos vírus geralmente apresentam-se revestidos por um envoltório proteico formado por uma ou várias proteínas, que pode ainda ser revestido por um complexo envelope formado por uma bicamada lipídica. É na camada mais externa do vírus Peplômeros (espículas), onde reside as chaves programadas pelo vírus em sua evolução que permitirá ao vírus ligar-se à célula no momento da invasão.

Estrutura

Dentre os vários grupos de vírus não há um padrão único da estrutura viral. A estrutura mais simples consiste de uma molécula de ácido nucleico coberta por moléculas de proteínas idênticas. Os vírus mais complexos podem conter várias moléculas de ácido nucleico assim como diversas proteínas associadas, envoltório proteico com formato definido, além de complexo envelope externo com espículas. A maioria dos vírus apresentam conformação helicoidal ou isométrica. Dentre os vírus isométricos, o formato mais comum é o de simetria icosaédrica.

Medidas usadas em Virologia

Partícula viral

Créditos: Scientificanimations.com representação em 3D do Coronavírus.

Os vírus são formados por um agregado de moléculas mantidas unidas por forças intermoleculares, formando uma estrutura denominada partícula viral. Uma partícula viral completa é denominada vírion (Vírus é o virion em atividade). Este é constituído por diversos componentes estruturais (ver tabela abaixo para mais detalhes).

  1. Ácido nucleico: molécula de DNA ou RNA que constitui o genoma viral.
  2. Capsídeo: envoltório proteico que envolve o material genético dos vírus.
  3. Nucleocapsídeo: estrutura formada pelo capsídeo associado ao ácido nucleico que ele engloba (Os capsídeos formados pelos ácidos nucleicos são englobados a partir de enzimas).
  4. Capsômeros: subunidades proteicas (monômeros) que agregadas constituem o capsídeo.
  5. Envelope: membrana rica em lipídios que envolve a partícula viral externamente. Deriva de estruturas celulares, como membrana plasmática e organelas.
  6. Peplômeros (espículas): estruturas proeminentes, geralmente constituídas de glicoproteínas e lipídios, que são encontradas ancoradas ao envelope, expostas na superfície.

Morfologia

Abaixo estão listadas as estruturas de vírions mais comuns:

Vírus icosaédricos não envelopados

Vírus icosaédricos não envelopados estão entre os mais comuns. Eles possuem genomas constituídos por dsDNA, ssDNA, dsRNA ou (+)ssRNA. São capazes de infectar organismos de todos os grupos de seres vivos, com exceção de Archaea. Possuem diâmetro que varia de 18 a 60 ηm, correspondendo aos menores vírus conhecidos.

Fonte: Phanie / Alamy Stock Photo
Papilomavírus humano (HPV) de alto risco (microfotografia).

Vírus icosaédricos envelopados

Vírus icosaédricos envelopados possuem material genético formado por dsDNA, dsRNA, ou (+)ssRNA. As partículas virais destes vírus possuem diâmetro que varia de 42 a 200 ηm. Vírions icosaédricos envelopados são pouco comuns entre os vírus de animais, sendo observados principalmente nas famílias Arteriviridae, Flaviviridae, Herpesviridae ou Togaviridae. Nenhum vírus de plantas conhecido possui esta estrutura de partícula viral.

Microfotografia eletrônica de um vírion de SARS-CoV-2.

Conheça as principais características dos vírus

Obs: A malária não é causada por vírus, essa doença é transmitida aos humanos pelo mosquito Anopheles que transfere o parasita Plasmodium causador da doença.

VÍRUS – MICROBIOLOGIA – AULA – Biologia com Samuel Cunha

Aula introdutória sobre vírus – microbiologia.

Saiba como o coronavírus infecta uma célula

A animação abaixo mostra como o coronavírus infecta uma célula com o uso de chaves proteicas sintetizadas na evolução do vírus para que consiga adentrar a célula.

Biologia: A animação mostra uma partícula do Vírion Sars-CoV2 infectando uma célula.

Como começa o contágio pelo coronavírus?

O Coronavírus Sars-Cov2 é extremamente infeccioso, uma das razões para isso está em sua capacidade de se replicar usando apenas a maquinaria intracelular, os ribossomos.

O vírus fica no ar dentro de aerossóis ou nas superfícies em geral, ao entrar no organismo principalmente pela respiração, o Coronavírus procura uma porta de entrada nas células.
No caso do novo coronavírus (Sars-Cov2), a proteína do vírus, denominada Spike ou, simplesmente, S, reconhece uma proteína chamada Enzima Conversora de Angiotensina do tipo 2 (ACE-2), presente nas células do trato respiratório, que serve como um receptor para o vírus. Por meio desse receptor ele invade a célula.
O receptor tipo 2 (ACE-2) ativa a entrada do vírus em nossas células.
A superfície do vírus é coberta de estruturas que lembram espinhos de proteína e ajudam o parasita a ligar-se às células do hospedeiro. Se o espinho não “combinar” com os receptores das células, ele não consegue penetrar na célula e reproduzir-se, e a infecção é malsucedida. Era o que acontecia com os humanos em relação ao coronavírus até então. Mas as mutações mudaram as proteínas dos espinhos, que acabaram tornando-se compatíveis com as nossas células. A célula, então, recebe o vírus de forma transparente.
Dentro da célula o vírus se abre e começa a replicação pela injeção do seu material genético: Ácido Ribonucleico (RNA).
Dentro da célula o vírus Sars-Cov2 não precisa chegar até o núcleo celular, ele pode acessar diretamente partes da célula chamadas de ribossomos. Os ribossomos usam a informação genética do vírus para fazer proteínas virais, como as encontradas na superfície externa do vírus chamadas de Spikes (espigões, picos ou espinhos).
Uma estrutura de bolsas (complexo de Golgi) da célula carrega essas proteínas em vesículas (uma pequena estrutura dentro de uma célula, que consiste num fluido incluso por uma bi-capa lipídica), que se fundem com a camada exterior da célula, a membrana celular. Todas as partes necessárias para criar um novo vírus se juntam logo abaixo da membrana celular; então, um novo vírus começa a brotar da membrana.
Ao atravessar as últimas camadas de Golgi, o vírus está compilado e pronto para sair da célula.
O vírus pronto rompe a célula e todo o processo recomeça. É justamente esse rompimento da célula que provoca a doença Covid-19.
Ao final do processo de replicação, ácidos ribonucleicos e proteínas são juntadas dentro da célula, formando novas partículas virais, que acabam saindo da célula e repetindo o processo.

A estrutura das células

Esta animação mostra a função de células animais e vegetais, incluindo organelas como o núcleo, nucléolo, DNA (cromossomos), ribossomos, mitocôndrias, etc. Também aborda as moléculas de ATP, citoesqueleto, citoplasma, microtúbulos, proteínas, cloroplastos, clorofila, parede celular, membrana celular, cílios, flagelos, etc.

Biologia: Estrutura Celular.

Funcionamento da replicação DNA no interior da célula

Esta animação 3D mostra como o DNA é copiado em uma célula, como as duas cadeias da hélice do DNA são descompiladas e copiadas para produzir duas moléculas de DNA idênticas.

Biologia: Replicação do DNA.

O mecanismo de Transcrição Genética

A transcrição é a primeira de várias etapas da expressão genética baseada em DNA (gene é uma parte curta do DNA que sofre expressão), na qual um segmento específico de DNA é copiado no RNA (especialmente RNAm) pela enzima RNA polimerase. Tanto o DNA quanto o RNA são ácidos nucleicos, que usam pares de bases de nucleotídeos como uma linguagem complementar. Durante a transcrição, uma sequência de DNA é lida por uma RNA polimerase, que produz uma cadeia de RNA antiparalela complementar chamada transcrição primária. Consulte Biologia Molecular USP.

O processamento genético no interior da célula

Biologia: Maquinaria intracelular.

Do DNA às Proteínas

Esta animação em 3D demonstra como as proteínas são produzidas na célula a partir da informação no código genético.

Biologia: Montagem da Proteína no interior de uma célula.

Funcionamento das Enzimas

A todo segundo, em toda célula viva, milhares de reações químicas estão ocorrendo. Essas reações constituem as tarefas essenciais para a vida tais quais o metabolismo, a síntese proteica, renovação e crescimento celulares. Aprenda como as proteínas chamadas de enzimas trabalham para manter a velocidade dessas reações num patamar capaz de manter a vida. Baseado em estruturas atômicas do acervo do PDB, observe o mecanismo da aconitase, uma enzima do ciclo do ácido cítrico, a fim de entender como as enzimas utilizam seus resíduos de aminoácidos para catalisar a reação.

Biologia: Funcionamento das Enzimas.

Estrutura e função dos Ribossomos

Ribossomos são estruturas celulares, presentes em células procarióticas e eucarióticasresponsáveis pela síntese de proteínas. Essas estruturas são formadas por duas subunidades, um maior e uma menor, constituídas por moléculas de RNA (ácido ribonucleico) e proteínas.

As células podem apresentar dois tipos de ribossomos, os ligados e os livres. Apresentaremos aqui um pouco mais sobre essa organela, sua estrutura, classificação e sua importância, descrevendo brevemente o processo de síntese de proteínas.

Biologia: Funcionamento dos Ribossomos.

O vírus é um ser vivo?

Estudo da Universidade de Illinois traçou a história evolutiva dos vírus, mostrando evidências de que eles são seres vivos. Foram analisadas dobras de mais de 5 mil organismos, entre eles, 3,5 mil vírus. Essas dobras são estruturas de proteína que ficam inscritas no genoma de células quaisquer e dos próprios vírus, 442 dobras são comuns entre vírus e células, e apenas 66 são exclusivas dos vírus. Isso significa que, evolutivamente, os vírus compartilhavam material genético com as células, mas em algum momento se tornaram entidades diferentes.

Muitos organismos necessitam de outros para viver, incluindo bactérias que vivem no interior de células e fungos que se envolvem em relacionamentos parasitas obrigatórios – eles dependem de seus hospedeiros para completar seu ciclo de vida. “E é isso que os vírus fazem”.

Biologia: Reconstrução por microscopia eletrônica de Cryo do Faustovirus, de EMD-8144

A descoberta dos mimivírus gigantes no início dos anos 2000 desafiou ideias tradicionais sobre a natureza do vírus, afirma o pesquisador Gustavo Caetano-Anollés. “Estes vírus gigantes não são como o minúsculo ebola, que tem apenas sete genes. Alguns são tão grandes fisicamente e com genomas tão complexos ou maiores do que as bactérias”

Alguns vírus gigantes também têm inclusive genes de proteínas que são essenciais para a tradução genética, o processo pelo qual as células leem sequências de genes para construir proteínas. A falta deste mecanismo de tradução nos vírus já foi citado como justificativa para classificá-los como não vivos. “Isto não faz mais sentido. Os vírus agora merecem um lugar na árvore da vida. Obviamente, há muito mais sobre eles do que nós pensávamos”, finaliza o pesquisador Gustavo Caetano-Anollés.

Leia a respeito dos vírus gigantes encontrados no Brasil: Novos vírus gigantes brasileiros são identificados.

Qual a diferença entre Vírus e Vírion?

Compostos majoritariamente por um material genético (DNA, RNA ou ambos) envolvido por uma camada de proteínas, os vírus são seres muito estudados, mas pouco conhecidos por completo por uma série de fatores. Alguns são inofensivos para o homem, como os vírus de plantas, e outros são nocivos, variando o nível de periculosidade de espécie para espécie.

É muito importante não confundir o vírus com uma bactéria. As bactérias são organismos unicelulares, e os vírus se caracterizam justamente por não possuírem uma única célula. Por causa da ausência de uma estrutura celular, o vírus se torna um parasita obrigatório, necessitando adentrar em uma célula de um organismo procarionte para poder se reproduzir em um ciclo lítico ou ciclo lisogênico.

Quando falamos nesses seres é normal ocorrer a confusão de termos, como o vírus e vírion; mas saiba que não estamos falando exatamente da mesma coisa. O vírion nada mais é do que uma partícula de vírus que se encontra fora de uma célula hospedeira.

É basicamente a mesma relação de meteoro e meteorito. Quando está no espaço o meteoro é assim chamado, mas quando o mesmo penetra a atmosfera terrestre, entrando em nosso planeta, o corpo passa a ser chamado de meteorito. A relação é similar ao vírus e vírion. Fora da célula é vírion, dentro da célula hospedeira é um vírus.

Para um leigo ou uma pessoa doente esse tipo de diferenciação entre vírus e vírion é irrelevante; porém, dentro do campo científico, é fundamental usar termos diferentes nas duas condições para poder otimizar a qualidade da análise sobre o vírus. Desse modo, quando falarem em vírion, o cientista já terá noção que o vírus não está na célula, facilitando em muito o desempenho do seu trabalho em laboratório.

Coronavírus

Acima vemos uma imagem de computador criada pela Nexu Science Communication em conjunto com o Trinity College, em Dublin, mostra um modelo estruturalmente representativo de um betacoronavírus que é o tipo de vírus vinculado à doença COVID-19, mais conhecido como coronavírus vinculado ao surto de Wuhan, compartilhado com a Reuters em 18 de fevereiro de 2020.

Os coronavírus são comuns em várias espécies animais. O nome não se refere a um vírus específico, mas a um grupo de vírus que têm características em comum e foram responsáveis por várias crises de saúde pública nas últimas décadas – o surto chinês atual é o exemplo mais urgente. Doenças epidêmicas virais como estas costumam ser zoonoses, isto é: os agentes causadores – como vírus, bactérias, protozoários, fungos, etc. – originalmente parasitavam outros animais. O advento da pecuária há aproximadamente 10 mil anos aumentou a proximidade física entre seres humanos e os animais que nos forneciam comida, leite, ovos, etc. Vacas, cães e galinhas carregam seus próprios micróbios, que frequentemente aprendem a infectar também o Homo sapiens (nós). De 1.415 patógenos conhecidos, 61% foram emprestados de outras espécies.
Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam doença respiratória variando em gravidade desde um resfriado comum até pneumonia fatal. Esses coronavírus que causam infecções respiratórias graves são transmitidos por animais para os seres humanos (patógenos zoonóticos). Zoonoses são doenças infecciosas capazes de ser naturalmente transmitidas entre animais e seres humanos.

Laboratório FIOCRUZ fotografa o Vírion SARS-CoV2 entrando na célula

Fonte: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz.
Infográfico: Jefferson Mendes

Imagem de microscopia eletrônica de transmissão produzida pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mostra, em detalhe, o momento exato em que uma célula é infectada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). Para o registro da imagem, foi usada a infecção em células de linhagem Vero, frequentemente utilizada para ensaios in vitro.

Em outro registro, é possível identificar diversas partículas do novo coronavírus tentando infectar o citoplasma da célula, onde pode ser visualizado o núcleo, responsável por guardar o material genético da célula. Em uma terceira imagem, partículas virais podem ser observadas dentro do interior da célula.

O registro, inédito no Brasil, foi obtido durante estudo que investiga a replicação viral do Sars-CoV-2, conduzido pelos pesquisadores Débora Barreto e Marcos Alexandre Silva, do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral, e Fernando Mota, Cristiana Garcia, Milene Miranda e Aline Matos, do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo.

Fonte: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz.
Infográfico: Jefferson Mendes

Conheça o vírus SARS-COV2 (coronavírus causador da doença COVID-19)

Esta ilustração, criada no Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), revela morfologia ultraestrutural exibida pelo coronavírus. Observe os picos que adornam a superfície externa do vírus, que conferem a aparência de uma coroa ao redor do vírion, quando vistos eletronicamente por microscopia. Um novo coronavírus, denominado síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2), foi identificado como a causa de um surto de doença respiratória detectado pela primeira vez em Wuhan, China em 2019. A doença causada por esse vírus foi denominada doença por coronavírus 2019 (COVID-19).

O vírus SARS-CoV foi identificado em 2002 como a causa de um surto de síndrome respiratória aguda grave (SARS – Severe Acute Respiratory Syndrome – síndrome respiratória aguda grave). A doença SARS foi detectada pela primeira vez no fim de 2002 na China. Entre 2002 e 2003, um surto da doença resultou em mais de 8000 casos e cerca de 800 mortes em todo o mundo. Desde 2004 que não há registros de novos casos da doença.

O vírus MERS-CoV foi identificado em 2012 como a causa da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS – Middle East Respiratory Syndrome – síndrome respiratória do Oriente Médio). Em 16 de abril de 2014, casos de Mers-CoV foram relatados em vários países, como Arábia Saudita, Malásia, Jordânia, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Tunísia e Filipinas. O número de casos da doença chegou a 238, com 92 mortes. A transmissão do MERS-CoV aconteceu de camelos e dromedários para o ser humano.

SARS-CoV2 é um coronavírus novo que foi identificado pela primeira vez em Wuhan, China, no final de 2019, como a causa da doença por coronavírus de 2019 (COVID-19) e se espalhou pelo mundo todo.

A doença COVID-19

COVID-19 é uma doença respiratória aguda que pode ser grave, é causada por um coronavírus recentemente identificado, oficialmente chamado SARS-CoV2. Clique em: SARS-CoV-2/nCoV-19-02S/human/2020/VNM, complete genome. Acesse o banco de dados do genoma completo do vírus para estudo.

Possível origem do Vírus SARS-CoV2

Conforme artigo publicado em 02 de março de 2020, revisado por pares, os pesquisadores: Yi Fan, Kai Zhao, Zheng-Li Shi, Peng Zhou. Identificaram a origem do vírus como sendo o morcego frutífero. Baixe o artigo: Bat coronavírus em China.

Os morcegos, porém, são repositórios pululantes (rápida proliferação) de vírus. Ebola, Nipah, Melaka, MERS e SARS todos pegam carona neles sem afetá-los. Ainda não há provas, mas é bem provável que o coronavírus atual também tenha chegado à nossa espécie pegando carona em morcegos. Isso é possível porque o sistema imunológico desses animais tolera tais agentes infecciosos com bem mais parcimônia que o nosso e o dos demais mamíferos.

Bat Coronaviruses in China (coronavírus de morcego na China)

Resumo do artigo: Nas últimas duas décadas, três coronavírus zoonóticos foram identificados como os causa de surtos de doenças em larga escala – Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), Oriente Médio Síndrome Respiratória (MERS) e Síndrome de Diarréia Aguda Suína (SADS). SARS e MERS surgiram em 2003 e 2012, respectivamente, e causaram uma pandemia mundial que reivindicou milhares de vidas humanas, enquanto a SADS atingiu a indústria suína em 2017. Eles têm características comuns, como todos eles são altamente patogênicos para seres humanos ou animais, seus agentes se originam de morcegos e dois deles se originaram na China. Assim, é altamente provável que futuros coronavírus com surtos do tipo SARS ou MERS terão origem em morcegos, e há uma probabilidade maior de que isso ocorra na China. Portanto, a investigação de coronavírus de morcego se torna uma questão urgente para a detecção precoce e sinais de alerta, que por sua vez minimizam o impacto de futuros surtos na China. O objetivo da revisão é resumir o conhecimento atual sobre diversidade viral, hospedeiros de reservatórios e as distribuições geográficas de coronavírus de morcego na China e, eventualmente, pretendemos prever hotspots (focos) e seu potencial de transmissão entre espécies. Palavras-chave: coronavírus; bastão; epidemiologia; espécies cruzadas; zoonose.

Quinze anos após o primeiro coronavírus humano altamente patogênico que causou um grave surto de coronavírus da síndrome respiratória (SARS-CoV), outra síndrome grave de diarreia aguda (SADS-CoV) devastou a produção de gado, causando doenças fatais em porcos. Ambos surtos começaram na China e foram causados ​​por coronavírus com origem no morcego. Isso aumentou a urgência de estudar os coronavírus de morcegos na China para entender seu potencial de causar outros surtos de vírus. Nesta revisão, coletamos informações de estudos epidemiológicos anteriores sobre coronavírus de morcego na China, incluindo as espécies de vírus identificadas, suas espécies hospedeiras e suas distribuições geográficas. Também discutimos as perspectivas futuras de transmissão e disseminação entre espécies de coronavírus de morcegos na China.

Taxonomia dos Coronavírus

Os coronavírus (CoVs) pertencem à subfamília Orthocoronavirinae da família Coronaviridae e a ordem Nidovirales. Os CoVs possuem uma partícula viral do tipo envelope. O genoma do CoV é um RNA de fita única de sentido positivo (+ssRNA), com tamanho de 27 a 32 Kb, que é o segundo maior de todos os genomas do vírus RNA. Comparado com outros vírus de RNA, acredita-se que o tamanho do genoma expandido de CoVs esteja associado com maior fidelidade de replicação, após aquisição de genes que codificam enzimas de processamento de RNA. A expansão do genoma facilita ainda mais a aquisição de genes que codificam proteínas acessórias que são benéficas para os CoVs se adaptarem a um hospedeiro específico. Como resultado, alterações no genoma causadas pela recombinação, intercâmbio de genes e inserção ou exclusão de genes são comuns entre CoVs. A subfamília CoV está se expandindo rapidamente, devido à aplicação do sequenciamento de próxima geração que aumentou a detecção e identificação de novas espécies de CoVs. Como resultado, a taxonomia de CoV está mudando constantemente.

Como ocorre o contágio pelo Coronavírus?

A principal forma de contágio é o contato com pessoas infectadas, por meio direto: aperto de mão, ficar próximo da pessoa e principalmente respirar o mesmo ar em volta da pessoa, respirar o ar dentro de um ambiente compartilhado por uma ou mais pessoas infectadas. Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão também pode ocorrer pelo ar (aerossóis contendo o vírus) ou por contato com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro. Além disso, encostar em objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com boca, nariz ou olhos.

Base estrutural para o reconhecimento de SARS-CoV-2 por ACE2 humano de comprimento total

Os cientistas estão correndo para aprender os segredos da síndrome respiratória aguda grave – coronavírus 2 (SARS-CoV-2), que é a causa da doença pandêmica COVID-19. O primeiro passo na entrada viral é a ligação da proteína do pico trimérico viral à enzima 2 de conversão da angiotensina no receptor humano (ACE2).

O estudo, publicado nesta na revista Science, mergulha em escalas de 2,9 ângstrom (unidade equivalente a um décimo de bilionésimo de metro) para estudar a ACE2, uma proteína humana fundamental para que o novo coronavírus possa causar uma infecção. Estrutura geral do complexo RBD-ACE2-B0AT1.

Até agora sabia-se que o novo coronavírus usa uma proteína em forma de agulha que se acopla à ACE2 como uma chave na fechadura. Essa união abre literalmente a porta da célula humana para que o vírus introduza nela seu material genético. A maquinaria celular humana confunde esse material – RNA viral – com RNA próprio, e começa a seguir as instruções que ele contém para fabricar proteínas virais. Em questão de horas, há milhões de cópias de RNA viral, a partir dos quais são feitas cópias do vírus, que estouram a célula e começam a infectar outras.

Sintomas da infecção

Os sintomas costumam surgir cerca de cinco dias (mas em qualquer intervalo de dois a catorze dias) depois que as pessoas são infectadas. A maioria das pessoas tem febre, calafrios, dores musculares e tosse. Cerca de um terço tem diarreia, vômito e dor abdominal.

Diagnóstico

  • Avaliação médica
  • Exames para identificar o vírus

Tratamento

  • Não há tratamento específico para a COVID-19, ainda não há vacinas no presente momento.
  • Paracetamol ou um medicamento anti-inflamatório não esteroide (AINE), como ibuprofeno, são administrados para aliviar a febre e dores musculares.
  • Isolamento após diagnóstico positivo de que a pessoa está com a doença.
  • Se necessário, oxigênio.
  • Às vezes é necessário um ventilador para ajudar na respiração.
  • Em casos mais graves com dificuldade para respirar uma UTI é necessária.

Precauções durante o tratamento

São tomadas precauções para prevenir a disseminação do vírus. Por exemplo, a pessoa é isolada em um quarto com um sistema de ventilação que limita a transmissão de patógenos no ar. As pessoas que entram no quarto precisam usar uma máscara especial, proteção ocular, jaleco, touca e luvas. As portas para o quarto devem ser mantidas fechadas, exceto quando as pessoas entrarem ou saírem do quarto, e elas devem entrar e sair o mínimo possível.

Código fonte (genoma) do SARS-CoV-2 completo para download

Clique nos links abaixo e terá acesso completo aos códigos e ferramentas.

Obs: se você quiser fabricar um vírus fique à vontade, mas não esqueça de fazer a vacina e divulgá-la, antes que seja tarde demais. {RC}.

Fontes: referências bibliográficas.

The Future of Humanity (O futuro da Humanidade) – Com Yuval Noah Harari

Obs: caso a legenda em português não apareça, clique no ícone legenda na área inferior do vídeo para ativá-la, em seguida clique na engrenagem: escolha a opção Legendas e Português(Brasil).

Ao longo da história houve muitas revoluções: na tecnologia, economia, sociedade, política. Mas uma coisa sempre permaneceu constante: a própria humanidade. Ainda temos os mesmos corpos, cérebros e as mesmas mentes que nossos antepassados na China antiga ou na Idade da Pedra. Nossas ferramentas e instituições são muito diferentes das do tempo de Confúcio, mas as estruturas profundas do corpo humano e da mente permanecem as mesmas. No entanto, a próxima grande revolução da história mudará isso. No século XXI, haverá constantes inovações na tecnologia, economia, política. Mas, pela primeira vez na história, a própria humanidade também sofrerá uma revolução radical, não somente em nossa sociedade e economia, mas nossos corpos e mentes serão transformados por novas tecnologias como engenharia genética, nanotecnologia, realidade virtual, realidade expandida e interfaces cérebro-computador. Yuval Noah Harari tem um doutorado em História pela Universidade de Oxford e agora leciona no Departamento de História na Universidade Hebraica em Jerusalém, especializada em História Mundial. Autor do livro Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, publicada em 2014, ficou na lista de best-sellers do Sunday Times por mais de seis meses em brochura, foi um dos mais vendidos do New York Times e publicado em quase 40 idiomas no planeta.

Comentários sobre o autor e seus livros no Blog: Fernando Nogueira Costa.

Fontes: The Royal Institution

Transcendent Man (O homem transcendente) – Ray Kurzweil – Documentário Completo

Raymond Kurzweil, mais conhecido como Ray, é um inventor e cientista dos Estados Unidos. Em 1968, ainda estudante do MIT, Kurzweil fundou uma empresa que usava um programa de computador para combinar estudantes de ensino médio com universidades. Ele comparava milhares de critérios sobre cada instituição de ensino com respostas de questionários respondidos pelo próprio estudante. Aos vinte anos, vendeu sua empresa para a Harcourt, Brace & World por cem mil dólares mais royalties. Raymond recebeu BS em ciência da computação e literatura em 1970.

Ray, tem planos ousados de viver para sempre e segue uma dieta radical tomando 200 comprimidos com suplementos alimentares todos os dias. Atualmente sua principal atividade é reuniões, palestras e pesquisas sobre o momento onde atingiremos a singularidade em nosso avanço tecnológico.

Segue e-books recomendados

The Age of Spiritual Machines
The Singularity Is Near
Transcend
How to Create a Mind

Obs: leitor de Epub Mac/PC- Adobe Digital Editions

No dispositivo móvel recomendo: Readera Epub PDF Leitor

Créditos: Consciência Universal