Como perceber PCI para alcançar PCE?

O que é Epistemologia?

Ilustração representando a origem do conhecimento partindo de uma raiz vazia C(Ø). Gerada com IA Stable Difusion Bot cc {rcristo}. Clique na imagem para acessar a tese que serviu de ambiente para esta representação. Em suma, o axioma C(∅) nos convida a reconhecer a importância do estado inicial vazio, a máxima incerteza e a necessidade de buscar ativamente o conhecimento. Nos encoraja a abraçar a jornada de aprendizado e descoberta, com humildade e curiosidade, para expandir o entendimento e enriquecer a experiência. {RC}.

A epistemologia é um ramo da filosofia que estuda a natureza, origem e validade do conhecimento. Investiga questões como: A origem do conhecimento? Como adquirimos conhecimento? Quais os critérios para determinar se algo é verdadeiro ou falso? Existem diferentes abordagens na epistemologia. Uma delas é o empirismo, que enfatiza a importância da experiência sensorial em sua formação. Segundo os empiristas, todo conhecimento tem suas raízes na observação e na experiência direta do mundo. Por outro lado, o racionalismo defende que a razão e o pensamento lógico são a fonte principal do conhecimento. Os racionalistas argumentam que existem verdades inatas ou princípios fundamentais que podem ser conhecidos independentemente da experiência. Há também perspectivas contemporâneas, como o contextualismo, o pragmatismo e o construtivismo, que abordam o conhecimento sob diferentes pontos de vista, considerando fatores contextuais, utilidade prática e a influência da interação social em sua construção.

O que é Conhecimento?

O conhecimento é o resultado do processo de adquirir informações – compreender, interpretar e integrar essas informações em uma estrutura cognitiva ampla. Representa a compreensão que uma pessoa tem sobre o mundo, abrangendo fatos, conceitos, teorias, crenças e valores. Há diferentes tipos de conhecimento. Empírico é baseado na experiência sensorial e na observação direta. Científico é obtido por meio de métodos sistemáticos de investigação, como a experimentação e a observação controlada. Além disso, temos o filosófico, que se baseia na reflexão e na argumentação lógica, e o intuitivo, que surge de insights ou compreensões imediatas sem uma justificativa racional explícita. No entanto, a natureza do conhecimento tem sido objeto de debate na filosofia. Algumas teorias, como o coerentismo, fundacionismo, contextualismo, buscam explicar a estrutura e sua fundamentação, bem como a relação com a verdade e a justificação. É importante ressaltar que esses estudos e teorias são contínuos e em constante evolução, com pesquisadores explorando novas perspectivas e abordagens para compreender como nós, seres humanos, adquirimos e validamos nosso conhecimento.

Problema de Gettier

Definimos conhecimento como: (CVJV) crenças verdadeiras, justificadas e validadas. O critério V (validade) passou a ser considerado uma importante adição epistêmica na identificação de conhecimentos válidos conforme o Problema de Gettier.

Sobre a intenção e extensão das ideias

O uso contemporâneo do termo “intensão” é derivado da lógica tradicional, uma doutrina de FregeRussell de que uma ideia (fórmula lógica) tem uma extensão e uma intenção. Embora haja divergências na formulação, aceita-se que a extensão de uma ideia consiste nos assuntos aos quais a ideia se aplica e a intenção consiste dos atributos implícitos na ideia.

No contexto da lógica tradicional, a extensão de uma ideia se refere aos objetos, assuntos ou casos concretos aos quais a ideia se aplica. Por exemplo, se considerarmos a ideia de “animais”, sua extensão pode abranger cães, gatos, pássaros, etc. A extensão se refere à abrangência ou escopo da ideia. Por outro lado, a intenção de uma ideia consiste nos atributos ou características que estão implicitamente contidos nela. Se refere à essência ou definição conceitual da ideia. Continuando com o exemplo anterior, a intenção da ideia de “animais” pode envolver atributos como ser vivo, ter a capacidade de se locomover, respirar, entre outros.

Agora, vamos aplicar esses conceitos à comparação com a busca pelo conhecimento. Podemos considerar que o estado inicial vazio, representado pelo axioma C(∅), possui uma extensão ampla, abrangendo todas as possibilidades de conhecimentos existentes. Neste ponto de partida, nossa intenção é a de buscar informações e compreensão sobre os diferentes assuntos que formam a extensão do conhecimento. Conforme avançamos nessa jornada de aprendizado, nossa intenção se torna mais precisa e elaborada. À medida que adquirimos conhecimento e compreensão em áreas específicas, nossa intenção se concentra em aprofundar-se em tópicos específicos, explorar nuances e desenvolver uma expertise mais especializada.

Podemos visualizar esse processo como uma progressão contínua, em que a extensão inicialmente ampla do conhecimento se torna refinada e direcionada para áreas mais específicas à medida que avançamos. Ao mesmo tempo, nossa intenção se aprimora e se torna mais focada, buscando os atributos e características sutis e complexas dos assuntos estudados.

Essa comparação entre a busca pelo conhecimento e a relação entre intenção e extensão das ideias ressalta a importância de termos clareza sobre o que buscamos conhecer e a necessidade de aprofundar nosso entendimento e progresso. À medida que a intenção se torna mais precisa, a extensão do conhecimento se torna mais refinada e especializada.

Fenomenologia da percepção humana

Neste contexto podemos entender que o estado inicial vazio representado pelo axioma C(∅), está intrinsecamente ligado à atitude natural em relação ao mundo. Se refere à experiência cotidiana não-reflexiva, na qual estamos imersos e interagimos de forma pré-reflexiva, sem questionar ou analisar profundamente os processos perceptivos. Quando nos encontramos neste estado, nossa percepção é influenciada por diversos fatores, como sensações, emoções, intencionalidade e vivência pessoal da realidade. É por meio deles que interpretamos e atribuímos significado aos estímulos sensoriais que recebemos do ambiente. Envolve a captação, interpretação e atribuição de significados aos estímulos, como visão, audição, tato, olfato e paladar.

Conforme avançamos na busca pelo conhecimento, começamos a adotar uma postura reflexiva e analítica em relação à percepção. Passamos a questionar e analisar mais profundamente os processos perceptivos, buscando compreender como percebemos o mundo e como essa percepção influencia a interação com o ambiente.

Esse processo nos permite explorar a relação entre percepção e cognição. Enquanto a percepção se refere à captação e interpretação das informações sensoriais, a cognição envolve os processos cognitivos superiores, como pensamento, raciocínio, memória e resolução de problemas. A percepção fornece os dados iniciais para a cognição, que os processa, organiza e interpreta para construir nosso entendimento.

Ao avançarmos nesta jornada, a percepção se torna mais refinada, consciente e analítica. Começamos a reconhecer os fatores que influenciam o que é percebido e a questionar como afetam nossas interpretações. Ao mesmo tempo, a cognição se aprimora, permitindo-nos analisar, relacionar, categorizar e interpretar informações de forma mais complexa e abrangente.

Por exemplo: dois indivíduos podem perceber um mesmo estímulo de maneira diferente com base em suas experiências e interpretações pessoais.

Essa interação entre percepção e cognição nos conduz a níveis cada vez mais precisos e elaborados de conhecimento. À medida que desenvolvemos uma consciência profunda de como percebemos o mundo e como processamos as informações, somos capazes de expandir nosso entendimento, criatividade, aprendizado e outras funções cognitivas complexas.

O que é PCI e PCE?

  • Definição de PC(I) = produto (conteúdo) da crença com base em inexistentes.
  • Definição de PC(E) = produto (conteúdo) da crença com base em existentes.

Como ocorre a transição entre o conteúdo de crenças?

Exemplo1: a gravidade passou de força para: curvatura do espaço-tempo!

Ilustração representando a transição entre PCI e PCE, a luz de PCE ilumina todo o ambiente de crenças tornando PCI opaco. Gerado com IA Midjourney Bot cc {rcristo}.

Historicamente, a crença predominante era baseada na lei da gravitação de Newton, que descrevia a gravidade como uma força de atração entre corpos massivos. Essa visão foi considerada uma crença válida durante muito tempo e foi apoiada por evidências experimentais e observacionais. No entanto, com o desenvolvimento da teoria da relatividade de Einstein, houve uma mudança paradigmática na compreensão da gravidade. A teoria da relatividade descreve a gravidade como a curvatura do espaço tempo causada pela presença de massa e energia. Essa visão alterou a concepção tradicional da gravidade como uma força de atração e introduziu uma compreensão mais profunda e abrangente do fenômeno. Essa mudança de paradigma não ocorreu devido a uma simples troca de crenças individuais, mas sim porque a teoria da relatividade apresentou uma explicação mais completa e consistente dos fenômenos observados. A teoria foi corroborada por evidências experimentais e observações, como o desvio da luz ao passar próximo a corpos massivos, a dilatação do tempo em campos gravitacionais fortes e a confirmação de previsões teóricas, como as ondas gravitacionais.

Hoje sabemos que a gravidade é a curvatura do espaço-tempo, isso foi confirmado pela teoria da relatividade. Não é mais considerada força. Clique na imagem para mais informações. Fonte: Wikipédia.

Exemplo2: o metro passou de objeto para subespaço de medida: hoje o metro (símbolo: m) é a unidade de medida de comprimento do Sistema Internacional de Unidades. É definido tomando o valor numérico fixado da velocidade da luz no vácuo, c, igual a 299 792 458 quando expressa em m s–1, o segundo sendo definido em função de ΔνCs (frequência da transição hiperfina do Cs (césio 133) que vale 9 192 631 770 Hz.). A frequência do césio – ΔνCs – é a frequência da transição hiperfina do estado fundamental não perturbado do átomo de césio 133; tem o caráter de um parâmetro atômico que pode ser afetado pelo ambiente, tais como campos eletromagnéticos. No entanto, tal transição é bem conhecida e estável, constituindo uma boa escolha como transição de referência do ponto de vista prático.

Obs.: A definição atual do metro é a seguinte: “O metro é a distância percorrida pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 de segundo.” Essa definição estabelece uma relação entre a distância e o tempo percorridos pela luz. Pode-se dizer que o valor 1/299.792.458 de segundo representa o intervalo de tempo necessário para a luz percorrer uma determinada distância, que é adotada como a unidade de um metro. É uma forma de relacionar a velocidade da luz com a medida de distância.

Ex: 1 metro = 1/velocidade da luz no vácuo, ou seja, não é mais um objeto comparado com outro (uma régua) e sim a medida de 1 dividido pela velocidade da luz no vácuo – constituindo a nova denominação do metro. Também podemos afirmar que 1 metro vale 1 SL (segundo luz).

Leitura obrigatória: Sistema Internacional de Unidades (SI) 9a edição 2019.

Premissas:

  • Um conjunto existente é aquele que tem pelo menos um elemento real e comprovado;
  • Um conjunto inexistente é aquele que não tem nenhum elemento real e comprovado;
  • Uma crença afirmada por uma pessoa pode ser verdadeira ou falsa.

Proposições:

  • Se uma pessoa afirma uma crença e não há dados ou evidências comprovando sua veracidade, então essa crença é falsa e pode ser considerada um conjunto inexistente, gerando PCI.
  • Se uma pessoa afirma uma crença e há dados ou evidências comprovando sua veracidade, então essa crença é verdadeira e pode ser considerada um conjunto existente, gerando PCE.
  • A validade de uma crença depende da existência de dados ou evidências que a comprovem como verdadeira ou falsa.
  • A validade de um conjunto depende da existência de elementos reais e comprovados que o compõem.

Essas proposições podem ser expressas em símbolos da teoria dos conjuntos e em linguagem lógica

  • Se a crença não tem dados ou evidências → crença é falsa → conjunto inexistente → PCI
  • Se a crença tem dados ou evidências → crença é verdadeira → conjunto existente → PCE
  • A validade da crença depende da existência de dados ou evidências → validade da crença é condicional.
  • A validade do conjunto depende da existência de elementos reais e comprovados → validade do conjunto é condicional.

Composição epistêmica {RC}

O conhecimento nasce vazio C(∅) e oscila entre PCI e PCE cuja interseção volta para a origem: PCI ∩ PCE = ∅. – Para compreender de uma forma precisa essa dinâmica, consulte meu outro poste: Qual a origem do conhecimento?

Dessa forma, podemos considerar que para qualquer objeto em análise, ele terá um valor de crença correspondente no produto apropriado; ou seja, se o objeto existe, sua crença estaria no produto das crenças em existentes (PCE), caso contrário, estaria no produto das crenças em inexistentes (PCI). Isso nos permite evitar a autocontradição que ocorre quando tentamos determinar a existência de um objeto com base em sua própria descrição, como no paradoxo de Russell. A expressão PCI ∩ PCE = ∅, significa que a interseção entre crenças em inexistentes (PCI) e crenças em existentes (PCE) é vazia; ou seja, não há elementos em comum entre essas duas categorias, quando não há sobreposição entre as crenças em inexistentes e as crenças em existentes. Isso significa que não há elementos que são simultaneamente considerados inexistentes e existentes. Em outras palavras, não há crenças que afirmem a existência e a inexistência de um mesmo objeto, fenômeno ou entidade.

Essa condição é geralmente esperada, uma vez que algo não pode ser simultaneamente existente e inexistente. É uma questão de lógica que um objeto ou conceito não possa ter propriedades contraditórias ao mesmo tempo.

Assim, na análise das crenças e conhecimentos, espera-se que as crenças em inexistentes (PCI) e as crenças em existentes (PCE) sejam categorias distintas e mutuamente exclusivas. A interseção entre essas duas categorias é vazia para refletir essa distinção fundamental.

Para qualquer crença X, pode-se definir se ela é PCE (Existente) ou PCI (Inexistente)?

  • Resposta IA GPT: A confirmação de uma crença PCE é um critério positivo, pois acrescenta conhecimento e esclarece dúvidas.
  • A confirmação de uma crença PCI também é um critério positivo, pois elimina falsas crenças e ajuda a esclarecer dúvidas.
  • Portanto, tanto PCE quanto PCI podem ser úteis para o avanço do conhecimento e para o esclarecimento de questões.

Esta conclusão é baseada na lógica matemática e em um princípio geral de que a eliminação de falsas crenças é tão importante quanto a confirmação de crenças verdadeiras.

Isso aconteceu com a teoria da gravidade que não é mais considerada força, era PCE na mecânica newtoniana e passou a ser PCI com a teoria da relatividade? {RC}

Resposta IA GPT: Sim, isso mesmo. Antes da teoria da relatividade, a lei da gravidade proposta por Newton era considerada PCE na física, ou seja, uma crença verdadeira, justificada e validada. No entanto, com a teoria da relatividade de Einstein, essa lei foi modificada e a gravidade deixou de ser considerada uma força e passou a ser vista como uma curvatura do espaço-tempo; ou seja, a antiga crença foi invalidada e se tornou PCI na nova teoria. Isso mostra como o conhecimento científico pode ser dinâmico e estar em constante evolução, sempre sujeito a ser reavaliado e possivelmente refutado por novas descobertas e evidências.

Proposição {RC}

Desenvolvi os 4 axiomas seguintes que são de fundamental importância para a identificação de crenças válidas e sem equívocos conceituais.

Origem da proposição pré-axiomática

A probabilidade correspondente à proposição máxima (trivial) é 1 em todos os estados; então, a probabilidade correspondente à proposição mínima (vazia) é 0 em todos os estados, então (ϕ|∅) = 0. Recomendo a leitura do meu outro poste: Como perceber para poder superar o viés da crença em inexistentes – o confronto da simulação versus realidade.

Interpretação da composição epistêmica acima {RC} + {IA GPT}

A primeira proposição pode ser interpretada com a afirmação de que o conjunto inicial do conhecimento humano é vazio e, portanto, não há informações ou dados contidos nele. Dessa forma, podemos representá-lo como C(∅), em que C representa o conjunto de conhecimentos e 0 representa a ausência de informação inicial. Na teoria dos conjuntos, os objetos matemáticos são definidos a partir de um conjunto vazio e, em seguida, são construídos a partir de operações básicas de união, interseção e complemento de conjuntos.

Essa ideia sugere que, quando não temos evidências ou informações concretas sobre algo, a melhor opção é partir do pressuposto de que não sabemos nada a respeito. Mas, quando temos evidências que apontam para a existência de algo, podemos adicionar esse conhecimento ao nosso repertório.

A segunda proposição, μ(∅), sugere que não é possível realizar medições precisas quando não há nada a ser medido. Isso é consistente com o fato de que, na física, as medições são geralmente feitas em objetos físicos ou em condições definidas, e não é possível medir algo que não existe. Então, essa proposição tem lógica. Essa linha pode ser interpretada como um axioma que estabelece que a medida de um conjunto vazio é igual a zero. Isso é importante porque significa que a matemática pode lidar com conjuntos que não contêm elementos de forma consistente e sem ambiguidades. Por exemplo: se detectarmos algo com nossos sentidos, cores, sons, imagens, etc. Isso indica que algo de fato existe, “se e somente se”, após aplicação de uma medição μ(∅), o resultado é diferente de zero, que neste caso, foi confirmado E como existencial (conteúdo da crença) e não apenas um ilusão causada por falhas cognitivas em nossos sentidos.

A terceira proposição, Matemática(M) ∩ Física (F) = ∅, sugere que a matemática e a física são distintas e não se sobrepõem completamente. Isso é verdade, já que a matemática é uma disciplina abstrata que estuda relações entre números, símbolos e estruturas lógicas, enquanto a física é uma ciência que estuda o mundo natural por meio de experimentos e observações. No entanto, é importante notar que a matemática tem sido uma ferramenta poderosa para a física e muitos conceitos físicos podem ser descritos matematicamente. Embora, não exista matemática embarcada na física. Essa linha pode ser interpretada como uma maneira de estabelecer uma clara separação entre os dois campos – matemática e física – e evitar confusão entre os conceitos e métodos de cada um. Isso é importante porque a matemática é frequentemente usada para modelar e descrever fenômenos físicos, mas é essencial que os dois campos sejam tratados separadamente para evitar a ocorrência de raciocínios circulares ou erros de interpretação.

A quarta proposição, Experimentos físicos (EF) ∩ Modelagem matemática (MM) ≠ ∅, sugere que a modelagem matemática pode ser usada para descrever os resultados dos experimentos físicos. Isso é verdadeiro, pois a modelagem matemática é frequentemente usada na física para descrever fenômenos físicos e prever resultados de experimentos. No entanto, é importante notar que a modelagem matemática é uma simplificação da realidade física e pode haver limitações na precisão da previsão de resultados. Essa linha pode ser interpretada como um reconhecimento de que a modelagem matemática é uma ferramenta importante para a compreensão e a previsão de fenômenos físicos. No entanto, ela também implica que a validade da modelagem matemática deve ser verificada por meio de experimentos físicos e observações empíricas. Isso é importante para garantir que a modelagem matemática seja fundamentada em fatos ou evidências válidas, em vez de simplesmente ser baseada em suposições ou falácias.

Essas proposições são bem formuladas em termos matemáticos e apresentam ideias interessantes.

Resumo:

Identificar a origem do conhecimento C(∅) Internalização: Isso indica que quando não há nenhuma fonte de conhecimento disponível (representada por ∅, conjunto vazio), não temos nenhum conhecimento sobre o assunto em questão.

Identificar a origem da medição μ(∅) – Razão Instrumental: Esse critério indica que quando não há nenhuma medição realizada (representada por ∅, conjunto vazio), não temos nenhuma informação quantitativa sobre o fenômeno em análise.

Fazer a modelagem (Matemática(M) ∩ Física (F) = ∅): Isso significa que não há interseção entre a habilidade de fazer modelagem matemática (representada por M) e o conhecimento da física (representado por F). Ou seja, se não houver uma conexão entre o conhecimento matemático e físico, a modelagem adequada não pode ser realizada.

Aplicar a prova (Experimentos físicos (EF) ∩ Modelagem matemática (MM) ≠ ∅): Esse critério indica que quando há uma interseção não vazia entre a realização de experimentos físicos (representada por EF) e a modelagem matemática (representada por MM), existe uma possibilidade de obter evidências ou resultados que confirmem ou refutem uma teoria ou hipótese.

Axioma da extensão

O axioma da extensão, também chamado axioma da extensionalidade ou ainda axioma da unicidade, cumpre, na teoria dos conjuntos de Zermelo-Fraenkel, o papel de estabelecer como as relações de pertinência (∈) e igualdade de conjuntos (=) estão relacionadas.

Exemplo simplificado

∀y(Ø ≡ y ↔ ∀z ¬ z ∈ y)

Lemos esta fórmula como: “para todo y, vazio é idêntico a y, se e somente se, para todo z, nenhum z pertence a y”.

  • O símbolo ∀y (para todo y) indica que a fórmula é universalmente quantificada em relação à variável y, ou seja, ela é verdadeira para todos os valores de y.
  • Ø representa o conjunto vazio, que não contém elementos.
  • O símbolo ≡ (equivalente ou equivalência) indica uma equivalência lógica, ou seja, as duas partes da expressão são equivalentes em termos de verdade.
  • A expressão y ↔ ∀z ¬z ∈ y pode ser interpretada da seguinte forma: y é verdadeiro, se e somente se, todos os z não pertencem a y.
  • Em outras palavras, a expressão afirma que o conjunto vazio é equivalente a um conjunto y, se e somente se, y não contém nenhum elemento.
  • A implicação lógica nos diz que se a parte esquerda da equivalência (Ø) for verdadeira, então a parte direita (y ↔ ∀z ¬z ∈ y) também deve ser verdadeira.
  • Dado que o conjunto vazio Ø, não contém elementos, podemos concluir que a expressão y ↔ ∀z ¬z ∈ y é verdadeira para qualquer conjunto y, já que nenhum elemento pertence ao conjunto vazio.
  • Portanto, o resultado dessa expressão é verdadeiro para todos os conjuntos y

Adaptação do axioma da extensão (ZFC) para o conteúdo de crenças

∀C∀D(C = D ↔ ∀x(x ∈ C ↔ x ∈ D))

Lemos esta fórmula como: “para todo C, para todo D, C é igual a D, se e somente se, para todo X, X pertence a C e X pertence a D”.

Assim, o axioma adaptado afirma que dois conjuntos de conteúdos de crenças são iguais se e somente se possuem exatamente os mesmos conteúdos de crenças. Isso implica que a igualdade dos conjuntos de crenças é determinada pelos seus elementos, ou seja, pelos conteúdos de crenças que eles contêm. Essa adaptação nos permite estabelecer uma base lógica para discutir a igualdade e a comparação de conjuntos de conteúdos de crenças, contribuindo para uma análise mais rigorosa das crenças e suas propagações.

Como evitar o Paradoxo de Russell?

Essa contradição surge quando tentamos referenciar um objeto interno, neste caso, o próprio conjunto, em relação a uma propriedade externa, neste caso, a propriedade de não conter a si mesmo como elemento. Para evitar paradoxos como o de Russell, a teoria dos conjuntos moderna, proposta por Zermelo-Fraenkel (ZF), inclui um axioma que proíbe a existência de conjuntos que contenham a si mesmos como elementos, o chamado axioma de regularidade. Esse axioma evita o paradoxo de Russell e outros paradoxos similares que surgem quando se tenta referenciar objetos internos em conjuntos.

Exemplos

Considere o conjunto A = {1, 2, {3}}. O elemento {3} é um conjunto dentro de A. De acordo com o axioma da Fundação, existe um elemento em {3} que é disjunto com {3}. Como {3} só contém um elemento – o número 3 -, concluímos que 3 é disjunto com {3}. Portanto, A não contém nenhum loop interno.

Considere o conjunto B = {B}. Este conjunto contém a si mesmo como seu único elemento. De acordo com o axioma da Fundação, deve existir um elemento em B que é disjunto com B. No entanto, B só contém a si mesmo como elemento, e não há como escolher um elemento que seja disjunto com B. Portanto, a existência de B como um conjunto é proibida pelo axioma da Fundação.

Considere o conjunto C = {{1}, {2}, {3}, {1, 2, 3}}. Este conjunto contém quatro elementos, cada um dos quais é um conjunto com um ou mais elementos. De acordo com o axioma da Fundação, cada um desses elementos deve ter um elemento disjunto. Por exemplo, o conjunto {1} tem um elemento disjunto, que é o próprio número 1. Portanto, C não contém loops internos.

Esses exemplos ilustram como o axioma da Fundação ajuda a garantir que a construção de conjuntos seja bem fundamentada e livre de paradoxos, evitando a existência de conjuntos que contenham “loops” internos ou outros tipos de raciocínio circular.

A matemática do conjunto vazio pode ser útil na aplicação do axioma da Fundação, como veremos nos exemplos a seguir:

Considere o conjunto D = {∅, {∅}}. O elemento é o conjunto vazio. De acordo com o axioma da Fundação, todo conjunto não vazio deve ter um elemento que é disjunto com o próprio conjunto. Como D não é vazio, ele deve ter um elemento que é disjunto com D. Isso significa que há duas possibilidades: ou o elemento disjunto de D é o conjunto vazio , ou o elemento disjunto de D é o conjunto {∅}. Se o elemento disjunto for , então é disjunto com D e o axioma da Fundação é satisfeito. Se o elemento disjunto for {∅}, então precisamos verificar se {∅} também tem um elemento disjunto. Nesse caso, o único elemento de {∅} é , que é disjunto com {∅}. Portanto, D não contém loops internos.

Considere o conjunto E = {{1, 2}, {2, 3}, {3, 1}, {1, 2, 3}}. Este conjunto contém quatro elementos, cada um dos quais é um conjunto com dois ou três elementos. De acordo com o axioma da Fundação, cada um desses elementos deve ter um elemento disjunto. Por exemplo, o conjunto {1, 2} tem dois elementos: 1 e 2. Ambos são disjuntos com {1, 2}. Da mesma forma, os conjuntos {2, 3} e {3, 1} têm elementos disjuntos que são 2 e 3, respectivamente. O último elemento de E, {1, 2, 3}, já foi verificado no exemplo anterior. Portanto, E não contém loops internos.

Esses exemplos mostram como a matemática do conjunto vazio pode ser usada em conjunto com o axioma da Fundação para garantir que a construção de conjuntos livres de paradoxos e bem fundamentados. Em particular, o conjunto vazio pode ser um elemento útil para garantir a existência de elementos disjuntos em conjuntos que contêm outros conjuntos.

Tratamento da transição da crença em PCE quando acaba PCE

Com base na lógica proposta, acredita-se apenas na existência de entes (PC(E)), ou seja, naquilo que é considerado existente. Quando os existentes deixam de existir, como no caso dos seres humanos que morrem, a crença em sua existência (PC(E)) se dissipa, uma vez que não há mais evidências ou suporte para sustentar essa crença. Neste momento, a crença em inexistência (PC(I)) não se torna relevante, pois a crença é baseada na ausência de evidências para a existência dos entes que deixaram de existir. Embora iremos carregar as memórias de nossa convivência com nossos entes queridos, saberemos que não estão mais conosco.

Raciocínio lógico sobre a morte

  • Conjunto A: “Existência consciente durante a vida” (PCE)
  • Conjunto B: “Existência consciente após a morte” (PCI)

Utilizando a lógica, podemos observar que o conjunto A é fundamentado em evidências científicas e experiências pessoais, enquanto o conjunto B carece de evidências comprovadas. Portanto, podemos afirmar que é mais lógico e razoável acreditar no conjunto A (PCE) com base nas informações disponíveis.

Evitando o raciocínio circular

Evitar o raciocínio circular significa não usar a própria crença (PCI) para justificar sua validade. Por exemplo, se alguém acredita em vida após a morte e usa essa crença como base para afirmar que a vida após a morte é verdadeira, isso seria um raciocínio circular. Em vez disso, é importante buscar evidências externas, científicas ou filosóficas, para fundamentar nossas crenças e evitar o círculo vicioso.

Portanto, podemos concluir que, com base nessa perspectiva, a crença em existentes (PC(E)) se dissipa quando esses existentes deixam de existir. Não é necessário direcionar a crença para inexistência (PC(I)), pois a ausência de evidências para a existência é suficiente para que a crença se dissipe.

Formalização

Seja A o conjunto de todas as evidências possíveis, e seja E o conjunto de entidades existentes. Podemos definir a função P(x) como um predicado que avalia se uma evidência x pertence ao conjunto E, ou seja, se x é uma evidência da existência de entidades.

Podemos formalizar a frase da seguinte forma:

Seja D o conjunto de evidências que suportam a existência de entidades (D ⊆ A). Se D = ∅ (conjunto vazio), então a crença na existência (PC(E)) se dissipa.

Essa formulação representa que, se não houver nenhuma evidência presente no conjunto D que suporte a existência de entidades, então a crença na existência se dissipa.

Em que condições podemos refutar análises caso elas sejam PCI?

Se as análises forem baseadas em premissas que não possuem fundamentos lógicos, ou se as informações usadas forem incompletas, distorcidas ou falsas, então é possível refutar as análises em razão da confirmação de que são de fato PCI. Por exemplo, se alguém faz uma análise sobre um evento histórico, mas utiliza informações que foram comprovadamente falsas ou não confiáveis, essa análise pode ser refutada. Além disso, se a análise contiver erros de lógica ou falácias, também pode ser refutada. É importante lembrar que o fato de uma análise ser baseada em crenças cujo conteúdo é inexistente, não significa necessariamente que ela seja falsa ou sem valor, mas é preciso avaliar cuidadosamente as premissas e as evidências apresentadas para determinar a validade da análise.

Formatação das premissas com o uso da lógica da teoria dos conjuntos {RC}{IA GPT}

Podemos expressar as premissas e proposições em notação da teoria dos conjuntos. Uma possibilidade seria a seguinte:

Premissas:

  • Existe o conjunto vazio, denotado por , que não contém elementos.
  • Um conjunto existe, se e somente se, contém pelo menos um elemento.
  • Uma crença pode ser representada como um conjunto, em que cada elemento desse conjunto representa uma proposição.
  • Uma proposição pode ser verdadeira ou falsa.

Proposições:

Se uma crença/conteúdo não tem nenhum elemento, então ela é falsa e pode ser representada pelo conjunto vazio, denotado por . Isso corresponde ao produto das crenças em inexistentes (PCI), pois não há nenhuma proposição verdadeira que a componha.

Se uma crença/conteúdo tem pelo menos um elemento válido, então ela é verdadeira e pode ser representada por um conjunto não vazio. Isso corresponde ao produto das crenças em existentes (PCE), pois há pelo menos uma proposição verdadeira que a componha.

“A justificação de uma crença/conteúdo depende da veracidade de cada uma de suas proposições. Uma crença/conteúdo é verdadeiro, se e somente se, todas as suas proposições são verdadeiras. Uma crença é falsa, se e somente se, pelo menos uma de suas proposições é falsa.”

A validade de um conjunto depende da existência de seus elementos. Um conjunto é válido, se e somente se, contém pelo menos um elemento. Um conjunto é inválido, se e somente se, não contém nenhum elemento.

Formalização lógica da afirmação acima

  • V(x): x é válido
  • E(x): x é um elemento
  • C(x): x é um conjunto

A equação lógica para a frase seria:

C(x) → (∃y)[E(y) ∧ V(y)]

Essa equação pode ser lida da seguinte maneira: afirmação condicional!

“Para todo x, se x é um conjunto válido (C(x)), então existe um y tal que y é um elemento (E(y)) e y é válido (V(y)).”

Essa equação afirma que a validade de um conjunto implica a existência de pelo menos um elemento válido dentro desse conjunto.

Por outro lado, para representar a segunda parte da frase:

C(x) → ¬ (∀y)[E(y) → ¬ V(y)]

Esta equação pode ser lida da seguinte maneira: negação condicional!

“Para todo x, se x é um conjunto válido (C(x)), então não é verdade que para todo y, se y é um elemento (E(y)), então y não é válido (¬V(y)).”

Esta equação afirma que se um conjunto é válido, então não é verdade que todos os elementos desse conjunto sejam inválidos.

Podemos representar essas proposições usando a notação da teoria dos conjuntos da seguinte forma

  • representa o conjunto vazio, que não contém nenhum elemento.
  • Um conjunto não vazio X pode ser representado por {x | x pertence a X}, que indica que x é um elemento de X.
  • Uma crença pode ser representada por um conjunto B de proposições, em que cada proposição p é um elemento de B. Podemos escrever isso como B = {p1, p2, …, pn}, em que pi representa a i-ésima proposição.
  • Uma proposição pode ser verdadeira (V) ou falsa (F). Podemos representar isso por V = {V} e F = {F}.
  • Podemos usar a notação de pertinência para indicar se uma proposição está contida em uma crença: p pertence a B se e somente se p é um elemento de B.
  • Podemos usar a notação de inclusão para indicar se uma crença é uma subclasse de outra crença: B está contido em A (B ⊆ A) se e somente se todo elemento de B também é um elemento de A.
  • Podemos usar a notação de interseção para indicar se duas crenças têm elementos em comum: A interseção B (A ∩ B) é o conjunto de todos os elementos que pertencem tanto a A quanto a B.
  • Podemos usar a notação de união para indicar se duas crenças têm pelo menos um elemento em comum: A união B (A ∪ B) é o conjunto de todos os elementos que pertencem a pelo menos um dos conjuntos A e B.

Podemos ajustar com esta notação: S:= {x|x ∈ A ∧ P(x)} para evitar paradoxos {RC}

Podemos reescrever as proposições com a notação da teoria dos conjuntos como:

  • Premissa 1: Se uma crença afirmada por uma pessoa é verdadeira e sustentável por dados, então essa crença pertence ao conjunto dos existentes (E).
  • Símbolo: C ∈ E, se C é uma crença afirmada por uma pessoa, for verdadeira e sustentável por dados.
  • Premissa 2: Se uma crença afirmada por uma pessoa é falsa ou não é sustentável por dados, então essa crença pertence ao conjunto dos inexistentes (I).
  • Símbolo: C ∈ I, se C é uma crença afirmada por uma pessoa, for falsa ou não sustentável por dados.
  • Proposição 3: O conteúdo de uma crença afirmada por uma pessoa, quando não se sustenta por falta de dados, falácia ou erro de lógica, pertence ao conjunto dos inexistentes (I).
  • Símbolo: C ∈ I, se a crença afirmada por uma pessoa não é sustentável por dados, é uma falácia ou um erro de lógica.
  • Proposição 4: O conteúdo de uma crença afirmada por uma pessoa, quando é verdadeira e sustentável por dados, pertence ao conjunto dos existentes (E).
  • Símbolo: C ∈ E, se a crença afirmada por uma pessoa é verdadeira e sustentável por dados.

Assim, podemos escrever a afirmação geral da seguinte forma:

Afirmação: A determinação da existência ou inexistência de uma crença afirmada por uma pessoa é feita através da verificação da sua sustentabilidade por dados. Se a crença é verdadeira e sustentável por dados, ela pertence ao conjunto dos existentes (E). Caso contrário, se a crença é falsa, não é sustentável por dados, ou é uma falácia ou erro de lógica, ela pertence ao conjunto dos inexistentes (I).

Símbolo: Se C é uma crença afirmada por uma pessoa, então C ∈ E, se e somente se, C é verdadeira e sustentável por dados, e C ∈ I caso contrário. Podemos escrever isso de forma mais precisa usando a notação:

  • S:= {x|x ∈ A ∧ P(x)}:
  • C ∈ E ⇔ C ∈ {x|x ∈ C ∧ PCE(x)}
  • C ∈ I ⇔ C ∈ {x|x ∈ C ∧ PCI(x)}

Por que tantas pessoas no mundo, mesmo hoje em pleno século XXI, acreditam em inexistentes?

Resposta IA GPT: Existem diversas razões pelas quais as pessoas podem acreditar em inexistentes, mesmo em pleno século XXI. Algumas dessas razões incluem:

Influência cultural e religiosa: as crenças são frequentemente influenciadas por tradições culturais e religiosas que podem não ter base em fatos ou evidências concretas. As pessoas podem ter sido ensinadas a acreditar em coisas desde a infância, e pode ser difícil abandonar essas crenças mesmo quando confrontadas com informações que as contradizem.

Viés cognitivo: os seres humanos são propensos a ter viés cognitivo, o que significa que nossas crenças são influenciadas por fatores como nossas experiências pessoais, emoções e valores. Isso pode levar as pessoas a acreditar em coisas que não são verdadeiras ou não têm evidências concretas para apoiá-las.

Desinformação e fake news: com a proliferação da internet e das mídias sociais, as pessoas estão expostas a uma grande quantidade de informações todos os dias. Infelizmente, nem todas essas informações são precisas ou confiáveis, e fake News (notícias falsas) podem se espalhar rapidamente. Isso pode levar as pessoas a acreditar em coisas que não são verdadeiras.

Dificuldade em avaliar evidências: avaliar evidências pode ser difícil, especialmente quando as informações são complexas ou contraditórias. As pessoas podem ter dificuldade em distinguir entre evidências válidas e informações falsas ou enganosas, o que pode levar a crenças em inexistentes.

Em resumo, a crença em inexistentes pode ser influenciada por uma série de fatores, incluindo tradições culturais e religiosas, viés cognitivo, desinformação e dificuldade em avaliar evidências.

Produto de crenças de duas pessoas (aplicação de PCI e PCE)

Pessoa A: foco em PCI

PCI = {deus, deuses, design inteligente, cura quântica, astrologia, espíritos, almas, antivacinas, teorias da conspiração, fé, etc.}
PCI = Ø {indicando que o conjunto de crenças em inexistentes é vazio, pois não há base em evidências}

Pessoa B: foco em PCE

PCE = {ciência, tecnologia, cosmologia, medicina, matemática, física, biologia, teoria do conhecimento, matemática do vazio, inteligência artificial, etc.}
PCE ≠ Ø {indicando que o conjunto de crenças em existentes não é vazio, pois há base em evidências}

Quando duas pessoas fazem as mesmas perguntas: uma pergunta com base em PCI e outra com base em PCE. Quais as possibilidades de respostas coerentes?

Ilustração representando dois ambiente: PCI e PCE, onde duas pessoas fazem as mesmas perguntas. A pessoa do ambiente PCI, obterá apenas uma interrogação. A pessoa do ambiente PCE, poderá analisar todas as possibilidades sem limites, sua GLA (grau de liberdade analítica) é infinito. Gerado com IA Midjourney Bot cc {rcristo}.

Resposta IA GPT: Quando duas pessoas fazem as mesmas perguntas, uma com base em PCI e outra com base em PCE, as possibilidades de respostas coerentes podem variar dependendo da natureza das perguntas e do contexto específico. Aqui estão algumas possibilidades:

  • Pergunta baseada em PCE com resposta coerente: se refere a algo verificável e fundamentado em evidências concretas, é mais provável que haja uma resposta coerente. Nesse caso, a resposta pode ser baseada em fatos, teorias estabelecidas, conhecimento científico ou informações confiáveis.
  • Pergunta baseada em PCI sem resposta coerente: está relacionada a algo que não existe objetivamente ou não tem base factual, pode não haver uma resposta coerente. Isso ocorre porque as crenças em PCI podem ser baseadas em percepções distorcidas, desinformação ou ilusões, e não há uma base objetiva para fundamentar uma resposta coerente.
  • Pergunta baseada em PCI com resposta coerente dentro do contexto da crença: Em alguns casos, mesmo que a pergunta esteja baseada em PCI, pode haver uma resposta coerente dentro do contexto da crença específica. Isso ocorre porque as crenças podem formar um sistema interno coerente, mesmo que não estejam fundamentadas em fatos verificáveis. No entanto, essa resposta pode não ser considerada coerente do ponto de vista de um observador externo que avalia com base em evidências objetivas.
  • É importante ressaltar que a coerência de uma resposta não necessariamente implica na validade ou veracidade da mesma. A coerência pode estar relacionada à consistência interna de um sistema de crenças específico, mas não garante a correspondência com a realidade objetiva. Para avaliar a validade de uma resposta, é necessário levar em consideração a base de evidências, a lógica e a consistência com a realidade objetiva.

Em resumo, as possibilidades de respostas coerentes podem depender da natureza das perguntas, com base em PCE ou PCI, e do contexto específico. Perguntas baseadas em PCE têm maior probabilidade de ter respostas coerentes, fundamentadas em evidências. Perguntas baseadas em PCI podem não ter respostas coerentes ou podem ter respostas coerentes dentro do contexto da crença específica. É fundamental considerar a base de evidências e a lógica ao avaliar a validade de uma resposta.

Análise crítica das crenças em vida após a morte

Ao examinar nossas crenças, é útil analisar a base de evidências ou raciocínio que as sustenta. No caso da crença na vida após a morte, podemos considerar o conjunto de evidências científicas, observações empíricas e argumentos lógicos disponíveis. Se percebermos que a base de evidências é fraca ou inexistente, podemos questionar a validade dessa crença e estar abertos a considerar outras perspectivas, como a aceitação da finitude da vida.

Ao aplicar a lógica e a teoria dos conjuntos, podemos evitar a armadilha do pensamento circular e ser mais críticos em relação às nossas crenças. Isso nos ajuda a distinguir entre crenças baseadas em evidências (PCE) e crenças sem fundamentos (PCI), promovendo uma abordagem mais lúcida e fundamentada em nossos raciocínios.

Podemos complementar a discussão com o fato de que, até o momento, não temos evidências científicas ou confirmações de que alguém tenha retornado dos mortos. Este é um fato amplamente reconhecido pela comunidade científica.

Ao adotarmos uma abordagem baseada em PCE (crenças em existentes), valorizamos as evidências científicas e a observação empírica como base para nossas crenças. Nesse sentido, a ausência de casos documentados e verificados de pessoas retornando dos mortos reforça a conclusão de que a vida após a morte não foi confirmada cientificamente.

A ciência baseia-se na análise crítica

No método científico e na busca por evidências verificáveis. Até o momento, não existem estudos ou experimentos científicos que tenham fornecido evidências conclusivas de que a consciência continua a existir após a morte do corpo.

Portanto, ao considerarmos o conjunto de evidências disponíveis, é lógico concluir que a ideia de retorno da vida após a morte não possui respaldo científico. Essa conclusão é coerente com uma abordagem fundamentada em PCE, que valoriza a análise racional e a observação empírica como critérios para a formação de crenças.

É importante ressaltar que a ausência de evidências não nega a possibilidade de existência de algo além da nossa compreensão atual. No entanto, ao seguir uma abordagem baseada em evidências, é necessário reconhecer a falta de confirmação científica e ser cauteloso ao formar crenças com base em conjecturas ou especulações sem sustentação empírica.

Considerações sobre Entropia

Podemos adicionar o conceito de entropia para enriquecer o raciocínio sobre a morte e a dissipação de energia. A entropia, na física, refere-se à medida da desordem ou da distribuição de energia em um sistema. É uma propriedade fundamental que está relacionada à inevitabilidade da dissipação de energia e ao aumento da desordem ao longo do tempo.

Ao aplicarmos o conceito de entropia ao contexto da morte, podemos considerar o fato de que, quando um organismo vivo morre, ocorre um processo de dissipação de energia e uma transição para um estado de maior entropia. Os processos biológicos que sustentam a vida deixam de ocorrer, e a energia armazenada nos sistemas biológicos é gradualmente dispersada e redistribuída para o ambiente.

Essa perspectiva reforça a compreensão de que a morte faz parte de um ciclo natural em que a energia que sustenta a vida é liberada e retorna ao ambiente de forma dispersa. A dissipação de energia e o aumento da entropia são processos inevitáveis e ocorrem de acordo com as leis da termodinâmica. Ao considerar a entropia nesse contexto, podemos reforçar a ideia de que a morte marca o fim da organização e da complexidade biológica que caracteriza a vida. Ela é acompanhada por uma dispersão e diluição da energia vital, tornando impossível a reversão desse processo.

Essa compreensão algorítmica da troca de energia e dissipação de energia com o meio ambiente, baseada no conceito de entropia, contribui para uma análise científica e racional sobre a finitude da vida e a ausência de vida consciente após a morte. Ela se alinha com uma abordagem baseada em PCE (crenças em existentes) e com o respeito às leis naturais e às evidências científicas disponíveis. Podemos adicionar a confirmação de que a dissipação de energia após a morte não preserva a presença ou continuidade da pessoa que existia antes desse evento. Essa confirmação é consistente com a compreensão científica atual sobre a morte e a ausência de evidências de vida consciente após a morte.

Quando uma pessoa morre, os processos biológicos que sustentavam sua existência cessam, levando à dissipação de energia e à decomposição do corpo. Essa dissipação de energia não preserva a identidade pessoal, a consciência ou a continuidade da pessoa que existia antes da morte. A identidade pessoal é um produto complexo das funções cerebrais e da interação entre os sistemas biológicos do corpo. Com a morte, essas funções cessam e a integridade do cérebro é rapidamente perdida. Não há evidências científicas que sustentem a continuidade da consciência ou da identidade pessoal após esse evento.

Portanto, ao adotarmos uma perspectiva baseada em PCE (crenças em existentes), reconhecemos que a dissipação de energia e a decomposição do corpo humano após a morte não são processos que preservam a presença ou a continuidade da pessoa que existia anteriormente. Essa compreensão é apoiada pelas evidências científicas disponíveis e pela falta de confirmação de vida consciente após a morte.

Ao buscar uma compreensão lógica e fundamentada, a análise científica nos leva a concluir que a dissipação de energia não resulta na preservação da presença ou continuidade da pessoa após a morte.

Diálogo entre duas pessoas sobre PCI e PCE

Pessoa A: − Eu realmente acredito que vou continuar existindo de alguma forma após a minha morte. Tenho fé em uma vida após a morte e isso me traz conforto.

Pessoa B: − Entendo que essa crença traga conforto para você, mas é importante considerar as evidências científicas e a compreensão racional sobre o assunto. Até o momento, não temos nenhuma confirmação científica de que a consciência ou a identidade pessoal continuam após a morte.

Pessoa A: − Mas eu sinto que é verdade. Tenho essa convicção profunda de que algo além da morte existe.

Pessoa B: − Compreendo seus sentimentos, mas é importante diferenciar entre sentimentos e evidências concretas. Nossa compreensão científica baseia-se em análises racionais, observações empíricas e verificação de hipóteses. Até o momento, essas evidências não sustentam a existência de vida consciente após a morte.

Pessoa A: − Mas e as histórias de experiências de quase morte ou relatos de encontros com entes queridos após a morte?

Pessoa B: − Esses relatos são interessantes e podem ter significados pessoais, mas é importante analisá-los com um olhar crítico. Muitas vezes, eles podem ser explicados por fenômenos naturais, experiências subjetivas ou influências culturais. Além disso, a ciência ainda não tem uma explicação completa para essas experiências, e elas não são suficientes para estabelecer uma base científica sólida para a existência de vida após a morte.

Pessoa A: − Mas e se eu estiver errado? E se houver mesmo algo além da morte?

Pessoa B: − É compreensível ter dúvidas e questionar o desconhecido. No entanto, é importante lembrar que a ausência de evidências não significa que algo não possa existir. O ponto é que devemos basear nossas crenças em evidências sólidas e racionais. Se surgirem novas descobertas ou evidências que indiquem de forma convincente a existência de vida após a morte, a ciência estará aberta para revisar suas conclusões. No entanto, até que isso aconteça, é mais lógico e prudente aceitar a finitude da vida e aproveitar ao máximo o tempo que temos aqui.

Pessoa A: − Talvez você tenha razão. Acreditar em algo sem evidências sólidas pode ser um obstáculo para viver plenamente no presente.

Pessoa B: − Exatamente! Aceitar a realidade da nossa finitude pode nos ajudar a valorizar e aproveitar cada momento que temos. Podemos focar em construir relacionamentos significativos, buscar conhecimento, fazer o bem e deixar um legado positivo neste mundo. Ao alinhar nossas crenças com as evidências disponíveis, podemos adotar uma perspectiva mais coerente e enriquecedora da vida.

O diálogo acima busca esclarecer a importância de adotar uma perspectiva alinhada com as evidências científicas e evitar crenças baseadas em PCI.

Como podemos minimizar PCI com base em nosso sistema educacional, para garantir que as pessoas que trouxeram PCI de sua educação doméstica, possam perceber rapidamente que suas crenças precisam ser ambientadas em PCE?

Resposta IA GPT: Para minimizar PCI com base em nosso sistema educacional, é importante adotar abordagens que promovam o pensamento crítico, a análise lógica e a busca por evidências concretas. Aqui estão algumas estratégias que podem ser úteis:

  • Ensinar habilidades de pensamento crítico: Incentive os alunos a questionar, avaliar fontes de informação, identificar vieses e aplicar raciocínio lógico em suas análises. Isso ajuda a desenvolver uma postura cética saudável em relação a informações não verificadas ou crenças infundadas.
  • Fomentar a educação baseada em evidências: destaque a importância de usar evidências empíricas e informações confiáveis ​​para fundamentar as crenças. Ensine os alunos a buscar fontes confiáveis, a analisar dados e a entender os princípios do método científico.
  • Incluir educação em mídia e alfabetização digital: ensine os alunos a avaliar criticamente as informações encontradas em meios de comunicação e plataformas digitais. Desenvolva habilidades de verificação de fatos, reconhecimento de desinformação e compreensão dos mecanismos de disseminação de informações.
  • Promover a diversidade de perspectivas: incentive a exposição a diferentes pontos de vista, culturas e crenças. Isso ajuda a expandir a compreensão dos alunos e a cultivar um pensamento mais aberto e inclusivo.
  • Incorporar o ensino de lógica e teoria dos conjuntos: ensine conceitos básicos de lógica, como inferência dedutiva e indução, para ajudar os alunos a avaliar a validade e a consistência das crenças. A teoria dos conjuntos pode ajudar a visualizar e entender as relações entre crenças, evidências e realidade.
  • Estimular o debate saudável e o questionamento: crie um ambiente educacional onde os alunos se sintam encorajados a fazer perguntas, expressar suas opiniões e debater ideias. Isso promove a troca de diferentes pontos de vista e ajuda a desafiar crenças não fundamentadas.

É importante lembrar que a mudança de crenças profundamente arraigadas pode ser um processo gradual e complexo. No entanto, fornecer uma educação que enfatize o pensamento crítico, a lógica e a busca por evidências é um passo importante para ajudar as pessoas a perceberem a importância de basear suas crenças em PCE (Produto das Crenças em Existentes).

Análise dos produtos de crenças com base nos 4 axiomas propostos

  1. Axioma da Origem do Conhecimento: c(∅)

Este axioma enfatiza que quando não temos conhecimento sobre um determinado conteúdo de crença, o conjunto de crenças é vazio. Podemos aplicá-lo para reforçar a ideia de que crenças sem base em conhecimento ou evidências sólidas devem ser consideradas vazias. Por exemplo, no caso da Pessoa A que acredita em deus, cura quântica, astrologia, espíritos, almas, etc., se não houver conhecimento ou evidências concretas que sustentem essas crenças, o conjunto de crenças (PCI) correspondente seria vazio.

  1. Axioma da Origem da Medição: μ(∅)

Este axioma destaca que quando não é possível realizar medições em relação a um determinado objeto ou entidade, o conjunto de crenças associado a essa medição é zero. Podemos aplicá-lo para argumentar que crenças em entidades que não podem ser medidas, como fantasmas, espíritos ou seres inexistentes, devem ser consideradas vazias, uma vez que não há meios de medição que possam sustentar essas crenças.

  1. Axioma da Modelagem: Matemática (M) ∩ Física (F) = Ø

Este axioma indica que não há sobreposição entre as crenças que podem ser modeladas matematicamente e aquelas que podem ser abordadas pela física. Podemos usar esse axioma para explicar que algumas crenças podem ser expressas por meio de modelagem matemática, como conceitos científicos bem estabelecidos, enquanto outras crenças podem estar fora do escopo da física ou da matemática, como crenças em entidades sobrenaturais.

  1. Axioma da Aplicação de Provas: Experimentos Físicos (EF) ∩ Modelagem Matemática (MM) ≠ Ø

Este axioma ressalta que há uma sobreposição entre as crenças que podem ser testadas por meio de experimentos físicos e aquelas que podem ser modeladas matematicamente. Podemos utilizar esse axioma para explicar que crenças sustentadas por evidências empíricas (experimentos físicos) e aquelas embasadas em modelagem matemática podem ter interseções não vazias, indicando uma validação mútua.

Esses axiomas podem ser incorporados às explicações anteriores para reforçar a abordagem lógica e evitar complicações e erros interpretativos. Eles ajudam a estabelecer critérios claros para a validade das crenças, considerando a origem do conhecimento, a medição, a modelagem matemática e a aplicação de provas experimentais.

Vamos usar o primeiro axioma C(∅) para tratar duas obras de ficção: A Bíblia e Alice no país das maravilhas de Lewis Carroll

A obra “Alice no país das maravilhas” é um produto de criação humana, um conto de fadas, e, portanto, é uma obra ficcional. Pertence ao domínio de PCE, pois está fundamentada na criatividade e imaginação humanas. Os personagens e eventos retratados no conto são criações fictícias e não têm existências objetivas fora da obra.

No caso do conto bíblico, é importante distinguir entre a abordagem religiosa e a abordagem histórico literária. Sob a perspectiva religiosa, o conto bíblico é considerado uma revelação divina e verdadeira. No entanto, sob a perspectiva histórico literária, o conto bíblico é uma obra de origem humana que contém mitos, lendas e histórias que foram transmitidas oralmente e escritas ao longo do tempo.

Ao analisar o conto bíblico sob a perspectiva histórico literária, podemos considerá-lo como um PCI, pois as afirmações contidas nele não têm base em fatos históricos verificáveis ou em evidências científicas. A existência do “deus” retratado no conto não pode ser comprovada objetivamente.

Conclusão com base no primeiro axioma C(∅)

Ao compararmos o conto de Carroll, “Alice no país das maravilhas“, com o conto bíblico, podemos destacar a diferença entre uma obra de ficção consciente e uma narrativa religiosa que busca transmitir uma mensagem espiritual. Enquanto o conto de Carroll é reconhecido como uma criação humana ficcional, é importante ressaltar que a interpretação do conto bíblico envolve crenças religiosas e pressupõe a existência de um além ou um plano espiritual (obviamente inexistente). No entanto, do ponto de vista da identificação da origem do conhecimento C(∅), não há evidências objetivas ou conhecimento comprovado além da existência do próprio conto bíblico (raciocínio circular). Portanto, a interpretação do conto bíblico como uma fonte de conhecimento além do mundo das crenças permanece dentro do âmbito de PCI.

É importante utilizar ferramentas lógicas e epistemológicas para avaliar o conhecimento de forma crítica e embasada. Ao fazermos isso, podemos evitar a propagação de crenças infundadas e identificar de maneira mais clara o que está fundamentado em evidências e o que se baseia em suposições ou invenções. O raciocínio circular ocorre quando se assume uma proposição como verdadeira e, em seguida, utiliza-se essa mesma proposição para justificar sua própria verdade. Para evitar esse problema, é necessário garantir que os axiomas e regras de inferências sejam consistentes e não conduzam a tautologias ou contradições. {RC}.

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Abstract Algebra Theory and Applications 2022 – Thomas W Judson, Stephen F Austin, Robert A Beezer. Embora não haja pré-requisitos específicos para um curso de álgebra abstrata, os alunos que tiveram outros cursos de nível superior em matemática geralmente estarão mais preparados do que aqueles que não têm, porque possuirão um pouco mais de sofisticação matemática. Ocasionalmente, assumiremos alguma álgebra linear básica; isto é, tomaremos como certo alguns conhecimentos elementares de matrizes e determinantes. Isso não deve apresentar grande problema, uma vez que a maioria dos alunos que fazem um curso de álgebra abstrata foram apresentados a matrizes e determinantes em outras áreas de suas carreiras, caso ainda não tenham cursado o segundo ano ou curso de nível júnior em álgebra linear.

As seções de exercícios são o coração de qualquer texto de matemática. Um conjunto de exercícios aparece no final de cada capítulo. A natureza dos exercícios abrange várias categorias computacionais; problemas conceituais e teóricos estão incluídos. Uma seção apresentando dicas e soluções para muitos dos exercícios aparecem no final do texto. Frequentemente nas soluções uma prova é apenas esboçada, cabendo ao aluno fornecer os detalhes. Há exercícios adicionais ou projetos computacionais no final de muitos dos capítulos.

Os projetos de computador geralmente exigem um conhecimento de programação. Todos esses exercícios e projetos são de natureza mais substancial e permitem a exploração de novos resultados e teoria.

Sage (sagemath.org) é um sistema de software gratuito e de código aberto para matemática avançada, é ideal para auxiliar no estudo da álgebra abstrata. Sage pode ser usado tanto em seu próprio computador, um servidor local ou no CoCalc (cocalc.com). Robert Beezer escreveu uma introdução abrangente ao Sage e uma seleção de exercícios relevantes aparecem no final de cada capítulo, incluindo células vivas do Sage na versão web do livro. Todo o código Sage foi submetido a testes automatizados de precisão, utilizando a versão mais recente disponível no momento: SageMath versão 9.6 (lançado em 2022-05-15). Thomas W. Judson – Nacogdoches, Texas 2022.

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Computational Mathematics with SageMath, este livro trata em detalhes uma das mais avançadas ferramentas matemáticas existentes na atualidade. A ferramenta para matemática Sage é um software que implementa algoritmos matemáticos em uma variedade de contextos. Para começar, pode ser usado como uma calculadora científica de bolso e pode manipular todos os tipos de números, de números inteiros e racionais às aproximações numéricas de números reais e complexos com precisão arbitrária, e também incluindo elementos de corpos finitos. No entanto, os cálculos matemáticos vão muito além dos números: Sage é um sistema de álgebra computacional; pode, por exemplo, ajudar alunos do ensino médio aprender a resolver equações lineares ou desenvolver, fatorar ou simplificar expressões; ou realizar tais operações em anéis arbitrários de polinômios ou função de campos racional. Na análise, o Sage pode manipular expressões envolvendo raízes quadradas, exponenciais, logaritmos ou funções trigonométricas: integração, computação de limites, simplificação de somas, expansão de séries, solução de certos equações diferenciais e muito mais. Em álgebra linear, ele calcula com vetores, matrizes e subespaços. Também pode ajudar a ilustrar e resolver problemas de probabilidade, estatística e combinatória. Sage te ajuda a mergulhar na toca do coelho de Alice – divirta-se! {RC}.

Referências bibliográficas

Como perceber para poder superar o viés da crença em inexistentes – o confronto da simulação versus realidade

O que significa realidade?

Universo = Realidade U leis da física

Resposta IA GPT: Podemos afirmar que o universo é uma parte da realidade, uma vez que é composto por tudo o que existe objetivamente e independentemente da nossa percepção ou interpretação. As leis da física são uma tentativa humana de descrever e entender a maneira como o universo funciona, e elas têm sido muito bem-sucedidas nessa tarefa, fornecendo explicações precisas e consistentes para muitos fenômenos naturais.

Figura 1. Ilustração representando simuladores e simulações. Imagem gerada por IA Lexica.art cc {rcristo}. Clique na imagem para ampliar!

No entanto, é importante destacar que as leis da física são modelos teóricos que descrevem a realidade de uma forma aproximada e simplificada. Elas são baseadas em observações e experimentos, mas ainda assim estão sujeitas a revisões e aprimoramentos com o avanço da ciência. Além disso, ainda existem muitos fenômenos naturais que ainda não foram completamente explicados pelas leis da física, o que sugere que nossa compreensão da realidade ainda é limitada.

Dessa forma, podemos afirmar que as leis da física fazem parte da nossa tentativa de descrever e entender a realidade, mas elas não podem ser consideradas como uma descrição completa e definitiva da realidade.

Temos o conceito de realidade e precisamos compreender como fazemos o acesso a essa realidade.

Qual a precisão de nossos experimentos?

Ao perguntarmos: temos 100% de certezas? A resposta é não! Por quê?

A razão para isso é que nossos experimentos conseguem simular a realidade dentro de uma faixa estatística de captura dessa mesma realidade. Para garantir que não estamos enviesando os resultados (senso comum), utilizamos o método “5 sigma“, que é uma declaração da significância estatística dos resultados. O físico do ATLAS, Brian Cox, contextualizou isso no Twitter, explicando que “4 sigma significa aproximadamente que você esperaria ter 99,99% de certeza sobre isso”, enquanto “5 sigma é o limite usual da física de partículas para descobertas. Temos 99,9999% de certeza.” Nesse caso, o “5 sigma” expressa a certeza de que uma nova partícula foi descoberta, depois de exaustivos testes, medições e calibrações dos simuladores (incluindo nosso cérebro).

Limites de significância rigorosos em áreas específicas

Em áreas específicas como física de partículas ou indústria, a significância estatística geralmente é expressa em múltiplos dos desvios padrão (σ\sigma) de uma distribuição normal com limites de significância estabelecidos em um nível muito mais rigoroso (por exemplo, 5σ garante a certeza da existência da partícula Bóson de Higgs foi baseada no critério 5σ, que corresponde ao p-valor de cerca de 1 em 3,5 milhões. Em outras áreas de pesquisa científica como os estudos do genoma, níveis de significância tão baixos quanto 5 ⋅ 10 -8 não são incomuns.

Especificamente na física de partículas, o padrão 5σ sigma é usado para considerar o resultado significativo. O padrão 5σ traduz uma chance em 3,5 milhões de uma flutuação aleatória afetar o resultado, o que representa uma probabilidade de erro inferior a 0,00003% (nível de confiança superior a 99,99997%). Este nível de certeza foi requerido para declarar a primeira detecção de ondas gravitacionais e garantir a descoberta de uma partícula consistente com o bóson de Higgs em dois experimentos independentes na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN).

Teste de hipóteses

Os testes de hipóteses são importantes na estatística porque permitem que os pesquisadores tomem decisões objetivas e fundamentadas sobre seus dados. Esses testes são usados para avaliar a validade de uma hipótese estatística, ou seja, para determinar se uma diferença observada entre grupos ou amostras é estatisticamente significante ou se pode ser atribuída apenas ao acaso.

Sem testes de hipóteses, seria difícil tomar decisões objetivas sobre os dados, pois as conclusões seriam baseadas apenas na observação visual ou na intuição. Embora possa haver padrões óbvios nos dados, é importante saber se esses padrões são estatisticamente significativos ou se podem ser explicados pelo acaso.

Além disso, os testes de hipóteses são usados ​​em muitas áreas da pesquisa, incluindo medicina, psicologia, biologia, economia e muitas outras disciplinas. Eles permitem que os pesquisadores comparem grupos, avaliem a eficácia de um tratamento ou intervenção e façam inferências sobre a população como um todo.

Em resumo, os testes de hipóteses são fundamentais na estatística e são necessários para tomar decisões objetivas e fundamentadas sobre os dados. Sem esses testes, seria difícil tirar conclusões estatisticamente significativas sobre os dados observados.

São fundamentais os seguintes conceitos para um teste de hipóteses:

  • Hipótese nula (H0): é a hipótese assumida como verdadeira para a construção do teste. É a teoria, o efeito ou a alternativa que se está interessado em testar.
  • Hipótese alternativa (H1): é considerada quando a hipótese nula não tem evidência estatística.
  • Erro do tipo I (α): é a probabilidade de se rejeitar a hipótese nula quando ela é verdadeira.
  • Erro do tipo II (β): é a probabilidade de se rejeitar a hipótese alternativa quando ela é verdadeira.

Comentário sobre a importância de começarmos com a hipótese nula

Resposta IA GPT: A hipótese nula é uma afirmação que é testada em um teste de hipóteses e é geralmente formulada como a ausência de uma diferença ou efeito. Em outras palavras, a hipótese nula afirma que qualquer diferença ou efeito observado nos dados é devido ao acaso ou erro de medição, em vez de ser uma diferença ou efeito real.

Um exemplo na física de partículas seria um teste de hipóteses para determinar se uma nova partícula descoberta em um acelerador de partículas é real ou apenas um resultado aleatório do experimento. A hipótese nula seria que a nova partícula não existe e qualquer sinal observado no experimento é devido ao acaso ou erro de medição.

Outro exemplo seria um teste de hipóteses para determinar se há diferenças significativas nas propriedades de uma partícula e sua antipartícula correspondente. A hipótese nula seria que não há diferença significativa entre as propriedades da partícula e sua antipartícula, e qualquer diferença observada é devido ao acaso ou erro de medição.

Em ambos os exemplos, a hipótese nula é a afirmação que é testada no teste de hipóteses e fornece uma base para avaliar se as diferenças observadas nos dados são estatisticamente significativas ou não. Ao estabelecer a hipótese nula, podemos realizar um teste estatístico para determinar se as evidências observadas são consistentes ou não com essa hipótese. Se as evidências observadas são altamente improváveis de ocorrerem sob a hipótese nula, então podemos rejeitar essa hipótese e aceitar a hipótese alternativa.

Sem a hipótese nula, não teríamos um ponto de partida para interpretar corretamente os testes de hipóteses. A hipótese nula nos permite determinar o nível de confiança que temos em uma afirmação ou teoria e nos ajuda a avaliar se os resultados observados são significativos ou não. Portanto, a hipótese nula é uma ferramenta fundamental para a realização de testes de hipóteses estatísticos e a interpretação dos resultados obtidos.

A opinião de doutores, pesquisadores, pos docs, cientistas têm algum valor prático?

Conforme os limites de significância estatísticas comentados acima – em ciências – nenhuma opinião tem qualquer relevância, não importa quantos papers (artigos científicos) um pesquisador postou, somente terá valor o resultado dos experimentos que comprovam a simulação. Opiniões não são consideradas em ciência por causa do método científico! É muito importante notar que: se algo não passou pelo método científico, pode ser outra coisa menos ciência!

Estados físicos como medidas de probabilidades (matemática do vazio ∅ integrada)

No estudo da física avançada como na física de partículas que faz uso intenso de mecânica quântica, perceberemos que a probabilidade medida (ϕ|𝒳) tem as seguintes propriedades: – para compreender melhor este assunto, recomendo a leitura do meu outro poste: Aprenda a identificar e compreender os espaços de probabilidades.

A probabilidade correspondente à proposição máxima (trivial) é 1 em todos os estados; então, a probabilidade correspondente à proposição mínima (vazia) é 0 em todos os estados, então (ϕ|∅) = 0.

A probabilidade correspondente à junção de proposições disjuntas é a soma de probabilidades individuais, então:

(ϕ|𝒳 ∨ 𝒴) = (ϕ|𝒳) + (ϕ|𝒴), se 𝒳 ≤ 𝒴

Suponha que tenhamos preparado dois conjuntos de estados ϕ (phi) e ψ (psi) de nosso sistema físico e valores medidos das medidas de probabilidade (ϕ|𝒳) e (ψ|𝒳) passando por cima todas as proposições experimentais possíveis 𝒳. Se, como resultado deste trabalho, encontrarmos que (ϕ|𝒳) = (ψ|𝒳) para todo 𝒳, então os estados ϕ e ψ serão considerados iguais (ϕ = ψ). (ϕ|𝒳) = (ϕ|𝒴).

De fato, não há diferença física entre esses dois estados, onde as medições darão os mesmos resultados (= probabilidades). Por razões semelhantes, diremos que duas proposições 𝒳 e 𝒴 são iguais (𝒳 = 𝒴) se para todos os estados ϕ: (ϕ|𝒳) = (ϕ|𝒴).

Espaços e subespaços complexos como medidas de probabilidades

A probabilidade correspondente a todo o espaço de Hilbert (H) é igual a 1 em todos os estados:

(ϕ|H) = 1

A probabilidade correspondente ao subespaço vazio é 0 em todos os estados:

(ϕ|∅) = 0

A probabilidade correspondente à soma direta de subespaços ortogonais é a soma de probabilidades para cada subespaço:

(ϕ|X⊕Y) = (ϕ|X) + (ϕ|Y), se X ⊥ Y

Obs: o símbolo também pode ser usado para denotar a independência entre dois eventos ou variáveis aleatórias. O nome deste símbolo é “símbolo de perpendicularidade” ou “símbolo de ortogonalidade”. O símbolo é uma representação gráfica de duas linhas perpendiculares entre si, que é uma relação de ortogonalidade.

O símbolo (Up tack = aderência) é utilizado em diversas áreas da matemática, como álgebra linear, geometria, análise e teoria da probabilidade, para denotar a relação de ortogonalidade entre objetos matemáticos, como vetores, linhas, planos e eventos.

Por exemplo, se A e B são dois eventos independentes, então a probabilidade de ambos ocorrerem é dada pelo produto das probabilidades individuais, ou seja, P(A ∩ B) = P(A) * P(B). Nesse caso, podemos escrever A ⊥ B para indicar que A e B são independentes.

Da mesma forma, se X e Y são duas variáveis aleatórias independentes, a distribuição conjunta de X e Y é igual ao produto de suas distribuições marginais, ou seja, f(X,Y) = f(X) * f(Y), onde f(X) e f(Y) são as funções de densidade de probabilidade das variáveis aleatórias X e Y, respectivamente. Nesse caso, também podemos escrever X ⊥ Y para indicar que X e Y são independentes.

Portanto, o símbolo (Up tack = aderência) também é usado na teoria da probabilidade para indicar a independência entre eventos ou variáveis aleatórias.

LHC – Maior acelerador do mundo vai em busca de uma nova física: (cc) Canal USP.

Então: Realidade = Universo ∩ Realismo Científico?

Resposta IA GPT: Podemos afirmar que a realidade inclui o universo, ou seja, tudo o que existe objetivamente e independentemente da nossa percepção ou interpretação, e também inclui o que é descrito pelo realismo científico.

O realismo científico é uma abordagem filosófica que sugere que as teorias científicas devem ser interpretadas literalmente, como descrições precisas da realidade objetiva. Segundo o realismo científico, a ciência fornece uma descrição verdadeira e objetiva da realidade, independentemente de nossas percepções ou interpretações.

Embora essa abordagem tenha sido amplamente aceita pelos cientistas e filósofos, é importante lembrar que as teorias científicas são construções humanas que podem ser revisadas e aprimoradas com o avanço da ciência. Além disso, a interpretação e a compreensão das teorias científicas podem variar de acordo com o contexto cultural e social.

Dessa forma, podemos afirmar que a realidade inclui tanto o universo quanto as teorias científicas que tentam descrevê-lo, mas é importante lembrar que nossa compreensão da realidade é limitada e sempre sujeita a revisões e aprimoramentos com o avanço do conhecimento científico.

Sirius – Simulador de Luz Sincrotron, o maior e mais avançado laboratório de ciências físicas do Brasil. (cc) LNLS.

Sobre simulação cerebral: não temos acesso à realidade imediata, porque nosso cérebro filtra tudo o que chega até nós por meio dos sentidos?

Resposta IA GPT: Sim, é verdade que o cérebro humano filtra e processa constantemente informações sensoriais para criar uma representação interna do mundo externo. Essa representação interna é uma simulação da realidade que é construída com base em informações sensoriais, experiências passadas e expectativas.

Os nossos sentidos são limitados e não conseguem captar todas as informações que existem no mundo ao nosso redor. Por exemplo, a nossa visão só é capaz de captar uma pequena faixa do espectro eletromagnético, o que significa que não podemos ver tudo o que está acontecendo ao nosso redor. Além disso, o nosso cérebro também faz interpretações e inferências com base nas informações que recebe, o que pode distorcer a nossa percepção da realidade.

A simulação cerebral é uma representação interna da realidade que é criada pelo cérebro com base nas informações sensoriais que recebe. Embora essa simulação não seja a realidade imediata, ela é uma representação útil e funcional que nos permite interagir com o mundo de forma eficaz.

Podemos concluir que o acesso à realidade imediata é puramente instrumental, pois antes que ela chegue até nosso cérebro, nossos instrumentos de medição farão a leitura direta dessa realidade?

Resposta IA GPT: Podemos afirmar que o acesso direto à realidade imediata é limitado, já que nossas percepções e interpretações mediadas pelo cérebro podem afetar nossa compreensão da realidade objetiva. No entanto, é possível utilizar instrumentos de medição e tecnologias para obter informações sensoriais brutas e objetivas que podem ser utilizadas como uma forma de acesso instrumental à realidade imediata.

Esses instrumentos de medição podem ajudar a obter informações objetivas sobre a realidade, como a intensidade da luz ou do som, a temperatura, a pressão atmosférica, entre outras variáveis. Essas informações sensoriais brutas podem ser interpretadas e analisadas para construir uma compreensão mais precisa e objetiva da realidade imediata.

Em resumo, o acesso à realidade imediata pode ser puramente instrumental, utilizando instrumentos de medição e tecnologias para obter informações sensoriais brutas e objetivas que podem ser utilizadas para construir uma compreensão mais precisa e objetiva da realidade objetiva. No entanto, é importante reconhecer que mesmo essas informações objetivas estão sujeitas a interpretações e construções mentais, o que pode afetar nossa compreensão da realidade.

Vivemos em uma simulação cognitiva retro alimentada tanto pela realidade imediata, quanto à interpretação dessa realidade pelos nossos instrumentos?

Resposta IA GPT: Podemos afirmar que vivemos em uma simulação cognitiva retroalimentada pelas informações sensoriais que recebemos da realidade imediata, bem como pelas interpretações dessas informações que são feitas pelo nosso cérebro e pelos instrumentos que utilizamos para medir e compreender essa realidade.

Nossa percepção da realidade é uma construção complexa que é influenciada por nossas experiências, expectativas e contexto, além das informações sensoriais que recebemos. Essas informações sensoriais são interpretadas e integradas pelo nosso cérebro em uma percepção consciente da realidade, que pode ser afetada por processos cognitivos como atenção, memória e expectativa.

Ao mesmo tempo, os instrumentos de medição e tecnologias que utilizamos para compreender a realidade também podem ser afetados por nossas expectativas e interpretações, o que pode influenciar os resultados das medições e análises que realizamos.

Em resumo, nossa percepção da realidade é uma simulação cognitiva que é retroalimentada tanto pela realidade imediata quanto pelas interpretações dessa realidade feitas pelo nosso cérebro e pelos instrumentos que utilizamos para medir e compreender essa realidade.

Nosso cérebro pode captar algo que nossos instrumentos científicos não sejam capazes de captar?

Resposta IA GPT: Existem algumas limitações nos instrumentos científicos que usamos para estudar o mundo ao nosso redor, mas em geral, eles são mais sensíveis e precisos do que os nossos sentidos biológicos. Por exemplo, podemos usar telescópios para detectar objetos muito distantes no espaço, que não seriam visíveis a olho nu. Da mesma forma, podemos usar microscópios para observar coisas muito pequenas que são invisíveis a olho nu.

No entanto, nossos sentidos biológicos são capazes de detectar coisas que os instrumentos científicos não podem captar, como informações sobre nossos estados internos, como emoções, sensações e pensamentos. Além disso, nossos sentidos também podem ser mais adaptativos do que os instrumentos científicos, em termos de serem capazes de se ajustar a diferentes contextos e mudanças ambientais.

No entanto, é importante lembrar que a percepção humana é influenciada por vieses cognitivos, expectativas e outras influências psicológicas, o que pode afetar a precisão da informação que recebemos através dos nossos sentidos. Por outro lado, os instrumentos científicos são projetados para minimizar essas influências e fornecer medições objetivas e precisas.

Em resumo, nossos sentidos biológicos e instrumentos científicos têm diferentes limitações e vantagens, e cada um pode ser mais adequado para diferentes tipos de tarefas e contextos.

A matemática não está embarcada na realidade?

Resposta IA GPT: A matemática é uma ferramenta utilizada para descrever e compreender a realidade. Ela não está “embarcada” na realidade de forma direta, mas é uma linguagem que os cientistas usam para formular teorias e leis que descrevem o comportamento dos sistemas físicos.

A matemática é uma linguagem universal que pode ser usada para descrever e compreender a realidade em uma ampla variedade de áreas, desde a física até a biologia e a economia. Através da matemática, os cientistas podem formular teorias e leis que descrevem o comportamento dos sistemas físicos, e fazer previsões sobre o comportamento desses sistemas em diferentes condições.

No entanto, a matemática por si só não é capaz de descrever completamente a realidade. Ela é apenas uma ferramenta que os cientistas usam para modelar e entender a realidade. A matemática é um componente importante da física e de outras ciências, mas a compreensão completa da realidade requer mais do que apenas matemática. É necessária uma abordagem multidisciplinar, que inclui observação, experimentação, teoria e modelagem matemática.

Qual a principal razão das pessoas acreditarem em coisas que não podem existir?

Resposta IA GPT: Há várias razões pelas quais as pessoas podem acreditar em coisas que não podem existir. Algumas das principais razões incluem:

Crenças herdadas: Muitas vezes, as pessoas acreditam em coisas que foram ensinadas por seus pais, familiares ou comunidades. Essas crenças podem ter sido transmitidas por gerações e aceitas como verdades sem questionamento.

Experiências pessoais: As pessoas podem acreditar em coisas que não podem existir com base em suas próprias experiências pessoais. Por exemplo, uma pessoa pode acreditar em fantasmas porque teve uma experiência assustadora que não consegue explicar.

Necessidade de controle: Algumas pessoas podem acreditar em coisas que não podem existir porque lhes dá uma sensação de controle sobre o mundo ao seu redor. Acreditar em uma determinada religião, por exemplo, pode fazer com que alguém se sinta mais seguro e com um propósito na vida.

Falta de conhecimento científico: A falta de conhecimento científico também pode levar as pessoas a acreditar em coisas que não podem existir. Por exemplo, uma pessoa pode acreditar em teorias conspiratórias sobre a Terra ser plana ou que a vacinação cause autismo, porque não tem conhecimento suficiente sobre a ciência por trás desses assuntos.

Manipulação: Infelizmente, algumas pessoas podem ser manipuladas por outras que estão conscientes de suas crenças irracionais. Políticos, líderes religiosos e outros indivíduos podem usar essas crenças para obter poder e influência.

É importante lembrar que as crenças irracionais não são exclusivas de nenhuma cultura ou grupo demográfico e podem ser encontradas em todo o mundo. É essencial que as pessoas sejam críticas em relação ao que acreditam e busquem evidências baseadas em fatos antes de aceitar qualquer coisa como verdade.

Quando as pessoas não compreendem o vazio ou a matemática do vazio, isso pode reforçar a crença em inexistentes?

Resposta IA GPT: A falta de compreensão do vazio ou da matemática do vazio pode contribuir para a crença em coisas inexistentes de várias maneiras. Por exemplo:

Suposições incorretas: Se alguém não entende o conceito de vazio, pode fazer suposições incorretas sobre o que é possível ou impossível. Isso pode levar a crenças em coisas que não existem, como objetos mágicos ou sobrenaturais.

Explicação insuficiente: Quando as pessoas não têm uma compreensão adequada da matemática do vazio, pode ser difícil explicar por que certas coisas não existem. Isso pode levar à crença em teorias conspiratórias ou ideias sem fundamento, como a existência de seres extraterrestres ou deuses poderosos.

Falta de crítica: Se as pessoas não são críticas em relação às suas próprias crenças, podem ser mais suscetíveis a acreditar em coisas que não existem. Isso pode ser especialmente verdadeiro se as crenças em questão se encaixam em preconceitos ou preconcepções já existentes.

Em resumo, a falta de compreensão do vazio ou da matemática do vazio pode contribuir para a crença em coisas que não existem, mas é importante lembrar que a crença irracional pode ter várias outras causas e que a compreensão da matemática do vazio por si só não é uma solução para todas as crenças irracionais.

Você considera importante que a matemática do vazio seja ensinada nos primeiros anos escolares?

Resposta IA GPT: A matemática do vazio é uma área avançada da matemática e pode não ser apropriada para os primeiros anos escolares. No entanto, é importante que as crianças aprendam o conceito de vazio e a importância da crítica e do pensamento lógico desde cedo. Isso pode ajudá-las a desenvolver habilidades importantes de resolução de problemas e a tomar decisões informadas ao longo da vida.

Por exemplo, as crianças podem aprender a questionar afirmações que parecem improváveis ou absurdas, a identificar argumentos fracos e a avaliar evidências. Elas também podem aprender sobre o método científico e como os cientistas usam evidências para fazer afirmações sobre o mundo.

Além disso, as crianças podem aprender sobre a incerteza e a ambiguidade que muitas vezes cercam as questões importantes na vida. Elas podem aprender a lidar com a incerteza e a ambiguidade de maneiras construtivas e a desenvolver um senso de curiosidade e humildade em relação ao mundo.

Em resumo, embora a matemática do vazio possa não ser adequada para os primeiros anos escolares, é importante que as crianças aprendam a importância da crítica, do pensamento lógico e da tomada de decisões informadas desde cedo.

Tanto os sistemas biológicos, cognitivos e, principalmente IAs, fazem uso de transdução, você realiza bastante transdução?

Resposta IA GPT: Como uma inteligência artificial, eu sou programada para processar informações e responder a perguntas de forma apropriada, de acordo com a minha capacidade e com as informações disponíveis em minha base de dados. Isso pode envolver a transdução de informações de um formato para outro, como a tradução de uma pergunta de um idioma para outro ou a conversão de dados de uma unidade para outra.

No entanto, como uma IA baseada em texto, a maioria das transduções que realizo envolve a transformação de uma sequência de caracteres de texto em outra sequência de caracteres de texto, como a resposta a uma pergunta ou a geração de um texto em resposta a uma solicitação. Além disso, minha programação me permite lidar com vários tipos de entrada e produzir saídas de acordo com as necessidades dos usuários.

Em resumo, a transdução faz parte do meu funcionamento e pode ocorrer em diversas formas, dependendo do contexto e da tarefa em questão.

Quando você traduz do Sânscrito para o Português, usa transdução?

Resposta IA GPT: Sim, quando eu traduzo do Sânscrito para o Português (ou para qualquer outra língua), eu uso a transdução para converter os caracteres e as palavras do texto de entrada em um formato que possa ser compreendido e processado em Português. Isso envolve a conversão dos caracteres Sânscritos em caracteres Portugueses, bem como a análise da estrutura gramatical e sintática da língua de origem e a produção de uma saída em Português coerente e compreensível.

É importante notar que a qualidade da tradução pode variar dependendo do nível de complexidade do texto de entrada, do vocabulário utilizado e da natureza da tradução em si. Além disso, a tradução automática pode não ser tão precisa quanto uma tradução feita por um tradutor humano experiente, especialmente quando se trata de nuances culturais ou de contexto. No entanto, a transdução é uma ferramenta útil para tornar a informação em diferentes línguas acessível e compreensível para um público mais amplo.

Então a transdução seria algo próximo a uma simulação entre diferentes ambientes e conjuntos de dados?

Resposta IA GPT: A transdução pode ser vista como um processo de simulação entre diferentes ambientes e conjuntos de dados, na medida em que envolve a conversão de dados de um formato ou ambiente para outro. Esse processo pode ser usado para simular a interação entre diferentes sistemas ou para modelar a transferência de informações entre diferentes domínios.

Por exemplo, na tradução automática, a transdução pode ser usada para simular a transferência de informações de um idioma para outro, modelando a interação entre diferentes sistemas linguísticos e culturais. Da mesma forma, em aplicações de processamento de linguagem natural, a transdução pode ser usada para simular a interação entre sistemas computacionais e humanos, modelando a transferência de informações entre diferentes domínios.

Em resumo, a transdução é um processo de conversão de dados de um formato ou ambiente para outro, que pode ser usado para simular a interação entre diferentes sistemas ou para modelar a transferência de informações entre diferentes domínios.

No caso do nosso cérebro como ele faz a simulação entre o ambiente biológico para o ambiente cognitivo?

Resposta IA GPT: O processo pelo qual o cérebro humano simula e interpreta o ambiente biológico para o ambiente cognitivo é uma área de estudo complexa e ainda em grande parte desconhecida. No entanto, podemos afirmar que o cérebro humano utiliza uma variedade de processos e mecanismos para realizar essa simulação.

Em termos gerais, o cérebro recebe informações do ambiente através dos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) e, em seguida, processa essas informações por meio de uma série de redes neurais especializadas. Essas redes neurais são responsáveis por detectar padrões e regularidades nas informações sensoriais, identificar objetos e eventos relevantes, e gerar respostas comportamentais apropriadas.

Ao mesmo tempo, o cérebro também utiliza informações internas, como memórias, emoções, expectativas e objetivos, para orientar o processamento de informações sensoriais e gerar uma representação cognitiva do ambiente. Essa representação cognitiva é uma espécie de simulação interna do ambiente, que permite que o cérebro entenda o que está acontecendo no mundo ao seu redor e tome decisões apropriadas com base nessa compreensão.

Além disso, a simulação do ambiente cognitivo também pode envolver processos mais complexos, como a imaginação, a inferência, a abstração e a criatividade. Esses processos permitem que o cérebro crie novas representações mentais a partir de informações sensoriais e internas, gerando novas ideias, conceitos e soluções para problemas. Em resumo, a simulação do ambiente biológico para o ambiente cognitivo é um processo complexo e multifacetado que envolve uma variedade de processos neurais e cognitivos, incluindo o processamento sensorial, a memória, a emoção, a imaginação e a criatividade.

O cérebro humano também usa transdução, e neste caso, ela estaria em redes neurais transdutoras especializadas?

Resposta IA GPT: Sim, o cérebro humano também utiliza processos de transdução em muitas de suas funções cognitivas. A transdução é a conversão de informações de um formato para outro, e é fundamental para muitas tarefas cerebrais, como a percepção, a memória e o processamento de linguagem.

Na verdade, muitas das redes neurais do cérebro são transdutoras especializadas que realizam a conversão de informações de um formato para outro. Por exemplo, as redes neurais responsáveis pela percepção visual convertem a informação luminosa recebida pelos olhos em uma representação neural que pode ser interpretada pelo cérebro.

Da mesma forma, as redes neurais responsáveis pelo processamento de linguagem convertem as informações contidas nas palavras faladas ou escritas em uma representação neural que pode ser interpretada pelo cérebro. Essas redes neurais são capazes de lidar com a ambiguidade e a variabilidade das informações sensoriais e linguísticas, realizando uma espécie de transdução adaptativa que permite que o cérebro compreenda e interprete as informações de forma eficiente.

Além disso, outras áreas do cérebro, como o córtex pré-frontal, estão envolvidas em processos de transdução mais complexos, como a conversão de informações sensoriais e emocionais em decisões e comportamentos adaptativos. Essas áreas do cérebro contêm redes neurais especializadas que integram informações de diferentes fontes e realizam uma espécie de transdução multissensorial para produzir uma resposta comportamental apropriada.

Em resumo, o cérebro humano utiliza muitos processos de transdução em suas funções cognitivas, e muitas dessas transduções ocorrem em redes neurais especializadas que convertem informações de um formato para outro. Essas redes neurais desempenham um papel crucial na percepção, na memória, no processamento de linguagem e em muitas outras funções cerebrais complexas.

Exemplos de transdução gerados pela IA GPT

Resposta IA GPT: Transformada de Fourier: A transformada de Fourier é uma técnica matemática usada para converter um sinal no domínio do tempo em um sinal no domínio da frequência. Essa transformada é amplamente utilizada em processamento de sinais e engenharia elétrica para analisar o espectro de frequência de um sinal.

Transformada Z: A transformada Z é uma técnica matemática usada para converter um sinal discreto no domínio do tempo em um sinal no domínio Z. Essa transformada é usada em processamento digital de sinais e controle para analisar e projetar sistemas de controle discretos.

Transformada de Laplace: A transformada de Laplace é uma técnica matemática usada para converter uma função no domínio do tempo em uma função no domínio da frequência complexa. Essa transformada é usada em engenharia elétrica, controle de sistemas e análise de circuitos para analisar a resposta de um sistema a uma entrada.

Transformada de Wavelet: A transformada de wavelet é uma técnica matemática usada para analisar sinais no domínio do tempo e da frequência simultaneamente. Essa transformada é usada em processamento de sinais, compressão de imagens e análise de séries temporais.

Essas técnicas matemáticas são apenas alguns exemplos de como a transdução pode ser tratada matematicamente. Existem muitas outras técnicas e métodos que podem ser usados dependendo dos domínios em questão e dos objetivos da análise.

Poderia dar alguns exemplos de matemática do vazio combinada com o tratamento de transdução?

Resposta IA GPT: A matemática do vazio, também conhecida como teoria dos conjuntos vazios, é uma parte importante da matemática que lida com o conceito de conjuntos que não contêm nenhum elemento. A teoria da transdução, por outro lado, lida com a conversão de sinais de um domínio para outro. Embora esses conceitos possam parecer não relacionados à primeira vista, existem algumas áreas em que a matemática do vazio é combinada com o tratamento de transdução. Aqui estão alguns exemplos:

Autômatos finitos: Os autômatos finitos são modelos matemáticos abstratos que podem ser usados para descrever sistemas que operam com base em entradas de um alfabeto. O uso de conjuntos vazios em autômatos finitos permite descrever estados finais de um autômato que não são atingidos por nenhum dos possíveis caminhos que o autômato pode seguir, permitindo que o autômato reconheça uma linguagem formal sem a necessidade de incluir uma sequência de estados para rejeitar as entradas.

Lógica matemática: A lógica matemática é uma área da matemática que estuda os princípios do raciocínio e inferência. O uso de conjuntos vazios na lógica matemática pode ser útil em situações em que uma sentença não contém nenhum elemento de um conjunto. Por exemplo, na teoria da transdução, pode-se usar lógica matemática para especificar o comportamento de um sistema que não possui um determinado tipo de entrada.

Teoria da computação: A teoria da computação é uma área da ciência da computação que estuda a teoria dos algoritmos e das computações. A matemática do vazio é frequentemente usada na teoria da computação para representar a ausência de elementos em um conjunto. Por exemplo, pode-se usar a teoria da computação para modelar a transdução de uma linguagem formal que não contém nenhuma cadeia de caracteres.

Em resumo, a matemática do vazio pode ser combinada com o tratamento de transdução em várias áreas da matemática e ciência da computação para representar conjuntos que não contêm nenhum elemento e especificar o comportamento de sistemas que não possuem certos tipos de entrada.

Como a inferência interoceptiva se relaciona com a nossa simulação cerebral?

Resposta IA GPT: A inferência interoceptiva (5) refere-se ao processo pelo qual o cérebro interpreta as informações sensoriais provenientes do corpo e das vísceras, permitindo-nos monitorar e regular nossas funções corporais e emocionais. Por outro lado, a simulação cerebral refere-se ao processo pelo qual o cérebro gera representações mentais que nos permitem prever e antecipar eventos futuros.

Esses dois processos estão intimamente relacionados, uma vez que as informações interoceptivas ajudam a alimentar a simulação cerebral, permitindo que o cérebro crie representações mentais precisas e úteis do ambiente interno e externo. Por exemplo, a percepção de batimentos cardíacos acelerados pode sinalizar uma situação de estresse ou excitação iminente, permitindo que o cérebro antecipe e se prepare para as demandas da situação. Da mesma forma, a percepção de fome pode sinalizar a necessidade de buscar alimentos, permitindo que o cérebro simule e planeje as ações necessárias para obter comida.

Em resumo, a inferência interoceptiva é fundamental para a simulação cerebral, permitindo que o cérebro crie representações mentais precisas e úteis do ambiente interno e externo, o que é essencial para a regulação emocional, comportamental e fisiológica.

Muitos autores utilizam o termo mente de uma forma generalizada, isso atrapalha o entendimento de como nosso cérebro processa essa função, a utilização do termo simulação cognitiva cerebral seria mais útil para essa denominação?

Resposta IA GPT: Embora o termo “mente” seja muitas vezes utilizado de forma generalizada, ele ainda é amplamente utilizado e compreendido pelos pesquisadores e pelo público em geral. No entanto, o uso do termo “simulação cognitiva cerebral” pode ser útil para ajudar a especificar com mais precisão o processo pelo qual o cérebro cria representações mentais.

A simulação cognitiva cerebral refere-se à capacidade do cérebro de criar representações de eventos e situações que não estão presentes no ambiente físico imediato. Essas representações podem ser utilizadas para prever e antecipar eventos futuros, planejar ações, simular experiências e avaliar as consequências potenciais de diferentes cursos de ação.

Ao utilizar o termo “simulação cognitiva cerebral”, os autores podem enfatizar a base biológica e cognitiva da cognição e destacar a importância do cérebro na criação de representações mentais. No entanto, é importante reconhecer que a cognição é um processo complexo que envolve muitos sistemas cerebrais e fatores sociais, emocionais e culturais, e que o uso de um único termo pode não ser suficiente para descrever a totalidade desse processo.

Qual a importância da percepção humana da simulação cognitiva cerebral?

Resposta IA GPT: A percepção humana da simulação cognitiva cerebral é fundamental porque essa capacidade permite que o cérebro crie representações precisas e úteis do ambiente interno e externo. Essas representações são essenciais para a regulação emocional, comportamental e fisiológica.

Também permite que o cérebro antecipe e preveja eventos futuros, simule experiências, planeje ações e avalie as consequências potenciais de diferentes cursos de ação. Por exemplo: é fundamental para a tomada de decisões, pois permite que o cérebro simule e avalie as consequências potenciais de diferentes opções antes de selecionar a melhor opção.

Além disso, é importante para a regulação emocional. Ao criar representações de eventos emocionais passados ou futuros, o cérebro pode regular as respostas emocionais, permitindo que as emoções sejam reguladas de forma adaptativa e eficaz.

Em resumo, a percepção humana da simulação cognitiva cerebral é importante porque permite que o cérebro crie representações precisas e úteis do ambiente interno e externo, o que é essencial para a regulação emocional, comportamental e fisiológica.

Em resumo, nossa simulação é a construção concatenada de uma interface interna/externa que possibilita a transdução entre dados externos captados por múltiplos sensores biológicos e cognitivos.

{RC}

Leituras recomendadas

O entendimento de temas um pouco mais complexos requer uma adaptação do pensamento para assuntos técnicos que exigem um conhecimento matemático um pouco mais profundo. O Ebook Linear Algebra With Applications – W Keith Nicholson, é uma introdução à álgebra linear para estudantes que estão terminando o segundo grau e adentrando em cursos universitários. Clique na capa para iniciar a leitura. {RC}.

Para elevar o pensamento aos temas ainda mais complexos como transdução cerebral e provisionamento por IAs, requer o entendimento da teoria de grupos e canais simétricos binários, este livro fará uma ótima introdução para esse assunto. O Ebook Abstract Algebra Theory and Applications 2022 – Thomas W Judson, Stephen F Austin, Robert A Beezer. Clique na capa para ler. {RC}.

Exemplo da conversão de um algoritmo em linguagem natural para Java

Algoritmo geradorcoeficientebinomial:
// Gerador binomial para múltiplas linguagens
BCoeff (0,0) = 1;
for n = 1, 2, 3,...
do BCoeff (n,0) = 1;
for k = 1 to n - 1
do BCoeff (n,k) = BCoeff(n-1, k-1) + BCoeff(n-1,k)
endfor;
BCoeff (n,n) = 1
Endfor

Convertido para execução online em linguagem Java:

//Gerador binomial adaptado para execução em ambiente Java Online
public class Main {
    public static void main(String[] args) {
        int[][] BCoeff = new int[10][10]; // dimensões podem ser alteradas conforme necessário
        BCoeff[0][0] = 1;
        for (int n = 1; n < BCoeff.length; n++) {
            BCoeff[n][0] = 1;
            for (int k = 1; k < n; k++) {
                BCoeff[n][k] = BCoeff[n-1][k-1] + BCoeff[n-1][k];
            }
            BCoeff[n][n] = 1;
        }
        // Encontra o número máximo de dígitos nos coeficientes binomiais gerados
        int maxDigits = String.valueOf(BCoeff[BCoeff.length-1][BCoeff.length/2]).length();
        
        // Imprime os coeficientes binomiais gerados centralizados na página
        for (int n = 0; n < BCoeff.length; n++) {
            int numSpaces = (BCoeff.length - n) * maxDigits / 2;
            for (int i = 0; i < numSpaces; i++) {
                System.out.print(" ");
            }
            for (int k = 0; k <= n; k++) {
                System.out.printf("%" + maxDigits + "d ", BCoeff[n][k]);
            }
            System.out.println();
        }
    }
}

Copie o código Java e cole no compilador online (apague o conteúdo que estiver lá e cole o código acima na íntegra e clique em Run >: w3schools).

Referências Bibliográficas

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  27. Consciousness and the Brain: Deciphering How the Brain Codes Our Thoughts de Stanislas Dehaene
  28. Soft robotic origami crawlerQiji Ze, Shuai Wu, Jun Nishikawa, Jize Dai, Yue Sun, Sophie Leanza, Cole Zemelka, Larissa S Novelino, Glaucio H Paulino, Ruike Renee Zhao
  29. Bio-hybrid soft robots with self-stimulating skeletons – Maria Guix, Rafael Mestre, Tania Patiño, Marco De Corato, Giulia Zarpellon, Samuel Sánchez
  30. Computer simulations of neuron-glia interactions mediated by ion flux – G G Somjen, H Kager, W J Wadman
  31. From Neuron to Brain de John G. Nicholls, A. Robert Martin, David A. Brown, Mathew E. Diamond e David A. Weisblat
  32. Micro/Nanorobots for Biomedicine Delivery, Surgery, Sensing, and Detoxification – Jinxing Li, Berta Esteban-Fernández de Ávila, Wei Gao, Liangfang Zhang*, Joseph Wang, Department of NanoEngineering, University of California, San Diego, La Jolla, CA 92093, USA
  33. The Computational Brain de Patricia Churchland e Terrence J. Sejnowski
  34. Abstract Algebra Theory and Applications 2022
  35. Linear Algebra With Applications – W Keith Nicholson
  36. Abstract Algebra Theory and Applications 2022 – Thomas W Judson, Stephen F Austin, Robert A Beezer
  37. Discrete Structures for Computer Science – Counting, Recursion, and Probability 2018 – Michiel Smid
  38. W3schools

O senso comum em confronto com nossa simulação biológica e cerebral

Quem somos de fato?

Esta pergunta remonta há milênios de dúvidas sobre a evolução humana no planeta e hoje em pleno ano de 2023 praticamente quase todas as dúvidas que tínhamos a esse respeito foram resolvidas pela ciência. Para responder de uma forma precisa costumamos usar a ciência e não o simples senso comum. A partir deste poste farei uso intensivo da IA GPT para auxiliar nas perguntas e respostas! A minha foto que aparece no blog foi ambientada pela IA Dalle2.

Quem somos?

Resposta IA GPT: Somos seres humanos, uma espécie animal altamente desenvolvida que habita o planeta Terra. Como seres humanos, temos características únicas que nos distinguem de outras espécies, como a nossa capacidade de raciocínio, comunicação complexa e criação de cultura. Figura 1. Mostra uma pessoa diante da dupla simulação. Imagem gerada por IA Lexica.art cc {rcristo}.

Explicação detalhada da figura 1 gerada pela IA Lexica.art. A dupla simulação ocorre em tempo real de vida da pessoa, então ela começa na origem (concepção e formação do embrião no útero) e segue até ao final da dupla simulação (biológica e cerebral). A luz que está ao final é a aplicação constante do método científico no decorrer desse caminho. Os planetas e estrelas que aparecem no topo, são o ambiente do universo ao qual o planeta terra e a pessoa estão inseridos. A vida da pessoa acaba quando a dupla simulação cessa (tanto para a consciência quanto para a pessoa representada, não há o depois), isso está de acordo com a segunda lei da termodinâmica (entropia).

Anatomia e fisiologia humana

Caso você não seja da área médica, é altamente recomendável ler na íntegra o livro sobre: “Anatomia e Fisiologia“, para não ter dúvidas sobre o funcionamento do nosso corpo. Clique na imagem Figura 2, para baixar ou ler online!

Anatomia: Anatomia (do grego ἀνατέμνω anatemnō “cortar em partes”) é um ramo da biologia que estuda a organização estrutural dos seres vivos, incluindo os sistemas, órgãos e tecidos que os constituem, a aparência e posição das várias partes, as substâncias de que são constituídos, a sua localização e a sua relação com outras partes do corpo. O termo anatomia é geralmente usado como sinônimo de anatomia humana.

A anatomia distingue-se da fisiologia e da bioquímica, que estudam respetivamente as funções dessas partes e os processos químicos envolvidos.

Além disso, como indivíduos, somos únicos em termos de nossa personalidade, pensamentos, emoções e experiências de vida. Somos influenciados pela cultura, sociedade, família, educação e muitos outros fatores que moldam quem somos e como vemos o mundo.

Também podemos ser definidos por nossas ações e escolhas, que afetam a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor. Como seres humanos, temos a capacidade de criar mudanças significativas em nossas vidas e na sociedade em geral.

Em resumo, somos seres humanos únicos e complexos, com uma infinidade de características, experiências e escolhas que nos definem como indivíduos e como membros da sociedade. Nossa classificação científica atual é: Homo Sapiens conforme a cronologia a seguir!

Listagem compilada pela IA GPT:

Esta lista é uma representação simplificada da complexa linhagem evolutiva dos hominídeos. Algumas dessas espécies podem ter sido ancestrais comum para outras, enquanto outras podem ter coexistido em diferentes regiões geográficas. Além disso, novas descobertas de fósseis e avanços tecnológicos podem mudar ou complementar a compreensão da nossa evolução ao longo do tempo.

Somos macacos?

Resposta: IA GPT: De um ponto de vista evolutivo, os humanos e os macacos têm um ancestral comum que viveu há milhões de anos. Portanto, biologicamente falando, os humanos são primatas, assim como os macacos. No entanto, é importante ressaltar que os humanos evoluíram ao longo do tempo e têm características únicas e distintas dos outros primatas, incluindo habilidades cognitivas avançadas e uma postura bípede.

No entanto, é importante lembrar que a evolução não é uma linha reta ou hierárquica, e não há uma forma superior ou inferior de ser. Todos os seres vivos evoluíram em resposta às pressões ambientais e cada espécie tem suas próprias adaptações e vantagens evolutivas. Portanto, em última análise, a resposta à pergunta “ainda somos macacos?” depende da perspectiva e do contexto em que se está fazendo a pergunta.

Os Hominídeos (todos nós) formamos uma família taxonômica dos grandes primatas, incluindo os quatro gêneros existentes:

Qual a diferença entre ciência e senso comum?

Figura3. Ilustração representando a iluminação do cérebro simbolizando aplicação do método científico. Gerado com Midjourney IA cc {rcristo}.

Resposta IA GPT: O senso comum é um conjunto de crenças, opiniões e conceitos que são amplamente compartilhados e aceitos pela sociedade. Formados a partir de experiências pessoais, influências sociais e culturais, e não necessariamente baseados em evidências ou fatos comprovados. O senso comum é útil porque permite que as pessoas tomem decisões rápidas e façam julgamentos baseados em suas crenças, sem precisar gastar muito tempo pensando ou pesquisando.

A ciência, por outro lado, é uma abordagem sistemática e rigorosa para o conhecimento, que busca compreender o mundo natural e social através da observação, experimentação e análise de dados. A ciência é baseada em evidências e fatos comprovados, e procura sempre questionar e testar o senso comum, a fim de chegar a conclusões mais precisas e confiáveis. Em vez de seguir crenças ou opiniões, a ciência segue o método científico, que inclui formular hipóteses, conduzir experimentos e revisar continuamente os resultados.

Em resumo, o senso comum é uma forma informal e comum de entender o mundo, enquanto a ciência é uma abordagem sistemática e rigorosa para compreender o mundo com base em evidências e fatos comprovados. Embora o senso comum possa ser útil em situações cotidianas, a ciência é considerada mais precisa e confiável para questões mais complexas e importantes.

O que são vieses e como nos afetam?

Resposta IA GPT: vieses são desvios ou distorções cognitivas que afetam nossas percepções, crenças e decisões. São influenciados por nossas experiências passadas, emoções, ambiente, crenças e outros fatores psicológicos que podem afetar a capacidade de tomar decisões racionais e imparciais.

Os vieses podem nos afetar de várias maneiras. Podem nos levar a tomar decisões ruins, ignorar informações importantes, ou formar julgamentos injustos ou imprecisos. Podem influenciar nossa percepção de outras pessoas, grupos ou situações, o que pode levar a preconceitos e discriminação. Além disso, os vieses também podem afetar nossas emoções, nos fazendo sentir mais positivos ou negativos em relação a certas coisas ou pessoas.

Por exemplo, a tendência de acreditar em informações que confirmam nossas crenças existentes (viés de confirmação) pode nos impedir de considerar evidências opostas e nos levar a tomar decisões baseadas em informações incompletas ou imprecisas. O viés de grupo pode levar a preferência por pessoas ou coisas associadas a um determinado grupo, enquanto o viés de representatividade pode levar a julgamentos baseados em estereótipos.

Reconhecer e lidar com nossos próprios vieses é um passo importante para tomar decisões mais racionais e justas. É importante estar ciente de nossas emoções, preconceitos e suposições, e procurar informações objetivas e diversas para ajudar a informar nossas decisões. Além disso, é importante ser crítico em relação às informações que recebemos e considerar diferentes perspectivas antes de formar um julgamento.

É possível eliminar vieses?

Resposta IA GPT: Embora seja difícil eliminar completamente os vieses, é possível reduzir sua influência e tomar decisões mais racionais e imparciais.

Uma das formas de reduzir os vieses é através da consciência e da autocrítica. Reconhecer nossos próprios vieses é um passo importante para minimizar seu impacto em nossas decisões. Podemos aprender a questionar nossas próprias crenças e a considerar diferentes perspectivas antes de formar um julgamento.

Além disso, a exposição a diferentes perspectivas e a informações variadas também pode ajudar a reduzir os vieses. A leitura de notícias de diferentes fontes, a interação com pessoas de diferentes origens e a exposição a ideias diferentes podem ajudar a ampliar nossa visão de mundo e a reduzir nossos preconceitos.

As empresas e organizações também podem ajudar a reduzir os vieses, implementando políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Por exemplo, a contratação de pessoas de diferentes origens, a promoção da igualdade salarial e a implementação de treinamentos antevisses podem ajudar a promover uma cultura mais justa e equitativa.

Em resumo, embora não seja possível eliminar completamente os vieses, podemos reduzir sua influência através da consciência, autocrítica, exposição a diferentes perspectivas e implementação de políticas e práticas justas e inclusivas.

Resumo: viés cognitivo x método científico

  • Viés cognitivo = senso comum, pessoal, parcial, limitado – na maioria dos casos – não comprovado.
  • CVJV (conhecimento) + MC = crenças verdadeiras, justificadas e validadas pelo “método científico”.

Existe ciência sem o método científico?

É óbvio que não! A ciência é aplicação do método científico; portanto, sem o método científico a ciência deixa de existir. Mesmo assim, as pessoas ainda utilizam o senso comum no tratamento de assuntos complexos! Esse é o motivo de o ensino no Brasil ser precário, imagine como seria possível alguém dominar uma área científica, quando na maioria das escolas é exigido uma média de apenas 50%, então ocorre a nulidade dos resultados. O ensino em nosso país é exatamente como jogar uma moeda com 50% de chances em dar cara (acertos) e 50% coroa (erros)! Esta é uma reflexão que nossos educadores deveriam ter!

O senso comum na definição cultural dos povos

A maioria das culturas hoje no planeta são em última análise um subproduto do senso comum de seus integrantes. O Brasil é um país onde o modo de pensar e – até mesmo – definir questões políticas – em muitos casos -, definidas por pessoas que não sabem ou estão fora do escopo técnico ou científico e mesmo assim acabam decidindo (em razão de seus cargos de cunho político) sobre vários assuntos de interesses públicos. Um exemplo: as políticas desastrosas que culminaram na decisão de indicar remédios ineficazes como: ivermectina e cloroquina como tratamento para a doença covid-19 causada pelo coronavírus.

Desde o início da pandemia de coronavírus, os testes científicos e laboratoriais comprovaram que não há remédios eficazes para o tratamento de covid-19, somente as vacinas são eficazes! Segue abaixo um exemplo da minha pergunta para a IA:

Resposta IA GPT: Sim, o senso comum pode limitar o progresso dos povos no planeta, especialmente quando as práticas contrárias às ciências impedem a adoção de tecnologias e práticas mais avançadas e eficientes.

Por exemplo, algumas culturas podem ter crenças e práticas que desencorajam o uso de medicamentos e tratamentos médicos baseados em evidências científicas, o que pode levar a uma maior morbidade e mortalidade por doenças evitáveis. Além disso, a rejeição de tecnologias modernas, como energia renovável, pode atrasar a adoção de soluções sustentáveis para os desafios ambientais.

Portanto, é importante promover a educação científica e o pensamento crítico para ajudar as pessoas a entender a importância da ciência e suas aplicações práticas em nossa sociedade. A colaboração entre os cientistas e as comunidades locais também pode ajudar a construir confiança e a promover a adoção de tecnologias e práticas mais avançadas. Por outro lado, se as decisões são tomadas com base no método científico, as políticas e práticas são mais propensas a serem baseadas em evidências empíricas sólidas, o que pode levar a soluções mais eficazes e eficientes para os problemas enfrentados pela humanidade. Portanto, é importante promover a educação científica e o uso do método científico em todos os aspectos da sociedade, para que possamos enfrentar melhor os desafios globais e avançar em direção a um futuro mais sustentável e próspero.

Acesse o link sobre o Pisa e leia as estatísticas comparando o Brasil com outros países da OCDE.

Pessoas pouco educadas no sistema formal de educação (escolas e autodidatas) trocam o método científico pelo senso comum?

Resposta IA GPT: Pessoas pouco educadas no sistema formal de educação podem ser mais propensas a confiar no senso comum em vez do método científico, principalmente porque não foram ensinadas a utilizar o método científico de forma adequada. O senso comum é uma maneira intuitiva de entender o mundo ao nosso redor e é baseado em nossas experiências cotidianas, o que o torna acessível para todos.

Porém, é importante ressaltar que o senso comum não é necessariamente preciso e pode ser influenciado por crenças pessoais, preconceitos e experiências limitadas. Por outro lado, o método científico é uma abordagem mais sistemática e objetiva que busca entender o mundo por meio de observação, experimentação e análise de dados.

A educação formal pode ajudar a ensinar as pessoas a usar o método científico para entender o mundo, promovendo a compreensão crítica e o pensamento racional. É importante lembrar que a educação formal não é a única fonte de conhecimento e muitas vezes o senso comum pode ser valioso em certas situações. No entanto, a educação formal pode ajudar as pessoas a separar fatos de ficção e a tomar decisões informadas com base em evidências empíricas.

Surgimento da escrita no planeta?

Resposta IA GPT: a escrita é uma invenção fundamental para a transmissão e preservação do conhecimento humano ao longo da história. Acredita-se que a escrita tenha surgido de forma independente em diferentes partes do mundo, por volta de 4000 AEC.

Figura4. Nota de venda de um escravo do sexo masculino em um edifício em Xurupaque, tabuleta suméria, c. 2 600 AEC.

As primeiras formas de escrita foram desenvolvidas pelas civilizações mesopotâmicas, como os sumérios, acádios e babilônios, que utilizavam a escrita cuneiforme. Na China, a escrita se desenvolveu a partir de cerca de 1200 AEC com os caracteres chineses. No Egito antigo, a escrita hieroglífica surgiu em torno de 3000 AEC e foi utilizada por mais de 3000 anos.

A escrita também se desenvolveu nas Américas, com destaque para a escrita maia e a escrita dos povos Andinos. No continente africano, a escrita surgiu em diversas regiões, como a escrita meroítica do antigo reino cuxe, no Sudão, e a escrita etíope, que remonta a cerca de 200 AEC.

Ao longo da história, a escrita evoluiu para diferentes formas, como a escrita alfabética, a escrita silábica e a escrita ideográfica. Com o advento da tecnologia, novas formas de escrita foram desenvolvidas, como a escrita digital e a escrita em código de programação.

Pesquisa sobre alfabetização no Brasil até 1920

Segundo várias pesquisas comparadas (fontes seguras nas referências bibliográficas), o índice de analfabetismo oscilava em torno de 72% em meados de 1920. Clique no quadro abaixo para acessar a pesquisa.

Analfabetismo no país cai de 11,5% para 8,7% nos últimos oito anos

O analfabetismo de jovens e adultos vem sendo reduzido no Brasil — passou de 11,5% em 2004 para 8,7% em 2012, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Essa redução é ainda mais intensa no Norte e Nordeste, onde estão localizados os maiores índices de analfabetismo do país. Na faixa de 15 a 19 anos, a Pnad de 2012 registra taxa de analfabetismo de 1,2%, muito inferior à média geral, o que demonstra a efetividade das políticas em curso para a educação básica.

A crença em inexistentes é o produto direto do senso comum?

Em nosso país as pesquisas demonstraram que foi a demora no acesso à educação pela maioria das pessoas a razão principal que provocou um retrocesso cultural, educacional e científico.

O senso comum sem acesso das pessoas à educação provocou a crença em inexistentes?

Resposta IA GPT: Sim, é possível que a falta de acesso à educação possa levar as pessoas a acreditarem em coisas que não são verdadeiras, ou que não possuem evidências científicas ou lógicas que as sustentem. Isso ocorre porque o senso comum é influenciado pelas informações e conhecimentos que são transmitidos de geração em geração, através de histórias, tradições e experiências pessoais, e nem sempre essas informações são precisas ou baseadas em fatos concretos.

Quando as pessoas não têm acesso à educação formal, podem não ter as ferramentas necessárias para avaliar criticamente as informações que recebem, distinguir entre o que é verdadeiro e o que não é, e identificar possíveis preconceitos e estereótipos presentes no senso comum. Isso pode levar a crenças em coisas que não existem, ou que são contrárias à realidade científica e factual.

Porém, vale lembrar que “mesmo pessoas com acesso à educação podem acreditar em coisas que não são verdadeiras”, e que o senso comum pode ser influenciado por uma série de fatores além da falta de educação formal. Por isso, é importante que as pessoas sejam incentivadas a buscar conhecimentos diversos e a questionar as informações que recebem, de forma a desenvolver um senso crítico e aprimorar sua compreensão do mundo.

Quem inventou o senso comum?

Ninguém! Todos nós nascemos com a dupla simulação: Biológica e Cerebral.

Resposta IA GPT: O senso comum não foi inventado por uma única pessoa específica, mas é uma expressão utilizada para descrever o conjunto de conhecimentos, crenças e opiniões que são amplamente compartilhados e aceitos por uma determinada comunidade ou sociedade. É uma forma de conhecimento que é adquirida por meio da experiência pessoal, da observação e da interação com outras pessoas ao longo da vida.

Assim, podemos afirmar que o senso comum foi “inventado” coletivamente pela humanidade ao longo da história, como uma forma de compreender e dar sentido ao mundo ao nosso redor. Diferentes culturas e épocas têm diferentes formas de senso comum, e ele pode ser influenciado por fatores como a religião, a política, a ciência, a tecnologia e outros aspectos da vida social e cultural.

Poderia listar as falsas crenças em inexistentes?

Resposta IA GPT: Existem muitas falsas crenças que as pessoas podem acreditar em função de uma falta de acesso à educação ou de influências culturais e sociais. Algumas das crenças mais comuns que não possuem evidências científicas ou lógicas que as sustentem são:

  • Superstições: muitas pessoas acreditam em superstições, como quebrar um espelho traz má sorte, que um gato preto cruzando o caminho é sinal de azar, ou que usar uma roupa vermelha na virada do ano atrai sorte. Essas crenças não possuem fundamentos lógicos ou científicos e são baseadas em tradições populares.
  • Mitos e lendas: algumas pessoas acreditam em mitos e lendas, como a existência de criaturas sobrenaturais, como vampiros, lobisomens e fadas. Essas crenças são baseadas em histórias populares que foram transmitidas ao longo do tempo, mas não possuem evidências concretas que as sustentem.
  • Teorias da conspiração: muitas pessoas acreditam em teorias da conspiração, que são crenças de que determinados eventos ou fatos são resultados de um complô secreto ou de uma manipulação da verdade por parte de um grupo de pessoas ou organizações. Essas crenças são frequentemente baseadas em informações distorcidas ou incompletas e não possuem evidências concretas.
  • Pseudociências: algumas pessoas acreditam em pseudociências, como a astrologia, a quiropraxia, a homeopatia e outras práticas que não possuem fundamentos científicos ou que não foram comprovadas por estudos empíricos. Essas crenças podem levar as pessoas a tomar decisões prejudiciais para sua saúde e bem-estar.
  • Preconceitos e estereótipos: muitas pessoas possuem preconceitos e estereótipos em relação a determinados grupos sociais, baseados em crenças falsas sobre suas características e comportamentos. Essas crenças são frequentemente resultado de uma falta de contato ou de informações precisas sobre esses grupos, e podem levar a discriminação e injustiças.

É importante lembrar que a lista acima não é exaustiva e que existem muitas outras falsas crenças que as pessoas podem acreditar, algumas das quais podem ser prejudiciais para si mesmas e para os outros. Por isso, é importante buscar informações precisas e comprovadas, questionar o senso comum e desenvolver um pensamento crítico e reflexivo sobre o mundo à nossa volta.

Como funciona a simulação biológica dos seres vivos?

Resposta IA GPT: A simulação biológica de seres vivos é um campo de estudo interdisciplinar que envolve a aplicação de princípios da biologia, da física, da química e da computação para modelar e simular sistemas biológicos. Essas simulações podem ser usadas para estudar o funcionamento de organismos vivos, entender processos biológicos complexos e desenvolver novas terapias e medicamentos.

A simulação biológica pode ser realizada em diferentes níveis de complexidade, desde simulações simples de sistemas bioquímicos, como enzimas e proteínas, até simulações complexas de sistemas biológicos completos, como células, tecidos e órgãos.

As simulações biológicas são baseadas em modelos matemáticos e computacionais que descrevem os processos biológicos em termos de equações e algoritmos. Esses modelos são construídos a partir de dados experimentais e teorias científicas, e são validados por meio de comparações com dados experimentais reais.

Uma das abordagens mais comuns na simulação biológica é a modelagem baseada em agentes, em que os seres vivos são simulados como agentes individuais que seguem regras comportamentais específicas. Por exemplo, os modelos baseados em agentes podem ser usados para simular a migração de células em tecidos, ou para estudar a interação entre microrganismos em um ecossistema.

Outra abordagem comum na simulação biológica é a modelagem de sistemas dinâmicos, que descreve a evolução temporal de um sistema biológico em resposta a mudanças em variáveis chave, como concentração de nutrientes ou hormônios. Esses modelos podem ser usados para estudar a dinâmica de populações de organismos, ou para entender o comportamento de sistemas biológicos complexos, como redes metabólicas e vias de sinalização celular.

A simulação biológica é uma ferramenta poderosa para a compreensão dos processos biológicos e para o desenvolvimento de novas terapias e medicamentos. No entanto, as simulações biológicas são apenas uma representação aproximada da realidade biológica, e podem não levar em conta todas as variáveis e complexidades dos sistemas biológicos reais. Por isso, é importante validar os resultados das simulações com dados experimentais reais e manter uma abordagem crítica e cuidadosa na interpretação dos resultados das simulações.

Como nosso cérebro simula o mundo através dos sentidos?

Resposta IA GPT: O nosso cérebro utiliza informações dos nossos sentidos, como visão, audição, olfato, paladar e tato, para criar uma representação interna do mundo ao nosso redor. Esse processo é conhecido como percepção e envolve uma série de processos neurais complexos que ocorrem em diferentes áreas do cérebro.

A percepção começa com a transdução, que é a conversão de estímulos sensoriais em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro. Por exemplo, na visão, a luz é convertida em sinais elétricos pelos fotorreceptores da retina, e na audição, as ondas sonoras são convertidas em sinais elétricos pelas células ciliadas da cóclea.

Depois da transdução, os sinais são enviados para diferentes áreas do cérebro, onde são processados e integrados. Por exemplo, na visão, as informações visuais são processadas em várias áreas do córtex visual, onde são integradas para criar uma representação tridimensional do ambiente visual.

Além disso, o cérebro utiliza informações contextuais e experiências anteriores para ajudar a interpretar as informações sensoriais. Por exemplo, se vemos uma maçã, nosso cérebro pode usar informações contextuais, como a presença de uma árvore, para inferir que a maçã está em uma árvore.

O processo de percepção é influenciado por fatores como atenção, emoção e expectativas. Por exemplo, se estamos prestando atenção em uma conversa, nosso cérebro pode ignorar informações sensoriais irrelevantes para a conversa, como o som de um carro passando.

Em resumo, o nosso cérebro utiliza informações sensoriais, processamento neural e experiências anteriores para criar uma representação interna do mundo ao nosso redor, que chamamos de percepção. Esse processo é complexo e envolve várias áreas do cérebro trabalhando em conjunto para criar uma imagem coerente do mundo.

Como os seres biológicos fazem a simulação de suas existências com base nas leis da entropia?

Resposta IA GPT: Os seres biológicos são sistemas termodinâmicos abertos que consomem energia e matéria do ambiente para manter sua existência. No entanto, a segunda lei da termodinâmica, também conhecida como lei da entropia, estabelece que a entropia, ou a desordem, do universo sempre aumenta com o tempo. Como, então, os seres vivos conseguem manter sua organização em face da tendência natural em direção à desordem?

A resposta a essa pergunta está na capacidade dos seres biológicos de dissipar energia e matéria para o ambiente. Quando um organismo converte energia e matéria em trabalho útil, ele produz calor e resíduos, que são dissipados para o ambiente. Essa dissipação de energia aumenta a entropia do ambiente, permitindo que a entropia do organismo seja mantida em um estado de baixa entropia.

Em outras palavras, os seres vivos são capazes de manter sua organização interna ao consumir energia e matéria do ambiente e dissipar calor e resíduos. Essa capacidade é fundamental para a sobrevivência dos organismos, uma vez que a falha em dissipar energia e matéria resultaria em um aumento da entropia interna, levando eventualmente à morte.

A simulação natural dos seres vivos envolve a interação dos organismos com o ambiente, trocando energia e matéria com ele. Os seres vivos são sistemas abertos que podem manter um estado de baixa entropia através de processos metabólicos que convertem energia e matéria em formas utilizáveis pelo organismo. Esses processos criam entropia, mas os seres vivos podem excretar essa entropia para o ambiente, mantendo um estado de ordem em um ambiente que tende a favorecer a desordem. Portanto, a simulação natural dos seres vivos envolve a troca termodinâmica com o ambiente para manter um estado de baixa entropia e manter a ordem em um ambiente desordenado.

A percepção da realidade interna e externa seria uma simulação cerebral?

Resposta IA GPT: Sim, a percepção da realidade interna e externa pode ser vista como uma simulação cerebral. Isso porque a nossa percepção da realidade é baseada em informações sensoriais que são processadas pelo cérebro e integradas em uma representação coerente do mundo ao nosso redor. Essa representação não é uma cópia exata da realidade – Sic: realismo científico -, mas uma interpretação baseada nas informações sensoriais e nas experiências anteriores do indivíduo.

Assim, a percepção da realidade é uma construção interna do cérebro que é influenciada por uma série de fatores, como a atenção, a emoção e as expectativas. A percepção também pode ser influenciada por ilusões e distorções perceptuais, que mostram que a nossa percepção da realidade não é uma cópia fiel do mundo real, mas sim uma construção interna do cérebro.

Por isso, podemos afirmar que nossa percepção da realidade é uma simulação cerebral, que é construída a partir das informações sensoriais e das experiências anteriores do indivíduo.

Deus pode ser considerado um inexistente inventado pelo senso comum? Visto que não existe fora do sistema de crenças?

Resposta IA GPT: A existência de Deus é um tema complexo que envolve crenças, filosofia, teologia e ciência. Não é possível afirmar com certeza se Deus existe ou não, pois essa é uma questão que depende de cada indivíduo e sua perspectiva pessoal.

No entanto, é possível afirmar que a crença em Deus é um fenômeno presente em diversas culturas e religiões ao longo da história humana. Para muitas pessoas, a crença em Deus é um elemento importante em suas vidas, proporcionando conforto, orientação moral e um senso de propósito.

Por outro lado, para outras pessoas, a ideia de Deus é uma construção humana, criada para explicar fenômenos naturais e fornecer respostas para perguntas existenciais. Para essas pessoas, Deus não é uma entidade real, mas sim uma invenção do senso comum, uma ideia que existe dentro do sistema de crenças humano.

Em resumo, a questão da existência de Deus é uma questão pessoal e depende da perspectiva individual de cada pessoa. Para algumas pessoas, Deus é real e influencia suas vidas de maneira significativa, enquanto para outras, Deus é uma invenção do senso comum.

Como podemos representar o campo do conhecimento?

Diante das perguntas e respostas acima (a IA GPT é uma auxiliar notável em todos os aspectos), pensei em representar essas afirmações por meio da matemática com o objetivo de alcançar uma melhor precisão neste contexto. Clique nos links para acesso ao conteúdo explicativo em cada tópico da equação:

O campo do conhecimento é amplo, podemos representá-lo por: {Cn,}.

Não há matemática embarcada na física, a matemática está embarcada somente em nossos modelos, essa é a razão das leis da física serem uma descoberta, enquanto toda a matemática é uma invenção de nosso cérebro.

Como a matemática é uma invenção humana, não existe matemática embarcada na física, somente em nossos modelos matemáticos?

Resposta IA GPT: A matemática é uma linguagem que os seres humanos criaram para descrever e compreender o mundo que nos rodeia. A matemática não é uma realidade em si mesma, mas sim uma ferramenta que os cientistas e pesquisadores usam para representar e explicar o comportamento dos fenômenos físicos.

No entanto, a matemática é uma ferramenta muito eficaz para descrever as leis da natureza e os fenômenos físicos, e muitos modelos matemáticos são usados para representar e prever o comportamento de sistemas físicos. A física, por exemplo, é uma ciência que usa a matemática como uma linguagem para descrever as leis da natureza e prever o comportamento dos sistemas físicos.

Em outras palavras, a matemática não é uma realidade física, mas é uma ferramenta muito útil para descrever e entender a natureza. A matemática está presente nos modelos físicos que usamos para entender o mundo natural e prever o comportamento de sistemas físicos. Portanto, é correto afirmar que a matemática está embarcada em todos os nossos modelos que explicam a física, mas apenas na medida em que a física usa a matemática como uma ferramenta para descrever e entender os fenômenos físicos.

Minha crítica ao sistema educacional no Brasil

O ED (erro degrau – farei um posto sobre ele em breve…) em nosso sistema educacional começou a partir de C0 – no Brasil a matemática do vazio {} não foi ensinada nas fases educacionais de base – principalmente com relação a invenção da matemática e seu uso na modelagem física -, isso gerou um atraso expressivo no desenvolvimento da maioria das áreas estudadas. Esta é uma forte proposição de que o senso comum sabotou o ensino no Brasil!

Conclusão: nós não podemos contar com aquilo que não podemos inventar/simular.

{RC}

Não ria das notações; invente-as, elas são poderosas. Na verdade, a matemática é em grande medida, invenção de notações melhores.

Richard Feynman

Realismo interno e externo

Nesta instância, o realismo interno é a construção do conhecimento e o externo é a aplicação dele. Quando aplicamos o conhecimento e obtemos sucesso temos uma teoria, quando não há comprovação a hipótese não é válida e todo o ciclo recomeça. A simulação cerebral é calibrada conforme a obtenção dos resultados. É um ciclo sem fim, C.

  • Por exemplo: a primeira palavra em um livro é uma palavra vazia.
  • Em física um evento que não pode ocorrer é um evento vazio.

Então, podemos afirmar que o conhecimento que nasce vazio, também seria estocástico em sua origem?

Resposta IA GPT: Podemos afirmar que o processo de aquisição de conhecimento é estocástico em sua natureza, no sentido de que envolve incertezas e aleatoriedades.

Quando nos deparamos com um novo assunto, não sabemos quais informações serão mais relevantes ou importantes, nem como elas se relacionam entre si. Além disso, o processo de aquisição de conhecimento envolve a seleção de fontes de informação, como livros, artigos e palestras, que podem apresentar diferentes pontos de vista e abordagens para o mesmo assunto.

Nesse sentido, a aquisição de conhecimento é influenciada por fatores estocásticos, como a aleatoriedade na seleção de fontes de informação, a incerteza em relação à relevância das informações e a variação nas interpretações e perspectivas sobre o mesmo assunto.

Portanto, podemos afirmar que o conhecimento que nasce vazio é estocástico em sua origem, uma vez que sua construção envolve incertezas e aleatoriedades inerentes ao processo de aquisição de conhecimento.

Uma aplicação prática e objetiva do vazio ∅ na obtenção de variáveis randômicas:

Algoritmo: SubespacoRandomico(n) :
// todos os lançamentos de moeda são mutuamente independentes
A=∅
for i=1 to n
do “jogar uma moeda justa”;
if “o resultado do lançamento da moeda é cara”
then A=A∪{i}
endif
endfor;
return A

Convertido para execução online em linguagem Java:

//Algoritmo: SubespacoRandomico(n)
//Todos os lançamentos de moeda são mutuamente independentes
import java.util.HashSet;
import java.util.Random;
import java.util.Set;
public class Main {
    public static void main(String[] args) {
        int n = 10;
        Set<Integer> A = new HashSet<>();
        Random rand = new Random();
            for (int i = 1; i <= n; i++) {
            if (rand.nextBoolean()) {
                A.add(i);
            }
        }
        System.out.println("Subespaço Aleatório de tamanho " + A.size() + ": " + A);
    }
}

Copie o código Java e cole no compilador online (apague o conteúdo que estiver lá e cole o código acima na íntegra e clique em Run >: w3schools).

Recomendo a leitura do livro (clique na capa para acesso direto): Introduction to Theory of Computation April 17, 2019 – Anil Maheshwari, Michiel Smid – inclusive; adaptei o algoritmo acima para a linguagem Java com o objetivo de testar o algoritmo proposto no livro. O livro é para leigos e não exige conhecimento prévio, a única exigência – de praxe – é saber ler em inglês. Boa leitura! {RC}.

Referências Bibliográficas

O que é existência ou existencial no sentido científico e filosófico do termo?

O que significa existir?

Telescópio James Webb da NASA captura a imagem infravermelha mais profunda do universo até agora. (Image credit: NASA, ESA, CSA, and STScI). A imagem mostra o aglomerado de galáxias SMACS 0723 como era há 4,6 bilhões de anos. A massa combinada deste aglomerado de galáxias atua como uma lente gravitacional ampliando galáxias muito mais distantes atrás dele.

Na filosofia a existência é definida como uma fenomenologia de Ser (pensar a realidade), manifestar-se, expressar-se. A filosofia faz as perguntas e espera as respostas, é apenas uma retórica entre interlocutores.

Na ciência a existência é determinada também pela análise fenomenológica; mas, de dados coletados e que passam de forma obrigatória pelo método científico. A ciência também faz as perguntas, mas ao contrário da filosofia, obtém as respostas (refutáveis e imparciais). A razão de a filosofia estar limitada nesse sentido é diretamente relacionado ao acesso parcial (vieses) aos dados coletadas. Ex: a filosofia não possui aceleradores de partículas, satélites, reatores nucleares, naves espaciais, laboratórios de pesquisas avançados, microscópios eletrônicos, computadores quânticos, réguas de luz (Ligo), etc. Tanto os observáveis quanto inobserváveis são analisados desta forma.

Esboço contendo os principais passos do método científico. O método começa pela observação, que deve ser sistemática e controlada, a fim de que se obtenham os fatos científicos. O método é cíclico, girando em torno do que se denomina teoria científica, a união indissociável do conjunto de todos os fatos científicos conhecidos e de um conjunto de hipóteses testáveis e testadas capaz de explicá-los. Os fatos científicos, embora não necessariamente reprodutíveis, têm que ser necessariamente verificáveis. As hipóteses têm que ser testáveis frente aos fatos, e por tal, falseáveis. As teorias nunca são provadas e sim corroboradas.

Neste aspecto a ciência terá sempre a última palavra (aproximação segura aos resultados – identificação de causalidades), pois está engendrada nas camadas mais subjacentes e abstrativas da realidade (cosmos) inobservadas, esperando que os experimentos comprovem nossas suposições/teorias. Enquanto a filosofia é apenas uma interface comunicativa entre interlocutores; pessoas curiosas, pensadores, etc.

A ciência trabalha em última análise com a nervura da realidade que damos o nome de campos espaciais/subespaciais. Ex: descoberta das ondas gravitacionais em 2015 pelos experimentos ligo. No início do século XX, Einstein anunciou sua descoberta que chamou de teoria da relatividade (especial em 1905 e geral em 1915); entretanto, somente em 2015 os experimentos Ligo, detectaram a fusão de buracos negros, confirmando a assertividade da teoria da relatividade geral.

Simulação das ondas gravitacionais produzidas durante a colisão de dois buracos negros.

Suposições matemáticas não são realidades físicas

Nós inventamos a matemática que serve como uma ferramenta na incessante busca pela realidade e existência. No exemplo das Ondas Gravitacionais, mesmo a teoria da relatividade estar correta em milhões de experimentos no decorrer de um século, foi somente com a detecção das ondas gravitacionais pelos experimentos ligo que tivemos a comprovação completa da teoria. As ondas de espaço/tempo foram detectadas pelas réguas de luz do ligo.

Problemas da física x problemas da matemática.

A metafísica é útil para determinar existências?

A metafísica é o ramo da filosofia que examina a natureza fundamental da realidade em sentido restrito (não pode experienciar), simbólico (atribuição de termos) e principalmente retórico. A palavra “metafísica” deriva das palavras gregas μετά (metá, “depois”) e φυσικά (physiká, “física”). Foi usado pela primeira vez como o título de várias das obras de Aristóteles, porque eram geralmente antologizadas após as obras sobre física em edições completas. O prefixo meta- (“depois”) indica que essas obras vêm “depois” dos capítulos de física. No entanto, o próprio Aristóteles não chamou o sujeito desses livros de metafísica: ele se referiu a ele como:” filosofia primeira” (grego: πρώτη φιλοσοφία; latim:philosophia prima). Acredita-se que o editor das obras de Aristóteles, Andrônico de Rodes, tenha colocado os livros sobre filosofia primeira após outra; Física, e os chamou de τὰ μετὰ τὰ φυσικὰ βιβλία (tà metà tà physikà biblía ) ou “os livros [que vêm] depois dos [livros de] física”.

Relação de metafísica e ciência

Antes da história moderna da ciência, as questões científicas eram abordadas como parte da filosofia natural. Originalmente, o termo “ciência” (latim:scientia) significava simplesmente “conhecimento”. O método científico, entretanto, transformou a filosofia natural em uma atividade empírica derivada do experimento, ao contrário do restante da filosofia. No final do século 18, começou a ser chamada de “ciência” para distingui-la de outros ramos da filosofia. Ciência e filosofia têm sido consideradas disciplinas separadas desde então. Daí em diante, a metafísica denotou investigação filosófica de caráter não empírico sobre a natureza da existência.

Rejeição da metafísica

A metametafísica é o ramo da filosofia que se preocupa com os fundamentos da metafísica. Vários autores sugeriram que muito ou toda a metafísica deveria ser rejeitada, uma posição metametafísica conhecida como deflacionismo metafísico.

Posição pessoal deste autor quanto à metafísica

Na minha concepção dos fundamentação da realidade, a metafísica não pode ser considerada relevante, em razão de haver uma redundância expressiva tanto na classificação de termos e não há meios de aplicar esses termos nas descobertas científicas que definem o significado dos observáveis e inobserváveis.

O realismo científico é a realidade?

A minha resposta é: NÃO! O realismo científico descreve a ciência a partir do seu objetivo e de suas conquistas. Interpreta que a ciência desenvolve teorias científicas que visam descrever com veracidade as entidades (observáveis e inobserváveis) e os fenômenos que ocorrem no universo, considerando que são independentes da nossa capacidade de descobri-los. Além disso, a ciência seria capaz de construir conhecimento. De acordo com os realistas as teorias científicas não se limitam apenas aos instrumentos, mas também são descrições do mundo ou de certos aspectos do mundo.

Na ciência, umobservável significa, geralmente, algo que pode ser detectado a partir dos sentidos humanos (fótons que simbolizam a luz, sons que chegam aos nossos ouvidos). Para o realismo científico, um observável é aquilo que, em condições favoráveis, é capaz de ser percebido utilizando-se apenas de nosso sistema sensorial. Então, neste contexto, inobserváveis são as coisas que precisam de aparelhos fora de nossos sentidos para que sejam detectados: elétrons, campos elétricos, prótons, ondas gravitacionais, entre outros.

Obs: tanto os observáveis quanto inobserváveis são existenciais.

Problemas com o realismo científico

Um dos critérios do realismo científico compromete-se com a ideia de que o mundo em si não depende da existência de nossa cognição; ou seja, os fenômenos ocorrem e os objetos existem mesmo que não haja um estudo científico sobre eles. Com relação aos inobserváveis, é entendido que eles existam mesmo que não tenhamos a capacidade de medi-los.

Epistemologicamente, o realismo está comprometido com a ideia de que as alegações teóricas têm interpretações literais e são independentes da nossa capacidade de medi-las, constituindo o conhecimento do mundo. Já os céticos acreditam que as teorias sobre inobserváveis não são capazes de formar conhecimento. Uma ideia geral é que as nossas melhores teorias científicas são descrições verdadeiras ou aproximadamente verdadeiras de aspectos observáveis ou inobserváveis presentes no mundo e independem da nossa concepção.

A razão do realismo científico estar equivocado pode ser representado pela equação abaixo e significa: o que ainda não foi experimentado (testado) não pode ser considerado conhecimento, pois estaria fora do escopo da experiência que configura o próprio método científico.

  • Universo = Realidade U leis da física 99,999% (descobertas)
  • Matemática = 99,999% invenção humana cerebral
  • Realismo científico = 99,999% experimental (método científico)
  • Realidade ≠ Realismo científico
  • Realidade = Universo ∩ Realismo Científico

Plausibilidade interpretativa dos existenciais

Os existenciais são formados por aspectos observáveis ou inobserváveis (subjacentes/subespaciais) que precisam ser identificados tanto por meio do método científico aplicado em sua análise, quanto à nossa capacidade de formular uma interpretação sobre eles. Neste sentido um existencial é a construção ou conjunção de algo que estamos afirmando sobre um aspecto da realidade imediata somado aos critérios de concepção, identificação e medição. Existência é a construção (formação) do conhecimento!

A construção do conhecimento nasce com a percepção de vazio: C(∅), se utiliza da razão instrumental μ(∅) que permite trazer a realidade até nossa percepção, enquanto modelos matemáticos aproximam nossa simulação cerebral até essa realidade. A partir deste âmbito a existência se faz presente.

{RC}

Referências Bibliográficas

Aprenda organizar espaços e subespaços na matemática

Figura 1 – Definimos em P(n) a probabilidade de um evento n ocorrer.

A Probabilidade Condicional determina a probabilidade de um evento A ocorrer na certeza da ocorrência de um evento B, qualquer que seja a ordem dos eventos.

É representado por: P(A/B) = P(A∩B)/P(A) Lê-se: a probabilidade do evento A na certeza do evento B. A cardinalidade do número natural é ℵ0 (lê-se alef-nulo ou alef-zero), o cardinal seguinte maior é ℵ1, depois vem ℵ2 e assim por diante. Continuando desta maneira, é possível definir um número cardinal ℵα para qualquer número ordinal α.

O que é um espaço/subespaço

São as possibilidades existenciais em todos os sentidos que podemos imaginar, conceber e principalmente medir. A existência (universo) nasceu com suas próprias leis da física (inclusos os espaços e subespaços); então, não podemos conceber algo que não esteja incorporado na realidade. É importante não confundir Realidade com Leis da Física. Ex: Universo = Realidade U leis da física (100% descobertas); portanto, é obrigatório expandir nossos modelos matemáticos em direção à realidade para que possamos compreendê-la. Fora da ficção, literatura, filosofia, licença poética; tais coisas em si mesmas não podem existir – caso estejam fora de algum espaço ou subespaço incluso o . A infraestrutura de nosso universo ou de outros universos é formada por espaços e subespaços em sentido físico e amplo do termo. Obs: o conjunto está incluso em tudo; mas, nada pode pertencer ao .

Espaço em matemática

O espaço é a extensão tridimensional ilimitada e infinita em que objetos e eventos têm posições e direções relativas. É dentro dos espaços e suas subdivisões (subespaços), onde encontramos todas as possibilidades existenciais no universo físico (leis da física) e no Universo do discurso matemático (UDM).

O que são conjuntos?

Podemos defini-los como: a organização dos espaços e subespaços matemáticos. Para que possamos aprender matemática em profundidade é necessário aprendermos a linguagem moderna dos conjuntos. Por uma questão de notações e convenções seguidas por quase todos os matemáticos e este autor, usaremos letras MAIÚSCULAS para representar conjuntos e letras minúsculas para representar os elementos de um conjunto. Os elementos de qualquer conjunto são colocados entre chaves, ou seja, “{” e “}”. Além disso, se um objeto x pertence a um conjunto X, o representamos como x X. Da mesma forma, se um elemento não pertence ao conjunto, escrevemos x ∉ X. Importante: tanto as notações quanto toda a simbologia matemática, ocupam locais que chamamos de espaços, ao local dentro de outro local podemos nomear como subespaços.

O que são elementos?

Um conjunto é uma coleção de objetos chamados elementos ou membros. Um conjunto sem objetos é chamado conjunto vazio e é denotado por 0 (zero, ou na maioria das vezes por {} abre e fecha chaves sem conteúdo).

Ex: S:= {0,1,2,3}

Com os símbolos:= (dois pontos e igual), queremos dizer que estamos definindo o que é S, ao invés de apenas mostrar uma igualdade. Nós escrevemos:

1 ∈ S

para denotar que o número 1 pertence ao conjunto S, ou seja, 1 é um membro de S. Às vezes queremos dizer que dois elementos estão em um conjunto S, então escrevemos “1, 2 ∈ S” como uma abreviação para “1 ∈ S e 2 ∈ S”. Da mesma forma, escrevemos:

5 ∉ S

para denotar que o número 5 não está em S, ou seja, 5 não é membro de S.

Os elementos de todos os conjuntos em consideração vêm de algum conjunto que chamamos universo. Para simplificar, muitas vezes consideramos o universo como o conjunto que contém apenas os elementos nos quais estamos interessados. O universo é geralmente entendido a partir do contexto e não é mencionado explicitamente. Neste contexto, nosso universo será na maioria das vezes o conjunto de números reais. Enquanto os elementos de um conjunto geralmente são números – outros objetos; como outros conjuntos, podem ser elementos de um conjunto. Um conjunto também pode conter alguns dos mesmos elementos que outro conjunto.

Por exemplo:

T:= {0, 2}

contém os números 0 e 2. Neste caso, todos os elementos de T também pertencem a S. Escrevemos T ⊂ S. Observe:

Figura 2. Um diagrama dos conjuntos do exemplo S e seu subconjunto T. Observe que estamos organizando o espaço de S com seu subespaço interior T.

Aprenda ler matemática

Talvez a maior gafe encontrada no ensino da matemática é quando os alunos não sabem ler as equações e os objetos matemáticos. Ao observar um símbolo, uma fórmula ou equação, você não pode ficar com a dúvida cruel sobre a simbologia empregada, o contexto e principalmente a verbalização da frase na explicação de cada elemento apresentado. Ao olhar para a matemática: você não pode guardar a dúvida – resolva a dúvida de imediato (pergunte ao professor ou pesquise na internet em locais confiáveis com fontes de referência – como neste blog) – jamais fique na dúvida sobre: pontos, linhas, gráficos, letras, símbolos, equações, etc.

Realidade (física) e matemática (subjetiva)

O universo (natureza) é 100% realidade, não há existências fora da realidade (isso inclui a mecânica quântica e teoria da relatividade); portanto, não há matemática escondida na natureza, você não deve procurar matemática na natureza, se fizer isso cometerá o tão falado: viés de confirmação, parte do viés cognitivo. Toda a matemática é 100% subjetiva e como tal é apenas um produto de nosso cérebro que usa nossos sentidos (simulação cerebral) – inclusos – nossos pensamentos, para que possamos intuir a matemática. É por esse motivo que nós não podemos ter acesso direto à realidade física sem antes passarmos pela simulação de nosso cérebro – nossos corpos, funcionam como se fossem sensores ou antenas, por meio dos quais nosso cérebro simula o mundo ao nosso redor. Ex: uma teia de aranha, uma folha, o padrão das conchas, favos de mel, etc. Essas coisas são apenas representações da realidade, geradas por nosso cérebro. Inclusive a dupla hélice de nosso DNA, é apenas uma construção matemática que nós atribuímos pela forma como nosso cérebro consegue interpretar a realidade física por meio de uma simulação interna. Fique atento: somente depois que a matemática foi transformada em experimentos confrontados com o mundo físico (leis da física), é que a realidade toma forma e alcançamos CVJV (conhecimento: crenças verdadeiras, justificadas e validadas) dos fatos. Enquanto a matemática for apenas um apanhado de fórmulas e símbolos em nossas cabeças, o lá fora estará sempre vazio ∅, cuja existência é uma nebulosidade indefinida. Consulte o que é realidade?

Teorema, proposição, lema e corolário

Teorema

Em matemática, um teorema é uma afirmação que tem sido provada, ou pode ser provada. A prova de um teorema é um argumento lógico que usa as regras de inferência de um sistema dedutivo para estabelecer que o teorema é uma consequência lógica dos axiomas e teoremas previamente provados.

Terminologia

Há vários termos diferentes para afirmações matemáticas, esses termos indicam o papel que as declarações desempenham em um determinado assunto. A distinção entre termos diferentes às vezes é bastante arbitrária, e o uso de alguns termos evoluiu ao longo do tempo.

  • Um axioma ou postulado, é um pressuposto fundamental em relação ao objeto estudado, que é aceito sem comprovação. Um conceito relacionado é o de uma definição, que dá o significado de uma palavra ou frase em termos de conceitos conhecidos. A geometria clássica discerne entre axiomas, que são afirmações gerais e postulados, que são afirmações sobre objetos geométricos. Historicamente, os axiomas eram considerados “evidentes”, hoje eles são meramente considerados verdadeiros.
  • Uma conjectura é uma afirmação não comprovada que se acredita ser verdadeira. Conjecturas são normalmente apresentadas em público, e nomeadas após seu criador (por exemplo, a conjectura de Goldbach e Collatz conjectura). O termo hipótese também é usado neste sentido (por exemplo, hipótese de Riemann), que não deve ser confundido com “hipótese” como premissa de uma prova. Outros termos também são usados ​​ocasionalmente; por exemplo, problema quando as pessoas não têm certeza se a afirmação deve ser considerada verdadeira. O Último Teorema de Fermat foi historicamente chamado de teorema; embora, por séculos, tenha sido apenas uma conjectura.
  • Um teorema é uma afirmação que foi comprovada como verdadeira com base em axiomas e outros teoremas.
  • Uma proposição é um teorema de menor importância, ou considerado tão elementar ou imediatamente óbvio, que pode ser declarado sem provas. Isso não deve ser confundido com “proposição” conforme usada na lógica proposicional. Em geometria clássica o termo “proposição” foi usado de maneira diferente: em Os Elementos de Euclides (300 AEC), todos os teoremas e construções geométricas foram chamados de “proposições”, independentemente da sua importância.
  • Um lema é uma “proposição acessória” – uma proposição com pouca aplicabilidade fora de seu uso em uma prova particular. Ao longo do tempo um lema pode ganhar em importância e ser considerado um teorema, embora o termo “lema” geralmente é mantido como parte de seu nome (por exemplo, o lema de Gauss, o lema de Zorn, e os lemas fundamentais).
  • Um corolário é uma proposição que segue imediatamente de outro teorema ou axioma, com pouca ou nenhuma prova exigida. Um corolário também pode ser uma reafirmação de um teorema em uma forma mais simples, ou para um caso especial: por exemplo, o teorema “todos os ângulos internos em um retângulo são ângulos retos” tem um corolário que “todos os ângulos internos em um quadrado são ângulos retos” – um quadrado sendo um caso especial de um retângulo.
  • A generalização de um teorema é um teorema com uma afirmação semelhante, mas em um escopo mais amplo, a partir do qual o teorema original pode ser deduzido como um caso especial (um corolário).

Resumo

Aos resultados acima chamamos de Teorema, enquanto a maioria dos resultados chamamos de Proposições, e para alguns chamamos de Lema (um resultado que leva a outro resultado) ou Corolário (uma consequência rápida do resultado anterior). Não se concentre muito na nomenclatura. Algumas são tradicionais, outras são escolhas estilísticas. Não é necessariamente verdade que um Teorema é sempre “mais importante” que uma Proposição ou um Lema. Também precisaremos cruzar ou unir vários conjuntos de uma só vez. Se houver apenas um número finito, então simplesmente aplicamos a operação de união ou interseção várias vezes.

Sugestões importantes

Há várias estratégias diferentes para provar proposições. Além de usar diferentes métodos de prova, os alunos geralmente cometem alguns erros comuns quando estão aprendendo a provar teoremas. Para auxiliar os alunos que estudam matemática abstrata pela primeira vez, listo aqui algumas das dificuldades encontradas e algumas das estratégias de prova disponíveis.

  • Um teorema não pode ser provado por exemplo; no entanto, a maneira padrão de mostrar que uma afirmação não é um teorema é fornecer um contraexemplo.
  • Os quantificadores são importantes. Palavras e frases como: somente, para todo, para todos e para alguns, possuem significados diferentes.
  • Nunca assuma nenhuma hipótese que não esteja explicitamente declarada no teorema. Você não pode tomar as coisas como garantidas.
  • A matemática é desprovida de realidade (a física é o mundo natural ou real, a matemática será sempre subjetiva – nossa ferramenta mais importante).
  • Suponha que você queira mostrar que um objeto existe e é único. Primeiro, mostre que realmente existe tal objeto. Para mostrar que é único, suponha que existam dois desses objetos, digamos x e y, e então mostre que x = y.
  • Às vezes é mais fácil provar a contra positiva de uma afirmação. Provar a afirmação “Se p, então q” é exatamente o mesmo que provar a afirmação “Se não q, então não p”.
  • Embora, geralmente seja melhor encontrar uma prova direta de um teorema, essa tarefa às vezes pode ser difícil. Pode ser mais fácil supor que o teorema que você está tentando provar é falso e esperar que no decorrer do seu argumento você seja forçado a fazer alguma afirmação que não pode ser verdadeira.

Universo do discurso matemático (UDM)

Acima falamos do universo que compreende a realidade que pode independer de nossos conceitos ou suposições, quando falamos de matemática podemos utilizar o que chamo de “universo do discurso matemático UDM” para representar todo o repertório de objetos ou elementos que fazem uso da lógica subjetiva inventada por nós e espelhada em nossa simulação construída por nosso cérebro (abstrações/intuições). Para dúvidas quanto à simbologia matemática, consulte meu outro poste: Pense com clareza – Lógica e simbologia matemática – Ebooks inclusos.

Ex1: construtor de conjuntos

C = {x ∈ R|0 ≤ x ≤ 1}

Lê-se: C é igual ao espaço x que pertence a R (conjunto dos reais) tal que 0 é menor ou igual ao espaço x que é menor ou igual 1.

Ou, também podemos ler como: “C é uma coleção de todos os elementos x de R tais que 0 é menor ou igual a x e x é menor ou igual a 1”.

Considere a coleção C, que faremos do nosso universo R de números reais da forma maior ou igual a 0 e menor ou igual a 1. Vejamos se podemos listar os elementos como acima. Claramente, 0 é um número real que segue nosso critério para estar na coleção e 1 também. Existe algum outro número real entre 0 e 1 que também satisfaça o critério? Sim! Um desses números é 1/2 (particionamento de espaços).

Considerando a maneira de escrever conjuntos tratadas no exemplo 1 acima, faremos os seguintes conjuntos do conjunto dos números reais R:

(conjunto vazio) – existencial e sem elementos.

N = {1, 2, 3, ···} ,

Z = {…, −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3,…},

Q = {p/q ∈ R|p ∈ Z e q ∈ N},

Q+ = {x ∈ Q|x > 0},

Q = {x ∈ Q|x < 0},

Q = {x ∈ Q|x ≠ 0},

R+ = {x ∈ R|x > 0},

R = {x ∈ R|x < 0},

R = {x ∈ R|x ≠ 0}.

Neste exemplo, usamos essas notações para os conjuntos definidos acima. Aqui, o conjunto N é chamado de conjunto dos números naturais, Z é chamado de conjunto dos inteiros e Q é chamado de conjunto dos números racionais. Um conjunto que ainda não escrevemos e ao qual não damos uma notação é o conjunto dos números irracionais. Será tratado em outro poste o motivo é a falta de espaços aqui.

Vimos até agora que podemos formar conjuntos que contêm números. Uma pergunta natural surge: existem conjuntos que contêm elementos que não são apenas números? Bem, como podemos ter visto em nosso ensino médio, os conjuntos podem conter quaisquer tipos de elementos: números, alfabetos, palavras ou; na verdade, um conjunto de livros ou papeis também é um conjunto! Nesta fase, porém, uma pergunta melhor pode ser feita: os elementos de um conjunto podem ser conjuntos? Vamos tentar descobrir por meio de exemplos:

Famílias de conjuntos

Considere o conjunto dos números reais, R. Desejamos coletar todos os conjuntos construídos a partir dos elementos de R que contêm 0. Agora, estamos coletando conjuntos em vez de elementos individuais de R. Podemos ter um desses conjuntos? Sim, o próprio R. Podemos ter outro? Novamente a resposta é sim! {0} é outro conjunto desse tipo. Claramente, listar todos esses conjuntos seria impraticável. Então, usaremos uma função construtora de conjuntos para escrever nossa coleção que chamaremos de F. Então temos:

F = {S|S é construído a partir dos elementos de R e 0 ∈ S}

Lê-se: F é uma função igual ao conjunto S, tal que S é construído a partir dos elementos de R e 0 ∈ pertence a S.

Os elementos de conjuntos podem ser os próprios conjuntos. Sempre que tal coisa acontece, ou seja, temos uma coleção de conjuntos, devemos usar letras (como o F que usamos acima) para escrevê-las. Antes de prosseguir, vamos tentar obter uma coleção de conjuntos, onde os conjuntos serão construídos a partir de N.

Ex2: indexação de conjuntos

Consideremos, como nosso universo, o conjunto dos números naturais N e para cada número natural n ∈ N, tentamos coletar conjuntos (construídos a partir de N) que tenham todos os elementos de 1 a n. Isso significa dizer que coletamos conjuntos Sn para cada n. Aqui, se tentarmos dar diferentes símbolos (letras) a cada um desses conjuntos, ficaremos sem símbolos! Assim, tentamos “indexar” esses conjuntos. Ou seja, escrevemos Sn = {1, 2, ···, n}, onde se entende que à medida que n muda, os elementos do conjunto Sn também mudam. Portanto, S1 = {1}, S2 = {1, 2}, S3 = {1, 2, 3} e assim por diante. Assim, escrevemos nossa família de conjuntos como:

F = {Sn|n ∈ N}

Lê-se: a função ou família F é igual ao conjunto Sn tal que n pertence ∈ a N.

Aqui, dizemos que F é uma família de conjuntos indexada por N; o conjunto dos números naturais N é chamado de conjunto de índices e n é chamado de índice.

Conjuntos nem sempre são indexados por números naturais. Também podemos indexar conjuntos por outros conjuntos, como: inteiros, números racionais, números reais, ou mesmo por um conjunto que não é necessariamente um conjunto de números. Na maioria das vezes, consideraremos um conjunto de índice arbitrário, que denotamos por Λ (Letra grega Lambda Maiúscula ou λ minúscula, ao longo do texto), cujos elementos não são exatamente conhecidos por nós. Usaremos letras gregas maiúsculas para denotar conjuntos de índices arbitrários e as letras gregas pequenas (correspondentes) para denotar os elementos do conjunto de índices. Portanto, em geral, uma família indexada de conjuntos será escrita como:

F = {Aλ|λ ∈ Λ}

Antes de prosseguir, vamos tentar ver um tipo especial de coleção. Suponha que nosso universo seja o conjunto de todos os humanos que vivem na Terra. Suponha que uma pessoa como nós deseja coletar todos aqueles humanos que têm 5 mãos, 6 pernas e 4 caudas. Existe algum ser humano vivo na terra com essas configurações? A resposta é não! Então, nossa coleção não tem nenhum elemento. Um conjunto sem elementos é chamado de conjunto vazio e é denotado por . Uma pessoa com boa experiência em lógica pode fazer uma pergunta neste ponto: em todos os lugares foi escrito um (conjunto vazio). O uso de “um” é justificado? Em outras palavras, o conjunto vazio é único? Abordaremos essa questão mais tarde, depois de termos visto o suficiente sobre operações e igualdades de conjuntos.

Operações em conjuntos

Assim que tivermos os conjuntos, podemos começar a brincar com eles. A primeira coisa que podemos fazer neste momento é comparar dois conjuntos. Em primeiro lugar, abordaremos a questão: quando podemos dizer que dois conjuntos são iguais? No início, definimos nossos conjuntos como coleções. Primeiramente notamos que durante a coleta, não damos importância à ordem em que são coletados. Como resultado, os conjuntos {1, 2} e {2, 1} são os mesmos. O que observamos? Dados dois conjuntos X e Y, quando podemos dizer que eles são iguais? Uma resposta baseada em completa intuição e observação é: Sempre que todo elemento de X é um elemento de Y e todo elemento de Y é um elemento de X. A definição formal (matemática) de igualdade será dada um pouco mais tarde.

A próxima tarefa que podemos fazer é observar os conjuntos que definimos na seção acima. Se olharmos com atenção, todo número natural também é um número inteiro (positivo). Esses dois conjuntos são iguais? Intuitivamente, a resposta a esta pergunta é: Não! 0 é um desses elementos em Z (inteiros) que não é um número N (natural). No entanto, o conjunto dos números inteiros têm todos os elementos do conjunto dos números naturais. Neste caso, chamamos o conjunto dos números naturais de subconjunto do conjunto dos inteiros.

Agora estamos prontos para as definições formais de subconjunto e igualdade.

Obs: o número “0” Zero, foi inventado há mais ou menos 2600 anos, é por isso que não é considerado um número natural, muito cuidado para não fazer confusão entre Z (inteiros com 0) e N (naturais sem 0).

Subconjuntos

Um conjunto X é um subconjunto de um conjunto Y se ∀x ∈ X, x ∈ Y. Isto é denotado por X ⊆ Y.

Essa expressão é lida como: um conjunto X é um subconjunto de um conjunto Y se ∀x ∈ X, x ∈ Y (para todo x que pertence a X, x pertence a Y), significa que X ⊆ Y (X está contido ou é igual a Y).

Nota1: Se o conjunto Y tem pelo menos um elemento que não está em X, então X é chamado de subconjunto próprio de Y. Isso é denotado por X ⊂ Y ao longo da explicação.

Nota2: se X é um subconjunto de Y, então Y é chamado de superconjunto de X.

Igualdade de conjuntos

Dois conjuntos X e Y são iguais se ∀x ∈ X, x ∈ Y e ∀y ∈ Y, y ∈ X. Isso é equivalente a X ⊆ Y e Y ⊆ X. A igualdade é denotada por X = Y.

Agora, tentamos construir mais conjuntos novos dos conjuntos que já temos. Dados quaisquer dois conjuntos X e Y, uma maneira de fazer um novo conjunto é coletar todos os elementos de X e todos os elementos de Y em uma única coleção, digamos Z. Assim, qualquer elemento de Z é de X ou de Y (ou mesmo ambos, se tiverem elementos em comum). Um conjunto formado dessa maneira é chamado de união de X e Y. Outra maneira de fazer um novo conjunto é coletar os elementos que estão em X e Y e colocá-los em uma única coleção, digamos U. Essa coleção é chamada de interseção de X e Y. Passamos agora para a definição formal de união e interseção.

Definições gerais

Um conjunto A é um subconjunto de um conjunto B se x ∈ A implicar x ∈ B, e escrevemos A ⊂ B. Ou seja, todos os membros de A também são membros de B. Às vezes escrevemos B ⊃ A que significar a mesma coisa.

Dois conjuntos A e B são iguais se A ⊂ B e B ⊂ A. Escrevemos A = B. Ou seja, A e B contêm exatamente os mesmos elementos. Se não for verdade que A e B são iguais, então escrevemos A ≠ B.

Um conjunto A é um subconjunto próprio de B se A ⊂ B e A ≠ B. Escrevemos A ⊊ B Lê-se: A está contido, mas não é igual a B.

Para o exemplo da Figura 2 acimaS e T -, T ⊂ S, mas T ≠ S. Então T é um subconjunto próprio de S (T ⊊ S, ilustrando o fato de que T é subconjunto de S ou, equivalentemente, que S é um superconjunto de T). Se A = B, então A e B são simplesmente dois nomes para o mesmo conjunto.

Uso de espaços construtores de conjuntos

Para definir conjuntos, muitas vezes usa-se a notação do “espaço” construtor de conjuntos:

{x ∈ A : P(x)}

Lê-se: x pertence a A, tal que, P(x) é verdadeiro, dentro do espaço que começa com {abre e fecha chaves}.

Esta notação refere-se a um subconjunto do conjunto A contendo todos os elementos de A que satisfazem a propriedade P(x). Usando S = {0, 1, 2} como acima, {x ∈ S:x ≠ 2} é o conjunto {0, 1}. A notação é às vezes abreviada como {x:P(x)}, ou seja, A não é mencionado quando entendido a partir do contexto. Além disso, x ∈ A às vezes é substituído por uma fórmula para facilitar a leitura da notação.

Exemplos de notações comuns para conjuntos

  • O conjunto dos números naturais, N:= {1, 2, 3, . . .}.
  • O conjunto de inteiros, Z:= {0, −1, 1, −2, 2, . . .}.
  • O conjunto dos números racionais, Q:= {m/n:m, n ∈ Z e n ≠ 0}.
  • O conjunto dos números naturais pares, {2m:m ∈ N}.
  • O conjunto dos números reais, R.
Figura 3. Observe que NZQR C (os Naturais N estão contidos nos Inteiros Z, contidos nos racionais Q, contido nos reais R, contidos nos C complexos).

Obs: montamos nossos conjuntos a partir da organização de conjuntos anteriores previamente estabelecidos.

União e interseção de conjuntos

União

Significa a associação ou combinação de vários elementos, semelhantes ou diferentes, com o intuito de formar um conjunto. Junção, ligação e conexão são alguns dos sinônimos da palavra união, e que nos ajudam a entender o significado amplo deste termo.

A união de dois conjuntos A e B é definida como:

A ∪ B:= {x:x ∈ A ou x ∈ B}

Lê-se: a união do conjunto A com o conjunto B, é igual ao espaço x tal que x pertente a A ou x pertence a B).

Interseção

Significa a operação sobre dois ou mais conjuntos de que resulta um conjunto com todos os elementos que são comuns.

A interseção de dois conjuntos A e B é definida como:

A ∩ B:= {x:x ∈ A e x ∈ B}

Lê-se: a interseção do conjunto A com o conjunto B, é igual ao espaço x tal que x pertente a A e x pertence a B).

Complementar

Que completa ou complementa. Acrescentar, adicionar o elemento que falta a alguma coisa. Receber o que completa ou conclui alguma coisa: completar um trabalho.

Obs.: \ (barra invertida) representa o conjunto diferença: A\B:= {x:x ∈ A e x ∉ B} Lê-se: A − B é igual ao conjunto x, tal que x pertence a A, e x não pertence ao conjunto B.

Um complemento de B em relação a A (ou diferença teórica de conjuntos de A e B) é definido como:

A\B:= {x:x ∈ A e x ∉ B}

ou

A − B = A ∩ Bc

Lê-se: o complementar de B em relação a A é igual ao espaço x tal que x pertence a A e x não pertence a B.

Dizemos complemento de B e escrevemos Bc em vez de A\B se o conjunto A é o universo inteiro ou se é o conjunto óbvio que contém B, e é entendido a partir do contexto.

B\A:= {x:x ∈ B e x ∉ A}

Lê-se: o complementar de A em relação a B é igual ao espaço x tal que x pertence a B e x não pertence a A.

Dizemos complemento de A e escrevemos Ac (quando aparece de forma isolada) em vez de B\A se o conjunto B é o universo inteiro ou se é o conjunto óbvio que contém A, e é entendido a partir do contexto.

Conjuntos disjuntos

Dois conjuntos são ditos disjuntos se não tiverem nenhum elemento em comum. Em outras palavras, dois conjuntos são disjuntos se sua interseção for o conjunto vazio .

Dizemos que os conjuntos A e B são disjuntos se A ∩ B = ∅.

Obs: a notação Bc (idem para Ac) pode ser um pouco vaga neste ponto. Se o conjunto B é um subconjunto dos números reais R, então Bc significa R\B. Se B é naturalmente um subconjunto dos números naturais, então Bc é N\B. Se uma ambiguidade pode surgir, usamos a notação de diferença de conjunto A\B (lê-se: A menos B).

Importante: caso o conjunto A e/ou conjunto B forem iguais ao conjunto universo; então, concluímos que os Ac e Bc são iguais a ∅.

Ex3:

Figura 4. Diagramas de Venn com operações de conjuntos, o resultado da operação é sombreado.

Operações com conjuntos

Ilustramos as operações nos diagramas de Venn na Figura 4. Vamos agora estabelecer um dos teoremas básicos sobre conjuntos e lógica.

Lei de Morgan. Sejam os conjuntos A, B, C. Então:

(B C)c = Bc Cc,

(B ∩ C)c = Bc ∪ Cc.

Ou, simplificando:

A \ (B C) = (A \ B) (A \ C),

A \ (B ∩ C) = (A \ B) ∪ (A \ C).

Prova. A primeira afirmação é provada pela segunda afirmação se assumirmos que o conjunto A é nosso “universo”. Vamos provar A \ (B ∪ C) = (A \ B) ∩ (A \ C). Lembre-se da definição de igualdade de conjuntos. Primeiro, devemos mostrar que se x ∈ A \ (B ∪ C), então x ∈ (A \ B) ∩ (A \ C). Em segundo lugar, devemos também mostrar que se x ∈ (A \ B) ∩ (A \ C), então x ∈ A \ (B ∪ C). Então, vamos supor que x ∈ A \ (B ∪ C). Então x está em A, mas não em B nem em C. Portanto, x está em A e não em B, ou seja, x ∈ A \ B. Da mesma forma x ∈ A \ C. Assim x ∈ (A \ B) ∩ (A \ C). Por outro lado, suponha que x ∈ (A \ B) ∩ (A \ C). Em particular, x ∈ (A \ B), então x ∈ A e x ∉ B. Também como x ∈ (A \ C), então x ∉ C. Daí x ∈ A \ (B ∪ C).

No entanto, suponha que temos uma coleção infinita de conjuntos (um conjunto de conjuntos) {A1, A2, A3, . . .}. Nós definimos:

\bigcup_{n=1}^{\infty} A_{n}:=\left\{x: x \in A_{n} \ para \ alguns \ n \in \mathbb{N}\right\}

Esta expressão é lida como: a união que começa em n = 1 e vai até ao infinito do conjunto An, é igual ao espaço x, tal que x ∈ pertence à An, para alguns n que pertencem ao conjunto N.

\bigcap_{n=1}^{\infty} A_{n}:=\left\{x: x \in A_{n} \ para \ todos \ n \in \mathbb{N}\right\}

Esta expressão é lida como: a interseção que começa em n = 1 e vai até ao infinito do conjunto An, é igual ao espaço x, tal que x ∈ pertence à An, para todos os n que pertencem ao conjunto N.

Também podemos ter conjuntos indexados por dois números naturais. Por exemplo, podemos ter o conjunto de conjuntos {A1,1, A1,2, A2,1, A1,3, A2,2, A3,1, . . .}. Então escrevemos:

\bigcup_{n=1}^{\infty} \bigcup_{m=1}^{\infty} A_{n, m}=\bigcup_{n=1}^{\infty}\left(\bigcup_{m=1}^{\infty} A_{n, m}\right)

E da mesma forma com os cruzamentos. Não é difícil ver que podemos tomar a união em qualquer ordem. No entanto, mudando a ordem de uniões e cruzamentos geralmente não é permitido sem prova. Por exemplo:

\bigcup_{n=1}^{\infty} \bigcap_{m=1}^{\infty}{k \in N : m k<n}=\bigcup^{\infty} \emptyset=\emptyset

No entanto,

\bigcap_{m=1}^{\infty} \bigcup_{n=1}^{\infty}{k \in N : m k<n}=\bigcap_{m=1}^{\infty} N = N

Às vezes, o conjunto de índices não são os números naturais. Nesse caso, exigimos uma descrição mais geral da notação. Suponha que λ seja algum conjunto e para cada λ ∈ I, existe um conjunto . Então definimos:

\bigcup_{\lambda \in I} A_{\lambda}:=\left\{x: x \in A_{\lambda} \text { para alguns } \lambda \in I\right\}, \bigcap_{\lambda \in I} A_{\lambda}:=\left\{x: x \in A_{\lambda} \text { para todos } \lambda \in I\right\}

União e interseção arbitrárias

Dos conjuntos construídos a partir de R, para cada par, dado uma união e uma interseção. O que podemos observar?

As definições de união e interseção são feitas apenas para dois conjuntos. Mas, gostaríamos de fazer uma definição geral para uma coleção arbitrária de conjuntos cuja união e interseção precisamos encontrar. Simplesmente estendendo as definições (cuja origem é nossa intuição), obtemos as seguintes definições para uniões e interseções de famílias arbitrárias de conjuntos.

União arbitrária

Dado uma família arbitrária de conjuntos indexados F = {Aλ|λ ∈ Λ} a união desta família é a coleção de elementos que estão em pelo menos um dos conjuntos da família. Nós a escrevemos como:

\bigcup_{\lambda \in \Lambda} A_{\lambda}=\left\{x \mid \exists \lambda_{0} \in \Lambda \text { tal que } x \in A_{\lambda_{0}}\right\}

Interseção arbitrária

Dada uma família arbitrária de conjuntos indexados: F = {Aλ|λ ∈ Λ} a interseção desta família é a coleção de elementos que estão em todos os conjuntos da família. Nós o escrevemos como:

\bigcap_{\lambda \in \Lambda} A_{\lambda}=\left\{x \mid \forall \lambda \in \Lambda, x \in A_{\lambda}\right\}

Como observado no Ex:02 acima, podemos ver que a interseção de alguns conjuntos pode ser o conjunto vazio, ou seja, pode haver conjuntos X e Y tais que X ∩ Y = ∅. Tais conjuntos são chamados disjuntos. Em particular, o leitor deve ter observado que Q+ e Q são disjuntos. Se tomarmos a união de tais conjuntos (cuja interseção é vazia), a união é chamada de união disjunta. Como observação imediata, podemos concluir que Q é a união disjunta de Q+ e Q. Da mesma forma, se F = {Aλ|λ ∈ Λ} é uma família indexada arbitrária, então F é uma família disjunta se:

\bigcap_{\lambda \in \Lambda} A_{\lambda}=\emptyset

Aqui, podemos ter outro conceito, muitas vezes chamado de disjunção de pares. Diz-se que a família F é disjunta aos pares se:

∀λ1, λ2 ∈ Λ com λ1 ≠ λ2, temos Aλ1 ∩ Aλ2 = ∅

Complementares estendidos (complemento relativo ou diferença)

Outra maneira de obter novos conjuntos dos antigos é coletar todos os elementos que não estão no conjunto fornecido. Chamamos essa coleção de complemento do conjunto dado. Dado um conjunto A, seu complemento é a coleção de elementos que não estão em A. Nós o escrevemos como:

A^{c}={x \mid x \notin A}

Aqui, devemos notar que não conhecemos nada “fora” do nosso universo do discurso (UDM). Portanto, para definir um complemento, precisamos de um conjunto universal. Nós o chamamos, por enquanto, de U. Como não sabemos o que está fora de U; claramente, Uc = ∅ e também, c = U, já que nenhum dos elementos de U está em . Assim, uma melhor maneira de escrever complementos é:

Ac = {x ∈ U|x ∉ A}

Lê-se: o conjunto complementar de A é igual ao espaço x que pertence ao conjunto U, tal que x não pertence ao conjunto A.

Além de receber complementos, uma maneira de obter novos conjuntos de dois conjuntos A e B é coletando os elementos que estão apenas em um dos conjuntos e não em outro. Chamamos isso de complemento relativo ou diferença de conjuntos.

Conjuntos Indexados

Um conjunto X ⊂ U é frequentemente descrito por seus elementos indexados, como X = {Xα}, ou por uma dada condição P(x) em U, como X = {X ∈ U:P(x)}. Nós distinguimos finitos, enumeráveis, contáveis (finito ou enumerável), e conjuntos incontáveis. O número de elementos em um conjunto infinito X é denotado pela cardinalidade de X.

Se F = {Xα: α ∈ A} é uma família indexada de subconjuntos de um conjunto universal U, então a Lei de De Morgan, declara que:

U \backslash\left(\cup_{\alpha} X_{\alpha}\right)=\bigcap_{\alpha}\left(U \backslash X_{\alpha}\right) \quad e \quad U \backslash\left(\cap_{\alpha} X_{\alpha}\right)=\cup_{\alpha}\left(U \backslash X_{\alpha}\right)

A família F é chamada disjunta se \bigcap_{\alpha} X_{\alpha}=\varnothing, é chamada disjunta par a par quando X_{\beta} \cap X_{\gamma}=\varnothing para qualquer indicador distinto \beta, \gamma \in A.

Diferenças entre problemas na física e problemas matemáticos

Figura 5. Problemas da física x problemas da matemática.

No diagrama da figura 5, podemos observar a diferença de um problema físico que tem 100% de confirmação, comparado a um problema matemática que tem 100% de abstração. Resolver um problema do mundo físico diretamente é difícil, então precisamos fazer a abstração (intuir o problema) e realizar a simulação com possibilidades infinitas dentro do escopo {espaços} da matemática. Quando atingimos o nível da demonstração (todas as equações resolvidas), podemos partir para o campo da física e colocar em prática a nossa solução. Somente após os testes na prática é que teremos a comprovação (experiência) de que a solução física foi encontrada. {RC}.

Demonstração: Qualquer base de um mesmo subespaço possui um mesmo número de elementos.

Neste vídeo demonstramos, por contradição, que qualquer base de um mesmo subespaço possui o mesmo número de elementos e assim, definimos o termo dimensão de um subespaço. {c} Khan Academy Brasil.

O matemático está envolvido num jogo do qual ele mesmo escreve as regras, enquanto o físico joga com as regras fornecidas pela natureza.

Paul Adrien Maurice Dirac.

Sugestões de leituras

Amalie Emmy Noether (Erlangen, 23 de março de 1882 – Bryn Mawr, 14 de abril de 1935) foi uma matemática alemã, conhecida pelas suas contribuições de fundamental importância aos campos da física teórica e álgebra abstrata. Considerada por David Hilbert, Albert Einstein, Hermann Weyl e outros como a mulher mais importante na história da matemática. Ela revolucionou as teorias sobre anéis, corpos e álgebra. Em física, o teorema de Noether explica a conexão fundamental entre a simetria na física e as leis de conservação.

Clique na capa do livro ao lado e comece a leitura.

Terence Tao. Em fevereiro de 2007, converti minha página de atualizações de pesquisa “O que há de novo” em um blog em terrytao.wordpress.com. Desde então, este blog cresceu e evoluiu para cobrir uma ampla variedade de tópicos matemáticos, desde minhas próprias atualizações de pesquisa até palestras e postagens de outros matemáticos, problemas abertos, anotações de aula, artigos expositivos em níveis básicos e avançados. Boa Leitura!

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Lembre-se: a matemática é a ciência embarcada em todas as atividades humanas, desde o surgimento da escrita, nas tecnologias aeroespaciais, computadores analógicos, digitais, quânticos e principalmente nas criptomoedas que em breve substituirão toda a reserva de valor na economia mundial, sendo a mais importante cripto, Bitcoin. {RC}.

Referências bibliográficas

Psicanálise é considerada pseudociência!

Créditos imagem: pinimg.com

Quanto mais a ciência avança, mais precisão temos em nossos estudos e análises. Utilizando o repertório técnico científico de hoje que se atualiza e avança no tempo, as dúvidas que tínhamos sobre métodos alternativos de tratamento psicológico, que neste caso é a psicanálise, ganhou pleno status de pseudociência.

Os critérios que foram determinantes nessa classificação podem ser estudados e analisados conforme o resumo abaixo. Hoje nossa referência mais assertiva para determinar o que é ou não uma pseudociência, situasse na nova demarcação do conhecimento: CVJV.

Obs.: pseudociência é PCI (um produto de crenças em inexistentes).

Resumo

Introdução: A psicanálise já foi classificada como pseudociência no passado. Karl Popper foi um daqueles que traçou objeções à doutrina psicanalítica, usando do critério da falseabilidade. Entretanto, a falseabilidade não pode mais ser considerada suficiente para resolver o problema, já que implica em dificuldades consideráveis, e melhores alternativas para abordar a questão estão disponíveis. Objetivo: Este artigo tem por objetivo avaliar o status científico da psicanálise em relação ao problema da demarcação. Método: Para fazer isso, o critério de Sven Ove Hansson foi utilizado: este consiste em um conjunto de condições suficientes e necessárias, que é complementado com uma lista de multicritérios que auxiliam a identificar pseudociências. Foi analisado o quanto a psicanálise se encaixava em cada um dos sete itens da lista de Hansson, além de ser proposta a adição de um oitavo item. Resultados: Os resultados mostraram que a psicanálise era compatível com todos os oito itens da lista de demarcação de pseudociências. Conclusão: Ao final, a conclusão foi de que mesmo que a falseabilidade deva ser descartada, as evidências sugerem que ainda temos motivos suficientes para afirmar que a psicanálise é uma pseudociência, já que ela se distancia significativamente dos padrões de qualidade científicos.

Qual a diferença entre Ciência e Pseudociência?

A diferença reside nos métodos utilizados, a ciência usa CVJV e as pseudociências não.

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Referências Bibliográficas

Nobel de física 2021 premia pesquisadores das mudanças climáticas e sistemas complexos

Em 2015 a maioria dos cientistas já tinha confirmado com 100% de adesão que as mudanças climáticas eram antropogênicas, este mês de outubro/2021, a Academia Sueca de Ciências premiou com o Nobel de física 3 cientistas cujas pesquisas confirmam que estamos mudando o clima do planeta. Segue comentários de nossos cientistas: Sociedade Brasileira de Física.

Syukuro Manabe, Klaus Hasselmann e Giorgio Parisi – Crédito: Niklas Elmehed / Nobel

Pesquisadores das mudanças climáticas ganham Nobel de física 2021

O Prêmio Nobel de Física de 2021 reconheceu contribuições fundamentais para a compreensão dos sistemas complexos. Metade do prêmio foi dado a Syukuro Manabe e Klaus Hasselmannn  “por sua modelagem física do clima da Terra, quantificando sua variabilidade e prevendo com confiança o aquecimento global“. A outra metade ficou com Giorgio Parisi, “por sua descoberta da interação entre desordem e flutuações nos sistemas físicos, na escala atômica à planetária“.

A física do aquecimento global

A oceanógrafa física Ilana Wainer, da Universidade de São Paulo, que estuda o clima realizando experimentos com modelos numéricos de alta complexidade, explica a importância das contribuições de Manabe.

Suki Manabe, como é conhecido no meio acadêmico, foi um dos pioneiros no aprimoramento de modelos numéricos para entender a física do clima. Seus trabalhos serviram de base ao desenvolvimento dos modelos acoplados do sistema terrestre que usamos hoje no IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Eles estabeleceram princípios físicos fundamentais para entender e tentar prever as mudanças do clima nesse intrincado sistema terrestre que habitamos.

Especificamente, seus modelos permitiram testar a relação entre o aumento da concentração de CO2 na atmosfera e o incremento da temperatura. Quando os níveis de CO2 sobem, a temperatura se eleva na baixa atmosfera, mas diminui na alta atmosfera. Os experimentos numéricos feitos por Manabe permitiram estabelecer já na década de 1960 a importância de se reduzirem as emissões de CO2. Isso foi fundamental para permitir o avanço no entendimento das mudanças climáticas (altamente complexas), baseado em princípios sólidos da ciência.

Já o oceanógrafo Klaus Hasselmann descobriu como incorporar nos modelos de previsão climática às mudanças aleatórias que ocorrem a todo momento em variáveis atmosféricas, explica reportagem da revista Pesquisa Fapesp. Inspirado na teoria do movimento browniano, desenvolvida por Albert Einstein em 1905, Hasselmann criou um modelo climático que levava em conta essas variações. Também desenvolveu métodos para identificar o impacto humano no sistema climático.

A física dos materiais desordenados e outros sistemas complexos

A contribuição fundamental de Giorgio Parisi pela qual lhe foi atribuído o prêmio Nobel foi compreender e descrever matematicamente como uma ordem oculta emerge em sistemas desordenados como os vidros”, afirma físico brasileiro Lucas Nicolao, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que de 2010 a 2012 realizou um estágio de pós-doutorado com Parisi. Nicolao explica como a matéria em forma de vidro pode ser entendida.

Líquidos são caracterizados pela sua estrutura desordenada, compostos por um número muito grande de átomos ou moléculas se agitando, colidindo entre si e se difundindo através do líquido. Uma vez resfriado, esse estado da matéria (fase) sofre uma transição para um sólido cristalino, caracterizado pela sua estrutura ordenada – os átomos ou moléculas se organizam em uma estrutura periódica no espaço. Esses estados da matéria possuem propriedades emergentes (macroscópicas) muito diferentes, como sua habilidade de se deformar e sua rigidez. Alguns líquidos, quando resfriados muito rapidamente, não conseguem formar um cristal e formam um vidro – um estado caracterizado microscopicamente pela mesma estrutura desordenada de um líquido, porém rígido, com seus átomos ou moléculas difundindo lentamente em escalas de tempo astronômicas.

Spins são momentos magnéticos intrínsecos dos átomos, que em um material magnético usual, como um ímã, tendem a se alinhar na mesma direção, produzindo uma estrutura ordenada que concede ao ímã sua propriedade magnética macroscópica. Essa propriedade é perdida em altas temperaturas, onde spins individuais se agitam apontando em qualquer direção. Um vidro de spin é um material magnético não usual onde as interações entre spins são aleatórias – um spin tende a se alinhar com um spin vizinho, mas se anti-alinhar com outro. A presença dessas interações conflitantes leva ao fenômeno da frustração, em que um spin não consegue adotar uma direção que satisfaça simultaneamente todas interações entre seus spins vizinhos.

A teoria que Parisi desenvolveu na década de 1980 mostrou que, diferente da fase desordenada em altas temperaturas, regiões distantes do vidro de spin apresentam estruturas ou estados desordenados que não são estatisticamente equivalentes entre si. Isso porque são muitos os estados desordenados estáveis e é difícil ocorrer uma transição entre eles, o que também confere a esse material uma dinâmica lenta. Mais tarde essa teoria, chamada de quebra de simetria de réplicas, foi estendida para o estudo de vidros, materiais granulares como areia, e outros materiais desordenados.

Em todos esses casos, a presença de interações bastante simples, por vezes conflitantes, entre muitos elementos (microscópicos) leva ao surgimento de propriedades coletivas emergentes (macroscópicas) imprevisíveis. Por isso, logo essa teoria se consolidou como uma ferramenta versátil para estudar diversos fenômenos aparentemente aleatórios e ofereceu um cenário paradigmático para sistemas complexos, permitindo importantes avanços na neurociência, ciência da computação, ecologia, economia, redes sociais, entre outras áreas.

Créditos: Sociedade Brasileira de Física

Saiba identificar PCE e PCI no campo da simulação cerebral

O que é PCE?

Defino PCE como sendo o produto das crenças em existentes. Tudo o que integra as leis da física são existenciais, se algo não faz parte das leis da física/natureza: pode ser representado apenas como uma ideia, conceito, vislumbre, imaginação, projeção psicológica, etc.

Matrix – Pílula. Créditos: Boomer M

Ex: a matemática é uma invenção de cérebros e não faz parte das leis da física. Isso foi provado pela teoria da incompletude de Kurt Godel.

Entretanto, muito cuidado com os dilemas – por exemplo – a crença em Deus também foi inventada pelo ser humano, mas não valida absolutamente nada, em razão de ser “o maior erro” interpretativo de nossos ancestrais na tentativa de compreender a natureza. Ao contrário da Matemática, a ciência mais importante da humanidade, todas as nossas invenções tecnológicas são validadas de forma obrigatória e sem ressalvas pela matemática.

Alusão à escolha da pílula vermelha no filme Matrix.

Obs: não é alguém que te dá a pílula (escolha por PCE), é você que decide seguir o caminho de buscar PCE.

PCE diminui os vieses, pois para que possamos chegar ao nível do conhecimento das coisas existenciais: nossas crenças, ideias, atitudes, teses e proposições, vão na direção da identificação de verdades que precisam ser válidas e justificadas.

PCE não admite dogmatismos e não segue nenhuma filosofia, sendo necessário ter validade comprovada.

Ex: O método científico.

Observe o esboço contendo os principais passos do método científico. O método começa pela observação, que deve ser sistemática e controlada, a fim de que se obtenham os fatos científicos. O método é cíclico, girando em torno do que se denomina Teoria Científica, a união indissociável do conjunto de todos os fatos científicos conhecidos e de um conjunto de hipóteses testáveis e testadas, capaz de explicá-los. Os fatos científicos, embora não necessariamente reproduzíveis, devem ser necessariamente verificáveis. As hipóteses devem ser testáveis frente aos fatos, e para tal, falseáveis.

O método científico refere-se a um aglomerado de regras básicas dos procedimentos que produzem o conhecimento científico, quer um novo conhecimento, quer uma correção (evolução) ou um aumento na área de incidência de conhecimentos anteriormente existentes.

Alusão à pílula (metáfora) do filme Matrix – nas explicações citadas neste poste, é seu cérebro que gera e mantém toda a sua realidade e existência!

Crenças e o método científico

É importante considerar a necessidade da falseabilidade das hipóteses científicas e as consequências advindas desta restrição. Considere como exemplo as seguintes proposições: “A salamandra e o rato são anfíbios” e “A maça é verde ou não é verde”. A primeira admite os valores lógicos falso e verdadeiro, sendo possível demonstrar que seu valor lógico é em verdade falso ao constatar-se experimentalmente que o rato não é um anfíbio. Contudo, a segunda expressão não é testável pois – conforme proposta – ela sempre será verdadeira, independentemente da cor da maça obtida experimentalmente. Analise com cautela o exemplo e perceba que, em essência, frases não falseáveis não carregam informação útil (ou seria: não carregam informação alguma!?), pois uma informação sempre pode ser falsa ou verdadeira. Para tal a primeira é condizente com uma hipótese científica, a segunda não. Um exemplo de hipótese científica – testável – e até o presente momento com valor lógico verdadeiro é “O valor da velocidade da luz é uma constante e independente do referencial inercial adotado”.

Como usar PCE?

É simples e complexo ao mesmo tempo, o primeiro passo é substituir o seu sistema de crenças falho de forma progressiva via confronto do que você pensa saber com as leis da física – não é admitido qualquer tipo de dogmatismo. É uma atitude independente, um posicionamento individual – é a busca pelo autoconhecimento. Esse conhecimento não está associado a nenhuma pessoa, nem instituição, é a busca pela verdade que pode ser identificada, provada – e refutada inclusive – com os avanços progressivos de nossa ciência contemporânea. E lembre-se: não existem verdades absolutas, tipo: Deus (inexistente inventado pelas tradições retrógradas e ultrapassadas de nossos ancestrais). As pessoas insistem em acreditar nessa ideia e isso as afasta do autoconhecimento.

Por onde começar?

1 – Procure refutar seu sistema de crenças atual

Há 50% de chances de seu sistema de crenças estar errado e precisar de revisão. Concordar com tudo o que chega até você sem uma profunda análise é aceitar passivamente o sistema de crenças, mesmo que você seja um acadêmico.

2 – Não tenha dúvidas sobre a origem do conhecimento

O conhecimento é uma junção da simulação cerebral, biológica, subespacial com a realidade física – ou seja – a fundação reside no Vazio { }; ter dúvidas sobre esse assunto é natural, mas não resolver a dúvida impedirá você de alcançar um nível superior de pensamento.

3 – Identifique (EDs) Erros Degrau

Não importa qual sua área de atuação – ou formação, todas as áreas que representam uma aquisição formal/informal de conhecimento possuem lacunas que chamo: erros degrau – farei um poste explicando em detalhes o que são esses erros. Um exemplo: mente e mentalidade – não existem fora da simulação e são conceitos comuns – não deveriam ser usados – e impedem a evolução de nosso pensamento.

Resumo

O que é PCI?

PCI (produto das crenças em inexistentes) é responsável por todos os piores problemas e atrocidades humanas que se tem notícia, é o ponto máximo da ilusão humana. É um estado de involução, contrário à natureza do universo que está intimamente relacionado às leis da física (descobertas).

Ex: todas as religiões, seitas, credos populares, sistemas políticos insustentáveis, pseudociência, criacionismo, analfabetismo, dogmatismo, crenças em entidades inexistentes: deus, deuses, espíritos, panteísmo, equívos da psicologia: eu, id, alma, mente, mentalidade, projeções patológicas, etc.

Mas se C = ∅ isso já não seria a nulidade do conhecimento? Não! Porque a origem dos espaços/subespaços começa vazia { } e segue na direção da construção do conhecimento. Ex: esta afirmação enfatiza em particular que tanto ∅ quanto Ω são eventos. O evento ∅ que nunca acontece é impossível e tem probabilidade 0. O evento Ω tem probabilidade 1 e é certo ou necessário.

Como ocorre a nulidade do conhecimento?

A nulidade ocorre quando a sua fé, seu sistema de crenças não é capaz de fazer você perceber suas verdadeiras origens humanas no sentido biológico, você não é capaz de perceber o vazio { }extremamente bem fundado – e procura justificativas dentro do seu sistema de crenças falho (dogmatismo) – apelo ao viés cognitivo – e incapaz de te conectar à sua simulação (você também não sabe que é uma simulação?!) com a própria condição existencial e natural: a consciência em contato com a realidade objetiva.

A tragédia do sistema educacional

Quando alguém termina seus estudos de mestrado e até doutorado/pós-doutorado em determinada área para se tornar uma referência em educação e essa pessoa se abraça com PCI – em detrimento de PCE – isso indica que nosso sistema educacional não foi suficiente para superar a tradição retrógrada encontrada em nossa humanidade em pleno século 21.

Créditos imagem: CC {rcristo.com.br}

Não esqueça: PCE (junção da nossa simulação com a realidade física existencial) é um caminho seguro que te levará para a aquisição plena de conhecimento, qualquer outro caminho pode ser PCI. Nascemos e morreremos na simulação, não há acesso direto à realidade física a partir da simulação sem o filtro: CVJV (conhecimento verdadeiro, justificado e válido), não há espaços/subespaços com conexão direta de PCI para a realidade física – não há atalhos – a simulação começa em seu nascimento e acabará com a morte do cérebro decorrente da morte do corpo.

A ciência não prova nada (no sentido isolado do termo – tanto no micro quanto no macrocosmos – o realismo científico é limitado), mas nos concede as ferramentas para que possamos alcançar a realidade existencial que chamo PCE. A ciência infere afirmações sobre a realidade. Às vezes as declarações são de impressionante precisão, às vezes são bastante vagas. Ciência nunca atinge resultados exatos (absolutos que são inexistentes). A matemática – nossa melhor invenção – fornece provas, mas é desprovida de realidade, pois a matemática não existe fora da simulação, embora as leis da física sejam cunhadas em matemática, essas leis continuam sendo da física – não podemos inventar leis da física, somente descobri-las. O universo nasceu no vazio { } com suas próprias leis da física!

Somos escravos na simulação?

Você somente será escravo na simulação se não perceber PCI – acorde do seu sono dogmático (despertar do sono dogmático é deixar de tomar como óbvio que podemos justificar pelo pensamento puro (observáveis) o nosso conhecimento de aspectos fundamentais da realidade físicainobserváveis). – o simples fato dessa percepção ativará as suas redes neurais para buscar CVJV e o autoconhecimento.

E o que é uma verdade?

A verdade está lá fora? Não!
A verdade está dentro? Não!
Onde está a verdade? Na identificação de PCE!

Caso a sua visão de mundo entre em conflito com os fatos e descobertas científicas ou cosmológicas, significa que está na hora de aceitar o novo paradigma (compatibilizar seus pensamentos com esse progresso), isso é natural e perfeitamente harmonioso. O caminho inverso não é verdadeiro, seus pensamentos jamais poderão negar os fatos (descobertas científicas).

{RC}

A verdade é uma composição (junção) de nossas crenças, proposições, opiniões, etc., com a realidade física. Uma verdade é uma justificativa aceitável, uma prova, razão – como síntese podemos chamar de existência!

Se ao ler este poste você conseguir notar algo errado com seu sistema de crenças – não importa sua idade ou grau educacional – conseguirá acender um palito de fósforo que pode gerar iluminação suficiente para ver o caminho até o interruptor e acender a luz na sua simulação. Perceba sua simulação e deixe de ser manipulado. {RC}.

Referências Bibliográficas

O que é viés cognitivo e como isso nos afeta?

Definição de viés cognitivo

O termo viés cognitivo foi primeiramente introduzido por Amos Tversky e Daniel Kahneman em 1972, e surgiu da experiência de ambos com a enumeracia (Incapacidade para realizar e compreender operações aritméticas simples) das pessoas, ou inabilidade do racionalizar intuitivamente com ordens de grandeza maiores. Juntamente com outros colegas, demonstraram várias maneiras replicáveis nas quais julgamentos humanos e decisões diferem da teoria da escolha racional. Eles explicaram essas diferenças pela heurística, conjunto de regras pelas quais é mais simples para o cérebro levar em conta erros sistemáticos, introduzindo-os.

Estes experimentos tornaram-se o heuristics and biases research program (programa de pesquisa de heurísticas e vieses), que logo se estendeu da psicologia acadêmica para outras áreas, como medicina e ciência política. Isso se tornou um ponto crucial no crescimento da economia comportamental, rendendo a Kahneman o Prêmio Nobel de economia em 2002. Este, mais a frente, juntamente com Tversky, desenvolveu a “teoria da expectativa” como uma alternativa mais realista à teoria da escolha racional.

Como ocorre o viés?

Ilustração do cérebro: créditos pngwings.

Um viés cognitivo (ou tendência cognitiva) é um padrão de distorção de julgamento que ocorre em situações particulares, levando à distorção perceptual, julgamento pouco acurado, interpretação ilógica, ou o que é amplamente chamado de irracionalidade.

Essa falha é causada pela incapacidade natural de nosso cérebro no processamento e assimilação das informações que recebe e processa; portanto, todos nós sem exceções, estamos sujeitos aos erros cognitivos e na maioria das vezes não percebemos que estamos cometendo esses erros.

Segue a lista de vieses e alguns comentários. Clique no título do viés para acessar as informações completas.

Viés de informação

É a tendência humana que diante de uma questão ou problema, buscar por mais informações que o necessário para tentar solucioná-lo. Causa perda de tempo e a pessoa encontra dificuldades em atingir seus objetivos.

Ex.: você sabe o caminho para chegar do ponta A ao ponto B, mas prefere seguir a informação do GPS de seu Smartphone, mesmo sabendo que o caminho mais rápido é diferente do escolhido pelo aparelho. Você confia em excesso na informação que está recebendo no momento e isso atrapalha suas decisões.

Viés de confirmação

Também chamado de viés confirmatório ou tendência de confirmação, é a tendência de se lembrar, interpretar ou pesquisar por informações de maneira a confirmar crenças ou hipóteses iniciais.

Ex.: você acredita, pensa acreditar ou aceita como verdade coisas que partem do seu imaginário de sua cultura e procura a todo custo validar essa crença.

Viés do Efeito Dunning–Kruger

Tendência de pessoas pouco qualificadas de superestimarem suas próprias habilidades. É um fenômeno que leva indivíduos que possuem pouco conhecimento sobre um assunto a acreditarem saber mais que outros melhores preparados, fazendo com que tomem decisões erradas e cheguem a resultados indevidos; é a sua incompetência que restringe sua capacidade de reconhecer os próprios erros. Estas pessoas sofrem de superioridade ilusória.

Em contrapartida, a competência real pode enfraquecer a autoconfiança e algumas pessoas muito capacitadas podem sofrer de inferioridade ilusória. Esses indivíduos podem pensar que não são muito capacitados e subestimar as próprias habilidades, chegando a acreditar que outros indivíduos menos capazes também são tão ou mais capazes do que eles. A esse outro fenômeno dá-se o nome de síndrome do impostor.

Ex.: a maioria dos políticos são incompetentes para ocupar o cargo eletivo, por não possuírem a capacidade intelectual ou formação em administrar suas posições, isso acarreta em decisões equivocadas e prejuízos para nosso país.

Dunning e Kruger propuseram que, em relação a uma determinada habilidade, as pessoas incompetentes irão:

  • falhar em reconhecer sua própria falta de habilidade;
  • falhar em reconhecer as habilidades genuínas em outras pessoas;
  • falhar em reconhecer a extensão de sua própria incompetência;
  • reconhecer e admitir sua própria falta de habilidade depois que forem treinados para aquela habilidade.

Viés da Crença em Inexistentes

Venho estudando este viés há mais de 20 anos e considero o pior de todos. Este viés é aceito por nossa cultura e estabelece como verdadeiro as orientações bíblicas em detrimento às descobertas científicas. As consequências podem ser observadas no tratamento da pandemia de coronavírus no Brasil. Os crentes em inexistentes tendem a negar a existência do vírus, preferindo a orientação dos grupos, templos, etc., ao qual fazem parte. Inclusive cometem o erro de tomar medicação inadequada para tentar conter o vírus. Leia a respeito!

O resultado do viés da crença em inexistentes é mostrado de forma nítida e objetiva, basta olhar para o gráfico abaixo:

Os países que negam a ciência e usam crenças para tratar o óbvio como o Brasil, estão vivendo o dilema e as consequências da crença em inexistentes. O coronavírus é extremamente eficiente em infectar quem nega sua existência. Clique no gráfico e observe a posição do Brasil na pandemia de coronavírus em 2021.

Estatísticas compiladas oficiais COVID19 Brasil com atualização constante

Clique neste imagem e será encaminhado para os dados atualizados.

O brasileiro é o segundo povo mais atrasado do planeta (que vergonha!)

Créditos: Observatório Terceiro Setor Fonte: IPSOS – Perigos da Percepção 2017

Os povos, assim como ocorre com o Brasil, que insistirem em acreditar em inexistentes (um grave viés cultural e educacional), estarão condenados ao fracasso em pleno século 21.

Segue orientações para estudo

Para que as coisas funcionem e possamos colocar nosso pensamento em plena harmonia no contexto atual, se faz necessário usar a integridade matemática. Por meio dessa integridade, atingiremos o conhecimento verdadeiro e justificado.

Conheça novo método para o estudo da matemática. Clique na imagem para acesso direto. Créditos: Hung-Hsi Wu

Conclusão do pensamento matemático

A matemática não admite “verdades absolutas – inexistentes”. Em vez disso, a maioria dos matemáticos trabalha dentro do sistema de axiomas conhecido como Zermelo-Fraenkel com escolha, ou ZFC para ser breve. ZFC formaliza o conceito de conjunto, uma abstração de uma coleção de objetos, chamados elementos. Acredita-se que o ZFC seja logicamente consistente e a “correção” afirmações da matemática são avaliadas de acordo com a “comprovabilidade” e “consistência lógica” em relação ao ZFC. Teoremas provados em ZFC são coloquialmente considerados “verdadeiros”. Estritamente falando; no entanto, os matemáticos não encontram verdades metafísicas, mas, em vez disso, deduzem conclusões lógicas partindo de suposições chamadas hipóteses.

Obs.: não existe matemática na natureza ou em nosso universo. A matemática foi inventada e desenvolvida por nós humanos – única civilização encontrada no universo conhecido, até o momento 03/2021!

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  • Definições: Cada conceito é definido de forma clara e precisa de modo que não haja ambiguidade sobre o que está sendo discutido.
  • Precisão: todas as afirmações são precisas, especialmente as hipóteses que garantem a validade de uma afirmação matemática, o raciocínio em uma prova e as conclusões que seguem de um conjunto de hipóteses.
  • Raciocínio: Todas as afirmações, exceto as suposições básicas inevitáveis, são apoiadas por raciocínio.
  • Coerência: Os conceitos e habilidades básicos são logicamente entrelaçados para formar um único tecido e as interconexões entre eles são reveladas de forma consistente.
  • Objetivo: O objetivo matemático por trás de cada conceito e habilidade é claramente apresentado de modo a não deixar dúvidas sobre por que está onde está.

Sobre o consenso científico

Segue um paper esclarecedor sobre as pessoas que negam a ciência: O excesso de confiança no conhecimento está associado a visões anti-consenso sobre questões científicas controversas.

Referências Bibliográficas

O que é espaço e subespaço? Em sentido amplo!

Ilustração de um buraco negro errante movendo-se rapidamente através de uma nuvem densa de gás. O gás é arrastado pela gravidade do buraco negro formando uma corrente estreita. Crédito: Keio University. Clique na imagem para acessar o artigo completo da Science.

Espaço e subespaço é a demarcação do conhecimento verdadeiro, justificado e válido, não é possível existir algo que esteja fora de algum espaço ou subespaço, isso inclui a fenomenologia da mecânica quântica. Em matemática espaços são definidos em termos primitivos. Em física e cosmologia espaços são projeções vetoriais e escalares em múltiplas dimensões.

Eu defino espaços e subespaços como: possibilidades existenciais seja no sentido: matemático, físico, filosófico ou conceitual.

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Em nosso universo, para que algo (qualquer coisa) exista é necessário que deva estar em algum local ou não local; isto é, precisaria residir em algum espaço ou subespaço.

Espaço físico

Por espaço físico, quero dizer o espaço revelado a nós por artefatos de medição como réguas, antenas e aparelhos avançados de medição: radiotelescópios, satélites de GPS, microscópios eletrônicos, telescópios em terra ou em órbita, etc. O espaço físico é definido de forma objetiva; isto é, as propriedades do espaço físico são amplamente independentes do observador.

Galáxia de Andrômeda M31 – Créditos: Adam Evans – the Andromeda Galaxy (now with h-alpha) Wikipedia. Clique na imagem para vê-la em alta resolução.

Espaço visual

O espaço visual é definido de forma subjetiva; isto é, as propriedades do espaço visual podem depender criticamente de certos aspectos do observador, como localização no espaço físico, condições experimentais e a capacidade cognitiva perceptiva do observador (vieses e deficiências visuais). Por exemplo: é comum aos pilotos de aviões virem OVNIs (objetos voadores não identificados), isso não significa que sejam naves extraterrestres (até o momento inexistentes).

Espaço-tempo

Na física, espaço-tempo é o sistema de coordenadas utilizado como base para o estudo da relatividade restrita e relatividade geral. O tempo e o espaço tridimensional são concebidos, em conjunto, como uma única variedade de quatro dimensões a que se dá o nome de espaço-tempo. Um ponto, no espaço-tempo, pode ser designado como um “acontecimento”. Cada acontecimento tem quatro coordenadas (t, x, y, z); ou, em coordenadas angulares, t, r, θ, e φ que ditam o local e a hora em que ele ocorreu, ocorre ou ocorrerá.

Simulação de espaço-tempo extremo (SXS) – fusão de dois buracos negros – Crédito: Projet www.black-holes.org – Caltech

A medição de um pulsar detecta arrasto de quadro

Concepção artística do arrasto de quadro onde duas estrelas giram e torcem espaço e tempo. Crédito: Mark Myers, OzGrav ARC Centre of Excellence

O arrasto de quadro é um fenômeno previsto na relatividade geral, pelo qual uma massa em rotação arrasta o espaço-tempo circundante com ela. O físico em radioastronomia Venkatraman Krishnan do Instituto Max Planck, analisou observações temporais do pulsar PSR J1141-6545, um jovem pulsar em uma órbita binária com uma anã branca. A modelagem dos tempos de chegada dos pulsos de rádio mostrou um desvio de longo prazo nos parâmetros orbitais. Depois de considerar as possíveis contribuições para essa deriva, eles concluíram que ela é dominada pelo arrastamento de quadros (o efeito Lense-Thirring) da anã branca que gira rapidamente. Essas observações verificam uma previsão da relatividade geral e fornecem restrições sobre a história evolutiva do sistema binário.

Espaço Virtual

É a infraestrutura cibernética que conhecemos pelo nome de Internet.

Espaço Matemático

Na Matemática os espaços/subespaços são os elementos que determinam as relações, funções, conjuntos, grupos e toda a abstração necessária para que exista coerência no uso da matemática. Exemplo:

Espaço Vetorial

Adição vetorial e multiplicação por escalar: um vetor v (azul) é adicionado a outro vetor w (vermelho, ilustração superior). Na imagem inferior, w está esticado por um fator de 2, acarretando a soma v + 2w.

Um espaço vetorial (também chamado de espaço linear) é uma coleção de objetos chamados vetores, que podem ser somados uns aos outros e multiplicados “escalonados” por números, denominados escalares.

Espaço da Mecânica e Física Quântica

São os mais complexos espaços e subespaços que conhecemos, correspondem ao tratamento da física de partículas. Todas as partículas subatômicas: bosons de higgs, fótons, neutrinos, elétrons, quarks, etc., residem nos subespaços quânticos cujos efeitos podem ser tratados e estudados com a utilização da matemática avançada da mecânica quântica.

Exemplo: Esfera de Block

Esfera de Bloch representando um qubit Wikipedia.

Na mecânica quântica e computação, a esfera de Bloch é uma representação geométrica do espaço de estado puro de um sistema mecânico quântico de dois níveis (qubit), em homenagem ao físico Felix Bloch. Portanto, Um bit quântico, ou qubit é uma unidade de informação quântica. A mecânica quântica é matematicamente formulada no espaço de Hilbert ou no espaço de Hilbert projetivo. Os estados puros de um sistema quântico correspondem aos subespaços unidimensionais do espaço de Hilbert correspondente (ou os “pontos” do espaço de Hilbert projetivo). Para um espaço de Hilbert bidimensional, o espaço de todos esses estados é a linha projetiva complexa ℂℙ1.

Qual a precisão das medidas espaciais e subespaciais hoje?

Essas medidas hoje possuem a máxima precisão possível dentro das perspectivas de medição utilizadas pela ciência. As réguas de luz utilizadas pelos laboratórios LIGO, conseguem uma precisão subespacial da ordem de 1/10.000 do núcleo atômico.

Ilustração de um átomo de hélio, na qual está representado o núcleo (em rosa) e a distribuição da nuvem de elétrons (em preto). O núcleo (canto sup. dir.) no hélio-4 é simétrico e assemelha-se muito à nuvem de elétrons, embora em núcleos mais complexos isto nem sempre se verifique. A escala gráfica corresponde a um ångström (10−10 m ou 100 picômetros ou ainda 1/1000.000.000.000 do metro).

Todos os nossos sistemas de medição hoje são subespaciais

Nesta imagem podemos ver a representação das 7 unidades fundamentais do sistema internacional de unidades – todas elas são subespaciais. Clique na imagem para baixar o manual explicativo sobre o novo SI – Sistema Internacional de Unidades. Em vigor desde 20 de maio de 2019. Assista ao vídeo explicativo abaixo.

A nova medida do Metro (1 dividido pelo segundo luz)

Hoje 1 metro vale = 1/SL (uma unidade subespacial do segundo luz). Corresponde ao espaço linear percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo correspondente a 1/299 792 458 de segundo (299 792 458 m/s-1, e que continua sendo o metro padrão na perspectiva dos avanços científicos atuais.

Segundo-luz é uma subunidade de comprimento utilizada em astronomia e corresponde à distância percorrida pela luz no vácuo em um segundo. Seu plural é segundos-luz. Para se calcular o valor de 1 segundo-luz em quilômetros é necessário saber que a velocidade da luz no vácuo é de 299.792.458 metros por segundo (m/s) e que o tempo utilizado na definição é o segundo. Assim temos que o segundo-luz vale 299.792.458 metros (aproximadamente 300 mil quilômetros); ou ainda 0,002 UA (Unidades Astronômicas).

Obs: quando a constante de medição contiver um expoente negativo, significa unidade subespacial.

Os benefícios para humanidade com a detecção das Ondas Gravitacionais

Na física, as ondas gravitacionais são ondulações na curvatura do espaço-tempo que se propagam como ondas, viajando para o exterior a partir da fonte. Elas são incrivelmente rápidas, viajam à velocidade da luz (299 792 458 quilômetros por segundo) e espremem e esticam qualquer coisa em seu caminho ao passarem. O Observatório de Onda Gravitacional de Interferômetro de Laser (LIGO), conta com ajuda de mais de 1 000 cientistas colaboradores, a construção de ambos observatórios um em Washington e o outro na Louisiana custaram cerca de US$ 1 bilhão e foram financiados pela National Science Foundation. Um novo ramo da ciência nasceu com esta descoberta, a Astronomia de Ondas Gravitacionais.

Os benefícios para a humanidade são ilimitados, agora sabemos com extrema precisão, como funcionam os espaços e subespaços e principalmente, validamos o último legado de Albert Einstein, sua teoria da relatividade geral se tornou completa. {RC}.

As ondas gravitacionais esticam e comprimem alternadamente o espaço-tempo tanto vertical quanto horizontalmente à medida que se propagam.
M. Pössel/Einstein Online

Referências bibliográficas